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História Daley Blind Fic - You wouldnt believe


Escrita por: hellyeahbby e feliz100ideia

Notas do Autor


Aii finalmente , o capitulo dois para vocês :)
Só avisando que esse capítulo ta beem doidinho, nos baseamos em um sonho que a Dani teve ahsuauhsau.... Chega de enrolação, espero que gostem! ;)

Capítulo 2 - You wouldnt believe


Fanfic / Fanfiction Daley Blind Fic - You wouldnt believe

Avistei o bar que frequentava com minhas amigas, aquilo me deu uma vontade enorme de "encher a cara", pois foi lá que conheci meu mais novo, ex-namorado, Paulo. Sentei bem em frente ao bar. Nem precisei abrir a boca e meu pedido já estava em minha frente. Ao longo dos anos acabei fazendo amizade com os funcionários de lá e como sempre pedia as mesmas coisas, sempre que chegava, nem precisava falar. Resolvi ir ao banheiro e pedi a Joey, um amigo que trabalhava no bar, para vigiar minhas coisas, deixei só a bolsa, levei o celular. Voltando do banheiro, estava distraída mexendo no celular. Esbarrei em um cara que agora sentava ao lado de minha cadeira. Pedi desculpas, mas ele ficou irritado e gritou algo que não entendi. 

Arqueei a sobrancelha como de costume, o puxei pelo ombro e falei:

—Ei! eu te pedi desculpas, foi um acidente e poderia ser você no meu lugar! —disse com o olhar desafiador.

Confesso, eu queria um motivo para estravasar. O homem me olhou confuso e começou a falar em uma lingua que não entendi. Mas é claro, Copa, sinônimo de gringo!

—Do you speak english?!

—"Yá"—ele disse meio entendiado.

—Okay, eu, cair em cima de você, foi um acidente, poderia acontecer com você, ENTÃO NÃO VEM GRITAR COMIGO NÃO, OKAY?! Gringo!—Cuspi em um inglês bem xuein.

—Desculpe —ele disse parecendo arrependido— Tem sido um dia difícil e eu não consigo nem pedir uma bebida em um bar, ninguém sabe holandês e nem inglês, aparentemente —disse olhando de lado para Joey, que olhou com cara de interrogação—Eu descontei em você, peço desculpas.

Ele então se virou e ficou olhando para a TV que passava uma luta.

O.K. descontar a minha raiva em "gringos" desconhecidos não deu muito certo. Odeio estar errada, odeio me sentir arrependida.

Pedi a Joey mais duas doses de tequila. O holandês ainda estava lá, sentei na cadeira vaga a seu lado e lhe dei a outra dose de tequila que tinha em mãos. Ele me olhou confuso, mas agradeceu.

—Então holandês, me conte sobre seu dia "difícil" e eu te conto o meu— Ele me olhou, riu, parecia em dúvida, me fitava com um olhar divertido.

Logo, começou a me contar. Enquanto o holandês me contava seus problemas com a namorada, consegui parar para observá-lo melhor, ele tinha olhos azuis, seu sorriso era lindo, quando ele ria parecia uma criancinha com doce, tinha um riso bobo, seus olhos brilhavam. Seu cabelo era marrom/cor de mel, e sua barba estava por fazer.

—Okay, eu já disse tudo, your turn!—Me mandava um olhar desafiador.

—Antes, me promete uma coisa?

—O quê?

—Promete que não vai rir da minha desgraça! —Forcei um sorriso.

—Eu prometo fazer o possível para não rir.—Ele respondeu tentando ficar sério.

Revirei os olhos.

—Okay.

Contei a história toda, ele não riu, pareceu, na verdade, chocado, ele não esperava nada do tipo, claro.

—Wow você venceu— Ele disse meio sem graça.

—Ei, esqueci isso, vamos beber mais, até esquecermos os problemas!—Eu sorri pra ele.

Álcool já fazia efeito. Ele deu uma risada, timido e ..

—Ahn...—Ele parecia tentar se lembrar de algo—Desculpe, estamos bebendo e conversando, mas, não nos apresentamos..Qual seu nome?—perguntou sem graça.

Como assim esqueci de perguntar o nome?! Eu tenho que parar de beber!

—É Liz, e o seu?!

—Daley, Daley Blind.

Daley Blind, eu tive a leve impressão que conhecia aquele nome de algum lugar, mas o álcool não permitiu que eu me situasse. A medida que bebíamos a conversa se estendia ainda mais, e as risadas também, assim, acabamos chamando a atenção de um grupo de jovens que estavam entediados e assistindo a luta que passava na TV. Eles perceberam que a gente estava se divertindo e vieram falar com a gente, conversa vai, conversa vem... Nos convidaram para irmos a um luau qua ia ter na praia de Copacabana às 00:00, pertinho da minha casa, nós aceitamos o convite, é claro.

O grupo de jovens saiu 23:30, porque ainda iam passar na casa de um amigo para levá-lo no luau. Eu e Daley resolvemos ir à meia noite, pois como era perto da minha casa eu saberia chegar na festa tranquilamente.

Meia noite, eu estava mais bêbada que alcoólatra em casa de degustação de vinhos! 

Errei a praia, fomos parar bem longe da minha casa, mas era em uma praia, só não sabia qual.  Chegamos na areia e encontramos um grupo de pessoas, todos vestidos de branco, iguais, cantando e dançando em rodinha... Parecia que tinha algo no meio deles, mas não dava pra ver. Eu e Daley logo entramos na roda e começamos a imitar o que eles faziam. Como de costume, sou a desastrada das galáxias, tropecei em alguém e cai no centro da roda. Todos pararam de dançar e começaram a me encarar, com exceção de Daley, que começou a ter "ataque de riso" ao ver meu tombo. A galera que estava dançando também não gostou do fato de Daley estar achando graça do meu tombo. Tinha uma coisa que era mais estranha que o meu tombo: eu tinha caído em cima de um.. FRANGO(?!), não acreditei quando vi... Fiquei completamente sem ação..

Ai, liguei os pontos: aquilo não era um luau, era um ritual de macumba! Os macumbeiros ficaram com tanta raiva de mim e de Daley que saíram correndo atrás de nós. Daley saiu em disparada como um foguete! Já eu, fiquei pra trás "catando cavaco", tentando me livrar dos macumbeiros que gritavam, muito.

Eles só pararam de correr atrás de mim quando eu tropecei, novamente... em um policial. O policial estava na praia porque tinha ido prender um maconheiro que tinha escondido o estoquezinho de maconha dele ali na areia.

Quando eu tropecei no policial, o cara, que já estava algemado, conseguiu escapar, então o policial nem ligou para mim, saiu correndo atrás do maconheiro. Eu estava ali.. Bêbeda, sem noção das coisas, meio tonta de tanto correr, então, vi uma caixinha... Abri.. tinha maconha ali, um esqueiro e ainda instruções de uso, provavelmente ele ia dar aquilo a alguém... Eu fumei...  entrei em outro mundo, um mundo mais relaxado e... Estava sol(?!) Mas eu não tinha chegado na praia à noite?! Quando ainda estava pensando em como o sol poderia ser azul, o policial voltou com o maconheiro.. E quando ele me viu com a caixinha na mão, começou a chorar e gritar:

—AAAA, VOCÊ FUMOU TUDOO!!! EU NÃO ACREDITOO!!— berrou.

—Me desculpe.. — eu disse meio sonsa. O policial, vendo que a caixinha estava vazia, me colocou no carro junto com o maconheiro, sem muita dificuldade, nem precisou me algemar de tão tonta e lerda que eu estava. 

No caminho para a delegacia, o carro ainda andava na rua da orla de Copacabana, eu vi Daley... ele ainda estava correndo... e nossa! Como ele corria! Já estavávamos quase no fim da praia quando Daley cansou. De dentro do carro eu ficava apostando com o maconheiro em que ponto da praia ele ia se cansar e parar de correr, nenhum de nóis dois acertou.

Cheguei na cadeia, encontrei uma cama e então não lembro de mais nada.

***

Acordei em casa, achei que tinha sido só um sonho maluco, até pensei na possibilidade de Paulo não ser gay, até eu tentar me levantar, minha cabeça parecia explodir a cada mínimo de esforço que eu fazia. Minha mãe então entrou no quarto, com uma bandeja de café da manhã. Minha mãe nunca tinha me dado café da manhã na cama, nem quando eu tinha pego caxumba aos sete anos.

—Mãe, porque você está em minha casa e não na sua? Porque que está me dando café da manhã na cama? a senhora nunca puxa meu saco...

—Liz, tente se lembrar da noite passada...

—Eu lembro que bebi, como sempre, estou com enchaqueca por causa disso.

—Não, você está com enchaqueca porque misturou bebida com maconha!

—Hã? Como assim? Eu não lembro disso! Não pode ser verdade, porque eu usaria maconha?!

—Você foi parar na cadeia, tive que pagar fiança... Mas não vou brigar com você por isso, porque você já vai ter que enfrentar um dia bem difícil hoje.

Minha mãe terminou a frase pegando meu notebook, a ficha de que eu tinha ido parar na cadeia ainda não tinha caído, quando minha mãe me mostrou a página principal do jornal online O Globo... EU ESTAVA NA PRIMEIRA PAGINA... COM DALEY BLIND! Eu fiquei de boca aberta! Como assim eu tinha conhecido Daley Blind e não me lembrava?! Eu estava com vontade de sair correndo e perguntar a Joe se ele sabia de alguma coisa que eu tinha feito. Se saí do bar e que horas isso aconteceu.. mas meus pensamentos foram cortados quando olhei o relógio... Já eram 10:00 da manhã e eu tinha que estar na FIFA as 9:00!

 


Notas Finais


Ok, esse capítulo foi beem viajante, então, digam o que acharam!
Capítulo 3, em breve!
Bjs ;)


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