Após uma semana, Anne finalmente foi liberada de fazer tudo normalmente, com a atenção redobrada por causa da gravidez. Chris estava mais cuidadoso do que o normal, bem fora do normal. Ele praticamente ligava todos os dias, fora quando não trabalhava depois do almoço só para ficar com ela. Isso até seria irritante, se o Chris não fosse tão fofo e amoroso com a Anne. Ele nem parecia mais aquele carrasco chato e arrogante. Ele parecia outro homem completamente.
Anne havia começado o pré-natal e Chris acompanhou tudo, até a escolha do médico, quero dizer, médica. Sim, ele decretou que seria médica, porque homem nenhum homem iria tocar ou ver a única parte que só ele viu. Ciumento nem um pouco, né?! A Anne até tentou falar, mas sabia que iria dar em briga, e isso era a última coisa que ela queria.
Durante toda a consulta ele fez várias perguntas. Tentou tirar todas as dúvidas e medos que poderiam atrapalhar a paz do casal. E fez até a temida pergunta, que fez a Anne corar da cabeça aos pés.
- Então, nós vamos poder fazer sexo normalmente?
- Christopher! Pelo amor de Deus! – Anne disse vermelha de vergonha.
- Amor, eu preciso saber. Isso é muito importante! E eu não quero que aconteça nada com o bebê!
- Eu entendo Sr. Banks. E, sim, vocês podem ter relações sexuais normalmente. Claro que com mais cuidado agora, mas estão liberados. – A médica falou sorrindo.
- Ainda bem. Viu amor, não custou perguntar. – Ele falou sorrindo, fazendo Anne se derreter ainda mais por ele.
Após almoçarem em um restaurante, eles foram para o apartamento dele. Mesmo ela pedindo, ele a levou para o dele, com a desculpa que quer um pouco mais de privacidade com ela.
- Até agora eu não acredito que você perguntou aquilo para a doutora. – Anne falou rindo, enquanto estavam deitados na cama.
- Por quê? É uma coisa normal! Eu tenho certeza que a médica já ouviu muito aquela pergunta.
- Mesmo assim, Chris. Eu morri de vergonha.
- Não sei por quê. Fizemos isso, e agora temos um resultado das nossas noites.
- Verdade. Será que ele ou ela vai aparecer mais comigo, com você ou com nós dois? A cor dos olhos? Dos cabelos? Tudo!
- Eu estou curioso. Muito curioso! Quero carregar em meus braços. Beijar e dar todo o amor que eu tenho por ele. – Falou emocionado e com as mãos sobre a barriga dela.
- Você vai ser o melhor pai do mundo! Acho que eu não poderia escolher outra pessoa.
- Não poderia mesmo! Eu amo tanto você e o nosso bebê!
- E nós te amamos! Muito!
- Agora eu quero fazer uma coisa.
- O que?
- Quero fazer amor com você. Senti-la completamente e lentamente... – Falou, dando-lhe beijos pelo pescoço e retirando a blusa dela.
Chris olhava profundamente nos olhos dela, e não deixava de dizer o quanto a amava ela e o bebê. Ele se movimentava devagar, com medo de machucá-la.
- Chris... Por favor, mais rápido... Mais...
- Não, querida. Hoje será lento, porque quero venerar o seu corpo. Quero desfrutar cada pedaço, cada momento e quero sentir você se desmanchar em meus braços. – Disse se movimento lentamente, e com a boca colada na dela.
Os dois estavam em uma só sintonia. Seus corpos colados uns aos outros. Boca a boca, pele com pele. Um tinha uma necessidade absurda do outro. Um precisava do outro.
- Vem pra mim, minha linda! Grita o meu nome! – Ele falou com a voz rouca.
Não demorou muito e Anne clamou seu nome em alto e bom som, e Chris fez a mesma coisa.
Estavam deitado um de frente do outro e riam de algumas besteiras. Anne percebeu que tinha uma sacola com vários livros em cima da mesinha que tinha no quarto e perguntou o que era.
- Então amor, esses dias eu estava passando em frente a uma livraria e achei uns livros sobre paternidade e acabei comprando. São livros feitos para os pais. Como acompanhar a gravidez da mulher. O apoio que nós temos que dar e alguns de como cuidar de um bebê. Eu comecei a ler, e é muito interessante. – Ele falou sorrindo.
Anne olhou admirada por ele. Ela nunca imaginaria que ele iria comprar livros sobre paternidade.
- Meu Deus, eu achava impossível, mas eu te amo muito mais agora. Muito mesmo! Eu nunca achei que você seria possível.
- Tudo por vocês! Eu quero ser um ótimo pai para ele.
- E será! – Anne falou, dando-lhe um beijo.
Chris desceu a boca até a barriga e começou a acariciar.
- Oi amorzinho. Aqui quem fala é o papai. Sim, o seu papai. Eu te amo tanto... Você não tem noção do quanto eu estou feliz por saber que você está ai. Cresça bem forte e não dê muito trabalho para a mamãe, hein?! Não vejo a hora de vê-lo bem de perto. De sentir o seu cheiro, seus choros e suas risadas. Você vai jogar muita bola, brincar muito de carrinhos e irá ter uma família que irá te amar acima de tudo. – Disse com a boca colada na barriga dela, dando logo em seguida um beijo.
- Você sabe que ela pode ser uma menina, não é?!
- Argh! Eu sei Anne. Não tenho preferência, mas só de pensar que ela irá crescer e ter vários bastardos ao redor dela... Isso me irrita! Ainda mais se ela parecer com você. Meu Deus, eu estou ferrado! – Falou sério e carrancudo.
- Já está com ciúmes? – Anne perguntou rindo da cara que ele fez.
- Eu só quero proteger quem eu amo.
- E nós agradecemos meu carrasco lindo. Eu te amo!
- Eu te amo muito mais, minha menina!
E assim, os dois se perderam mais uma vez em uma noite cheia de amor, entrega e planos.
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