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História Dallan - Terceira Temporada - Por favor,não me deixe!


Escrita por: Caroli_cunha

Notas do Autor


Oioioi,meus linduus e lindaaas!
Aqui está o capítulo dessa semana,intenso...
Espero muito que gostem!
Boa leitura ♥

Capítulo 22 - Por favor,não me deixe!


Fanfic / Fanfiction Dallan - Terceira Temporada - Por favor,não me deixe!

Alexander acabou por acompanhar o tio e me largar sozinho no sótão.Agora era eu por mim mesmo,contra os dois.Porém,eu estava até aliviado por não ser um assassino e não ter minha consciência pesada,agora eu podia voltar a me reconhecer como alguém bondoso e tranqüilo.Sentei-me no chão e me pus a refletir,como eu poderia escapar deles sem me machucar ou ser pego novamente (sem ter de matar,claro).

Mais tarde,Al voltou com um prato de bolo nas mãos.Havia ganhado um curativo na testa,tomado um banho e vestido roupas limpas.Por um momento,ficamos nos olhando fixamente,como se esperássemos quem seria o primeiro a falar.Até que ele se atreveu.

—Eu te trouxe um pedaço de bolo!—me entregou o prato,com um olhar inocente.Eu incorporei o personagem e aceitei.

—Obrigado!—ele abaixou a cabeça.—Olha,Al... Me desculpe!—pus o prato sobre a prateleira de livros.

—Desculpar o que?—perguntou dando de ombros,ciente de que o culpado era ele mesmo.

—Eu não devia ter te tratado daquela maneira,sabe? Fui rude,te julguei sem entender sua história...Eu quero que você me perdoe,de verdade!—fingi,claro.

—Eu...Só não quero que você me veja com outros olhos,como se eu fosse um perigo pra você!—murmurou entristecido,e eu me aproximei,tocando seu rosto ternamente.—Eu jamais te machucaria,se um dia pensasse em tocar em você,eu me mataria!

—Eu sei,amor!—senti seus braços envolvendo a minha cintura e meu coração se acelerou,dessa vez não tanto de amor.

—Aquele foi meu passado,eu já fui punido e agora quero apagar essa parte da minha vida!Me perdoa não ter te explicado antes,é que...—suspirou chateado,encostando o rosto no meu e fechando os olhos.—É que eu tive medo de te perder!

—Tá tudo bem,eu já entendi!—mentira,não vejo a hora de te ver na cadeia.

—Eu te amo!—sussurrou daquela mesma forma profunda e genuína,selando nosso lábios suavemente.

Dessa vez,eu tinha de ser mais esperto do que sensato,ou acabaria engolido por um dos dois.Então aproveitei do vínculo mais forte que tínhamos agora e pus meu plano em prática.Envolvi seu pescoço e aprofundei aquele beijo como se o quisesse muito,e a forma como ele me agarrava,mostrava o quanto já estava envolvido na minha lábia.

Suas mãos desceram pelo meu corpo até minhas coxas,me levantando em seus braços sem largarmos do beijo.Caímos sobre a cama,enrolei as pernas ao redor de sua cintura e procurei a barra de sua camiseta ainda com os olhos fechados.Quando a encontrei,fui retirando a peça de seu corpo até expor aquele peitoral definido e bronzeado tão desejável.

Voltamos a nos beijar intensamente,suas mãos encontraram a minha pele por baixo da camisa e foram subindo sensualmente,explorando meu corpo com desejo e retirando a peça em seguida.Seus lábios quentes e úmidos desceram beijando meu rosto,pescoço,orelhas,peito,barriga,me causando arrepios gostosos.Usei minha pouca resistência para desabotoar suas calças e ele terminou de retirá-las com as próprias pernas,atacando meus mamilos com a boca em seguida.

Quando finalmente chegou aos botões das minhas calças,algo fez barulho lá em baixo.Era o monstro destrancando a porta.Rapidamente,Al vestiu as roupas,calçou os sapatos e ajeitou os cabelos,igual àqueles amantes das novelas quando percebem que o marido traído está chegando.Eu me sentei na cama e fiquei o observando.

—Você me odeia,entendeu?—pediu que eu fingisse,e eu assenti prontamente.

Ele desceu e trancou novamente a passagem.

E as coisas seguiram assim,Túlio constantemente nos ameaçando e oprimindo,Al fingindo que o ama e me odeia,e eu fingindo estar do lado dele quando na verdade odeio os dois.

À noite,Alex dizia para o tio que iria ficar me supervisionando,mas acabávamos dormindo agarradinhos e ainda zombávamos dele.Este,passava as madrugadas em claro,transitando pela casa pois não confiava em nós dois.E para ser sincero,eu também não confiava neles,e fui perdendo o sono ao decorrer dos dias.

Os momentos “românticos” vinham sempre com um toque de perigo,pois fazíamos tudo escondido e rapidamente enquanto o tio não via.

Certa vez,ambos descuidaram de mim.O mais velho saiu para cuidar de sua exportação de drogas,e o mais novo,confiando em mim e extremamente cansado por medo de dormir à noite,acabou caindo no sono.Essa era a minha chance de acabar com isso.

Sentado no sofá,com sua cabeça no meu colo e uma de suas mãos segurando firme a minha,comecei a me afastar aos pouquinhos.A cabeça consegui levantar vagarosamente e repousá-la numa almofada,ficando agora de pé com a mão presa entre seus dedos.Estava quase conseguindo escorregá-la para fora,quando ele abriu os olhos rapidamente e me segurou firme.

—Aonde você vai?!—perguntou imponente e eu disfarcei.

—Calma,tá tudo bem!Só preciso ir ao banheiro...—ele suspirou aliviado,voltando a se deitar.—Tranquilo,amor!

—Okay!—confiou,se espreguiçando e deixando os olhos se fecharem novamente.

Então eu subi as escadas só para disfarçar caso ele ainda não estivesse dormindo,depois desci direto para o telefone.Sem sinal,lógico.Subi para os quartos procurando algum celular,já que sair pela porta não seria possível,estava trancada igualmente as janelas.

Minhas mãos estavam tremulas devido ao nervoso,portanto era quase impossível não fazer barulho,e isso era desesperador.Voltei ao topo da escada para me certificar de que tudo estava sob controle,e Alex ainda dormia como um anjo no sofá.

Cautelosamente,abri a passagem para o sótão e arrisquei a minha vida subindo até lá.Procurei qualquer meio de comunicação em todos os lugares possíveis naquele lugar,até ouvir um ruído.Parecia o vibrar de um celular,e vinha do meu lado esquerdo.Ajoelhei no chão e comecei a seguir o som,até bater a testa numa das prateleiras de livros.Doeu,mas era dali que vinha o som.

Afastei várias caixas e encontrei meu celular tocando.Rapidamente o peguei e não reconheci o número.De qualquer forma atendi,afinal qualquer pessoa que pudesse me ouvir já era lucro.

—Alô?—baixinho,para não acordar o louco lá em baixo.

A ligação caiu,olhei para a tela do celular e ele voltou a vibrar.Hesitei dessa vez,poderia ser Túlio me testando.Ou a minha salvação...Atendi receoso,mas fiquei em silêncio.A pessoa respirava apreensiva,esperando me ouvir falar primeiro,e vice-versa.Até que se manifestou.

A-alô?—oh céus,aquela voz.Eu conhecia perfeitamente aquele timbre,até mesmo se tentasse disfarçar.Era a voz de alguém que amei desde a primeira vista,por anos e anos.

—Alô!—respondi assustado.

Ahm...—resmungou um pouco confuso,depois suspirou.—Oi...Dallan!S-sou eu...Viktor...—eu sei que é você,idiota.

—Oh!Ehm...Oi...

Eu...Ahm...Bem...E aí,você está bem,precisa de alguma coisa,ou...Sei lá,qualquer coisa?—balbuciou,todo acanhado.E eu quase tendo um ataque do coração,fiz-me de durão.

—Eu? Imagina,estou muito bem!—ele ficou calado.—Não preciso de nada,não!Por que,você precisa?

N-não...—respondeu sem convicção.—Eu...Soube que você se casou,né?

—Pois é!—respondi friamente.

Hm! E está feliz? Digo...Ele...Tem sido um bom marido,do tipo que ainda escreve bilhetinhos românticos e...Te entrega flores...Ah,sei lá do que eu estou falando,esquece!—quase chorei,sorte que ele não podia me ver assim.

—Sim,ele está sendo bom!—menti.—E nem espere que eu pergunte do seu,pois não me interessa!—fui franco,e ele riu.

Eu não esperei realmente!—respondeu rápido.—Bem...De qualquer forma,eu fico muito feliz por você ter...encontrado alguém que te...ame e...valorize como...—eu o interrompi,irritado.

—Como você não fez,né?—ele bufou chateado.

É! Como eu não fiz,Dallan!—concordou desanimado.—Mas eu não quero tomar mais do seu tempo,até porque...

—“Até porque” o que?

Até porque eu te liguei por engano,eu queria ligar para outra pessoa!—que mentiroso.

—Oh,mesmo?

De qualquer maneira...Te desejo tudo de bom,e que você seja mais feliz do que foi comigo,D!—ele me chamou de que?!—Digo,Dallan! Desculpa,força do hábito,tchau!

—Ehm...Tchau...—ele desligou.

Ouvi-lo mais uma vez,depois de tudo,só serviu para aumentar a saudade guardada em mim.Mas o que me doeu mesmo foi a frieza dessa conversa,como se mal nos suportássemos,sem intimidade,sem amizade ou carinho nenhum.Quando antigamente era “Bom dia,bebê!Chegou bem no trabalho? Você mal saiu e eu já tô com saudade!”.Agora parece que aquele lindo casal morreu,como se nem fôssemos os mesmos.

Talvez eu devesse ter sido menos rude.Talvez ele devesse implorar por perdão.A verdade é que eu ainda sinto falta do “Te amo também!”.

Quando ouvi o som da caminhonete se aproximando,escondi o aparelho na cintura,sequei as lágrimas e corri para fechar tudo antes que Al acordasse e me pegasse com a mão na massa.Porém,quando cheguei ao topo da escada,Túlio adentrou a casa furioso e foi direto para o sobrinho.Este nem teve tempo de fugir e foi pego pelos cabelos e arrastado escadas acima.

—Me solta,seu desgraçado!—ordenou Al,com o maxilar contraído de dor e raiva.

O mais velho me puxou pelo braço e ordenou que eu entrasse em um dos quartos.Em seguida,jogou o sobrinho para dentro com tanta violência que acabou o derrubando no chão.Com a moral ferida,Alex se levantou rosnando como um cão,pronto para atacar.Esperou o tio virar-se de costas para fechar a porta e pulou em seu pescoço.

Assustado,eu corri para o canto do quarto e fiquei assistindo a luta.Túlio voltou para o meio do quarto e num golpe,puxou o sobrinho por cima de seu ombro e o jogou novamente no chão.E ele rolou com a mão na lombar,gruindo de dor.

—Eu já falei pra você não me atacar desprevenido,Diego!—relembrou o tio,respirando cansado.

—Meu nome é Alexander,seu...cretino!—resmungou ele,se contorcendo.

—Cretino é você!O que acha que fez com meus negócios? Por acaso foi tão ingênuo de pensar que eu nunca descobriria que você desviou meus homens com toda a mercadoria?!—começou a dar bronca,o sobrinho conseguiu se recuperar e levantar irritado.

—Eu não fiz nada além do que me pediu!—tentou se justificar e levou um tapa na face.

—Mentiroso!Você estava tentando me meter na cadeia,não estava?Achou mesmo que eu fosse cair nesse seu golpe?—debochou,e o outro calou-se.—Hein,responde!

—Eu já disse,não...—levou outro tapa,dessa vez tão forte que bagunçou seus cabelos no rosto.Aproveitei a distração e dei dois passos silenciosos em direção à porta do quarto.

—Você pode ficar onde está,garoto!—gritou,me apontando o dedo.Devia ter olhos na nuca,ou uma audição muito aguçada.—Essa foi a ultima vez que eu confiei em você!Trate de juntar suas tralhas,nós vamos para a Bolívia!

—Quem?!—perguntou Alex,incrédulo.

—Você e eu!Lá estaremos camuflados até encontrarmos um lugar mais seguro,então eu serei o chefe e você vai passar de vice à servo,como os outros!Assim vai aprender que ninguém pode mais do que eu!—se vangloriou,me olhando em seguida.

—Só por que você quer,não é?—o sobrinho debochou.—Acha mesmo que eu,jovem,mais bonito e muito mais esperto que você...Serei seu servo?! Se existe alguém ingênuo nesse quarto,é você,tio!

—Oh!Então agora você é o “mais-mais”!—caçoou num riso indignado.—Anda,não temos a tarde toda para rir de suas piadas,precisamos sair logo daqui!—olhei para Al,que negou com a cabeça.

—Eu nunca deixaria meu marido para te acompanhar,não importa o que você faça!—recusou-se,e o tio arregalou os olhos.Depois me fitou de cima à baixo e sorriu de canto.

—Quem disse que o deixaremos aqui? Nós vamos levá-lo até a fronteira,depois despachamos em qualquer rio!Agradeça-me por te libertar dessa hipnose que esse sonso faz com você!—olhei assustado para Al,quase implorando.

—Eu já escolhi,tio!Eu vou ficar,você vai sozinho!—respondeu convicto,com os olhos marejados.

Confesso que no fundo me senti orgulhoso por ele,que apesar da enorme dor da perda,não me deu as costas independente do que isso traria para sua vida nos próximos momentos.Aquele espanhol lindo e sexy que conheci num bar há muito tempo atrás,voltou naquele mesmo instante e me estendeu a mão.

Emocionado,peguei sua mão e a segurei firme.Seu choro era de um sentimento tão profundo,enraizado em seu ser desde criança.Dizer “não” ao tio que lhe acolheu quando ninguém mais fez,o mesmo que destruiu quem ele poderia ter sido e o transformou num monstro.Ele finalmente dava um basta em tudo isso,e era por mim.

—Ah,eu não mereço...—Túlio desacreditou do que viu.—Quer dizer que você vai trocar seu tio,que te criou e te deu carinho durante todos esses anos,por causa de um babaca desse? Não acredito em tamanha tolice!

—Ele é a pessoa que eu amo e sempre vou amar,você não faz mais parte da minha vida!—respondeu,revoltado.—Acabou,tio!Dessa vez acabou de verdade!

—Não...—riu ele,dando alguns passos desgovernados.Mal podia crer.—Diego,ele não te ama como eu!Não tem um passado de lutas como você tem,não é um mero estrangeiro,na primeira oportunidade ele vai correr para os braços daquele alemãozinho enjoado e vai esquecer que você existe.E aí,sabe o que vai acontecer? Você estará sozinho,e terá de voltar pra Espanha pois é lá o seu lugar!

—Ele não fará isso,eu tenho certeza!—respondeu convicto,e o tio se irritou.

—Seu bastardo idiota,faça logo a porra da sua mala e venha!—gritou,e Al se ofendeu.

—Espere aí,você me chamou de que?!—empurrou-me gentilmente e deu dois passos em direção ao tio.

—Foda-se do que eu te chamei,me obedeça!

—Me obedeça você!Essa é a minha casa,e eu dito as regras por aqui!—respondeu Alex,e quando me dei conta ele havia sacado a arma da cintura e apontava para o tio.

—Não aponte isso para mim,seu bastardo!—gritou Túlio,lhe apontando uma arma também,e eu era obrigado a ver aquilo pois estava trancado.—Você se diz dono de algo,mas nem imagina que seu pai só deixou os bens dele no seu nome para não perder!

—Não diga bobagens,seu velho babaca!—Alex o insultou.

—Você só foi o “laranja” dessa história!Ramon nunca te quis como filho,muito menos a Sara!Ambos concordaram em proteger o que tinham de valor,para quando ele fosse preso,o governo não ficasse com tudo!—continuou provocando,e conseguiu deixar o garoto incrivelmente abalado com um assunto que podíamos evitar.

—Cale a boca,você não sabe nada sobre os meus pais!—gritou e eu tentei tocar seu ombro cautelosamente,mas ele não permitiu.

—Seus pais?! Sara nunca foi sua mãe,não se esqueça disso!Eles só deixaram praticamente tudo para você no testamento,pois você atingiria a maioridade mais rápido que Delano!Mas tudo o que faziam era pensando somente nele,ninguém nunca se importou com você!—zombou ele.

—Cala a boca!—interferi.

—Só estou falando a verdade!Quem era Diego,quando se tinha Delano?! Você nunca fez e nunca fará parte dessa família,aceite isso!—insistiu e eu tive vontade de matá-lo ali mesmo.

—Chega,chega!Eu não agüento mais!—Alex rendeu-se,espremendo os olhos em lágrimas e apontando agora a arma na própria cabeça.

—Al,não!—gritei assustado,e percebi um fio de prazer nos olhos de Túlio.

—Toda a dor que você causou naquelas famílias,torturando e matando pessoas inocentes...Você é a pior das criaturas,Diego!—disse ele,num tom duro.

—Deixe-o em paz!—ordenei e fui fulminado por seu olhar.

—Só estou abrindo os olhos dele para o que deveria ter enxergado desde o começo!—respondeu,se aproximando do sobrinho,que parecia não conseguir ouvir nada além de sua própria dor.—Al,ninguém precisa viver dessa maneira,nem você!Acabe logo com isso,liberte-se!

—Al,não faça isso!Por favor,não faça isso comigo!—implorei,desesperado.

—Eu não suporto mais isso!A minha vida inteira,ninguém nunca me deu valor,todos só queriam meu dinheiro!Nem você me amava,acabou com a minha vida!—ele chorava e tremia como se estivesse prestes a enfartar.E eu,assustado em vê-lo daquele jeito extremo,tentava trazê-lo de volta.

—Amor,você não precisa deles!Você tem a mim,eu te amo!—gritei aos prantos,agarrando-o pela camisa e sendo empurrado pelo tio,que me ameaçou com sua arma.

—Não seja tolo em ouvir o que ele está dizendo!Só quer que você espere para vê-lo feliz nos braços de outro,ele nunca te amou e nunca amará!—Al balançou a cabeça,a mão tremia apontando a arma na têmpora,o choro era descontrolado e ele transpirava mais do que nunca,sem conseguir se manter num só lugar.

—É mentira!—retruquei.Ele tirou a arma da cabeça e a apontou para a boca dessa vez.—Não faça isso,por favor,Al!Fique aqui comigo,você não pode me deixar com esse monstro!

Ouvi o barulho da arma sendo engatilhada e caí sentado no chão,cobrindo os ouvidos apavorado.E então o estrondo,o corpo caiu no chão e um líquido quente esguichou-se sobre mim.Entrei em choque.

 



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