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História Damage - I Miss The Death


Escrita por: starkless

Capítulo 14 - I Miss The Death


Capítulo 14

-Pov do Assassino

...Desde quando eu era apenas uma criança, todos achavam que eu era, digamos... Diferente. Eu nunca quis ser como as outras, sempre tive meu jeito único e singular de agir.

Brincava sempre sozinha, com meus bonecos. Fantasiava todos eles e fingia que eles estavam todos prontos para uma grande festa. Na realidade, eles eram meus únicos amigos, mas não podia contar com eles, porque não tinham vida, e as pessoas com vida me desprezavam. Isso para mim era uma injustiça, eu ainda acreditava que eu tinha o direito de ser feliz, mesmo que para isso, eu tivesse que criar uma vida imaginária, só para mim.

Quando me tornei uma pessoa mais velha, as pessoas começavam a falar comigo. Pela primeira vez. Eu descobri que tinha aptidão boa para falar, e me tornei uma pessoa bastante sociável, em um resumo, consegui tudo que eu sempre quis. Apenas falando; pedindo; imaginando.

Mas, meus princípios ainda não haviam mudado. Eu queria me vingar de todos “eles”, digo, de toda a raça humana.

Com todo o dinheiro que eu consegui, comprei uma ilha, Ilha Do Soldado ela chama. É uma ilha bastante misteriosa, até existem boatos de que ela já foi um palco de um grande homicídio em massa. Isso me deixou curiosa, pesquisei mais sobre o assunto e descobri sobre as estátuas e o poema. Então uma idéia passou pela minha cabeça: REVIVER A ANTIGA HISTÓRIA DA ILHA DO SOLDADO. E foi o que eu fiz, criei todo um “palco” para uma história que eu mesma teria que fazer.

Segui rigidamente o poema antigo, mas surgiu o problema: “Quem eu traria para esta ilha?”. Tinham que ser pessoas excepcionais, “diferentes”, assim como eu.

Então surgiu a idéia de colocar alguns ex-prisioneiros, e certos nomes me chamaram muito a atenção:

Hayley,

Ben,

Avril,

Os três tinham cometido crimes muitos singulares, eles seriam perfeitos para o deslocamento do meu plano. Como pessoas cheias de rancor e ódio, ela poderiam muito bem “movimentar” o “jogo”.

Mais ainda sim, faltava mais alguma coisa, eu precisava de um ajudante, um cúmplice. E Billie Joe Armstrong era essa pessoa. Com sua ingenuidade de homem bêbado e simpático, ninguém desconfiaria dele. Mas, eu nunca pensei que isso seria o maior erro que eu havia cometido, pois além de lerdo, Billie Joe nunca ficava sóbrio, e isso era um problema.

Não tinha mais jeito, teria que ser Billie Joe mesmo, pois eu já havia mandado os convites, inclusive um para mim, para que ninguém suspeitasse de mim.

O cenário estava pronto, e todos os convidados haviam aceitado o convite, tomei todas as devidas provisões e me preparei para me encontrar com os outros, precisava agir como outra pessoa, como uma convidada.

E foi o melhor papel que eu desempenhei em toda minha vida, e apesar de tudo, até mesmo Billie Joe desempenhou seu papel muito bem, se fingindo de morto. Mas antes, preciso confessar que, ele não conseguiria “atuar” tão bem, então, coloquei uma “coisinha” na bebida dele, não forte o bastante para matá-lo, mas o suficiente para fazê-lo dormir por um bom tempo.

 

A próxima morte devo confessar que não foi idéia minha, aquela Hayley desmaiada caiu muito bem para minha próxima idéia, enfim, eu só precisei pedir ao Billie Joe para colocar veneno numa caixa de remédios.

As outras mortes foram todas planejadas, e como, ninguém mais se lembraria de Billie Joe, ele conseguia andar livre pela casa, mas as únicas mortes em que ele foi responsável, foram as de Hayley e Ben. As outras foram todas idéias minhas e perfeitamente executadas...

-Fim do Pov do assassino.

...

-E- eu realmente não acredito q-que o assassino seja... ”você”- Taylor deu ênfase nessa simples palavra: “você”. O suor frio escorria de sua testa; suas mãos estavam tremulas e uma dor enorme invadiu seu coração:

-Como você, como teve coragem de fazer isso?- e agora, apontou para Billie Joe: - E você- agora ela estava com uma coordenação melhor, e conseguiu segurar mais firmemente na arma:- Como pode fazer isso com todos eles?

Taylor não conseguia olha diretamente para quem era o assassino, ela não conseguia enxergar seu rosto, pois estava escuro, mas ela sabia quem era. Agora ela aponta diretamente a arma para o rosto escondido do assassino:

-EU SEMPRE SOUBE QUE ERA VOCE, eu soube a partir do momento em que a sala de jantar foi trancada- Taylor diz, com certa dose de incerteza.

A sombra escondida começou a para a luz e revelou seu rosto.

-KERLI- Taylor completa com a arma ainda apontada para o rosto.

O corpo esguio e cheio de curvas de Kerli saiu do escuro, ela usava um vestido preto, onde a parte de cima valorizava seus seios, onde, no meio do peito, estava uma corrente de prata com um pequeno rubi vermelho-sangue no meio. Ela fica perplexa por saber que havia uma “peça” ainda viva.  Mas, então ela apenas esboça um pequeno sorriso psicopata.

-... Até que você descobriu rápido, Taylor. Acho que fiz uma escolha bastante errada em colocar Gerard Way como o último a ser morto no meu plano. Mas enfim, eu achei que você estivesse morta ou caída no chão da floresta, onde “Ele” atirou em você.

Taylor estava em choque. Kerli falava como se todos eles fossem apenas brinquedos, que ela poderia brincar e jogar fora, quando ela bem entendesse. “Isso é muito doentio”, ela pensou, “ Mas não importa, eu apenas preciso jogar rápido”.

Taylor começa a correr para conseguir uma posição boa para poder atirar em Kerli e em Billie Joe, mas o homem pensa mais rápido e segura às mãos de Taylor, e derruba a arma, e chuta a arma para longe, de modo que a garota não consiga pegar de volta.

Billie Joe diz:

- O que você vai fazer agora, garotinha?

Kerli, que apenas assistia a cena, tira de dentro de seu vestido uma arma, “ A verdadeira arma de Lzzy” o revólver preto e se aproxima dos dois e, lentamente diz:

-Taylor, veja e aprenda- ela levanta a arma e atira...

...

Atira mais uma vez...

Dois tiros certeiros acertam em cheio a testa de Billie Joe Armstrong, e logo Taylor se viu livre dos  braços do homem.

-Por que... Você fez isso?- Taylor diz.

-Uma hora ou outra ele ia morrer do mesmo jeito, eu não iria deixar ele viver, só precisava dele para pegar os corpos dos outros.

-Então, porque vocês estavam barrando todos os quartos?

O sorriso de Kerli se abriu mais uma vez, mas dessa vez num riso maléfico:

-Acho que você não vai querer saber.

Taylor agora estava desarmada, e não conseguiria pegar a arma pintada de branco a tempo, ela não sabia do que Kerli ainda seria capaz de fazer.

-Não adianta mais Taylor, você não tem mais nenhuma chance, sinto muito- diz Kerli apontando a arma para ela, e dessa vez certificando sua mira, para acertar corretamente, não errar, como Gerard havia feito.

-Porque você quer fazer isso comigo? O que eu fiz para ser tão odiada assim?

-Destruiu meu poema Taylor, o poema  e o plano que eu havia arquitetado a tanto tempo, e isso não é legal.

Kerli aponta a arma e começa a atirar, acerta duas armas no peito esquerdo de Taylor, perto do coração, e outra na testa, e a jovem garota cai ao chão...

...

Dois corpos no chão, e Kerli se esforça para pegar o corpo forte e grande de Billie Joe e levá-lo até a sala de jantar, onde os outros corpos estavam e coloca o corpo pesado em uma cadeira. Volta para pegar o corpo de Taylor e também o coloca em uma cadeira.

Depois ela pega uma garrafa e uma folha de papel onde estava escrito uma espécie de carta que começava assim:

“...Desde quando eu era apenas uma criança, todos achavam que eu era, digamos... Diferente. Eu nunca quis ser como as outras, sempre tive meu jeito único e singular de agir....”

E jogou essa garrafa com a carta no mar, e entrou.

Kerli dá uma cambaleada com o cheiro forte da substância que ela e Billie Joe haviam jogado por fora da casa, era álcool. Então ela pega um pequeno fósforo e acende, e o derruba na concentração de álcool, para que um pequeno fogo se alastrasse.

Ela volta à sala de jantar, e observa todos os corpos, todos eles estavam colocados sentados em cima das cadeiras, e a cadeira da ponta estava vazia. Ela sentou-se lá.

O fogo ficou maior e começou a consumir a casa, Kerli apenas dá uma pequena risada e diz:

- Todos os convidados estão acomodados agora?- diz ela se referindo a todos os outros nove mortos:- Sim? Oh, então está na hora...

A casa já estava quase que completamente envolta nas chamas, quando Kerli diz:

-Hora do Chá...

 

Fim...



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