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História Dama de Gelo - Punição


Escrita por: ingridmcm

Notas do Autor


Oi capítulo daqueles para vocês! Estamos agora aonde eu queria chegar! Espero que se divirtam muito daqui para frente.

Capítulo 30 - Punição


Acordei cedo como de costume me arrumei e fui para Glow. Meu capuccino estava a minha espera em cima da minha mesa junto com os esboços da próxima edição da revista, Sarah andava a eficiência em pessoa. O dia na redação foi passando de tal forma que quando levantei meu rosto já era hora de ir embora, o sol já se escondia no horizonte. 

- Até daqui a pouco no jantar. - Começou Sarah a se  despedir de mim. - Você comentou que iria levar alguém, quem é o sortudo Melanie? - perguntou Sarah para mim dando uma piscadinha. 

- Bruno Mars. - respondi simplesmente.

- Aí que bom. Vai ser tão bom revê-lo, afinal nunca serei grata o suficiente por tudo que ele fez por mim. - comentou Sarah, e eu imediatamente me lembrei dela sendo atingida pelo tiro, depois ela se esvaindo em sangue e eu ligando desesperadamente para Bruno implorando para que ele me ajudasse a salvar Sarah. Se ele não tivesse agido e colocado ela no melhor hospital de Las Vegas, Sarah com certeza não estaria aqui e sua pobre filha Mariana estaria órfã. Realmente Bruno tinha sido nosso herói. 

- Sim ele foi incrível em Vegas! - exclamei corando sem querer. O que não passou despercebido por Sarah. 

- Vocês então namo...

- Não estamos. Ele apenas se tornou amigo. - Falei interrompendo a possível pergunta dela.

- Nossa quem diria que Bruno Mars iria se tornar seu amigo. Logo você a editora da revista que publicou a traição da ex namorada dele.

- É... quem dia. - respondi pensando no que Sarah pensaria se eu disse que além de amigo ele era meu submisso. Mas afastei logo esse pensamento, Sarah era uma amiga, mas não sabia como ela iria reagir se eu falasse desse assunto com ela. - Agora vamos Sarah tenho que ir me arrumar para seu jantar!

Eu cheguei em casa e fui logo me arrumar para o jantar, afinal eu estava um pouco em cima da hora. Já que peguei um engarrafamento daqueles no centro de Los Angeles. Vesti um vestido vermelho que contrastava com minha pele oliva, ele era na altura do joelho mas era bem ajustado na cintura. Deixei meu cabelo solto caindo sob os ombros. Fiz uma maquiagem simples mas arrematei com um batom cor de cereja. Um salto nude e eu estava apronta.

Já olhava para o relógio pela quinta vez. E nada de Bruno chegar. Ele se quer me mandou uma mensagem avisando que iria atrasar. Ele estava a cada minuto que passava ficando mais ferrado. Eu batia o salto impaciente no chão quando recebi uma mensagem de Sarah perguntando se eu já estava chegando, afinal eu já estava atrasada meia hora para o jantar. Xinguei baixo, peguei minha bolsa e saí porta fora. Fui dirigindo até a casa de Sarah pensando em como Bruno havia me desrespeitado. Ele não só não tinha vindo me acompanhar para o jantar como solicitei, como se quer me avisou que não poderia vir. Sim eu estava ficando mole, uma dominadora mole. E a culpa era toda minha. Nunca um sobmisso havia me tratado assim. Tudo isso porque  Bruno me desmontava. E eu só me dera conta agora dirigindo para ir sozinha ao jantar de Sarah. Não sei, talvez a maneira como nós conhecemos em meio ao sofrimento dele pela traição da ex namorada, e depois a maneira como ele fez de tudo para salvar a vida de Sarah me fez ficar mole com ele, me fez tratar ele de uma maneira como nunca tratei nenhum homem em minha vida, nenhum submisso.  E isso está errado, errado demais. Eu como dominadora tenho total certeza disso. 

Quando cheguei na casa de Sarah esqueci imediatamente de Bruno, assim que Mariana se jogou em meu colo me chamando de tia Mel.

- Tia Mel tava com tanta saudades. - disse ela apertando meu rosto com suas mãos pequeninas. Mariana estava ainda mais linda. Estava com seus cabelos ruivos que puxou da mãe em duas Marias chiquinhas.

- Também estava com saudade minha pequena. E essa janelinha. - falei notando a falta de um dos seus dentes da frente.

- Estou ficando mocinha tia Mel, meus dentes já estão caindo. Mas vem sendo um ótimo negócio.

- Negócio?

- Sim por que a fada do dente leva eles e deixa uma nota de cinco no lugar. Mas estou pensando em subir o preço para ela, afinal venho escovando os meus dentes depois de todas as refeições, eles estão bem branquinho. - falou ela apontando para os dentes que ainda restavam em sua boca.

- Sim com certeza Mariana, destes brancos valem mais dinheiro. - falei rindo e recebendo um olhar de desaprovação da Sarah. 

- O que houve? Pensei que Bruno vinha com você. - perguntou Sarah.

- Ele tinha um outro compromisso. Deixa ele pra lá.

-  Uma pena. - lamentou ela. - Mas vamos jantar então, Mark já está arrumando a mesa. 

O jantar foi agradável apensar da presença de Mark. Ele estava até suportável. Com certeza o vinho o deixava mais popular e menos desagradável. A carne assada estava uma delícia também, Sarah era uma cozinheira de mão cheia.

- Ah tia Mel já tem que ir? - falou Mariana quando anunciei que já ia embora.

- Tenho querida. Tenho que descansar, mas prometo vir de visitar logo.

Me despedi deles e fui para meu apartamento. Mas uma vez chovia em Los Angeles. Os últimos dias andavam chuvosos demais. Liguei o rádio para me distrair durante o trânsito, e a voz de Bruno preencheu o ambiente, ele cantava uma das minhas músicas favoritas do álbum novo dele, era Versace on the floor. Eu estava brava com ele, mas sua voz era maravilhosa, então deixei o som rolar. Afinal ele não precisava saber que eu gostava de ouvir suas músicas.

Desci do carro e subi rápido para meu apartamento, afinal a noite estava fria e úmida com toda essa chuva. Quando cheguei em frente ao meu apartamento lá estava Bruno com as mãos no bolso me encarando. Eu se quer o cumprimentei. Abri a porta como se ele não estivesse ao meu lado, e entrei deixando a porta aberta para que ele entrasse. E ele logo o fez. Entrou e fechou a porta atrás de si. Eu deixei minha bolsa sob o balcão da cozinha e então virei para encará-lo. 

- Explique-se. - ordenei.

- Eu não consegui desmarcar meu compromisso. - falou ele de cabeça baixa. Em sua posição de submisso.

- E por que não me avisou?

- Não tive como ligar durante a entrevista que estava dando...

- Você poderia ter mandando alguém me ligar, você tem uma equipe enorme algum deles com certeza poderia ter me avisado.

- Melanie eu acabei esquecendo.

- Quem te autorizou a me chamar de Melanie, eu sou sua senhora.- falei me aproximando mais dele.

- Desculpe minha senhora.- pude ver ele reprimindo a raiva e isso me irritava. Meu deus não havia se quer uma gota de sangue submisso dentro dele. Então por que ele havia aceitado tentar. Por que estava me fazendo perder tempo. Eu estava profundamente irritada  

- Você será punido imediatamente. Tire sua camisa!- falei indo para meu quarto enquanto ele desabotoava a camisa.

Entrei em meu quarto e retirei meu vestido e o sutiã, fiquei apenas de calçinha e salto alto. Abri meu guarda roupa e olhei  no espaço que eu reservava nele para guardar alguns brinquedinhos BDSM.  Logo achei o que eu procurava, um chicote de couro preto. Me olhei no espelho antes de sair e retoquei o batom, afinal eu gostava de estar perfeita para minhas sessões.

- Esta será sua primeira punição. - falei quando entrei seminua na sala com um chicote na mão. - Olhe para mim! - ordenei e ele levantou o olhar.

Os olhos de Bruno mudaram de expressão assim que me viram a sua frente. Se antes tinha raiva , agora havia desejo, porém o temor veio a seus olhos assim que avistou o chicote em minha mão.

- Você foi um sub mau. Não se importou com sua senhora, não avisou que faltaria ao compromisso e também a desafiou chamando-a pelo nome sem autorização. Tem algo em sua defesa?

- Minha senhora falou que se eu não fosse ao jantar eu seria castigado, então pensei que se eu avisasse só iria deixá-la com mais raiva. - justificou ele.

- Foi uma péssima escolha. Devia ter me avisado e o castigo seria menor, pois sei que você é um cantor e às vezes não tem como desmarcar compromissos, seu castigo iria ser dormir no chão ou só me chupar sem poder gozar. Mas como não avisou agora você receberá dez chicotadas nas costas. Ajoelhe! - ordenei por fim.

Vi Bruno me olhar com incredulidade, mas logo se pôs de joelhos. Eu andei devagar até ele, e passei a mão em suas costas nuas. Senti seus pelos se arrepiarem em resposta ao meu toque. 

- Se a dor ficar insuportável use as palavras de segurança. Se a dor for forte diga amarelo. Agora se quiser que eu pare imediatamente dia vermelho. - lembrei ele das palavras presentes no contrato.

Bruno acentiu com a cabeça e eu pude ver seus músculos se contraírem na expectativa do golpe. Fiquei ereta e então desferi a primeira chicotada. Rápida e com força moderada. Olhos de Bruno arregalaram em surpresa.

- Um. - contei após desferir o golpe.

A pele morena de Bruno ficou imediatamente vermelha aonde o chicote encostou. Eu desferir o segundo, o terceiro, o quarto e o quinto golpe, só então Bruno soltou um gemido de dor.  Ele parecia ser razoávelmente resistente. Porém eu queria testar seu limites e na sexta chicotada imprimi mais força no golpe. Vi ele fechar os olhos e gemer com mais força.

- Calado ou em vez de dez serão quinze chicotadas. - ameçei com um sorriso nos lábios. 

As costa de Bruno estavam muito vermelhas, na oitava chicotada ele falou a palavra de segurança.

- Vermelho. - sibilou ele.

- Como assim vermelho? Você se quer me advertiu com o amarelo! - falei indignada.- Sub você aguentava mais. - continuei irritada, mas joguei o chicote para longe em cima do sofá. Bruno continuava ajoelhado, eu então fui até suas costas e beijei cada um dos vergões vermelhos que haviam ficado. Bruno respirava rápido e descompassado. Subi meus beijos até seu pescoço. Senti então ele começar a relaxar. 

- Foi a primeira vez que foi chicoteado?- perguntei provocativa em seu ouvido, pois sabia que essa era sua primeira vez.

- Não. - respondeu ele para meu choque e desgosto. Como assim alguém tinha chicoteado o meu Bruno antes de mim. 

- Quem te chicoteou antes de mim? - perguntei parando os beijos em seu pescoço.

- Uma vez uma prostituta que contratei trouxe alguns brinquedinhos e eu resolvi experimentar alguns. - respondeu ele ainda com os olhos no chão.

- Ora, ora você me surpreende senhor Mars. - falei com um sorriso travesso nos lábios.- Vire- se, agora Sub você tem permissão para me olhar novamente.

Bruno voltou- se e me encarou. Estávamos os dois de joelho no chão da sala. Eu apenas de calçinha e salto alto e ele gloriosamente sem camisa. Apertei e massageei meu seios enquanto ele me observava.

- O que faria com meus seios senhor Mars se eu deixasse você tocar neles.

- Eu os beijaria, chuparia e mamaria até a última gota. - falou ele mordendo os lábios e me olhando com um olhar safado que me deixou mais molhada do que eu já estava, se é que isso era possível. 

- Então faça isso! - ordenei.

Bruno não perdeu tempo veio a mim com sede. Sugava meu seios com força. E enlouquecia meu mamilos com sua língua ágil. Eu estava entregue as suas carícias. Apoiei minhas mão em suas costas e senti ele gemer de dor afinal suas costas ainda estava sensíveis depois do castigo. Então evitei colocar novamente as mão ali. Sentei então em seu colo e senti seu membro ainda contido pela calça, e sem pudor abri sua calça e retirei seu membro para fora. Ele era delicioso e fazia os músculos da minha virilha se constrairem só de olhá-lo. Segurei seu pau com força e começei a masturba-lo. Bruno gemia entre meus seios. E eu encharcava sua calça com minha lubrificação. Estávamos exalando desejo. Era tão bom tê-lo assim.

- Sub vou trepar com você a noite toda. - falei com um sorriso sacana que foi respondido com um sorriso mais safado ainda. Não me contive e dei uma leve mordida onde uma de suas covinhas aparecia em sua bochecha. - Me chupa agora. - falei não aguentando mais de tesão e saído de seu colo.

Me deitei no tapete retirei a calcinha e abri minhas pernas para ele. Bruno veio rápido e em menos de um segundo estava com a boca onde eu mais queria. Ele entrava e saía de dentro de mim com sua língua em um ritmo alucinante. Eu não consegui me conter e gozei. Bruno continuou a me chupar até o meu último espasmo cessar. Eu então me ergui e sentei em seu colo me encaixando devagar em seu membro. Bruno me olhava com desejo a cada sentimento meu que ia invadindo com seu pau. Eu subia e descia devagar inicialmente, mas quando a tensão entre nós aumentou não me contive e aumentei o ritmo, nos levando em uma onda de sensações. A noite foi longa. Tão longa que acabamos dormindo sem querer na sala mesmo. Quando acordei estava com a cabeça no peito de Bruno ele dormia pesadamente. Me movimentei devagar tanto para não acordá-lo como porque meu corpo todo doía, afinal dormir no tapete não era mole não, literalmente. Quando olhei no relógio levei um susto estava quase na hora de ir para Glow. Fui correndo para o banheiro. Tomei uma ducha e me arrumei correndo como uma louca. Quando voltei para sala Bruno já havia despertado.

-  Bom dia. - falei rápido. 

- Bom dia. - respondeu ele passando a mão em seus cachos rebeldes. 

- Desculpe mas eu tenho que ir, tem ovos na geladeira e leite se quiser fazer algo para o café da manhã. - falei calçados os saltos enquanto andava.

- Tudo bem. - disse ele com um sorriso nos lábios.

Eu já pegava minha pasta e bolsa para sair quando a campainha tocou. Eu fiquei sem reação pois não esperava ninguém a está hora.

- Acho melhor eu ir pro quarto. - falou Bruno se levantando e indo pelo corredor. Não pude deixar  de olhar sua bunda afinal ele estava nú andando pela casa. Era quase um pecado não olhar.

Quando Bruno desapareceu em um dos quarto eu abri a porta. E encontrei um homem de meia idade, careca me encarando.

- Pois não? - perguntei.

-Bom dia, a senhorita é Melanie  Sanders?

- Sim do que se trata?

- Sou Walter Morales oficial de justiça. A senhorita está sendo intimada a comparecer a delegacia como testemunha de um caso. - falou ele me entregando um envelope, e estendendo uma prancheta para que eu assinasse o recebimento.

Eu assinei ainda em choque. O oficial de justiça se despediu me deixando ali na porta com cara de tacho. Fechei a porta e abri o invelope que ele deixou comigo. Quando li seu conteúdo as lágrimas vieram com força em meus olhos.

- Melanie?! Por que está chorando, quem era na porta? - falou Bruno chegando perto de mim enrolando uma toalha em sua cintura.

- Era um oficial de justiça. - falei ainda chorando.

- E o que ele queria? - perguntou preocupado.

- Estou sendo convocada para testemunhar em um caso. - falei em choque.

- É algo sério?! - perguntou 

- Sim, vou testemunhar em um caso de assassinato. - falei me jogando em seus braços e o apertando com força. Como se o calor do seu corpo fosse apagar a dor em meu peito.

 

 

 

 


Notas Finais


Obrigada por ler 😘


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