Ela não parecia ouvir, olhos vazios, face morta, que raios de imagem era aquela¿ O que se passava pela mente dela¿
- Da-Daiow! – tinha que fazer alguma coisa, não podia deixar mais alguém morrer, não podia deixar Daiow fazer uma coisa daquelas! – Daiow! Por favor, pare!
Ela virou apenas os olhos na direção de sua mãe que passava pela porta e ficava em meio aos policias os pedindo que abaixassem as armas.
- Daiow... Por favor... Não faça... Não faça isso... – respirava, não sabia o que ela faria, olhar aqueles olhos era como ver a morte, ver um caixão, sentia que ela estava vendo através de sua alma, perfurando seu espirito – Daiow... Por... Favor... Se controle...
- Mã... – moveu a cabeça – Mãe...¿
- Por favor Daiow... Pare... Por mim...
- Mãe¿ - voltava a raciocinar, além do mais não era um bom momento para aquilo, sua mãe estava ali.
Colocou a mão sobre a testa, fechou os olhos lentamente, mas não moveu a mão que segurava a arma.
- Daiow... Solte a arma...
Atirou. Todos seguraram a respiração ao ouvir o som da arma. Não tinha atirado para acertar a cabeça dele, parecia que tinha atirado para assustar, havia atingido a quase cinco centímetros de distância de sua cabeça.
- Eu... Desculpe mãe...
- DAIOW! SOLTE A ARMA!
- Cale a droga da boca.
- Daiow... – se aproximou lentamente – Por favor... Me dê isso...
Encarou sua mãe. Olhou novamente para onde havia atirado e deu a arma para ela.
Havia ido longe demais. Após muito tumulto levaram Daiow para uma espécie de prisão, estava tudo muito estranho por lá, começou a desconfiar, foi levada para uma sala de interrogatório, esperou muito até que alguém aparecesse. Um homem talvez não muito velho entrou e sentou-se à sua frente.
- Daiow – não respondeu, apenas encarava – De acordo com a lei do nosso estado não podemos te prender por você ainda ser menor de idade, porém, não podemos deixar seus feitos passarem em branco mais, você não é mais uma criança, mais um ano e você já completa a maioridade, não vamos te mandar para um hospício porque, aparentemente, e de acordo com certos registro psiquiátricos você não possui problemas sérios, mas quando você perde a paciência já é outros tantos, temos que fazer algo quanto a isso, falamos com sua mãe e ela concordou em nos ajudar a te ajudar.
Levantou, rodeou a mesa e sem mais nem menos acertou uma injeção em seu pescoço, Daiow não conseguia se mover mais, estava se sentindo sonolenta, apenas ouvia o que passava ao seu redor.
- Você fara sérios exames de agora em diante, não vamos nos arriscar mais – A voz daquele homem, barulho de passos.
- Desculpe Daiow, foi necessário – Sua mãe, sabia que não estava indo para casa.
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