Os dragões Morghul, Shrykos e Vermithrax foram avistados no céu de King's Landing recentemente...
Aemond e eu vamos até os portões receber nossos sobrinhos, e um guarda que acompanhava a carruagem da nossa sobrinha a anuncia...
- Saúdem a princesa Jaehaera Targaryen, Senhora de Highgarden e seu consorte, lorde Lyonel Tyrell. Senhor de Jardim de Cima e Protetor do Sul- diz o guarda
O lorde desce da carruagem primeiro, trajado com roupas de montaria nobres, o couro preto era bordado com espinhos dourados na manga...
Ele estende a mão para esposa e a ajuda descer da carruagem, logo mais uma carruagem adentra os portões...
- Saudém o príncipe Jaehaerys Targaryen e o príncipe Maelor Targaryen- diz outro guarda e meu sobrinhos saem da carruagem
- Senti saudades, tia- diz Jaehaera me abraçando - Onde está a Alyrie?
- É bom ver você, também, sobrinha- diz Aemond
- É bom ver você, tio- Jaehaera o abraça e se afasta - E minha priminha?
- Está em seus aposentos com a babá, sir Erryk pode acompanhá-la até lá- diz o Targaryen
- Venha, Lyonel- diz Jaehaera segurando sua mão
- É bom revê-los, vossas altezas- diz o jovem Tyrell sendo levado pela esposa para dentro do castelo
Os dois príncipes se aproximam de nós e apertam a mão do tio, Maelor e Jaehaerys me abraçam. Passo as mãos pelo cabelo do meu sobrinho mais velho...
- Já está na hora de cortar- digo
- Você deveria dizer isso para o meu tio- diz o loiro
- E digo, mas ele não me escuta- digo e olho o Maelor
- Está mais alto- diz meu marido
- Eu sei- diz o jovem de quase quatorze anos - Onde está nossos primos?
- Estão estudando- digo - Pedimos para prepararem aposentos para vocês...
- Certo, podemos ver a Lily?- pergunta Jaehaerys
- Ela está em seus aposentos, onde Maelor dormia quando bebê- digo
- Eu lembro onde é- diz Jaehaerys e bate de leve no ombro do irmão - Vamos...
Os dois adentram o castelo, meu marido e eu nos olhamos...
- Bem que disseram que quando você se tem filhos, principalmente um bebê, nunca mais lhe visitam. Na realidade visitam as crianças- digo
- Eles não se deram nem o trabalho de disfarçar- diz meu marido - Pensei que Jaehaerys estivesse em Winterfell...
- Não está mais- digo
Voltamos ao castelo e vou passear no jardim com as ladys da Corte, incluindo Myrielle e as minhas cunhadas princesas consortes...
(...)
Eu converso pessoalmente com lorde Insembard Arryn, para convencê-lo a reduzir os valores dos prêmios da caçada...
Usei o argumento que somos da mesma família, mesmo que distantes. Que não seria sábio economicamente colocar tanto dinheiro em um torneio...
E eu relembro que parte dos gastos viriam da sua fortuna, mesmo que ele fosse bem rico...
Dinheiro é dinheiro, afinal...
Não foi tão difícil convencer o Mestre da Moeda, mas está sendo uma batalha convencer o meu marido...
O príncipe disse que Titus Peake e seus amigos irão a Mata do Rei caçar, Aemond e meu irmãos foram convidados a participar...
- Você deve ir- digo penteando o meu cabelo enquanto Aemond sai do banho, nos preparamos para dormir
- Sabe que não irei- diz meu marido - Detesto caçadas...
- Vai sim- digo e o olho
- Não irei- diz meu marido sério - Vá você...
- Eu já estou fazendo um ótimo trabalho com Myrielle, aquela garota é tão ingênua, que me entrega seus segredos mais profundos- digo e sorrio - Titus faz o mesmo com você?
Meu marido desvia o olhar e me deito na cama com a minha camisola preta de renda e de pernas expostas...
- É uma pena- digo em tom de lamento - Nossos filhos se recolheram, Lily esta dormindo. Poderia lhe dar uma recompensa por esse sacrifício...
Ele me olha sugestivo e se aproxima de mim...
- Fale mais- diz o Targaryen
- Talvez você queira deitar-se comigo, e percorrer minha pele macia- digo - Com seus lábios. Subindo bem devagar...
- Só isso?- Aemond provava e toca a minha perna
Sorrio me desvencilhando dele que sobe na cama e fico aos pés dela...
- Ou talvez você queira deitar-se sozinho- digo sedutora, com uma mão eu desço a alça da camisola e ergo a bainha - Enquanto me observa tirar a roupa...
- Vou venerar seu corpo por completo- Aemond sai da cama para se aproximar de mim e me afasto novamente
- Ou talvez você queria deixar o romantismo de lado e entregar-se ao ardor da nossa paixão- digo e ele aproxima seus lábios dos meus e me afasto, o príncipe beija meu pescoço e se agaixa - Agarrando-se com desespero ao meu corpo que implora pelo seu...
Sinto ele erguer a bainha da camisola para beijar minha barriga e seguro as suas mãos o fazendo apertar minhas mamas inchadas...
- Ou talvez eu possa descrever em seus ouvidos meus desejos mais proibidos- susurro em seu ouvido e ouço ele suspirar - E realizaremos todos eles na nossa cama, na frente da lareira...na varanda...
- Por onde começariamos?- pergunta o loiro
- Começamos por você indo caçar com o Titus Peake, o cavalheiro de pau duro ambulante- me afasto e o olho séria - Temos um acordo Aemond...
- Você é suja, querida esposa- meu marido diz e segura seu pênis ereto o apertando para conter a excitação
- Você prometeu que se aproximaria do filho de Unwin para podermos cercá-lo e deixá-lo em uma saia justa- digo e visto um robe - Se não for a caçada, Titus não irá perceber como é bom ser amigo do futuro rei consorte...
- Maera!- Aemond diz sério - Onde está indo?
- Meus peitos estão duros e inchados, bem apetitosos- digo e ele fecha o olho suspirando, controlando a excitação - Só que a única pessoa que irá se deleitar com eles será nossa Lily. Boa noite, querido. Pense com carinho nos nossos futuros...prazeres...
Além de provocação e chantagem, isso se chama anos de casamento. É divertido provocar o meu marido...
Os homens são inteligentes, principalmente o meu marido, mas a inteligência acaba quando eles vão para cama ou são provocados, qualquer sanidade acaba...
A babá noturna estava sentada em uma poltrona bordando enquanto a minha filha dormia em seu berço...
- Pode ir dormir, querida- digo me aproximando do berço - Hoje ela vai dormir comigo...
- Boa noite, princesa- diz a babá
- Boa noite- retribuo
Ela vai embora e tiro meu robe, fecho a varanda e deixo uma das janelas abertas, me aproximo da minha borboleta...
Alyrie dormia de barriga para baixo com uma princesa de pano em sua mão, acaricio suas costas e a cubro com o lençol fino antes de me deitar na cama e dormir...
DIA SEGUINTE
No início da tarde, entro na carruagem para ser levada até o Fosso dos Dragões, voarei com a Silverwing...
A carruagem logo para de andar e fico confusa, as portas são abertas e Aemond se senta no estofado...
- Como está sendo seu dia, vossa alteza?- meu marido me diz provocativo, a carruagem começa a ir ao Fosso dos Dragões
Não o vejo desde ontem, estou dando um perdido nele...
- Muito bem, meu príncipe- digo
- Ficará melhor ainda, princesa- diz o Targaryen e ergo a sobrancelha
O príncipe se aproxima de mim e me beija com volúpia. E nem todo o orgulho do mundo me faria recusar um ósculo dessa dimensão...
Meu marido abre o meu casaco de montaria e tira a minha blusa com maestria. Seus lábios descem para os meus seios que são sugados pela sua boca...
Arregalo os olhos quando ele retira minhas botas e calça o mais rápido que consegue. Meu marido me deita na carruagem, fico toda torta, ela não era tão grande assim...
- Estamos em uma carruagem, no meio da cidade!
- É um desejo proibido, não é mesmo? Você sempre quis fazer isso, mas nunca teve coragem- diz o montador de Vhagar e abaixa a calça
Sua mão acaricia minha intimidade já encharcada, ele sabe que eu sempre quis fazer amor em uma carruagem. Mordo os meus lábios quando seus pênis me penetra, Aemond faz o mesmo...
Tento controlar meus gemidos com suas estocadas fortes, a mão do meu marido aperta o meu pescoço e sorrio contraindo os dedos de pé com o prazer...
- Geme mais alto, vai. Assim o cocheiro irá lhe ouvir com clareza- diz meu marido e reviro os olho o agarrando
- Me beija- digo
Seus lábios encontram os meus e nos beijamos com desejo, só nos separamos para recuperar o fôlego...
- Tem razão, te comer aqui é incrível- diz meu tio e me vira de costas me posicionando de joelhos, me apoio com um braço no estofado e no assoalho, ele esfrega o seu membro em minha fenda e até no meu buraco mais enrugado - Poderia ter sua bunda bem aqui...
- Não!- digo séria e me viro
Minha expressão séria é dissolvida quando sua extensão me adentra, mordo o estofado para não gemer alto com suas estocadas deliciosas e violentas...
- Não! Quero lhe ouvir- diz meu marido segurando meu cabelo e o puxa me fazendo ficar com as costas arqueadas - Geme para mim enquanto eu a possuo...
Sorrio e contraio a minha intimidade apertando o seu pau lhe dando mais prazer, fazemos a carruagem ficar mais movimentada ainda com a força e a velocidade que estávamos transando...
Meu marido acelera mais ainda suas investidas e sinto seu pênis engrossar dentro de mim, começo a rebolar contra ele e sinto seu prazer em meu interior...
Aemond se movimenta mais algumas vezes e geme abafado mordendo minha escápula. Eu espero ele continuar a me foder, mas não...
O de olhos púrpuras solta a minha cintura e começa a fechar a calça, o olho indignada...
- Filho da...
- Você não gosta de provocar? Eu também gosto- ele corta minha fala e suspiro o vendo sentar e cruzar os braços - Aceitei ir a caçada, apenas porquê temos um acordo. Mas se me deixar duro e ir embora de novo, não vou sofrer sozinho...
O olho frustrada e a carruagem para, olho para o meu marido apavorada. Chegamos no Fosso dos Dragões e eu estou completamente pelada...
- Eu vou matar você!- digo brava e começo a colocar minha camisa e o meu casaco
Meu marido sorri e visto a calça de maneira completamente desajeitada, para me ajudar o Aemond pega minhas pernas e calça minhas botas enquanto prendo os botões do casaco...
Antes de sair da carruagem, meu marido me segura e beija os meus lábios com carinho. Me afasto e mostro a língua para ele com raiva...
- Rhaegar puxou isso de você- diz o Targaryen e saio da carruagem - Até mais tarde...
Cruzo os braços entrando com raiva no Fosso dos Dragões, sem encarar ninguém que provavelmente me ouviu transando...
(...)
Em nossos aposentos, enquanto meu marido se banhava para ir a caçada, eu limpava sua espada e organizava sua aljava de flechas...
- Sua raiva passou?- pergunta o Targaryen e o encaro
- Voar com a Silverwing é uma ótima forma de me desestressar, seja grato a ela por eu ainda não ter lhe dado um soco- digo
- Irei me lembrar disso- diz o de cabelos prateados e coloco suas armas em uma bolsa - Isso é trabalho de escudeiro, litse...
- Mas sou melhor do que qualquer escudeiro- digo e ele se levanta da banheira enrolando a toalha na cintura - E muito mais bonita...
- Certamente- Aemond se aproxima de mim e beija o meu rosto - Faz outro favor para mim? Um coque no meu cabelo, não quero que ele suje ou atrapalhe a caçada...
Suspiro e começo a pentear seu cabelo prateado...
- Você tem mais de trinta anos e um cabelo longo, é impossível você não ter aprendido a fazer um coque simples na cabeça até hoje- digo
- Você sabe que eu sei fazer, mas você faz isso muito melhor que eu- diz o príncipe e sorrio prendendo seu coque
- Então você gosta quando eu arrumo seu cabelo?- pergunto e ele sorri discreto - Minha princesa...
- Princesa?- ele pergunta e prendo seu coque
- Sim, minha princesa de lindos cabelos prateados e pele rosada- digo e ele me faz sentar em seu colo
- Vamos fazer uma- diz - Uma princesa de cabelos prateados e olhos violetas, parecida comigo...
- Já temos uma princesa parecida com você- digo
- Só os olhos e uma mecha. Nossos filhos são você interinha, menos o Rhaegar- diz Aemond - Vamos fazer uma menina igual a mim e o Rhaegar, ele ficaria tão feliz...
Começo a imaginar uma princesinha valiriana...
- E você não disse que sua mãe desejava lhe ver com barriga de grávida? Você fica tão linda- meu marido acaricia minha barriga e me levanto
- Não, não, não- digo me afastando - Não tente me convencer...
- Você sabe que é volúvel quanto a isso- diz Aemond e coloca a calça - Realize o desejo da sua mãe...
- Não posso. Lily é muito nova, tenho que dedicar a minha atenção a ela neste momento- digo - Não vou amamentar dois bebês ao mesmo tempo...
- Não tome o chá da lua hoje- diz meu marido
- Lily só tem quatro luas, quase cinco. É muito cedo- digo e seguro seus ombros - Três não era o bastante?
- Não vamos deixar nossa borboleta ser a única menina. Lembra que você reclama de nunca ter convivido com uma irmã?
- Baela e Rhae...
- Primas não são irmãs- ele me interrompe - E minha mãe só teve apenas uma filha mulher, Helaena gostaria de ter irmãs. Vamos quebrar esse ciclo...
- Aemond- olho em seus olhos e acaricio sua nuca - Não...
Ele suspira...
- É muito cedo, estar grávida exige tanto de mim- digo - Como ficarei em paz com minha mãe deste jeito? Vamos fazer como o Rhaegar e o Aenar. Esperar dois ou três anos para pensar em ter outro...
Meu marido assente e beijo seus lábios...
- Creio que não vai ser difícil engravidar novamente. Tentamos tanto ter o Rhaegar, que depois dele ficou mais fácil- digo
- Muito bem, nos próximos anos vou me dedicar a encher este ventre com a minha semente- diz meu marido e beija minha barriga, sorrio - Espero que não seja tão fácil, não quero parar de tentar...
- Não precisamos parar só porque eu engravidei, você sabe muito bem disso- digo e nos beijamos
Ouvimos baterem na porta e nossos filhos entram acompanhados por sir Steffon...
- Papai, podemos ir caçar com você?- pergunta Rhaegar
- Quem lhe disse que irei caçar?
- O tio Luke- diz Aenar
- O tio Luke tem aberto demais a boca para vocês- diz Aemond e olhamos o cabelo do Rhaegar que a cada banho saia um pouco da tinta
- Não podem, são muito novos- digo
- Mamãe!- eles dizem
- Rhaegar é mais velho, comportado e tem o seu arco e flecha. Ele pode ir- diz meu marido em valiriano
- Aenar ficará com ciúmes e triste- digo - E essa caçada não é para a sua diversão, é para se aproximar do Titus...
- Posso fazer as duas coisas. Quero ensinar nosso filho a caçar- diz o Targaryen
- Você é péssimo nisso! Como vai ensiná-lo alguma coisa?
- Não precisa jogar na minha cara!- diz meu tio sério - Posso ensinar o pouco que eu sei ao Rhaegar...
- Você sabe que as caçadas geralmente terminam em um bordel- digo e ele suspira - Meu filho não vai para o bordel, Aemond Targaryen!
- Nem todos vão para o bordel, Jacaerys e Luke irão voltar para o castelo e Rhaegar voltará com eles. O Rhaegar irá com ele enquanto fico com Titus e seus amigos- diz meu marido e cruzo os braços - Eu não devo saber mais sobre ele? Descobrirei em conversa de taverna...
Estreito os olhos e olho o meu filho...
- Vai se arrumar, Rhaegar- digo e o menino sai pulando animado dos meus aposentos
- E eu?- Aenar pergunta com um tom de chateação que me parte o coração
- Quando você estiver mais velho irá- diz meu marido e o menino olha para baixo de olhos marejados - Vem aqui...
O menino de cabelos escuros se aproxima do pai e segura seus ombros, me agaixo ao lado do Aemond...
- Rhaegar é mais velho e mais maduro, já chegou a hora dele aprender a caçar- diz o príncipe - Quando você tiver a idade dele, será a sua hora. Tudo no seu tempo, filho...
- Mas eu queria ir com você hoje, papai...
- E eu? Ficarei sozinha com a Lily?- pergunto e faço um semblante triste - Quem vai cuidar de nós duas?
- O sir Ellyk- diz meu filho e nego com a cabeça
Aenar ainda não sabe pronunciar o nome dele direito, sempre se enrola no "rr"...
- Mas o sir Erryk não é tão forte quanto você- diz Aemond - E nem é ligado ao segundo maior dragão do mundo...
Aenar começa a sorrir, me aproximo de seu ouvido...
- Além de cuidar da Alyrie e de mim, podemos quebrar seu castigo e voar com a Silverwing- digo bem baixo para ficar entre nós - Dê manhã, antes do seu pai chegar, mas não pode contar para ninguém...
- Sim!- meu filho diz e me abraça
Aemond nos abraça, meu marido vai até os aposentos do Rhaegar ajudá-lo a se arrumar. Vou até a cozinha e peço para fazerem lanches para o meu filho e marido levarem para a caçada...
Será uma caçada longa e passarão a noite na mata, o que deixa o meu marido com mais raiva, ele não gosta de dormir fora e no chão...
Nos portões do castelo ajeito o casaco do meu filho e seguro o seu rosto...
- Não saia do lado do seu pai, dos seus tios, primos e avô- digo e ele me olha com atenção assentindo - Não coma nada que encontrar sem antes mostrar para seu pai ou nossa família, tem frutas venenosas na Mata do Rei...
- Sim, muña- diz meu príncipe
- Me dá um beijo- digo e ele beija meu rosto, encosto o meus lábios em sua têmpora carinhosamente - Eu amo você, meu filho. Tome cuidado...
- Até amanhã, Rhaegar- Aenar abraça o irmão que retribui
- Um dia vamos caçar juntos- diz o mais velho
Olho o Aemond e o abraço beijando seus lábios rapidamente, aproximo meus lábios do seu ouvido...
- Se você ousar olhar por mais de três segundos para uma puta ou deixar-se ser tocado, eu arranco o seu olho com uma faca- susurro - E picoto o seu pau com a mesma e lhe dou cozinhado em uma sopa enquanto se recupera...
Olho para o seu olho e sorrio inocente...
- Carinhosa como sempre, meu amor- diz Aemond debochado e segura minha cintura - O que uma puta faria por mim ou me daria tudo o que você é para mim?
- Mas é bom ficar avisado- digo e beijo o seu rosto
Aemond e Rhaegar entram na carruagem junto aos meu sobrinho Jaehaerys e lorde Lyonel, me despeço dos meus irmãos que seguem em outra carruagem...
Volto para o castelo e levo o Aenar para sua aula da língua comum. Observo da janela as carruagens partindo para a Mata do Rei
Enquanto eu estava indo para os jardins encontrar Jaehaera, sou chamada por Mysaria...
- Eles a trouxeram- diz a Mestre dos Susurros
Vamos até os portões mais discretos de dentro de uma carroça, dois Mantos Dourados retiram um cobertor que cobriam centeio e uma mulher...
Uma mulher que parece ter a minha idade, cabelos ruivos e olhos verdes. Além de trajar roupas caras e algumas joias, ela estava com uma corda na boca, mãos amarradas e hematomas no rosto...
- Está é a cortesã do lorde Mão- diz a lysena
- Por que ela está machucada?- pergunto
- A puta me mordeu e lutou contra nós- diz um dos homens
Olho para a mulher que havia um misto de raiva e medo no olhar...
- Quem foi que conseguiu conter tal mulher selvagem?- pergunto
- Fui eu, vossa alteza- diz o mais baixo e forte
Assinto...
- Levem-na para as masmorras, secretamente- digo e guardas a levam para dentro do castelo
Vou até o homem que a agrediu e olho em seus olhos...
- Peça para seu amigo bater em você até ficar roxo igual aquela mulher- digo séria
- Princesa...
- Eu disse para trazer ela sem ferimentos- digo e olho o outro Manto Dourado - Só não o mate aos socos, deixe-o roxo...
- Isso é...
- É uma ordem!- digo firme sem erguer a voz - E quero uma prova disso...
Os dois se olham tensos e dou as costas a eles para retornar ao castelo, posso ouvir o primeiro soco ser desferido no agressor...
- Posso ser cruel, mas sou justa- digo a Mysaria - Não admito ninguém apanhar por abuso de poder, ainda mais uma mulher inocente...
- Inocente?
- Ela não tem culpa de ser a puta do Unwin, mas infelizmente ela é um dano colateral- digo dando de ombros
Vou até os jardins e vejo a minha sobrinha mais velha com a Alyrie no colo. Jaehaera se balançava no balanço com ela, Lily gargalhava animada...
- Minhas princesas- digo e acaricio o cabelo da minha filha - Não se despediu do seu marido?
- Nos despedimos mais cedo- ela diz e estreito os olhos a fazendo corar
- Você é casada, Jae. Estou julgando ninguém- digo e ela faz minha filha sentar em seu colo - Se despedidas são assim, me despedi do seu tio antes de voar com a Silverwing...
- Tia!- ela diz e franze o rosto - Não quero saber disso...
- Fico feliz que as coisas estejam indo bem entre você e o lorde Tyrell- digo - Você não parecia muito a vontade em seu casamento, mesmo que tenha escolhido se casar com ele...
- Estava com medo das núpcias, não me sentia pronta- diz a Targaryen - Ele me respeitou e só consumamos nossa união quando eu me senti pronta...
Sorrio feliz...
- Estava com medo das relações matrimoniais?- pergunto
- Admito que estava, um pouco. Minha mãe não conversou sobre isso comigo, minha avó foi bem breve no assunto- diz minha sobrinha e prima - A tia Rhaena me explicou bastante, mas mesmo ela falando que fazer amor era bom, o mecanismo não parecia bom. Aquela coisa grande entrando e saindo de dentro de mim...
Sorrio...
- A ideia é estranha mesmo- digo e sorrimo
- Mas estamos bem- diz Jaehaera - Não pensamos em ter filhos agora, queremos nos conhecer mais e ter nosso tempo como marido e mulher primeiro...
- Vocês tem muito o que se despedir ainda até terem filhos- digo e ela afunda o rosto em uma mão - Está bem, vou parar de lhe provocar...
- Quando os homens voltarão da caçada?- pergunta a loira
- Provavelmente no desjejum da tarde de amanhã- digo
- Depois de irem a uma casa do prazer- diz a mulher desanimada
- Está insegura?- pergunto
- Lyonel ainda não me deu motivos para desconfiar de sua fidelidade a mim, nunca o vi olhando para outra mulher ou falando sobre outras- diz a princesa - A ideia do meu marido ir a um bordel não me agrada...
- Nem a mim- digo - Mas as vezes sinto o Aemond tão sozinho, que me deixa aliviada a ideia dele sair com amigos e meus irmãos para aproveitarem uma noite de homens. Bebendo, comendo e jogando em uma taverna ou bordel...
- Meu tio sempre foi recluso, vovó sempre disse isso- diz a de olhos púrpuras - Você não tem medo de ele lhe trair?
- Não- digo - Confio plenamente no Aemond, e ele confia em mim. Deixar ele ficar perto de tantas tentações, mulheres nuas, bonitas e sugestivas reforça a nossa confiança. Que tipo de esposa eu seria se eu o cercar-se como se ele fosse uma presa?
Ela assente...
- Lyonel gosta muito de você, não tenha medo- digo - O que mais ele iria querer do que uma princesa Targaryen, linda e gentil que o adora?
- Diversidade?- ela pergunta - Disse a ele que se me traisse, eu o queimaria com o Morghul até só sobrar pó e acabaria com toda Highgarden...
- Eu ameacei seu tio também- digo e ela sorri - Mas ele não é burro de me trair, nem o Lyonel. Eu era Mestre dos Susurros anos atrás, tenho informantes em todos os bordéis da cidade e eles me diriam se meu marido fizesse algo de errado. E acha que Lyonel iria trair você na frente do seu tio? Aemond o mataria ali mesmo...
- Você tem razão- diz Jae - Meu tio sabe colocar medo em alguém...
Me levanto e pego a minha filha no colo...
- Vocês dois cresceram próximos e ele lhe pediu em casamento para a Alicent e o Aemond- digo - Ele quis você, lembre-se, minha querida...
- Obrigado, tia- ela diz - Seu conselhos são sempre úteis...
- É claro que são- digo e volto para dentro do castelo
Amamento a minha filha e visito a Baela e os meus sobrinhos, que estavam com a minha mãe...
A rainha troca a fralda da minha filha um pouco desajeitada...
- Faz tempo que não faço isso- diz a Targaryen
- Agora você está limpinha para para tia Baela segurar você- ela diz e pega a Alyrie - Vendo essa lindeza me da vontade de ter outro bebê...
- Tenha- diz a rainha - Seu pai, sua avó e eu ficaríamos muito felizes...
- Não tenho mais coluna para outra gestação de gêmeos- diz a princesa e sorrimos
Meus sobrinhos gêmeos se aproximam...
- Como ela coube dentro da barriga da tia Maera?- pergunta o Velaryon mais novo
- Ela era bem menor quando nasceu- diz Baela
- E ficava encolhida- digo - Vocês dois couberam dentro do ventre da sua mãe, e nasceram menores que a Alyrie...
- Vocês eram bem pequenos- diz a minha mãe e aproxima as mãos - Desse tamanho...
- Crescemos tanto- diz Corlys
- Eu cresci mais!- diz Laenor
- Mentira!- Corlys fica na ponta dos pés ficando mais alto
- Isso é trapaça!- diz o mais novo e bate em seu ombro
- Não bate em mim!- diz o de cabelos prateados mais velho batendo na cabeça do irmão
- Parem com isso!- diz Baela e eles param - Vocês são irmãos. Não é para ficarem se batendo...
Os dois cruzam os braços e fazem cara feia, faço cosquinhas nos dois...
- Não gosto de cara feia- digo - Ficam feios, igual o seu pai...
- Não fala assim, o Jace tem uma linda carranca- diz Baela
- Mentira, ele faz um bico assim- imito a carranca
- Fica igualzinho- diz a rainha
- Só que fico mais bonita que ele- digo
Fico com as duas e tomo o desjejum da noite com ela, a Jaehaera, Floris e o Maelor. Ele não gosta de caçar...
(...)
Minha filha dormia no berço de seus aposento enquanto eu desenhava um vestido em meu livro em cima da mesa, logo iria verificar se ela estava bem...
Batem na porta dos meus aposentos e permito a entrada, lorde Unwin Peake adentra o cômodo...
- Boa noite, meu lorde- digo com falsa recepção e aponto a cadeira - Sente-se...
- Você convenceu lorde Arryn a reduzir significativamente o financiamento do torneio- diz ele sério e me levanto
Olho sir Erryk, e pelo olhar, ele sabe que eu desejo não ficar sozinha na presença deste homem...
- Tem razão- digo e encho uma taça - Há mais assuntos em que o dinheiro é mais necessário do que um torneio. Não é mesmo?
- Este é o seu torneio- diz o Peake - Um torneio da princesa herdeira não deve ser medíocre...
- Não será medíocre, eu garanto- digo - Mas está não é a sua preocupação, lorde Unwin...
- Qual seria, então?
- Vejamos, suas intenções e esperanças de seu filho levar o maior prêmio e engordar os cofres da Casa Peake- digo e cruzo as pernas segurando a taça - Ou talvez máscarar o dinheiro que está se esvaindo secretamente aos poucos da Coroa...
O senhor se aproxima da minha mesa...
- Esta dizendo bobagens, princesa- diz o Peake e levo a taça aos lábios
- Acha que eu sou idiota?- pergunto séria e me levanto
- Eu diria que a senhora tem a inteligência acima da média- diz o homem debochado
- Você tem uma casa nas melhores ruas da cidade. Que foi comprada pelo dinheiro da Coroa- digo - Eu achei os registros de contabilidade em seu escritório. Se eu fosse você, teria escondido melhor que debaixo da mesa...
O olhar dele muda e fica sério...
- A rainha ficaria tão decepcionada se soubesse- digo em falso lamento
- Você não tinha o direito de invadir meu escritório e mexer nos meus arquivos pessoais- diz o lorde e sorrio
- E você não tinha o direito de me desrespeitar- dou de ombros e bebo um gole de vinho
Ele olha em meus olhos e tombo a cabeça com um sorriso presunçoso nos lábios enquanto cruzo os braços...
- Por que esta sorrindo?
- Porque estou muito feliz- digo e o rodeio
- E por que está feliz?- ele pergunta e me sento novamente
- Porque eu estou com a sua putinha- solto a taça e cruzo as mãos o olhando
- Achei que preferisse as loiras de cabelos prateados- diz o homem e sorrio
- Você é um homem engraçado- digo - Diga-me, você pensa em trazê-la a Corte ou irá escondê-la para sempre?
Ele não diz nada, apenas fica sério...
- Não? Ótimo! Assim não irá humilhar mais você, sua esposa e sua Casa- digo
- Por que você se importa com quem eu deixo de foder ou não?- pergunta a Mão
- Porque você tem uma dívida comigo e com a Coroa- digo séria - Me humilhou publicamente e me ameaçou quando tentei propor paz...
Ele se senta nervoso em minha mesa e enche uma taça de vinho...
- Sua puta é uma gracinha, só na aparência. Tem um instinto selvagem- digo - Um belo rosto e corpo. Os hematomas sumirão com o tempo...
- E como você a encontrou?- pergunta o lorde tentando não transparecer seu nervosismo
- Mysaria não é a única que ouve susurros, lembra?- digo - E os seus registros contábeis me disseram onde ela estava. Você precisa esconder suas putas com mais cuidado...
- Você se esqueceu do mais importante sobre elas- diz Unwin
- Mesmo? Você entende disso muito mais do que eu, me conte- digo provocativa
- Não se pode comprar putas, só alugá-las- diz o homem
Nego com a cabeça...
- Unwin, você costumava mentir melhor- digo e o olho crítica - Você gosta desta puta, estava repleta de adornos e tecidos caros. Você gosta muito dela, talvez seja amor...
- Você é única entre nós que tinha afeições genuínas pela plebe- diz o lorde - O seu prostituto cozinheiro esta na Muralha ainda?
Reprimo a minha raiva pelas suas palavras...
- Não se preoucupe, sua puta será tratada com carinho- digo - Isso se você pagar o que estava roubando da Coroa e aprender a respeitar a mim, que está em seu patamar. Caso contrário, não há ninguém neste mundo que possa imaginar uma morte mais dolorosa para sua puta ruiva...
Ele pisca e olha novamente para mim...
- Como saberei que ela já não está morta?- pergunta impassível
- Quer vê-la? Achei que gostaria- digo - Sir Erryk, traga a puta do lorde Mão...
Meu cavaleiro sai de meus aposentos, lorde Peake e eu ficamos nos encarando. As portas são abertas e guardas entram segurando a mulher...
Ela e Unwin se olham sérios, mas há zelo e preocupação em seus olhares. Sorrio mais e mordo os lábios quando o lorde se aproxima dela...
- Sinto muito por terem a machucado- diz o homem baixo e a puta me olha séria - Você precisa ser forte...
- Pelo amor dos deuses, que enrolação- digo revirando os olhos - Levem ela para as masmorras...
- Prometo que a libertarei- diz Unwin
- Não se esqueça de mim- diz a puta e os guardas seguram seus braços
Ela é levada e lorde Unwun me olha mortalmente, suspiro satisfeita sabendo que eu o desestabilizei...
- Agora você tem uma dívida. Você agride uma mulher inocente, está cercando minha família e meus filhos. Irei machucá-la por isso- diz o homem e levo o vinho até os lábios - Um dia você estará feliz, com sua família e filhos formosos, e de repente, sua felicidade irá se tornar passado e lembranças de uma época boa. Assim, você saberá que a dívida estará paga...
- Saia daqui- digo com um sorriso satisfeito e ele sai dos meus aposentos
Me levanto e vou até os aposentos da minha filha, a babá estava com ela no colo...
- A princesa acordou, alteza- diz a mulher - Iria procurá-la agora...
- Obrigado, levarei Alyrie para meus aposentos- digo - Pode ir descansar...
- Boa noite, princesa- ela diz e saímos do aposento
Na porta dos meus ainda estava o sir Erryk que dispensava sir Glendon...
- Deve ir descansar- digo
- Não sairei daqui até o príncipe Aemond chegar- diz o Cargyll - Protegerei eu mesmo a senhora e a princesa Alyrie após esta conversa com a Mão da Rainha...
- Tem certeza? Não quero que fique exausto- digo preoucupada
- Sim, vossa alteza- ele diz e assinto - Traga o príncipe Aenar para seus aposentos, caso a Mão tente fazer algo contra seu filho...
Engulo em seco e assinto indo para seus aposentos, Aenar estava dormindo todo esparramado na cama...
Aemond também dorme assim, mas não admite. Quando ele está dormindo sozinho na cama e vou me deitar depois dele, as vezes tenho que empurrá-lo para ter espaço para me deitar...
- Filho- digo e balanço seu ombro - Filhote...
- Mamãe?
- Hoje você irá dormir comigo. Venha- digo e ele assente sonolento e coçando os olhos
O de cabelos castanhos pega a sua pelúcia e segura a minha mão, ele veste seus sapatos de algodão para não andar descalço, sir Erryk nos acompanha para meus aposentos...
- Tenha uma boa noite, alteza...
- Tenha uma boa vigília- digo ao meu cavaleiro
- Boa noite, sir Ellyk- diz meu filho e sorrimos
- Boa noite, meu príncipe- diz o cavaleiro
Coloco a minha filha em seu berço, e vou para trás do biombo, tiro meu vestido e coloco minha camisola. Pego a Alyrie e a levo para a banheira...
- Mamãe, posso ajudar você a dar banho na Lily?
- Claro- digo e meu filho se aproxima
Aenar ajuda a ensaboar os cabelos dela e para brincar com ele, eu jogo um pouco de água nele que gargalha. Ele joga água em mim...
Visto a fralda da princesa e a enrolo em um cobertor...
- Vem, minha borboleta- digo e vou para a cama - Vamos dormir, Aenar...
Meu menino sobe na cama, se deitando no lado que o pai dorme e me sento ao lado dele, coloco a minha filha para mamar...
- Por que você dá mama para a Lily?
- Porque ela precisa se alimentar- digo - Eu produzo leite materno, que é a principal comida dela...
- Você produz leite como uma vaca?
Sorrio nervosa e assinto...
- Sim, meu amor- digo a verdade
- Por que eu não tomo seu leite?
- Porque você já cresceu. Quando as crianças crescem, elas param de tomar o leite da mãe- digo - Quando você e o seu irmão tinham o tamanho da Alyrie, mamavam no meu seio também...
- O papai não me amamentava?
- O papai não tem peito- digo sorrindo e ele assente - Apenas as mulheres podem produzir leite, porque nós carregamos os bebês...
Ele fica em silêncio por um tempo, Aenar está nessa fase. De perguntar tudo o que consegue...
- Sua irmã dormiu- susurro e ele beija o rosto da irmã
- Boa noite, Lily- diz o mais velho
Ele se deita e se cobre para dormir, acaricio o rosto da minha filha com o polegar. A coloco no berço e me deito ao lado do Aenar...
Mas quando eu penso que ele estava quase dormindo, ele faz mais perguntas...
- Você tem um anel de safira igual o papai tem no olho dele- diz Aenar
- Foi o Aemond que me deu esse anel, quando nos casamos- digo e meu filho segura a minha mão vendo o anel - Ele tem a safira dele e me deu uma de presente...
- Por que?
- Ele acha a pedra safira a mais bonita das joias, então deu uma para mim, um gesto de amor e união- digo - E quando nós nos casamos, eu dei um anel de casamento prateado para ele. Igual a esse...
Olhe olha curioso o anel embaixo do outro...
- Quando eu me casar, posso dar um anel para a minha princesa?
- Pode sim- digo e ele sorri encostando o nariz geladinho no meu
- Qual foi o melhor presente que o papai te deu, mamãe?
Sorrio acariciando seu rosto...
- Você e seus irmãos- digo - Vocês são os melhores presentes que demos um para o outro...
- Sou seu presente?- ele pergunta animado e sorrio - Sou seu presente, mamãe!
- Um dos melhores- digo e o cubro mais - Está tarde e o senhor deve dormir, meu príncipe. Se não formigas vão morder os dedos do seu pé...
- Não!- Aenar recolhe os pés e sorrio - Me protege, muña...
- Sempre...
Ele não demora para dormir. Me relembro de hoje mais cedo e acaricio o rosto do meu filho, e admiro tanto ele...
Como eu e o Aemond pudemos fazer três criaturinhas tão perfeitas?
- A mamãe vai proteger você e a nossa família- digo baixo e beijo a testa dele - Sempre...
No fundo, eu me incomodo pelas palavras e ameaças de Unwin Peake...
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