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História Damas da Noite ( Jori Camren ) - Ilusão


Escrita por: Rocky_moon

Capítulo 13 - Ilusão


Lauren:

Recentemente mamãe revelou, que somos hereges, e está nos ensinando a usar magia, foi um pouco difícil acordar a magia que havia dentro de mim, mas no fim consegui usá-la.

- Concentre-se.

Mamãe falou enquanto eu tentava acender uma vela.

- Estou tentando não tá vendo?.

- Mais rápido.

- É difícil.

- É um feitiço simples de fogo, se não consegue acender uma vela, como espera derrotar uma bruxa poderosa.

- Eu vou conseguir.

- Até que não foi tão difícil.

Eliza falou acendendo várias velas ao mesmo tempo.

- Exibida.

Falei e ela sorriu.

- Ok, dessa vez eu consigo.

Falei.

Me concentrei ao máximo e só consegui um pouco de fumaça.

- Não sei por que mamãe insistiu tanto em trazer, essa garota, ela é inútil.

Ouvi Tomás conversando com um amigo.

- Pelo menos estou tentando fazer alguma coisa e você pra que serve?.

Falei chamando sua atenção.

- Não ser uma vergonha para mamãe já é alguma coisa.

Falou.

- Ah seu moleque...

Falei avançando até ele mais Eliza me parou me segurando pelo pescoço.

- Solta.

Mandei e ela obedeceu.

- Já chega, Tomás vá para seu quarto e Lauren, tente novamente.

Ele se retirou do local.

Me sentei em frente a vela novamente.

- Sei que você consegue.

Camila falou me dando um abraço por trás.

Me senti confiante por ter o apoio dela.

- Sit caeli facti fumus liquescent, ut fumo et igne facti retineantur.

Sit caeli facti fumus liquescent, ut fumo et igne facti retineantur.

Sit caeli facti fumus liquescent, ut fumo et igne facti retineantur.

Fechei os olhos e repeti o feitiço três vezes.

Senti um pequeno calor entre minhas mãos e quando abri os olhos a vela estava acesa.

- Consegui.

Sorri orgulhosa.

- Sabia que iria.

Mila falou dando um beijo em meu ombro.

- Muito bem, de novo.

Mamãe falou colocando mais três velas em minha frente.

Assim como antes, fechei os olhos e recitei o feitiço mais uma vez.

Dessa vez as velas se acederam rápido.

- Acho que está pegando o jeito.

Mamãe falou orgulhosa.

Treinamos outros feitiços e obtive sucesso em todos.

- Sabia que as filhas de Narcisa seriam grandes bruxas.

Marcus falou, ele é o aprendiz da nossa mãe.

- Acha que estou pronta?.

Perguntei.

- Quase, só precisamos treinar por mais alguns dias.

Mamãe falou.

Ela se retirou da sala junto a nosso pai e ao Marcus.

- O que acham de dar uma volta pra distrair?.

Elizabeth perguntou.

- Narcisa disse para gente descansar.

Camila lembrou.

- Somos vampiras cabeça oca, não nos cansamos.

- Mas...

- Mas nada, você está desconvidada, vem.

Falou e saiu puxando Victoria.

- Quer ir deitar?.

Perguntei.

- Quero, não nos cansamos, mais mesmo assim adoro ficar deitada.

Falou e fomos para o quarto.

Elizabeth:

Assim que saímos de casa ouvimos um choro de longe, Vic correu até o barulho e eu a segui, uma garotinha estava perdida no meio da floresta.

- Olá, bebê, onde você mora?.

Vic perguntou toda meiga.

- Lugar nenhum.

- Como assim?.

Perguntei.

- Meus pais morreram, e agora uma moça quer me levar para um orfanato.

- Por quê é o melhor, lá vão cuidar de você.

Falei.

- Já estive lá, e é horrível, tem pessoas más.

- Isso tem em todo lugar, se acostume.

Falei e Vic me deu uma cotovelada.

- Quer ir pra casa com a gente?.

- Tá maluca?.

Perguntei.

- Prefere deixar a menina no meio da floresta?.

- Claro.

- Você é uma pessoa horrível.

- Eu sei.

Falei sorrindo.

Mesmo eu dizendo pra não levar a menina, ela a levou para casa.

- Vou te dar um banho, e te colocar uma roupa bonita.

Ela disse levando a menina para o banheiro.

- Vai comprar algumas roupinhas pra ela.

Mandou.

Como eu sabia que ela não iria me deixar em paz, eu fui.

Comprei a roupa e voltei para casa.

Assim que entrei na sala caí no chão, minha cabeça estava doendo, ouvi novamente a voz da Maya ecoando na minha mente.

- Mãe.

Gritei.

Ela encontrou correndo na sala.

- De novo, a Maya quer conversar outra vez.

Falei.

- Vamos ver.

Disse e colocou os dedos em minhas têmporas.

Diferente da última vez, não desmaiei, consegui ficar consciente todo o tempo.

- Só restam mais duas tribos, sejam rápidas.

A voz ecoou pela sala.

- Não temos mais tempo, o que aprenderam terá que ser suficiente.

Falou.

- Amestía é muito poderosa.

- Ela não passa de uma aprendiz.

Mamãe falou, Amestía era a aprendiz dela, foi assim que nos conhecemos.

- Mais aprendeu muita coisa.

- Mesmo assim, com o poder da suprema, e das duas hereges originais, ela não tem chance.

Eu fui para meu quarto, quando entro Vic e a garotinha estavam dormindo.

Me deitei ao lado das duas com cuidado para não acordar nenhuma, e acabei de dormindo.

(...)

( 1 Mês Depois)

Nesse pequeno espaço de tempo nos aproximamos muito da Kira, até nos chama de mãe, eu nunca quis isso pra mim, mais agora que tenho, eu estou feliz.

- Agora só falta mais uma tribo e nossa guerra se iniciará.

Mamãe falou na mesa redonda onde nos encontramos toda semana para atualizar o progresso de Amestía, mamãe falou para não fazermos nada até ela vir até nós, e assim o fizemos.

- Eliza e eu já estamos muito melhores com a magia.

Lauren falou.

- Sei que estão e isso é ótimo, agora mais que nunca terão que se esforçar, falta muito pouco tempo até o confronto.

- Treinamos o dia todo, todos os dias, acho que damos conta.

Falei confiante.

- Continuem assim, com licença.

Mamãe falou e se retirou.

A sala se esvaziou e só restou Lauren e eu.

- Tem certeza que pode fazer isso?.

Perguntei.

- Tenho.

- Quer treinar um pouco?.

- Hoje não, quero só descansar.

- Como quiser.

Disse e saí.

- Mãe vamos até a cidade, quero passear.

Kira veio correndo até mim.

- Claro querida.

- Não, ela precisa descansar, passou o dia todo no jardim brincando.

Vic falou a levando para o quarto.

- Qual é, um passeio não faz mal a ninguém.

Falei.

- Ela precisa descansar, ou pode ficar doente.

- Ok, chata.

Sussurrei a última palavra.

- Eu ouvi.

Disse entrando no banheiro para dar banho na baixinha.

Saí sozinha, caminhei pela cidade estava tão deserta, nem parece o lugar animado que era antigamente.

- Finalmente saiu do castelinho, minha princesa.

Amestía falou.

- Quando chegou aqui?.

Perguntei de longe.

- Há poucos dias.

- Pensei que estava planejando acabar com o mundo.

- Acabar não, só torná-lo um lugar melhor.

- O quê faz aqui?.

- Estou aqui por você.

- Como se se importasse comigo?.

- Como não iria, você foi meu único e verdadeiro amor.

- Tentou me matar.

- Não seja rancorosa.

- Impossível.

- Eu sei que Maya estava contando tudo que eu fazia.

- A matou?.

- Não, mais vou retirar o telefone dela, ou seja você.

- E como planeja fazer isso?.

- Assim.

Disse e estalou os dedos.

Nada aconteceu, percebi que ela fico surpresa.

E sorri.

- Perdendo o jeito, amor?.

- Isso deveria ter te desintegrado.

- Uma bruxa não pode desintegrar outra.

- Você não é uma bruxa.

- Será que não?.

Perguntei.

E usei um dos feitiços que minha mãe me proibiu de usar, ele fazia os olhos, ouvidos e boca, sangrarem.

Ela caiu no chão, visívelmente fraca

- Como fez isso?.

Perguntou.

- Aprendi alguns truques.

- Eliza.

Vic gritou, ela estava ajoelhada no chão com Kira em seus braços.

Fui até as duas, Kira estava morta e Vic estava ressecando.

- Sim eu sei, seu ponto fraco.

Amestía disse ao meu lado e sumindo em seguida.

Quando olhei para duas elas sumiram também.

Fui correndo para casa, encontrei as duas dormindo.

As abracei fortemente.

Não consegui dormir então passei toda noite sentada na janela observando a pequena cidade aos pés da enorme colina onde nossa casa ficava.



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