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História Danger Girl - Welcome to Austrália.


Escrita por: mareb

Notas do Autor


E hoje? O capítulo é dedicado a todos vocês, todos mesmo.

Capítulo 40 - Welcome to Austrália.


Fanfic / Fanfiction Danger Girl - Welcome to Austrália.

 

A semana ainda passava devagar, estava me acostumando bem com o lugar. Luna e eu, e agora meu filho, permanecíamos no mesmo hotel, estávamos explorando  o lugar antes de conhecer os imóveis e não demoraria muito. Hoje, em questão, decidimos visitar a  “Praia Manly” da Austrália. Estava com um biquíni estampado as cores dos EUA, e  uma saia por cima da parte de baixo do biquíni. Calcei meus chinelos, coloquei tudo de possível em uma pequena bolsa: protetores solares, óculos de sol, cangas, além de uma boa quantia de dinheiro para comprar algo para nós caso sentíssemos fome.

— Já está pronta Luna? — Gritei para a mesma que se trocava no seu quarto enquanto caminhava em direção a sala. Me sentei e esperaria ali mesmo por ela. 

— Já estou indo, espera só um pouquinho. — Ela gritou de volta. 

Sorri do nada, aqueles três dias desde que chegamos estava me fazendo um bem danado. Não que esteja feliz, pois é impossível, na realidade, por enquanto é, mas vou me acostumar que nem sempre é o que quero. Afinal, essa é a vida, minha vida. Meu telefone começou a vibrar em cima da mesinha no centro da sala, sai dos meus devaneios e me inclinei para pega-lo. Era um número desconhecido, mas atendi. 

— Alô? 

— Alô, é a Alícia? Sou eu, Megan! — A outra pessoa respondeu do outro lado da linha. Por isso o DDD era familiar. Meu sorriso se alargou, havia me esquecido de ligar pra ela novamente e deve ter sido um trabalhão achar meu número e depois encontrar o DDD da Austrália.

— Meg? Ops, mãe? Meu deus, estou feliz em ouvir sua voz. 

Essa coisa de se acostumar que agora você tem uma mãe, é difícil. Mas uma coisa que talvez ninguém jamais me entenda é que Megan é uma pessoa importante pra mim, de certo modo mesmo que não fosse minha mãe sempre me tratou como se fosse sua filha. E eu a amo. Ela era assim como eu, apenas uma pessoa que fora aprisionada pelas grandes ameaças de Luís.  E quer saber de uma coisa? Eu tenho orgulho da mãe que tive, talvez tenha puxado esse lado dela. 

— Ai meu deus Alícia, quase me assustou. — Ela parecia sorrir, eu sentia. — Como você está? Como está essa gravidez querida?

— Estou bem, Luna vem me ajudando muito.. e sobre a gravidez, conseguimos marcar uma consulta ao um maravilhoso doutor australiano que faria questão de estar no parto. — Eu sorri — E vamos nos consultar com ele amanhã mesmo.

— Que ótimo meu amor, sinto muito em não te ajudar. De verdade, me dói muito mas ultimamente a senhorita Pattie precisa bastante de mim, e ela sempre foi uma grande amiga e não queria-a deixar na mão. E sei que você também precisa bastante de mim nesses momentos como ninguém e além do mais é meu papel estar com você nesse exato momento. Mas prometo que assim que der, estou comprando minhas passagens para Austrália.

— Eu me sinto tão bem ao saber que está cuidando de Pattie, eu sei me virar mãe.. sei que é uma gravidez meio fora de questão, pois ainda só tenho 18 anos, mas.. eu consigo — Mordi o lábio inferior nervosa. — E além do mais, tá na hora de crescer. — Dei risada.

— Infelizmente — Megan fez uma voz amargurada. Eu ri — Minha pequena loirinha está crescendo, eu não te acompanhei em todos os momentos Alícia, mas te garanto que a partir de hoje, você sempre será a parte de mim que ninguém mais irá tirar. 

Abri um sorriso largo ao ouvir aquilo.

— Obrigada — murmurei. — Como vai Pattie?

— Ela está bem magoada ao saber que você mudou de país. Mas ela irá entender que é melhor pra você, e..

— Eu sinto muito em fazer-la ficar assim, nunca foi minha intenção. — A interrompi. Luna entrou na sala, terminando de ajeitar suas coisas em uma bolsa. — Hum.. e como você está?

— Estou bem. Mas Alícia, quero te dizer que.. outra pessoa também ficou sentida com sua viagem.

— Chaz? Ah, é mesmo. Eu não falei com ele depois. Meu deus!! Mas eu sei o número da clínica em que ele está, irei fazer isso ainda hoje. 

— Não Alícia, é o Justin. 

Meu coração parou no meio da garganta, um nó grande se formava. 

— O Justin? — Luna me olhou. — Por que ele ficaria? Você só pode estar brincando comigo..

— Incrivelmente não estou, ele achou sua carta há dois dias atrás como me pediu pra ser entregue, e ele não jogou no lixo como você previu, ele leu. E ainda Pattie contou a ele sobre sua viagem, ele está arrasado minha querida. Não se preocupa com isso? Eu sei que sim Alícia, esse seu coraçãozinho ainda é dele..

— Não — Droga! Meus olhos marejaram, ele tinha lido aquela carta e não jogou fora? Não entendia Bieber, e nunca mais queria entende-lo. Meu coração era dele? Claro, pois não mando no próprio mas sei que com o passar do tempo, será como um passado, só restará lembranças de um dia que talvez pudesse existir um "nós". — Ok, isso não me preocupa mais. — Disse firme.

— Eu sei que sim meu amor, não minta pra mim. Seus olhos nunca mentem, mas não estou te vendo e tenho como provar que é verdade, pois sei que seu coração se acelerou ou até mesmo parou ao saber a situação que Justin está.

— Isso é mentira, isso.. é mentira. — Balbuciei.

— Tudo bem Alícia, entenda como quiser minha pequena. Só quero dizer que pense bem no que vai fazer, todos nós temos erros..  Ele está procurando por você, louco pra saber em que país está. Ele vai te procurar Alícia, e não sei como, vai achar.

— Não conte a ele onde estou, não quero ele novamente na minha vida. — Uma lágrima escapou.

— Não engane a si mesmo, mesmo que ele se afaste, você tem um filho dele que irá sempre ligar você a ele, e ninguém pode mudar isso. E nem você mesmo.

Suspirei, droga.. ela sempre tinha razão. Mas ele jamais iria ver meu filho, ele não quis saber? Por que agora vai querer? Alias, ele nunca se preocupou com ninguém a não ser consigo mesmo.

— Só não diga a ele onde estou, por favor mãe, eu te imploro.

— Tudo bem filha, faça o que for melhor pra você. Até mais, eu te amo. Não se esqueça de mim.

— Jamais... até mais, também te amo.

Contei tudo à Luna, ela era sempre a "do contra" achava que também Megan tinha razão, mas ainda não posso compreender como elas não me entendem! Ele errou, eu também. Justin jamais irá precisar se preocupar comigo ou muito menos com uma criança por obrigação, ele estava livre e poderia fazer o que bem quiser. Assim como eu.

A Praia Manly não era tão longe e era incrivelmente bem apreciada pelos turistas espalhados pelo local, aquele lugar era literalmente o paraíso, não poderia distinguir uma parte daquela praia que não seja perfeita. Suas cores claras, destacava todo aquele imenso mar, suas árvores eram em climas do tempo de outono, parecia um cenário mas por incrível que pareça, era real. E suas areias claras também assim como as cores da água e acima de tudo, algo que dava bastante origem ao local, suas rochas.

— Sabe aqueles filmes que as noivas se casam na praia? — Luna me cutucou, me tirando dos devaneios enquanto achávamos algum lugar para nos instalar.  Concordei com a cabeça e ela sorriu. — Eu serei essa noiva, e pode ter certeza que a praia será essa. 

— É incrível — Olhei em volta do local, admirando cada vez mais aquele lugar que gostaria de frequentar todos os dias possíveis.  — Não esqueça as amigas para esse casamento, já imagino.. — Semicerrei meus olhos, tendo imagens se passando pela cabeça, em um previsto casamento naquela imensa praia. — Você entrando por ali — Apontei para onde várias pessoas entravam com seus guarda-sois. 

— Uau!! — Ela sorriu. — Também posso imaginar. Agora só falta eu procurar o nemo.. — Ela disse cabisbaixa.

— Nemo? — Arquei uma sobrancelha.

— É, o meu namorado. "Ainda tô procurando" — Ela riu. — E quero que seja australiano, já viu esses caras? 

Dei risada, Luna era uma comediante de plantão, do nada surgia com suas piadas medíocres mas que tinha a capacidade de me animar. Achamos um lugar em baixo de uma enorme árvore mas que ficava bem perto das águas.

— Isso se você realmente saber se é australiano, pois vêm pessoas de todos quanto é tipo de país pra cá. — Retirei minha canga da bolsa colocando no chão e me sentando na mesma, esticando as pernas. — E  outra, ele tem que estar solteiro.

— Alícia e suas vantagens incríveis de estragar meus prazeres. Já pensou em escrever um livro? — Ela revirou os olhos e fez o mesmo com sua canga, retirando seu short e se sentando na areia. 

— Você é muito otimista e não consegue um mundo em que nada é assim com contos de fadas. Se inspire na minha história.

— E você é muito dramática — Ela colocou seus óculos escuros. — Já parou pra pensar que somos nós que construímos nossa história? Você quis que sua fosse assim, então foi.

— Mas nem sempre é assim Luna, acha que quis o que Luís fez comigo? Acha que você quis ter uma vida como tinha com seus pais? Não — Dei de ombros e abracei meus joelhos. Se realmente pudesse escrever minha história não seria assim. Ah não ser pelo meu filho e a amizade de Luna, o resto.. é resto.

— Tudo bem.. — Ela suspirou. — Desculpe.

— Está O.K. — Dei um sorriso torto. — Quer beber algo? Quero água de coco, estou desejando. — Me levantei. — Acho melhor procurar uma, não quero meu filho com cara de um coco

— Um sorvete? Qualquer sabor, pra mim tanto faz. E anda logo pois meu sobrinho jamais irá ter cara de coco — Ela riu. Me levantei e peguei a carteira na bolsa. — Eu já venho, não saia dai.

— Por que sairia?

— Não sei, talvez encontre um garoto "australiano" — fiz aspas com as mãos" — E queira ir atrás dele? De você não duvido. — Sorri sarcástica.

— Eu só não acabo com você Alícia pois está gravida. — Ela sorriu.

— Quanto amor por mim. Também te amo tá?

— Eu sei. Agora vai logo.

 

Procurar por um quiosque em meio a trilhões de pessoas é meio difícil. Mas não seria tão difícil, creio que teria vários espalhados por ali se eles realmente queriam falar de negócios que trabalhassem em um lugar agitado como aquela praia. Teria ido descalço mesmo, a areia não estava quente, estava uma delicia pelo contrário. Finalmente achei um quiosque e para minha sorte infelizmente tinha uma fila. Bufei e acabei entrando pela mesma.

— Nunca vou conseguir fazer meu pedido hoje. — murmurei pra mim mesma.

Revirei os olhos e dei de ombros, teria que esperar não tinha jeito. Ficava a observar pessoas passeando pela praia, algumas vezes sorria em ver mães com seus bebês pequenos nos braços, em breve seria eu, com minha pequeno ou meu pequeno.. mal posso esperar. E quando menos esperei, finalmente a fila tinha andado e era minha vez.

— Olá, em que posso ajudar? — Um garoto que atendia aquele quiosque perguntou. Ele era tão lindo, loiro dos olhos azulados, parecia ser rico não entendia porque trabalhava ali. Não que esteja desclassificando alguém mas existem pessoas que são "frescas" e "mimadas" quando se têm uma boa quantia de dinheiro. Sai dos meus devaneios com seu chamado mais uma vez. — Senhorita? — Ele sorriu.

— Ah, desculpa.. eu.. eu acabei lembrando de outras coisas. — Dei um sorriso sem graça. — Uma água de coco e um sorvete de chocolate, por favor — Logo ele anotou meus pedidos e teria me pedido para esperar que traria meus pedidos. E não demorou, realmente ele era ágil, não tirava meus olhos do seu sorriso que não saia por nada do seu rosto. Ele realmente gostava de fazer aquilo. Peguei minhas coisas e paguei. Agradeci pelo pedido bem sucedido e iria sair quando ele me chamou:

— Moça? 

— Sim? — Me virei encarando seus olhos perfeitamente azuis como o oceano. — Esqueci alguma coisa? 

— Não, só uma curiosidade minha — Ele parecia nervoso, coçou sua nuca e mordeu seus lábios inferiores aquilo ficava tão sexy.. Ah não Alícia, para! — Posso? 

— Ah claro, pode sim.

— A senhorita é de qual país? Seu sotaque é diferente. — Ele sorriu.

— Sou americana — abri o sorriso também. — Está tão na cara?

— Na realidade.. está sim, você tem um sotaque bem forte — Ele riu. — Desculpa por isso, mas é que em breve irei trabalhar nos EUA e nunca havia falado com um americano antes. Vocês parecem simpáticos.

— Nunca atendeu nenhum americano por aqui? — Franzi o cenho.

— Não — Ele sorriu — Pois é meu primeiro dia aqui ajudando os meus pais, prometi a eles que ficaria com eles por aqui até o próximo mês que chegará o dia de morar no seu país. Você irá embora quando? Me desculpe a perguntar particular demais..

— Não, não é. Sem problemas. — Eu ri — Não irei morar nos EUA mais, me mudei pra cá há pouco tempo, dois dias na verdade, e irei morar na Austrália um bom tempo.

— Parecia interessante.  Quero dizer, essa sua ideia, me permite saber teu nome?

— Alícia, Alícia Scott, prazer — Estendi uma das mãos mas era meio difícil pois estava com as mãos ocupadas. Ele riu, disfarcei. — E o seu?

— Adam Beckmann, o prazer é todo meu.

Pov. Justin Bieber.

Estava exausto, era a décima quarta vez em que bebia uma garrafa de tequila de puro álcool, me drogava sempre que era possível. Estava realmente acabado, era sempre um idiota. Mais uma vez de sempre acabava estragando minha vida por pensamentos de segunda mão. Eu seria pai?! Eu seria pai, caralho! E não deixaria Alícia na mão agora, sei o que é crescer sem um pai ausente por perto, sem ter um pai, Jeremy fez igual e meu filho não passaria pela mesma coisa que eu. Não conseguia sair daquele escritório enquanto não achasse a ideia perfeita para encontrar Alícia e ao meu filho. Ainda não tinha contado nada ao Ryan, alias não falava com ninguém nessas últimas semanas. Nem mesmo pra comer eu servia, realmente o meu estômago se encontrava vazio, apenas sendo sustentado por cocaína, maconha.. e essas coisas de sempre. 

Soquei forte a mesa de mármore do meu escritório. Como era idiota! E cadê os planos maravilhosos que sempre tinham? Quero-los de volta, quero achar uma ideia tão perfeita a ponto de ir buscar Alícia para nunca mais ter-la longe de mim.

"Ela já se machucou tanto com você que quis seguir a vida, deixe-a viver sua vida e siga a sua"

Isso não ficaria assim, não deixaria ela sozinha. Não posso em hipótese alguma imaginando Alícia com outro cara ou pior, meu filho sendo criado por qualquer filho da puta que não seja eu. Eu não admito isso, tenho que encontrar ela antes que seja tarde.

Aonde está aquele Justin Bieber que têm sempre o que quer? — Perguntava a si mesmo. — Vamos, eu preciso de você.

Encontraria todos os outros garotos no casarão e avisaria eles sobre tudo  e inclusive Ryan. Peguei minhas chaves, meus olhos estavam avermelhados mas que se foda, sabia o que estava fazendo e estava mais do que ciente disso.

Se arrependimento matasse..

Sai do escritório, indo em direção a garagem. Ouvi Megan e minha mãe conversando sobre algo, paro no meio do caminho quando o assunto realmente me interessa:

— Ela está bem senhorita Pattie, falei com ela hoje pela manhã e pareceu gostar muito do novo país, mal vejo a hora de encontra-la. — Megan disse.

Então ela sabia? Ela sabia?! Estava na cara que sabia, porque não pensei nela antes? Se ela entregou a carta a mim sendo pedida por Alícia com certeza sabia onde estava. Entrei na cozinha, minha mãe me olhou com os olhos arregalados por ver minha situação e Megan também.

— Você sabe onde ela está Megan? Por que não me disse? Sabe que estou sofrendo a procura de Alícia! Que saco, pelo amor Meg, eu to te implorando, deixe-me achar Alícia, tô quase me acabando se não encontrá-la, eu preciso dela pra continuar a viver. Caralho, tô virando um gay. Mas i dai? faço qualquer coisa para encontra-la de volta e jamais abandona-la ou fazer ela sofrer como sempre faço. Que droga!! Mas vou começar de novo eu prometo. Por favor, me diga, onde ela está?

Megan pareceu engolir um seco. Minha mãe olhava para ela. Implorava para que ela dissesse, e sei com certeza que ela saberia.

— Eu acredito em você meu filho. — Megan disse.

— E nós iremos te dizer apenas uma coisa: se magoa-la novamente Justin, não te perdoarei amais meu filho entendeu? Traga-a pra casa novamente e faça-a ser sua pra sempre, como deveria ter feito faz tempo. Essa menina é de ouro e não tem nenhuma igual ou melhor.  — Minha mãe disse.

— Alícia está na Austrália, Justin. E seu filho, vai precisar muito de você. — Megan concluiu. 

 


Notas Finais


então? sauhsuhuasu


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