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História Dallan - Terceira Temporada - Sr. Dallan


Escrita por: Caroli_cunha

Capítulo 33 - Sr. Dallan


Fanfic / Fanfiction Dallan - Terceira Temporada - Sr. Dallan

Acordei com meu celular tocando,joguei para o lado o travesseiro que eu havia posto sobre a cabeça e atendi.

—Alô?

Dallan? É o Nick!—disse ele animado.

—E aí, Nick?

“Cansou-se do outro e veio me procurar?”

Ehm...Vai fazer o que hoje?—perguntou sem compromisso.

—Bem,eu tenho alguns planos,só não confirmei nada ainda!Por quê?—planos significa,jogar videogame a madrugada inteira,comendo biscoitos e tomando leite.

Aah...—pensou um pouco.—É que meus tios foram jantar fora,aí eu não queria comer só... Você não quer me fazer companhia?

—Ah...Beleza,me passa o endereço que eu vou aí!—respondi seguro,mas seu timbre não transpareceu a devida animação que eu esperava.

—Tá,eu te mando por mensagem! Obrigado!—desligou antes que eu pudesse responder.

Que ele é estranho,isso é.Mas só de pensar nele,já me dá um frio na barriga,não sei porquê.Tomei um banho,me arrumei,me perfumei o máximo possível e fui até lá,dessa vez dirigindo.

Parei em frente ao sobrado marrom,que mais uma vez era escuro e silencioso como se não houvesse ninguém lá dentro.Desci do carro e toquei a campainha,o portão da garagem foi se abrindo automaticamente para que eu entrasse com o carro ao invés de deixá-lo na rua.

Entrei e ele fechou tudo de novo,mas não desceu para me receber.Assustador,mas instigante.Desliguei o motor e esperei um instante.Um silêncio mortal pairava sobre o local.

Caminhei devagar até a porta da frente e testei a maçaneta,que abriu para a sala de visitas,iluminada apenas por uma luminária de canto.

Vem cá...—convidou,lá no fundo.

Eu fui andando até lá,passei em frente às duas portas no corredor e cheguei à sala de jantar nos fundos da casa.Uma sala grande e sofisticada,a mesa de madeira já quase posta,a iluminação era baixa e amarelada sobre os guardanapos vermelho-vinho.Cada detalhe fazia daquele jantar algo especial, eu me senti importante.

Olhei para a porta de vidro e o vi parado me olhando,os trajes eram um tanto mais elaborados,os cabelos bem penteados brilhando sob a luz do lustre da cozinha logo atrás,o perfume amadeirado chamou minha atenção para seu pescoço sensualmente exposto na gola da camisa.Ele sorriu com os lábios fechados.

—Oi!—cumprimentou em tom manso,e eu levei um tempo o observando.Às vezes era difícil crer que tudo aquilo era pra mim.

—Você está lindo!—elogiei e ele sorriu,se aproximando.

—Me dá teu casaco,vou pendurar pra você!—encarregou-se de me desvestir e pendurou a peça no pino da parede.—Vou servir o jantar!

Foi para a cozinha na intenção de fazer tudo sozinho,mas como sou,fui atrás para ajudá-lo.O cheiro estava maravilhoso,e a aparência também.Nos sentamos frente à frente,ele me serviu vinho se esquecendo das minhas restrições.Eu pensei em falar sobre,mas tudo estava tão perfeito que preferi tomar só um pouquinho e ficar calado.

—Se não me engano,eu te vi ontem na boate...—comentou,e eu me lembrei da noite passada.

—É mesmo?—experimentei a refeição,que por sinal estava uma delícia.

—Muito bonito da tua parte,prestar auxílio àquele moço!Vocês são amigos?—perguntou naturalmente.

—Ahm...É! Digo,ele era meu namorado...—confessei introvertido,e ele arqueou as sobrancelhas.—Não!Era,no passado.Não é mais! Eu só...Estava tentando ajudar,p-porque ele...Bem...—me atrapalhei todo de nervosismo,e ele continuou sereno.

—E terminaram por que?—ignorou meu desespero,voltando a comer.Eu suspirei fatigado.

—Ele me traiu!

—Ah...—compreendeu inexpressivo.—Que bom que você não guarda rancor,não vale a pena mesmo!—deu de ombros.

Mal sabia ele que eu guardava sim,muito mais agora,sabendo que o cretino me traía há tempos e eu inocente acreditava em tudo o que dizia.Sorri de canto,vendo seus olhinhos brilharem para mim.

—É,tem razão!—disfarcei,olhei para o prato tentando não transparecer o que sentia,mas quando voltei,ele me assistia com um leve sorriso.

—Tu ainda gosta dele?—perguntou calmamente e eu engasguei.

—O-o que?! N-não,eu s-só...Pff,que bobagem!—senti minhas bochechas queimarem,e ele sorriu divertindo-se.—Enfim,do que adiantaria,não é?

—Desculpa,eu não quero parecer que tô investigando sua vida,só toquei no assunto porque fiquei admirado em como tu se dispôs a ajudar,de verdade!—falou maravilhado,e eu ri sem graça.

—Ah,imagina,eu só fui ensinado assim...Mas obrigado!—ele assentiu.—O jantar está uma delícia!

—Gostou?—perguntou todo animado,e eu confirmei.

—Muito!—respondi,ele sorriu encolhendo os ombros.

—Então come mais,eu fiz pra você mesmo!

Comemos e conversamos sobre assuntos diversos,eu descobri várias coisas sobre ele e deixei que soubesse sobre mim também.O toque do telefone na sala nos interrompeu,em primeiro momento ele fez como se quisesse ignorar.

—Ahm...Parece que o telefone está tocando...—sorri,e ele enrugou o nariz.

—Não deve ser importante...

—Imagina,devem ser seus tios!Pode atender,eu espero!—demonstrei não me importar,mas ele pareceu um tanto insatisfeito.

—Desculpa por isso!—levantou-se e foi até lá.

Fiquei em silêncio,observando o ambiente e ouvindo sua voz ecoando no cômodo ao lado.Comecei a prestar atenção no sotaque carioca tentando falar baixo:

“Lucas,já falei pra tu não ligar no residencial!E se meus tios atendem,o que eu vou falar? … Não,eles não estão aqui agora,mas podiam estar,né?!”

Esses tios devem ser uns carrascos,ou já estão estressados demais pra serem amigáveis.Fiquei pensando.

“Argh... Olha,eu gostei muito de sair contigo ontem,mas... Não vai rolar próxima vez,eu prefiro assim mesmo!”

Parei para prestar atenção na conversa,agora intencionalmente.Porém estava longe demais,então me levantei e me escondi atrás da porta,vendo-o pela fresta.

“Não há nada de errado contigo,é só que...Eu não tô nesse clima, entendeu?”, suspirou revirando os olhos e coçando a cabeça.

“Não,seu pau não é pequeno, é... Esquece,tá? Desencana,tu não vai morrer por isso!...Tchau,te cuida!”

Antes de vê-lo desligar o telefone,eu corri de volta para a mesa e fingi não ter ouvido nada.Então ele voltou,sorrindo alegremente e dizendo que era hora da sobremesa.Uma nova caixa daqueles bombons deliciosos,que só para eu saber,eram feitos por aquelas mãozinhas miúdas dele.Eu me acabei naqueles bombons,enquanto ele apoiou o cotovelo na mesa e ficou me observando.

—Não vai comer comigo?!—perguntei, lhe empurrando a caixa.

Ele bebericou o vinho,colando a taça do lado direito do rosto,já levemente relaxado pela bebida.Os olhos subiram pesadamente até os meus,brilhando em luxuria.As pernas sob a mesa,acariciaram as minhas de forma convidativa.Os lábios avermelhados e brilhantes,se entreabriram e pareceram incrivelmente beijáveis agora.Ele parecia tão vulnerável,que me deu tesão só de olhar.

Sim,eu também me estranho quando estou com ele.

Respondendo a minha pergunta antes que me visse totalmente hipnotizado,ele negou suavemente com a cabeça.Os chocolates eram só meus.Eu então tampei a caixa,reservando o restante para mais tarde.

Ele se levantou da cadeira e veio em minha direção,parou atrás de mim, massageando meus ombros e peito.

—Quer ouvir um pouco de música?—sussurrou  no meu ouvido.

Eu bebi um gole de vinho e assenti,o olhando melhor.O mesmo saiu pela porta de onde veio e sumiu,a música começou a tocar.Era animada,mas não muito agitada,tinha batidas graves e um contrabaixo muito melódico ao fundo,a voz da cantora soava rouca e suave,incrivelmente sensual em sua forma feminina.

Esperei que voltasse,mas não o vi durante um tempo.De repente,o mesmo apareceu na porta,com seu semblante sedutor e misterioso. Eu ri de satisfação.

Ele jogou a cabeça para o lado rapidamente,parou,foi rebolando bem devagar,descendo.Eu dei mais um gole e assisti seu corpo falando através da dança,com tanta leveza que parecia ter nascido exatamente para isso,dançar.

Veio para mim,rodeando a minha cadeira.Deu um puxão súbito e me afastou da mesa,eu ri surpreso e ele desceu dando batidinhas pelo meu peito ao ritmo da música.Passou a mão pelos meus cabelos,puxando-os para trás e beijando o meu pescoço,e eu me arrepiei todo.Voltou subindo com as mãos e me fazendo uma massagem nos ombros e braços,e então se afastou parando há alguns passos de mim.

Virou-se de costas e foi rebolando lentamente aquele bumbum lindo,passando as mãos pelo corpo e bagunçando os cabelos da nuca.Abaixou-se com as pernas retas,me olhou de canto,se levantou e jogou os quadris para a direita.

Então se virou de frente e ameaçou retirar a primeira peça de roupa.

—Quer que eu tire?—ofereceu mansamente,e eu sorri empolgado.

—Quero,bem devagar!—deixei escapar,mordendo o dedo e rindo timidamente.

—Assim?—soltou o primeiro botão da camisa,me lançando aquele olhar inocente de quem não sabe exatamente o que está fazendo.

Eu confirmei e ele foi se despindo vagarosamente,aguçando meu desejo de ver um pouco da sua pele.A cada peça que retirava,eu me esforçava a continuar sentado naquela cadeira e fazer apenas o papel de expectador.E era tão difícil.

Quando finalmente se aproximou de mim,vestia apenas a cueca vermelha e a camisa aberta.Rodeou-me de novo,mas dessa vez  passou uma perna por cima das minhas e se sentou de frente no meu colo.Aquela cintura ia de um lado para o outro,para frente e para trás,e quando eu tentava tocar seu corpo,ele juntava meus pulsos para trás da minha cabeça e roçava seu corpo no meu,me provocando ainda mais.

Virou-se de costas,separou meus joelhos e se sentou entre as minhas pernas com as suas fechadas,tornando nosso contato ainda mais próximo e meus impulsos cada vez mais difíceis de controlar.

Naquela dança,ele me atiçou o quanto pôde,fez de mim o que queria e eu deixei.Até que não suportei mais e o agarrei,empurrando tudo o que havia na mesa e o jogando de barriga sobre ela.Safado,ele riu como se já imaginasse o que eu ia fazer.Arranquei aquela camisa e a joguei bem longe,puxando com força sua cintura contra a minha.Pude ouvi-lo reclamar manhosamente da minha brutalidade,talvez querendo aguçá-la um pouco mais,então eu aproveitei.

Ele se levantou tentando me afastar,mas eu voltei a pressioná-lo contra a mesa e fazê-lo debruçar novamente.Virei seu rosto para mim e dei-lhe o primeiro beijo da noite,eram sempre os mais especiais.

Com um pouco mais de insistência,conseguiu se virar de frente para mim,se ajoelhando prontamente e abrindo as minhas calças.Há essa hora,meu membro já estava mais do que rígido,e Nick não enrolou mais,chupando-o deliciosamente como sempre.

Antes que fosse mais além com aquilo,eu o puxei pelos ombros e o beijei profundamente,virei-o de costas e o deixei largado sobre a mesa,enquanto eu procurava um preservativo nos bolsos.Não querendo quebrar o clima,mas também não querendo arriscar.

Porém não encontrei o bendito nas calças,nem na carteira,nem no casaco.Ele notou minha demora,e virou para me olhar,ficando sério.

—Que foi?—caramba,eu não queria falar.

—Ehm... Não tenho camisinha!—resmunguei desanimado,ele beijou a palma da minha mão.

—Tudo bem...Eu confio em você!—mas eu não.Sorri sem graça.

Empurrei-o de volta,retirei sua cueca e aos poucos fui tomando seu corpo,até sentir minha pélvis colada em suas nádegas.Primeiro com movimentos lentos,eu deslizava para dentro e para fora,lhe acariciando as costas e coxas,lisinhas como um pêssego.Entretanto,eu parecia não satisfazê-lo como deveria daquela forma,e perceber isso me levou a ser um pouco mais bruto.

Até que o mesmo se levantou e me empurrou para a cadeira,se sentando no meu colo de costas para mim.Eu me encarreguei de encaminhar meu membro ao devido lugar,ele apoiou as mãos nos meus joelhos e iniciou os movimentos.

Assim era bem melhor,nossos corpos se encaixavam direitinho e ambos sentíamos muito mais prazer.Seus gemidos soavam baixos e ofegantes,mas tão excitantes quanto a imagem de seus quadris indo e vindo sobre mim.

Eu o abracei e ataquei seu pescoço,ele deitou a cabeça no meu ombro e acariciou meu rosto com uma das mãos.Segui beijando seu rosto,pescoço e orelhas,roçando minha barba em sua pele fina.Os pêlos da nuca se eriçaram,igual aos mamilos.Ele  se curvou para frente,me permitindo uma visão maravilhosa do ato,junto aos gemidos satisfeitos dos quais ele sabia que me enlouqueciam.Agarrei-no pelos cabelos e o trouxe de volta,forçando-o a me acompanhar para o chão,sem romper o contato.

Rapidamente,ele forrou o chão com nossas roupas para diminuir o atrito de seus joelhos no piso gelado da sala de jantar.E eu abusei de sua fragilidade,o invadindo com força e rapidez,arrancando-lhe gemidos desesperados de prazer.Até que suas pernas fraquejaram e ele caiu ofegante no chão.Eu o segui,tentando retomar o ritmo,mas ele se virou de lado tocando meu abdômen,pedindo-me um segundo de descanso.

Puxei seu rosto para um beijo,recebendo um carinho nos cabelos e rosto.Deitou-se novamente,recuperando o fôlego com os braços relaxados acima da cabeça.Eu levantei suas pernas e voltei a penetrá-lo lentamente,vendo seus olhos se fecharem com o cenho franzido e os lábios espremidos.

Fui acelerando aos poucos,até retomar o ritmo de antes e deixá-lo num frenesi incontrolável.Naquele chão rolou de tudo,mordidas,tapas,palavrões,gritos de prazer...Até que não aguentei mais e me desfiz sobre seu corpo,ouvindo-o atingir seu ápice instantes depois.

Exausto,dei-lhe um beijo agradecido,ele soltou um risinho fofo e me deixou escorregar para o lado.O sorriso foi se esvaindo.

Ele ficou um tempo calado,com o olhar perdido e uma expressão séria.Achei estranho e me atrevi a perguntar.

—Você ficou sério de repente?—ele me olhou bem no fundo dos olhos.—Eu fiz algo que você não gostou?—sorriu docemente.

—Não,não... Você foi um amor,como sempre!—acariciou minha testa,me dando um beijo carinhoso nos lábios.

Quando eu pensei que pudesse devolver-lhe o beijo,ele virou o rosto e se sentou de costas para mim.Passou a mão pelos cabelos e suspirou,voltando a me olhar por cima do ombro.

—Bem,já são quase onze horas e meus tios devem estar chegando... Então…—comentou em tom manso,levantando e se vestindo,e eu entendi o recado.

Me levantei e comecei a vestir minhas roupas,ele esperou eu terminar e me acompanhou até a porta,abrindo-a e me esperando sair.Cismado que sou,voltei a olhá-lo nos olhos mesmo que ele tentasse evitar,e perguntei.

—Eu te chateei de alguma forma?Pode falar,Nicholas!—ele riu negando.

—Por que cismou com isso?—perguntou intrigado.

—Não sei,talvez eu tenha sido um saco e você não quer falar pra não me chatear!—ele soltou um riso nasal.

Passou as mãos no meu rosto e o levou até si,me beijando o canto da boca.Provavelmente sua intenção era ser carinhoso,mas aquilo soou sarcástico,para não dizer fingido.

—Você é um doce,Dallan!Uma pena existirem poucos como você...—lamentou assentindo e eu fingi sorrir.

Ele estava agora fazendo comigo o que fez com o outro no telefone,me dispensando.Eu me sentia usado,enganado talvez.Mas okay,nos despedimos e eu segui para casa.

Na manhã seguinte,estava quase vencendo uma partida de videogame contra um rapaz um tanto quanto egocêntrico,quando meu telefone tocou.Eu me distraí e perdi.

Atendi o telefone com certa raiva,a pessoa chamou-me pelo nome completo,pediu que eu confirmasse alguns (vários) dados pessoais,e só então começou a me explicar.

—Pois bem,sr. Dallan.Nós soubemos da sua perda e sentimos muito por isso!—levei um tempo para associar os fatos,e estranhei.—Hoje está fazendo um mês que seu parceiro faleceu,certo?

—Ahm.. É!—eu detestava me lembrar dessa parte da minha história.

Então,durante esse mês,os negócios do seu parceiro ficaram pendentes,como a conta bancária negativada,a empresa inativa há quase seis meses,e a casa do campo que o senhor ainda não avaliou!

A casa do campo.A tão sonhada casa do campo que Alex comprou mesmo sem poder.Era tudo o que ele queria,depois de se casar comigo,mas nem teve tempo de ser feliz por isso.Íamos conhecê-la no dia de sua morte….Irônico,não?

—Moço,eu não posso fazer nada quanto a isso!Meu marido morreu e….

—Mas os imóveis estão no seu nome!—respondeu calmamente,e eu quase engasguei.

—O que?!

—O sr. Diego de Espinoza casou-se com Dallan Alves,sob separação total de bens.Entretanto,semanas depois,ele mudou isso e transferiu todos os bens para o cônjuge.Ou seja,para o senhor!—explicou e eu fiquei calado,sem entender muito bem.—Contando à partir do mês seguinte ao casamento,o apartamento,a casa no interior,a casa no campo,o sobrado no centro da cidade e a empresa de próteses de gesso são de sua propriedade,sr.Dallan!

—M-meu Deus...—resmunguei chocado.Não era possível.

—O que o senhor pretende fazer com todas as pendências?—perguntou,mas eu não tive respostas.—Se for da sua vontade,nós podemos indicar um assessor para cuidar de suas finanças…

—Um assessor!E-eu vou ter um...assessor,eu nem sei direito o que é isso!Meu Deus,que loucura!—cobri a boca com a mão, completamente sem ação.Aquilo não podia ser real,não era possível.

—O senhor já sabe o que fará com os cartões e vales?

—Q-que cartões?! Que vales,moço?!

—O cartão de crédito ilimitado e o cartão ouro,além dos vale-compras e jantares,que ele provavelmente conquistou sendo um cliente fiel à lojas e restaurantes!—eu permaneci calado,fiquei mais bobo do que o normal.—O senhor gostaria de receber a visita do nosso assessor?—continuei calado.—Vou considerar seu silêncio como um “sim”,sr. Dallan!

—Oh,o assessor! Claro! Q-quando ele vem,o que eu devo preparar para recebê-lo?—dei um pulo,caindo na real finalmente.

No fim,aquele espanhol psicopata havia deixado tudo o que tinha para mim,sem que eu pudesse saber antes de sua morte.Bem no momento em que eu tentava decidir se ia tentar um emprego num outro colégio ou se daria aulas particulares,para conseguir pagar minhas contas.Não duvido que ele tenha inclusive decidido em que data eles me ligariam,mas isso não importa porque...Eu agora era rico.

Sim,eu estava rico.Meu Deus,que loucura mais louca.

Agendei uma data para a tal visita do assessor e desliguei.Caí no tapete da sala e fiquei tentando acreditar nisso.

Não,não,não.Era apenas um sonho,eu devia estar dormindo ou ter pirado de vez.

Me levantei rapidamente e liguei para minha mãe.

—Oi,amor!Como você está?—atendeu animada.

—Mãe,o que é um “cartão ouro”?



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