História DAMNED SOULS - Jeon Jungkook - CHAPTER 85- euphoria.

Jeon Jungkook point of view. 

Ter visto a imensa felicidade da S/n ontem, me fez acordar da melhor forma hoje. Por graças, tudo está em paz, como era para estar como sempre. Parecia que à qualquer momento uma bomba iria explodir. Mas era verdade, sempre explodia. Explodia um trilhão de coisas boas para nós dois. 

S/n dormia tal serena que ao menos quis acordá-la antes de sair. Deixar um bilhetinho em sua cabeceira foi a minha escolha. Ela estava com seu semblante saudável e tranquilo. A S/n exausta de tudo e insatisfeito estava perdida e jamais seria encontrada novamente. 

O caminho até a empresa foi bem calmo e descontraído. Usei esse valioso tempo para respirar e pensar no que eu teria que fazer hoje. Eu ja sentia que algo de muito bom aconteceria hoje e eu não estou apenas se referindo da ultrassonografia da S/n. 

Ao entrar pela porta de vidro principal, cumprimentei com um sorriso as pessoas que ja estavam no hall de entrada prontos para iniciar os trabalhos. Disquei meu andar no elevador, esperando ansiosamente sue chegada. 

Não demorou muito para Megan surgir em meu lado com a sua prancheta de atividades para hoje. 

— Bom dia, Senhor Jeon Jungkook. Hoje o senhor terá um bate-papo com o pessoal da França e não se esqueça que o senhor precisa assinar os novos documentos da empresa. 

— Muito obrigado, Megan. Pode encaminhar os documentos para a minha sala, por favor. – Disse calmo vendo a ruiva assentir rapidamente. 

— Bom dia senhor Kim Namjoon, o setor de economia pediu para o senhor ir até lá. Ocorreu algum problema no sistema de análises. – Olhei para trás vendo Namjoon assentir enquanto a ruiva falava. – Precisam de mais alguma coisa? Querem que eu busque o café da vocês? 

— Nao precisa, Megan. Muito obrigado! Pode deixar que eu vou lá pegar. Você está fazendo um ótimo trabalho. – Disse sorridente vendo ela franzir o cenho olhando para Namjoon. 

O acinzentado sorriu fazendo sinal de gravidez e apontando para mim logo em seguida. Megan arregalou os olhos e alargou seu sorriso, mostrando animação pelo assunto. 

— Meus parabéns, Jeon. É por isso que irei trazer o café de vocês dois, só um momento. – Ela disse agitada, saindo de perto de nós sem deixarmos falar um ‘a’. 

Neguei sorrindo vendo Namjoon dar de ombros se juntando a mim, em um abraço ladino. O cheiro suave de lavanda incendiou minhas narinas ao abrir a minha sala, vendo ela brilhar pela limpeza. 

Observei calmamente Namjoon deixar sua bolsa em minha cadeira, antes de sair novamente de minha sala. 

— Vou resolver o problema do setor de economia, volto já. – Namjoon disse piscando enquanto fechava a porta de madeira. 

Joguei-me na cadeira macia de couro, deixando ali um forte suspiro guiado de satisfação. Meus pés se impulsionaram no chão, me fazendo dar uma lenta rodada pela sala. Meus olhos pararam na parede de quadros ao lado da estante, um sorriso enorme escapou de meus lábios ao ver a minha primeira foto com a S/n. 

Meu peito se enchia de alegria ao recordar de momentos tão gostosos como aquele, de nossa foto. Itália foi um lugar marcante em nossa relação. Com certeza, será o nosso país. 

Meus olhos passearam pela estante de madeira, enquanto olhava curiosamente duas caixas que eu jamais reparei que estava ali. Franzi o cenho olhando-as curiosamente. 

— Com licença, senhor Jeon. Aqui está o seu café, precisa de mais alguma coisa? – Megan disse se aproximando deixando o café sobre a minha mesa. 

— Que caixas são aquelas? Você sabe? – Apontei para as duas caixas, sem retirar meu olhar delas. 

— Não sei te responder, chefe. Mas já estão aí há bastante tempo, creio que desde a época de seu pai. O pessoal da limpeza sempre retira para limpá-las, mas nunca mexemos. – Megan disse olhando para as caixas. 

— Acho que vou dar uma olhada nessas caixas... Muito obrigado, Megan. Quando Junghyun chegar, peça para vir em minha sala, por favor. – Disse me levantando da cadeira, vendo Megan assentir e se retirar da sala. 

Me ajoelhei no chão da sala, retirando debaixo da estante, as duas caixas que me deixava curioso. Em sua tampa, havia as iniciais de meu pai, escritas em dourado. Ao abrir a tampa da primeira caixa, me deparei com alguns objetos tão usados pelo meu pai. Seus relógios, suas canetas personalizadas, algumas fotos de família estavam todas ali. Na segunda caixa, tinha algumas pastas pretas com o nosso sobrenome estampado na capa. 

— Me chamou, irmãozinho? – Junghyun entrou na sala sorrindo. – O que são essas coisas? Que bagunça! – Junghyun disse se abaixando em meu lado, pegando com muito cuidado as folhas que eu havia espalhado pelo chão. 

— Coisas do nosso pai. Megan disse que isso está aqui desde quando ele era vivo e desde então ninguém procurou por essas coisas. – Disse focado nas escritas enquanto folheava cada página das pastas. 

— Então é aqui que ele escondeu as canetas e os relógios... – Junghyun disse incrédulo retirando os relógios de dentro da caixa. 

Arregalei os olhos me sentando por completo no chão. A folha mais preciosa e que nos ajudaria muito na tal situação que estávamos passando estava em minhas mãos. Junghyun me olhou curioso tentando ver o que tanto me surpreendeu. 

— Espera... – Cortei suas tentativas me ajoelhando com as cartas em mãos. – É o obituário do papai, é uma carta. 

— Quando escrevem coisas assim, parecem até que já sabiam que irão morrer... – Junghyun disse mexendo na caixa, mas logo me olhando com os olhos arregalados. – Lê! 

“Eu não sei quem encontrará essa carta, mas sei, que ela deverá pertencer à meus dois queridos filhos, Jeon Jungkook e Jeon Junghyun. Estou escrevendo essa carta á caminho da França, para resolver algumas coisas relacionadas à minha empresa, United Parcel Service. 

Esse obituário é a prova de que todos os meus bens materiais e financeiros deverá pertencer àquelas pessoas que estiveram ao meu lado desde então. Minha amada esposa, agora, Jeon Sohui e meus dois meninos Jungkook e Junghyun. A empresa, sem dúvidas, pertencerá aos meus filhos, que possuem uma capacidade brilhante e eu tenho certeza que levará essa empresa para o topo, assim como sempre sonhei. Sohui ficará com toda a minha fortuna e com as nossas casas, sem dúvidas, ela merece tudo que eu tenho. 

Atenciosamente, J.Y.B”

— Pecisamos urgentemente encaminhar essa folha para o Dr. Charles, isso precisa ser o quanto antes. – Junghyun disse eufórico retirando a folha de minhas mãos. 

— Me devolve isso aqui. – Puxei a folha novamente de suas mãos, me levantando rapidamente em direção a mesa. 

Deslizei meus dedos pela tela do celular, procurando em movimentos rápidos o contato de nosso advogado, Charles. Enquadrei a foto, clicando em seguida no botão de enviar. Enviei a mensagem de texto explicando sobre a descoberta e não demorou muito para o contato de Charles vizualizar a mensagem enviada. 

— Isso! – Comemorei alto fazendo Junghyun correr em minha direção lendo a mensagem respondida. 

— Então quer dizer que o pessoal da Coréia não tem nada para receber do papai, né? – Afirmei sorrindo vendo ele gargalhar alto. – Porra. 

— Dr. Charles pediu para levarmos todos os documentos que achamos na caixa. Então, essa caixa deverá ser levada para o escritório dele. – Me abaixei no chão juntando os papéis que estavam espalhados, colocando todos eles dentro da caixa, lacrando-a em seguida. 

— Eu posso ficar com essa caixa? Sabe como é, né? Eu sempre fui fascinado pelos relógios e pelas canecas do papai. – Junghyun disse carinhoso me fazendo revirar os olhos. 

— Só me deixa ficar com essa foto... – Peguei a fotografia de nós 4 dentro da caixa, enregando-a novamente para Junghyun, que sorriu grande recebendo-a. – Você pode levar para o Dr. Charles? Quanto antes, melhor... 

— Claro... Irei trazer Ye-jun para a empresa hoje, posso levar a caixa e logo em seguida pegá-lo. – Junghyun disse segurando as duas caixas que coloquei em seus braços. 

— Hoje iremos descobrir o sexo do bebê. Não posso me atrasar, por isso que eu não poderia levar os documentos. 

— Depois nos contem o resultado, eu tenho certeza que será um menino. – Junghyun sorriu se aproximando da saída, enquanto abri a porta para o mesmo. 

— Até depois, Junghyun. – Acenei para o mesmo vendo-o cruzar o corredor. 

Encostei a porta respirando satisfeito, sabendo exatamente que ganharíamos essa audiência. Meu café, que havia pedido um pouco mais cedo, já se encontrava frio em cima da mesa. Joguei o copo com o líquido gélido no lixo, com cuidado para não vazar o café pela lixeira. 

Meu celular apitou indicando chegar algumas mensagens. Minha intuição gritava em ser S/n e com certeza foi respondida ao ver sua notificação de chamada pela barra de notificação. Segurei o celular em minhas mãos, sorrindo energicamente ao ver ela se arrumando na frente do espelho. 

— Eu amei a carta que você deixou na minha cabeceira. Saiba que eu também te amo infinitamente. – S/n sorriu doce apoiando seu rosto em suas mãos. 

— Já está pronta para ver nossa misturinha? As apostas estão encerradas e os chutes para ‘menino’ estão ganhando... – Disse batendo na mesa vendo ela rir alto. 

— Acabei de conversar com a família Cazarin e você não imagina o quanto a torcida lá está forte para menina. Minhas tias estão vestindo rosa hoje, acredita? – Rimos. – Eles já estão se preparando para virem para New York... Falta tão pouco. 

— Eu estou com muita saudade de sua família. Eu posso imaginar perfeitamente quem deu a ideia de todos usarem rosa hoje. – Sorri rodando na cadeira vendo ela assentir. 

— Tia Carlota... – Falamos em um coro fazendo-nos rir com o acontecimento. 

— Como está sendo seu dia? Alguma novidade? – S/n disse descontraída enquanto penteava seu cabelo. 

— Acabei de achar duas caixas antigas de meu pai, aqui dentro do meu escritório. Nunca notei ela nas estantes, hoje elas me chamaram atenção. 

— Deve ser que era para você achar ela agora. Era algo útil? – Afirmei. 

— Lembra da briga da minha família da Coréia e de nós 3 pela herança e bens do meu pai? – Ela afirmou. – Acabei achando o obituário e mais um punhado de documentos sobre Isso. Junghyun acabou de sair para levar a caixa para o pai do Taehyung. 

— Isso é ótimo, amor! Já podem comemorar vitória. – S/n comentou animada. – Anastásia está dizendo que já está pronta para ir. Jasmine e Anastásia passarão aqui para me buscar, podemos nos encontrar lá, né? – Assenti.

— Claro! Quando chegar lá, me avise. Sei que vocês esperarão a chamada. – Disse sorrindo enquanto ela afirmou. 

— Eu te amo, Jungkook. – S/n disse suave me fazendo sorrir bobo. 

— Eu te amo muito mais, minha S/n. 

A chamada se encerrou e eu sorri feito um adolescente bobo. S/n me fazia sentir assim desde quando nós nos conhecemos, e isso soa engraçado. A história de que apenas meninas sentem borboletas no estômago quando está perto de seu amor, é uma tremenda mentira. Assim como só meninas ficam com a bochecha corada ao ouvir algo que aquece o coração. S/n me fazia sentir isso e mais um bilhão de coisas que eu jamais senti antes. Por ninguém. 

(•‿•)(•‿•)(•‿•)(•‿•)(•‿•)(•‿•)(•‿•)

Minhas mãos tremiam e suavam frio ao  notar que nós estávamos nos aproximando do consultório. Namjoon dizia para eu ficar calmo, mas uma corrente de energia passava pelas minhas veias me fazendo querer correr. 

Tranquei o carro trancando as portas, caminhando calmamente pelo estacionamento do hospital. Notei que o carro de Jasmine e Taehyung já se encontravam no local, indicando que faltava apenas nós dois ali. 

Não pude deixar de notar os olhares curiosos em minha direção. Os cochichos e as fofocas eram compartilhadas até mesmo em um lugar como aquele, isso era preocupante. 

Ignorei esses cochichos e essas baboseiras ao ver nossos 4 amigos reunidos  no grande corredor. Não demorou muito para Taehyung perceber nossa presença e fazer com que as meninas olhassem para nós dois sorridentes. S/n alargou seus braços, enquanto sentada, juntando suas mãos em minha cintura, puxando para um abraço apertado.

— Parece que estão animados por aqui, não? – Namjoon disse batendo baixas palmas enquanto os 4 afirmaram positivamente. 

— Pintei minhas unhas essa semana e o esmalte já foi embora... – S/n disse agitada olhando para suas unhas. 

— Se você me pedir pintar suas unhas para passar 3 dias e você arrancar, eu faço você beber o esmalte, já que gosta de comer. – Anastasia disse com os braços cruzando enquanto S/n apenas deu de ombros provocativa. 

Nossa atenção se voltou para a médica ruiva, que surgiu na porta olhando uma ficha em suas mãos. O olhar da mesma percorreu pelo corredor, logo estacionando-o em nós 6. Seu sorriso alargou e seus olhos se arregalaram ao ver o grupo inteiro formado ali em seu consultório. 

— S/n e cia, vamos? – Dra. Penélope sorriu acenando para nós, que levantamos rapidamente entrando em sua sala. – Hoje a família inteira veio com você, S/n? 

— Não pude deixar de trazer minha tropa, Penélope. Se eu não trouxesse, eu seria capaz de ser morta. Ainda mais tendo gêmeos no caminho. – S/n sussurrou alto fazendo nós rirmos alto. 

— Eu ouvi isso, amiga. – Anastásia disse se sentando cuidadosamente na poltrona. 

Segurei as mãos de S/n ajudando-a a subir na maca. Observei a mesma se deitar e logo levantar sua blusa, mostrando sua barriga em um tamanho já considerável grande. Me apoiei na maca, segurando firmemente em sua mão enquanto olhava fixamente para o aparelho de ultrassonografia. Nossos amigos se acomodaram atrás de nós, com a atenção presa no que a doutora fazia. 

— Vamos lá conhecer um pouco mais sobre esse bebêzinho... – Ela disse passando o gel na barriga de S/n. – Vocês já tem alguma ideia de nome? 

— Bom, se for menina, queremos que se chame Nabi. E se for menino, com certeza se chamará Jongsuk. – S/n disse sorridente enquanto a doutora assentiu surpresa. 

— Nomes lindos. Eu adorei as escolhas. Caso não venha algum deles, pegarei o nome como ideia. – Brincou. – E os palpites? Quem acha que é o que? 

— Com certeza os meninos são time Jongsuk, né. Enfim, não sabem muito o que falam... – Anastásia disse revirando os olhos e Jasmine logo negou.

— Eu sou time Jongsuk também... – Jasmine disse ingênua levando um tapinha de Anastásia no braço. 

— Eu estou com você, Anastásia. Não te deixarei sozinho. – Namjoon se sentou ao lado da loira, deixando um selar no topo de sua cabeça. 

— E você, S/n? O que você acha que é? – Penélope olhou fixamente para a morena, com o aparelho em mãos. 

— Não me faça pergunta difícil, Penélope. Não consigo dizer o que eu quero que venha, o que vier, será amado ou amada com todo amor que eu poderia dar e oferecer. – S/n disse com afeto voltando sua atenção para mim. 

— Cada um torça para o seu palpite por que agora eu irei descobrir quem está ganhando. – Penélope disse sorrindo colocando o aparelho na barriga de S/n. 

Senti S/n apertar firme minhas mãos que seguravam a sua. Sua atenção estava vidrada na tela do aparelho, assim como a de todos daquela sala. 

É impossível de se dizer o sentimento que é ao saber que você irá conhecer um pouco mais sobre o pedaço de você, que está dentro da barriga da pessoa que você mais ama nessa vida inteira. Senti a minha espinha arrepiar e minhas pernas tremerem ao ver a Dra. Penélope deslizar o aparelho na barriga da morena. 

— Opa, aqui está. – Dra. Penélope disse apontando para o feto, já notável, na tela do computador. 

Com certeza aquele bebê caberia em minhas duas mãos juntas. Tão delicado, tão bonito de se ver. Meus olhos se encheram de lágrimas ao ver aquele pedacinho de gente na tela preta e branca. S/n me olhou com os olhos brilhantes e com um sorriso álacre estampados em seu rosto. Deixei um selar profundo em suas mãos, acarinciando-a em seguida. 

— Eu estou nervosa, quero vomitar... – Jasmine disse se abanando procurando pela lixeira mais próxima. 

— Para que ficar nervosa, menina? Acho que quem deveriam ficar nervosos são ele e Anastásia. – Penélope apontou para Anastásia e Namjoon. 

Namjoon, que estava com sua cabeça encostada na cabeça de Anastásia, levantou se confuso olhando para nós. Anastasia franziu seu cenho se levantando, olhando fixamente para a tela, levando rapidamente a sua mão na boca. 

— E então... – Taehyung disse ansioso vendo Penélope aseentir. 

— Jongsuk no forninho. – Penélope sorriu acarinciando a barriga de S/n. 

A sala da doutora Penélope se transformou em uma sala de gritos, choros, risadas e bastante emoção. Nossos amigos comemoraram freneticamente a descoberta conosco. S/n me abraçou fortemente, se desabando de chorar em meu peito. Aquele com certeza era o momento mais precioso que eu já vivenciei em toda a minha vida. Com certeza, quando nascer, será sim o melhor momento que eu vivi. 

Seus olhos não suportaram segurar as lágrimas e não é nada mais justo do que solta-las quando necessário. Meu coração batia dez vezes mais rápido, meus olhos queimavam de chorar e em meu peito, estava o amor da minha vida. 

— Eu não acredito. Eu tô muito feliz. – Taehyung disse sorrindo em meio á suas lágrimas. 

— Meus parabéns, gente. – Anastásia disse enxugando suas lágrimas, envolvendo-nos em um caloroso abraço. 

— Nossa família, precisa saber disso. – S/n segurou em meu braço, limpando seus olhos, enquanto procurava pela sua bolsa. 

— Fiquem aqui até se acalmarem e contarem para quem quiser... Irei buscar os resultados e resolver mais algumas coisas. Fiquem à vontade. – Penélope disse sorrindo enquanto se levantou, se retirando da sala. 

Retirei meu celular do bolso, procurando rapidamente pelo número de minha mãe, enquanto S/n procurava pelo número da sua. A mesma me olhou curiosa e eu apenas assenti clicando no botão de chamada. 

— Estava chorando, meu filho? Não me  diga que se separou da amada S/n. – Minha mãe disse suave com a mão no rosto, esperando pela resposta. 

— Vamos ter um menino, mamãe. – Sorri grande com a mão na boca, vendo minha mãe arregalar os olhos emocionada. 

— Meu terceiro netinho está à caminho. – Minha mãe disse limpando suas lágrimas enquanto comemorou. 

— Vamos ter que ligar para a mãe de S/n... Quando chegarmos em casa, podemos conversar mais um pouco, tudo bem? – Ela afirmou. 

— Não esquece disso, filho. Vejo vocês depois, beijão. 

Encerrei a chamada olhando para o celular de S/n vendo ela esperar ansiosamente pela sua mãe atender a chamada de vídeo. Os 4 surgiram atrás da maca, tentando se encaixarem na câmera, para participarem também da chamada, junto com nós 2. 

— Nossa, quantas pessoas bonitas. – Laura disse suspresa sorrindo docemente. 

— Cadê todo mundo, mamma? – S/n questionou fungando enquanto a mãe dela fez sinal para esperar. – Já sabemos do resultado...

—  Esperem um momento... Famiglia, S/n ha qualcosa da dire. – Laura gritou em italiano, se sentando no sofá de sua casa. 

Não demorou muito para surgir 10 pessoas atrás de Laura, olhando curiosos para a chamada. Todos começaram a falar juntos, como sempre costumavam a falar. Nossos amigos, não acostumados com a tamanha graça da família Cazarin, sorriram com a ansiedade da família pela resposta. 

— Stai zitto, per favore. – Vovô Giuseppe disse firme fazendo a falação de antes, se acabar. – Pode dizer o que você tem para nos contar, pequena. 

— Desculpem titias, mas os homens da família venceram dessa vez. – S/n disse animada vendo a confusão se formar naquele instante. 

— Eu não acredito! Perdi 100 euros? – Tia Anna disse com a mão no peito olhando desacreditada para Carlos que se aproximou da mesma com suas mãos esticadas, esperando o dinheiro. 

— Vamos ser avós de um menino, Guilhermo. – Laura disse emocionada abraçando Guilhermo de lado. – Ele vai ser lindo igual o Jungkook. 

— Obrigado pelo lindo, sogra. – Disse sorridente vendo ela sorrir limpando seus olhos. 

Me afastei da maca vendo os 5 compartilhando da mesma felicidade enquanto conversavam com a família de S/n. Para mim, o sinônimo de felicidade era aquilo. Uma notícia extremamente boa, bons amigos e boas risadas. Um suspiro satisfeito saiu de minhas narinas, com muita razão. 

Eu jamais pensei que veria isso acontecer. Sentir a realização e a emoção de descobrir que a pessoa mais preciosa desse mundo está grávida de seu filho, o caçulinha da família. Eu poderia riscar mais um sonho da minha lista que foi realizado. E realizado com bastante excitação. 

Jongsuk será o bebê e o garotão do papai.