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História Dança comigo? - Capítulo 40


Escrita por: Mayaramara

Notas do Autor


Oi, amores!
Antes tarde do que nunca! Demorei, mas cheguei!
Desculpem-me pelo atraso, mas eu não consegui postar antes.
Obrigada pelos comentários lindos!
Amo vocês!
Se tiver algum erro, desconsiderem.
Beijos :D

Capítulo 40 - Capítulo 40


 

Na manhã seguinte, Christopher e Anne estavam tomando café da manhã, entre beijos e carinhos. Os dois estavam sentados à mesa, e riam da briga da Beth com a mãe da Jenna.

- Minha sogra é maravilhosa. Adorei as verdades que ela falou. – Anne falou rindo.

- Amor, eu juro que fiquei assustado no começo, porque a minha mãe não é disso, mas fiquei orgulhoso dela também. Minha mãe estava guardando aquilo faz tempo, e ontem finalmente ela tirou o peso dos seus ombros.

- Eu só fiquei triste por causa da Sarah. Ela não merecia aquilo.

- Eu queria acabar com aquela mulher quando ela falou de você e da minha irmã.

- Posso te perguntar uma coisa?

- Claro, meu amor.

- A Sarah sofreu muito?

Ele suspirou e fechou os olhos por alguns segundos.

- Sofreu. Ela era muito nova, e sempre foi muito romântica. Apaixonou-se, mas infelizmente acabou sofrendo a maldita traição.

- Coitada. Eu não sei o que ela passou, porque eu nunca fui traída dessa maneira, mas eu imagino o que ela passou.

- Nós demos o maior apoio e ficamos ao lado dela, mas eu ainda sei que há algum resquício de mágoa.

- E de amor. – Anne sussurrou.

- Como?

- Nós fomos falar com a Sarah, e eu percebi que ela ainda ama esse cafajeste. Eu o brilho dos olhos dela.

- O pior é que eu também acho isso.

- Você ainda lembra-se dessa pessoa?

- Infelizmente, sim. Ele é um dos meus melhores amigos. Eu acabei com a raça dele quando soube da traição, mas ele jurava que a amava e que nunca faria nada para ela.

- Seu melhor amigo? – Anne perguntou assustada.

- Pois é... Mas ele não mora aqui. Ele está em Londres.

- Menos mal. Pelo menos a Sarah não precisa conviver com ele. Você tem contato com ele ainda?

- Muito pouco. A nossa amizade esfriou depois do ocorrido. Às vezes ele me manda um e-mail, ou raramente ele me liga.

- Entendi.

Os dois ficaram mais alguns minutos conversando coisas do cotidiano, até que Anne se levantou para lavar a louça, sendo impedida por Christopher. Ele disse que iria lavar para ela, e ela poderia se arrumar tranquilamente.

-Amor, que hora que a sua amiga vai chegar?  - Christopher perguntou, enquanto se arrumava.

- Ela me mandou uma mensagem hoje cedo, e disse que chegaria à tarde. – Anne disse penteando os cabelos.

- Ah sim. Então vai dar tempo de eu ir um pouco à casa dos meus pais.

- Sim amor.

- Quer ir comigo?

- Eu bem que queria, mas tenho que arrumar o quarto de hóspedes para a Nic, e dar uma arrumada aqui em casa também.

- Se quiser eu te ajudo.

- Não precisa amor. Eu arrumo rapidinho. – Ela falou, dando-lhe um beijo de leve em seus lábios.

- É sério?

- Claro que é Chris.

- Bem, então estou indo. Não demoro.

- Ah, manda um beijo para todos,

- Mandarei. Beijos, amor.

- Beijos.

Anne ligou uma música em seu celular, colocou os fones de ouvido, e começou a arrumar toda a casa, começando pelo quarto de hóspedes. Trocou toda a roupa de cama, limpou os móveis e depois o chão. Ela fez isso em toda a casa, lavou o banheiro, tirou todas as coisas do armário e limpou. Estava quase acabando, quando Christopher chegou de cara fechada e ficou olhando para ela.

- O que foi? Aconteceu alguma coisa? – Perguntou preocupada, desligando a música e ficando em frente a ele.

Ele repirou fundo e ficou andando de um lado para o outro.

- Chris, você está me assustando. Aconteceu alguma coisa na casa dos seus pais?

- Aconteceu.

- Ah meu Deus! O que aconteceu?

- Aconteceu Anne, é que eu tive que descobrir pela minha irmã, que você iria sair hoje à noite. É verdade?

- Ah, foi isso? Eu ia te contar, mas eu acabei esquecendo. Sim, é verdade. Eu, Mel, Nic e Sarah vamos sair um pouco. Curtir uma baladinha. – Falou rindo

- Curtir uma baladinha? – Ele falou baixo, mas sua voz veio repleta de raiva.

- Será bem rápido, Chris. Até porque, amanhã tem aula.

- Anne, você está brincando com a minha paciência e com a minha sanidade.

- Eu não estou acabando com nada. Você prometeu que iria se controlar, e eu estarei com a sua cunhada, irmã e com a minha amiga.

- Mas que eu saiba, tem homens em baladas. E, provavelmente, eles darão em cima de você.

- Que darão em cima de mim. Para com essa ideia de que todos os homens ficam olhando, ou me querendo.

- Ninguém nunca me provou ao contrário. E eu aposto que o Alex não sabe disso.

- Se ele não souber não será você que vai falar.

- Anne, por favor, não vá. Vamos ficar aqui. As meninas podem vir, e comemos alguma coisa por aqui mesmo.

- Eu já combinei com elas, Chris. E eu tenho certeza que a Nic vai amar sair com a gente.

- Então eu vou com vocês.

- De jeito nenhum. É noite das garotas.

- Mas que porra, Anne.

- Olha o palavrão. Eu estou acabando de limpar. Logo nós iremos ao aeroporto, ou você não vai querer ir? Se quiser eu posso ir de táxi, e...

- Está louca que eu vou te deixar ir sozinha. Já não basta à noite.

- Você sabe que eu te amo, né?! Não precisa ficar com ciúmes.

- Eu sei, porque eu te amo igual, ou até mais. Mas poxa Anne, é complicado pra mim ainda. É tudo muito novo, e esse sentimento de ciúmes e posse que eu tenho sobre você quer sair de dentro de mim.

- Então o segure.

- Fazer o que né?!

- Meu lindo! – Anne falou, o beijando.

Os dois estavam a caminho do aeroporto, e a ansiedade da Anne só aumentava a cada minuto. Estava com tanta saudades da amiga, das loucuras, das risadas, choros e todos os bons e maus momentos que passaram juntos. Nic era a irmã que ela não teve, e sempre estiveram juntas, uma defendendo a outra. Olhou para o Chris, que estava concentrado na estrada, mas ela tinha certeza que seus pensamentos estavam na conversa que tiveram antes de sair de casa.

- Não pense demais, Chris. Eu te falei que será rápida.

- Hum... Eu estou tentando acreditar e não pensar muito sobre isso, mas está sendo difícil.

- Eu sei que você vai conseguir. E eu não quero essa cara de carrasco quando a minha amiga chegar.

- Cara de carrasco? – Ele perguntou rindo.

- Sim senhor. Essa sua cara de chefe chato e carrasco não funcionam mais comigo. Eu não tenho mais medo.

- Não tem medo, é?

- Nem um pingo. Eu consegui te domar, querido.

- Domar-me? Você vai ver o que é domar, quando eu estiver dentro de você, em cima da sua cama, ou em qualquer superfície que eu quiser e quando eu fizer você gritar o meu nome, mais de uma vez, até ficar rouca. – Disse com um sorriso malicioso.

Anne corou imediatamente.

- Chris, eu, ah...

- Ficou sem fala, querida? É... Eu tenho esse efeito sobre você.

- Nossa, ficou quente aqui, né?!

- Jura? Eu nem reparei. – Falou rindo.

- Safado.

- Sou mesmo, não nego. Mas eu sei que você gosta, e muito.

Anne não respondeu. Era claro que ela gostava e muito desse jeito dele, mas deixou o deixou sem uma resposta. Assim que estavam chegando, lembrou-se de uma coisa que não deixaria o Chris muito feliz.

- Amor, eu acabei esquecendo-se de te falar outra coisa.

- Outra coisa? Qual é a próxima bomba? – Perguntou mal humorado.

- Bem, você sabe que a Nic ficará lá em casa, então teremos que evitar fazer coisinhas, até eu me acostumar com ela em casa.

Ele arregalou os olhos, e fechou a cara imediatamente. Passou as mãos no cabelo e balançava a cabeça negativamente.

- Isso não. Anne, pelo amor de Deus! Como eu vou ficar sem te tocar, como vamos ficar desse jeito.

- Eu consegui ficar 20 anos.

- Anne, não é porque sou homem que eu vou falar isso, mas é impossível te ver e não querer ficar com você. Estar dentro de você é a melhor sensação do mundo, e eu não posso ficar muito tempo sem isso, senão eu vou enlouquecer.

- Chris, eu não vou conseguir fazer amor com você, sabendo que a minha melhor amiga está no quarto ao lado. E se elas nos escutar?

- Eu tenho certeza que ela também faz isso. E somos namorados, isso é comum.

- Eu não consigo.

Ele parecia pensar um pouco em alguma solução para este problema.

- Eu já sei. – Ele falou sorrindo.

- O que?

- Podemos ficar no meu apartamento, e depois eu te levo para casa.

- Não vai dormir lá em casa?

- Não! Se eu não posso te tocar lá, não vou conseguir ficar só para dormir.

- Olha como você é safado.

- Já disse que eu sou mesmo. E então, está fechado?

- Está. Mas eu prometo que é só até eu me acostumar.

- Espero que não demore.

Anne riu com a birra dele.

 

Estavam esperando no saguão do aeroporto, e pelo o que informara, o voo estava atraso.

- Será que aconteceu alguma coisa? – Anne se perguntava toda hora.

- Anne, o voo está atrasado. Pode se acalmar. – Christopher disse a abraçando.

- Eu sei, mas é que eu estou com tanta saudade dela. Você vai adorá-la.

- Como ela é?

- Maluca.

- Quero ver o nível de maluquice dela. – Disse rindo.

Ficaram abraçados, até que Anne escutou uma voz muito familiar. A voz da pessoa que ela mais sentia falta.

- Annelisse Rose Delary, cheguei! – Nic gritou.

Anne olhou para a amiga e correu para abraçá-la.

- Já deu para perceber o nível da maluquice. – Christopher disse rindo da cara da Nic.

Nic e Anne se abraçaram fortemente, e ficaram bons minutos ali. As duas estavam chorando, e Anne sussurrava o quanto estava com saudade.

- Amiga, eu estava morrendo de saudades também. Nunca mais vou ficar longe de você. – Nic disse, enxugando as lágrimas.

- Nunca mais. Eu nunca vou deixar você ir embora. – Anne falava chorando.

- Deixe-me olhar para você. Meu Deus, amiga, você está linda! Está diferente, sei lá, radiante. Essa mudança tem nome, ou será o efeito Nova York?

- Os dois. Nova York me fez muito bem, mas a minha mudança tem nome e sobrenome.

- Eu sabia. Sua espertinha! Qual p nome do bofe? – Perguntou curiosa.

- Eu acho melhor te mostrar.

- Ele está aqui?

- Aham. Ele quis vir te buscar.

- Nossa, estou me achando. Mas vamos lá conhecer o bofe que conquistou o seu coração.

As duas foram rindo em direção ao Christopher, que estava em pé esperando as duas.

- Nic, esse é Christopher Banks, meu namorando. Chris, essa é a Nicole, minha melhor amiga.

Nic olhou para o Christopher e sorriu como se estivesse o avaliando. Christopher estendeu a mão e sorriu.

- Prazer Nicole. Sinto-me muito feliz em conhecer a melhor amiga da minha namorada.

Ela ficou olhando para a mão estendida dele e sorriu.

- Prazer, Christopher. Eu que fico feliz em conhecer o dono do coração da minha irmã.

Anne sorria com a formalidade dos dois.

Os três seguiram para o apartamento da Anne. Durante o caminho Nic não parou de falar um minuto. Falou sobre como estavam as coisas em casa, do curso que ela acabou, até do tempo ela falava.

Chegaram ao apartamento, e Anne foi correr para abrir a porta, enquanto Christopher carregava as malas.

- Seja bem vinda! – Anne falou sorrindo para a amiga.

- Anne, é lindo! A sua cara. – Ela falou admirando o apartamento.

Anne foi mostrar o resto do apartamento, enquanto Christopher deixava a mala no quarto de hóspedes, que agora seria da Nicole.

- É realmente lindo, amiga.

- Obrigada, Nic! Agora é a sua casa também.

- Vai ser maravilhoso morar com a minha melhor amiga.

As duas se abraçaram. Christopher fingiu tossir para chamar a atenção das duas.

- Desculpe-me atrapalhar o momento de vocês, mas como eu fico? – Perguntou rindo.

Anne foi até ele e o abraçou.

- Não precisa ficar com ciúmes, amor. Eu posso dar atenção para todo mundo.

- Ela consegue mesmo, Christopher.

- Eu sei amor, estava brincando. Eu vou para a casa dos meus pais, vocês querem ir?

- Eu não sei. A Nic deve estar cansada da viagem.

- Casada eu? Ah, amiga, eu raramente me canso. Eu topo conhecer seus sogros. Vamos Anne?

- Vamos, né. – Ela disse dando de ombros.

Nic ia à frente e observada todo o prédio.

- Bem maluca a Nicole, amor.

- Você não viu nada, Chris. Isso é só o começo. – Falou rindo.

Os três seguiram para a mansão dos Banks, e para como já era de se esperar, Nicole não parou de falar um segundo. Anne respondia todas as perguntas da amiga, enquanto Christopher observava as duas amigas felizes.

- Chegamos. – Christopher falou sorrindo para Anne.

Os três desceram, e Nicole ficou admirando a bela mansão.

- Uau! Essa casa é perfeita! Eles devem ter bom gosto.

- Com certeza! Minha sogra tem um ótimo gosto.

- Vamos entrar? – Christopher falou, segurando a mão da Anne delicadamente.

- Vamos!

Beth e Sarah estavam na sala, quando escutaram um carro para na frente da casa. Beth imaginou ser o filho e foi abrir a porta. Abriu um sorriso quando viu o filho e a nora.

- Olá queridos.

- Oi mãe, como a senhora está?

- Bem meu querido. Oi querida.

- Oi Beth e Sarah. Ah, deixe-me apresentar para você. Essa é Nicole, a minha amiga, quase irmã.

- Ah, que linda a sua amiga. É um prazer querida. Eu sou Beth.

- É um prazer dona Beth.

- Sem dona, por favor.

- Oi. Eu sou a Sarah, irmã do Christopher e cunhada da Anne.

- Prazer Sarah. Ela falou de você, e muito bem.

- Ah, a Anne é uma fofa.

- Vem vamos entrar. Vamos tomar o café da tarde.

O café da tarde foi repleto de risadas de todos. Anne perguntou de Alex, e Beth disse que ele estava na casa da Mel.

- Ah, Anne. Nossa baladinha está de pé ainda?

- Sim. – Anne respondeu olhando para o Christopher.

- Infelizmente você inventou essa saída, Sarah. Agora a Anne que ir.

- E ela está certa. Se você não deixasse eu iria arrastá-la mesmo assim.

- Nem tente. – Ele falou bravo.

- Vamos parar os dois? Nós temos uma convidada, e eu quero respeito.

- Pode deixar Beth, eu estou adorando ver a briguinha dos dois. – Nicole falou rindo.

- Nicole. – Repreendeu Anne.

- Chato. – Sarah falou para o irmão.

- Parou os dois. Filho é só uma noite de meninas, não precisa se preocupar, e Sarah, pare de falar desse jeito com o seu irmão.

Os dois se olharam e Christopher a fuzilou com os olhos.

Despediram-se e foram para o apartamento.

- Amiga, eu vou tomar um belo banho para me arrumar. Não demoro.

- Pode ir Nic, eu vou depois de você.

Anne estava arrumando a roupa, quando escutou um chiado atrás dela, e sabia imediatamente quem era.

- Vai ficar emburrado ainda?

- E você quer que eu fique como? Feliz que não é.

- Nós já conversamos, Christopher.

- Argh! Eu sei. Eu juro que estou tentando me manter calmo, mas está difícil. Imaginar você no meio de abutres, já fico louco.

- Pois não fique. O único homem que eu quero aqui é você.

- Acho bom mesmo.

- Vem aqui, me deixa beijar o meu emburradinho lindo.

Anne começou a distribuir beijos por todo o rosto dele, parando em sua boa, e lhe dando um beijo.

- Está melhor? – Ela perguntou.

- Não posso fazer mais nada, não é?

- Não.

Ele ficou sentado na cama a vendo escolher a roupa, e quando viu a saia que ela iria sair ele olhou assustado.

- Você vai com isso?

- Isso?

- Essa saia, Anne? Jura?

- Não tem nada nessa saia.

- Não tem mesmo, muito menos pano.

- Pelo amor de Deus! Pare de implicar com tudo. Eu vou sair desse jeito, queira você ou não.

- Pelo amor de Deus? Eu já tenho que deixar você ir para uma balada, e ainda quer que eu a deixe sair com essa saia?

- Sim. Eu vou sair e não quero ouvir reclamação. A Nic saiu do banheiro e eu tomar banho, e quando eu sair eu não quero ver essa cara emburrada, e muito menos você reclamando.

Anne saiu e deixou Christopher de boca aberta com o jeito que ela falou. A menina que ele conhecia tinha mudado completamente, e ele não sabia se ficava feliz, ou irritado com esse jeito dela. Deitou-se na cama e ficou esperando a namorada sair do banheiro.

- Já parou com a implicância? – Ela perguntou chegando ao quarto.

- Anne, eu ainda estou bravo, então, por favor, me deixe pensar mais um pouco.

Ela deu de ombros e foi secar o cabelo. Ela foi até o quarto com a amiga e ficou se arrumando por lá. Nicole perguntou se o Christopher estava bem, e Anne explicou toda a história para ela, fazendo com a Nic desse risada dele. Já estava quase na hora, quando Anne foi colocar a roupa. Christopher ainda estava deitado e mexia no celular.

- E ai, estou bonita? – Ela perguntou, dando uma volta.

Ela estava vestida com uma blusa de cetim leve, e uma saia um pouco rodada e não tão curta como Christopher havia falado. Sua maquiagem estava leve, mas o batom era vermelho, e seus sapatos de salto a deixaram mais deslumbrante.

- Você é linda.

- Obrigada, amor. Acho que daqui a pouco a Sarah vai chegar.

- Hum...

- Chris, por favor, não vá aparecer por lá, hein. Senão eu vou acabar com você.

- Eu não iria. Eu não vou estragar o que estamos construindo, mesmo eu querendo muito. Eu confio em você, você sabe disso. Eu só não confio nos abutres que estarão por lá.

- Mas eu nem vou ligar para eles. Nós vamos conversar e só. Eu amo você!

- Eu também amo, e muito!

- Ah, eu falei com o Alex, e pelo jeito, ele também não está feliz com isso.

- Ai, esses irmãos Banks são tão ciumentos.

- Eu só cuido do que é meu.

- Isso mesmo. Eu sou sua!

Os dois se beijaram, mas logo foi interrompido pela batida na porta.

- Desculpe interromper os pombinhos, mas parece que a Sarah já chegou.

- Que bom.

- Nic, você também está linda.

- Obrigada, cunhadinho. – Ela riu para o Christopher.

Anne abriu a porta para a cunhada que estava deslumbrante também. Sarah cumprimentou a todos, principalmente o irmão.

- Você está linda, Sarah. – Christopher falou.

- Ah, obrigada irmãozinho lindo e nada ciumento.

- Hahaha...

- Vamos, meninas? – Sarah perguntou.

- E a Mel? – Anne perguntou.

- Ela vai estar lá. Parece que o Alex implorou para isso. – Sarah falou dando de ombros.

- Então tá. Vamos?

- Tchau Christopher. – Sarah e Nicole falaram.

- Tchau amor. Eu te amo!

- Eu também Anne, e para sempre! Por favor, não beba tanto e não dance muito também.

- Ok, papai.

Os dois se beijaram e Anne sorriu assim que saiu. As três seguiram para uma boate, onde Sarah já tinha reservado a mesa. Mel estava na porta aguardando as duas, e ao seu lado estava um Alex carrancudo. Sarah não perdeu a piada, e foi tirar sarro do ciúme do irmão. Alex se despediu com relutância e com uma cara fechada. Mel se deu bem de cara com a Nicole, e parecia que as duas eram amigas há anos. A boate já estava cheia de gente, e as meninas foram direto para a mesa. Um barman veio até elas para anotar o pedido. Anne começou com algo bem leve, Sarah não quis beber, já que ela estava dirigindo, Nic e Mel já foram mais abusadas, e pediram algo um pouco mais forte. Ficaram conversando e rindo de tudo e de todos. Nic tinha se enturmado com as outras garotas, e estava feliz em estar ali, principalmente por causa da sua melhor amiga. As bebidas chegaram e elas bebiam e riam das piadas da Nicole, que já estava de olho em um moço que estava no bar.

- Olha ali, Anne, aquele ali é um bombom.

- Bombom? E eu não posso ficar olhando muito não.

- Você está namorando, não morta. E sim, ele é um bombom, porque deve ser delicioso.

- Nicole?

- Qual é Anne. Eu estou solteira e em Nova York. Eu posso.

- Se você diz... – Anne falou dando risada da amiga.

As quatro ficaram mais um pouco sentadas, até que Nicole se levantou e foi até o meio da pista.

- Meninas, eu vou dançar. Espero vocês por lá. – Falou, mandando beijos.

Nicole dançava seguindo o ritmo da música. Seus longos cabelos balançavam soltos. Quando estava terminando a música, ela sem querer esbarrou em uma pessoa.

- Ah, desculpe-me, foi sem querer.

- Você é cega, por acaso? – A mulher gritou perto da Nicole.

- Olha aqui, não grita comigo. – Nicole gritou mais alto ainda.

- Ainda por cima é atrevida. Fica dançando igual a uma puta e vem gritar.

Nicole viu vermelho em sua frente. Ninguém iria chamá-la de puta. Sem pensar duas vezes, ela jogou a bebida na cara dela.

- Sua louca. Você jogou bebida em mim, sua puta. – Ela gritou

- Puta é a mãe. Ninguém grita comigo, muito menos fica me falando asneira. – Nicole gritou, enfiando o dedo na cara da mulher.

As três perceberam um certo murmurinho, e foram ver o que estava acontecendo. Chegaram e se assustaram com o fato da Nicole estar no meio. Quando foram apartar a briga, deram de cara com a última pessoa que queriam ver no mundo.

- Jenna? – Anne gritou.

- Ah, a outra puta está aqui.

Nicole sem pensar, voou em cima da Jenna, e desferiu um tapa na cara dela.

- Ninguém chama a minha a minha irmã assim. – Ela gritou.

As quatro olharam para a Jenna, que olhava para elas com cara de ódio.



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