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História Danger Girl - With a surprise center


Escrita por: mareb

Capítulo 10 - With a surprise center


Fanfic / Fanfiction Danger Girl - With a surprise center

"Oh WoaaH.

 Você sabe que me ama, eu sei que você se importa.

 Você sempre grita, e eu estarei lá

Você quer o meu amor, quer o meu coração. 

E nós nunca, nunca, nunca estaremos separados."

Baby (Justin Bieber)

 

Pov Alícia Scott

"- Alícia, não sei como te contar isso da maneira possível ou adequada mas, seu pai, o Luís. Ele morreu."

A verdade é que eu sabia sobre isso mas do que ninguém, eu sabia muito mais do que isso. Mas o meu foco era outro. Ninguém poderia saber sobre isso, muito menos o próprio Justin. Fitei o teto por um segundo, por mais que eu tenha presenciado aquela cena, e eu tivesse que ser forte o suficiente para não desabar e contar tudo para ele. Deixei apenas com que uma lágrima caísse e olhei fixamente para aqueles olhos caramelados de Justin que pela primeira vez, eu senti que talvez pudesse confiar nele. Mas eu também não poderia, poderia ser apenas um jogo dele, mas o que ele não sabe, é que eu também estou jogando, não o seu jogo, mas o meu. E o prêmio, bom, o prêmio seria ele. Justin Drew Bieber.

Para piorar minha situação minha cabeça estava doente demais, talvez esse impacto tenha sido forte o suficiente. Eu precisaria de um abraço, um abraço não importando de quem seja. Suspirei nervosa e enxuguei a lágrima que havia caído.

- Como soube disso? - questionei.

- Acabaram de avisar lá da boate que encontraram o corpo de Luís em meio a lençóis. - ele coçou a nuca analisando o que havia acabado de dizer.

- A gente estava lá, você acha de que alguma forma ele veio atrás de mim? 

- Não sei, mas talvez não. Como ele saberia que nós estaríamos lá? Não tem como.

- Tem sim.. - sussurrei.

- E como Alícia? Você contou á ele? 

- Não. - engoli um seco - Luís havia me ameaçado diversas vezes, e bom, já que não tem como eu ser ameaçada depois eu vou te dizer. Ele havia implantado câmeras pela sua casa Justin, ele me contou. Me contou ontem á noite mesmo. - solucei

- Aquele filho da puta, fez isso? - Bieber se alterou e elevou o tom de voz - Por isso tava estranhando demais ele aceitar esse negócio de sair da gangue. Aquele filho de uma mãe não aceitaria tão fácil - Justin andava de um lado para o outro bagunçando seu próprio cabelo. - Você sabe de mais alguma coisa? Alguma coisa fora essas malditas câmeras?

- Não, ele só me disse isso. - Mentira. Ele contou que Justin matou minha mãe, mas isso prestaria contas com o próprio. 

- Alícia, por que você saiu da boate? - Engoli um seco e Justin me olhou sério. - Você só teria sofrido esse acidente se tivesse saído da boate. E por que porra você saiu de lá? 

- Eu.. eu.. eu estava bêbada Justin, um cara levou eu pra tomar fora e eu não neguei. Nós dois estávamos bêbados. Lá em frente à boate tem uma praça e resolvi ir até ela pra tomar um ar já que aquela boate é muito fechada - balbuciei - E eu nem prestei atenção em nada, só ouvi uma buzina e quando fui dar atenção pra ela, já era tarde demais. Eu já estava à kms longe. - Não foi bem assim, claro que não. A causa era Luís. A causa da morte de Luís era eu. Mas Justin não precisaria saber nada. Ficaria em silêncio até estar pronta pra agir.

Justin deu de ombros e ficou em silêncio por alguns minutos, até eu quebrar aquele silêncio chato.

- Amanhã tenho que ir buscar Luna - coloquei a franja para trás da orelha e o olhei - Quanto tempo  irei ficar aqui? 

- Hoje, somente. Depois você pensa na Luna, agora não. Cody e Robert buscam ela pra você. - ele havia sentado em uma poltrona ao lado da cama em que estava e se recusava me olhar nos olhos. Alguma coisa, têm.

- Por que não posso buscar à Luna? - Insisti.

- Pra que? De qualquer forma você vai ver-la. Tanto faz alguém fazer esse favor no seu lugar. - Disse em tom rude e me espantei.

- Mas ela é minha amiga. Vai estranhar o Robert e o Cody no lugar dela. - Ele poderia tentar se livrar de mim nesse assunto porém eu sou birrenta! 

- Deixa de ser chata Alícia. Eles não vão raptar sua amiga. - Ele revirou os olhos.

- Mas eu quero buscá-la. 

Logo alguém adentrou novamente aquela sala. Olha que legal, eu era bem importante. Havia visitas? Não era nada menos do que o doutor - ou eu acho que fosse -, e logo atrás do mesmo Ryan. Porra, o Ry veio? Eu gostava tanto dele, com ele eu não tinha nada a temer. Na realidade eu acho que não. 

- Wow Alícia. Já de pé? - Ryan disse sorridente - Você tá bem gatinha? - Ele se aproximou para um abraço. E caralho eu não senti... 

- Está bem Alícia? - O doutor perguntou me livrando dos meus devaneios.

- Sim, estou. Algo a me dizer? - Tentei novamente fazer uma força para concluir algo que minha cabeça pronunciava a se dizer. E estava certo. Não conseguia mexer minhas pernas. Ou resumindo, do quadril pra baixo. Droga!

Deixei que por impulso uma lágrima caísse. E logo notei os três me olhando confuso.

- O que houve querida? - O doutor se pronunciou para ver se eu estava bem.

- Alícia você está bem? - Ryan dizia. Eu não tinha palavras.

Porra, eu estava paraplégica? 

- Por que não consigo sequer mexer minhas pernas para me sentar? - Justin me olhou com pena. Droga, eu sabia que era pena. Eu desviou o seu olhar para o chão e ficou quieto. Até Ryan não permitiu se dizer nada. - Doutor, o que é isso? Me diga. - Vociferei.

- Alícia se acalma. Não é isso que está pensando. - Ryan tentou me passar calma.

- Não é o que estou pensando? Porra, eu não consigo me mexer e não estou brincando. Qual é doutor? Vai ficar quieto? - Meus nervos já se explodiram. Pelo amor, alguém me dizer o que está acontecendo.

- Senhorita Scott, acalme-se. - Ele suspirou - Não devo negar que está sem os movimentos da perna mas - Pronto. Não deu. Comecei a chorar sem mas. - Por favor, peço que se acalme. Isso é temporário, só causou isso pelo simples motivo da sua queda de mau jeito com o impacto. Em um mês com fisioterápias você voltará a sentir suas pernas novamente. Isso é muito raro e tem sorte Alícia por ter suas pernas novamente. Caso não se acalmar, isso poderá justificar algo ruim. - O medico explicou tudo mas não podia deixar de chorar e querer gritar por aí. 

Mas como? Se nem andar eu posso. Ok Alícia vai ser só por um mês. Mas pra mim é muito, muito mesmo ter que ficar sozinha assim. Tem o Justin, se esqueceu? Até parece que ele vai querer me ajudar, e agora que Luís está fora do caminho é claro que estarei fora da sua vida também senhorita Scott.

Não demorou muito para o doutor sair dali acompanhado de Ryan para o mesmo me buscar um calmante, estava calma mas a notícia me pegou, e pegou descaradamente me deixando frustada. Isso é estranho por mais que você lute contra isso não consegue sentir nem sequer um beliscão que te dão. Fiquei em silêncio e Justin ainda estava ali encarando o chão.

- Alícia, eu vou te ajudar. - Ele disse.

- Como é que é? - o olhei incrédula - Não precisa, eu vou ficar bem. Não quero ser um fardo pra você ou pra ninguém mais. - Engoli a saliva a seco. - Luís está morto, Justin. Não precisa mais cumprir sua promessa de cuidar de mim.

- Eu devo - Justin me olhou nos olhos - Não tente negar. Foda-se que seu pai se foi, é minha obrigação Alícia. Você é minha. - Ele pareceu se arrepender do que disse. - O fato é que eu não posso te deixar na mão agora, não sou tão cruel. E parte disso é culpa minha.

- Culpa sua? - O olhei indignada. O que ele tinha haver com isso? Nada, pois bem. - O que tem com isso Justin? Nada. Eu fui desleixada e causei isso comigo mesmo.

- Deixa de ser chata garota. - Ele se levantou e veio até mim. - Eu te trouxe naquela boate, quando não podia nem tirar você de casa.

- Mas eu te pedi, implorei por isso. Você não tem nada haver. - pigarrei

- Cala a boca Alícia Ok? Eu vou cuidar de você. Pelo menos uma vez na vida aceite minha ajuda. É pedir demais? 

Dei me por vencida. Isso seria difícil e um tanto impossível vindo da parte de Justin. Mas eu não tinha escolhas, eu não podia nem me levantar para ir atrás do mesmo e acabar consigo. No máximo o matar mentalmente, se isso era lá possível. Apenas assenti e ele deu seu sorriso de lado sem mostrar os dentes que encantava qualquer menina, ah.. cala a boca Alícia! 

Tempo depois Ryan veio falar comigo, estava feliz por ele ter me ajudado. Ele se manifestou em me ajudar mas havia dito sobre o Justin que por algum motivo ele não gostou nada e virou a cara para o mesmo que ainda estava no quarto comigo. Qual é? Eles não eram amigos? Devem ser algo entre eles, apenas estava com a ideia intacta de que Justin me ajudaria com tudo. Sério? Mais tarde Ryan foi embora, teria me deixado um buquê de flores. Nunca havia pensando que ele era assim, mas.. bom, ele era incrível. Junto com às flores tinha um cartão.

Eu nunca fui bom nisso Alícia. Pode crer! Mas você é uma amiga especial, não me imaginaria a perdendo logo agora, mesmo a conhecendo somente três semanas. Espero que dure mais.

Ry xx

E iria durar. Pensei comigo. 

Justin adentrou um quarto com uma bandeja. Ai não, comida de hospital. Não é novidade dizer que para um jantar seria servido nada menos ou nada mais do que sopa.

- Eu não quero - Logo sentir aquele cheiro me dava ânsia.  - Pode levar, prefiro passar fome.

- Ôh garota chata. Aqui é um hospital sabia? Ou acha que dariam hambúrguer com batatas fritas em um hospital? Não delira Alícia. - Ele posicionou a bandeja sob meu colo 

- Não seria má ideia. - O mesmo se sentou na poltrona ao lado com uma gelatina em mãos. - Ei, isso ai é meu. Pelo menos uma coisa boa aqui eles servem e você toma de mim? 

Ele deu risada. Otário.

- Tô com fome - ele riu pelo nariz

- Quer essa sopa? Já que está com fome, vai te satisfazer bastante. 

- Pode comer, só isso me satisfaz - ele debochou.

Não havia escolhas. Ou eu comia, ou eu passava fome porque se depender de Justin eu comia apenas essa comida daqui e pronto. Ele vai ver quando eu sair daqui amanhã vou obriga-ló a me comprar bastante besteiras. Ri com isso.

- O que foi? Tá rindo sozinha é sua maluca? 

- Não te interessa - Mais uma colher daquela sopa e eu iria soltar tudo. Afastei aquela bandeja - Pronto. Comi. Não dá mais.

- Você só deu uma colherada Alícia. Deixa de ser fresca. - Ele se levantou e pegou uma colher e trouxe-a para mais perto. - Abre a boca - ele pediu.

Neguei com a cabeça.

- Abre a boca, por favor. Eu tô pedindo. 

Neguei.

- Mesmo? Quer que eu te faça cócegas?

- Não! - ele colocou a colher na minha boca. MALDITA HORA EM QUE EU JOGO SUJO COM ESSE FILHO DA MÃE! Fiz cara de nojo e logo ingeri tudo aquilo. - Você é um idiota Justin Bieber.

- Mas você comeu - Ele se acabava de rir e voltou a se sentar na sua poltrona com a gelatina em mãos.

No dia seguinte..

 

Acordei com umas dores indesejáveis nas costas. Justin já não estava ali já que o mesmo passou a noite comigo. Pois é, acreditem se quiser. Peguei o copo d'água que estava ao lado e o tomei imediatamente sem mais delongas. Logo o doutor e Justin ao seu lado apareceram.

- Está melhor Alíciar? - O doutor perguntou.

- Sim estou. Obrigada.

- Ele poderá ir agora não é? - Justin perguntou.

- Sim. Os enfermeiros já iram ajudar o senhor à leva-la até o carro.

- Não precisa. Acho que posso fazer isso por mim. - Justin me olhou e logo desviou sua atenção para a conversa que estava tendo com o tal Doutor.

- Tem certeza? Poderá ter um problema na sua coluna jovem rapaz.

- Não tem problema. Posso aguentar.

Depois em seguida os enfermeiros tiraram o soro e às agulhas que estavam em mim. Argh! Como aquilo doía, doia pra caramba mesmo. Não demorou muito para Justin me dar um susto me pegando no colo.

- O que pensa que está fazendo seu doido? 

Nós passamos pela recepção e o mesmo me levava até o estacionamento.

- Não reclama não, estou ajudando. E ainda você não é nada leve. Coopera comigo.

- Tá me chamando de gorda? - fuzilei ele - Não pedi para que ninguém me pegasse no colo

- Mau agradecida. - Ele logo abriu a porta do carro traseiro e me sentou com cuidado. - Coloca o cinto ai porque isso já é demais pra mim. - Ele passou a mão na sua testa que suave. Caralho, eu sou tão gorda assim? Pensei comigo.

Não demorou muito para ele sair catando pneus até a sua casa. E também não demorou muito para a gente chegar até sua casa. Logo os seguranças deram passagem para Justin entrar assim que o reconheceram e adentramos. 

Justin saiu do carro e veio me ajudar. Isso me deixava cada vez mais tensa. Justin era definitivamente um deus grego, e estar em seus braços era algo incrível. Não podia não pensar nisso, era algo desejável. Suzy estava boquiaberta ao ver aquela cena.

- Alícia você está bem? - Ela questionou.

- Estou sim Su, obrigada.

- Suzzy prepara às roupas dela porque o médico solicitou que ela tomasse um banho quando fosse sair para qualquer lugar. - ele subia às escadas comigo. Até que isso era legal. Retirando o fato de que sentia falta dos meus próprios movimentos.

- Suzzy que irá me ajudar no banho não é? E como sabe que irei sair? 

- Não. - o olhei incrédula - Hoje você irá buscar sua amiga Alícia. Se esqueceu? - Neguei com a cabeça. Justin me colocou sobre sua cama e se sentou cansado. Coitado.

- Não me esqueci Justin. Que horas são? - perguntei.

- 9h30. Ainda dá tempo - Justin passou a mão pela sua testa que estava totalmente suada devido talvez ao meu "peso" que eu nego a acreditar e ao maldito sol forte lá fora.

- Trouxe alguém para me ajudar com o banho então? - mudei de assunto.

- Não Alícia. Ninguém aqui é culpado de nada, a culpa foi minha. Eu arcarei com às consequências. Eu irei te dar banho.

Justin só podia estar louco. Até parece que eu deixaria ele me ver nua e ainda por cima tocar em mim. Ele deve estar blefando. Tentei racionar o que ele disse, mas sempre era o que eu menos temia. Justin iria me dar banho? Nunca.

 


Notas Finais


Espero q tenham gostado! ♥


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