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História Danger Of Green Eyes - 0.3 It was just a joke...


Escrita por: larrymediato

Capítulo 4 - 0.3 It was just a joke...


Fanfic / Fanfiction Danger Of Green Eyes - 0.3 It was just a joke...

Louis tivera um dia extremamente cansativo. Após ser liberado às 12h, perder seu ônibus, ser molhado pela chuva e conseguir chegar em um restaurante apenas 1 horas depois, ele apenas queria silêncio, muito silêncio e vários nadas para fazer pelas próximas horas. Claro que, ao darem 20h, Liam e Niall voltariam do Festival das Amêndoas, organizada pela família de Luke Hemmings, e seu desejo interno de paz cessaria. 

Destrancou a porta e passou por a mesma, jogando seus cabelos molhados para o lado e molhando o chão. Bufou. Os malefícios de não se ter uma mãe em casa. Jogou sua bolsa em um canto qualquer da sala e se jogou no sofá, tampando os olhos com as costas das mãos.

— Que dia maravilhoso. — Suspirou.

— Eu concordo, adoro dias chuvosos e nublados. — Louis ouve aquela voz masculina e grossa, que sempre arrepiara seus pelos.

Soltou um grito estridente, caindo do sofá e olhando assustado para o rapaz que mantinha as mãos dentro dos bolsos.

— O que diabos você está fazendo aqui? E como você entrou?! — Louis gritou, atirando uma almofada em Harry, mas antes que a mesma o acertasse, ele desviou.

— A porta estava destrancada, Louis. — Harry respondeu calmo e recolocando a almofada em seu devido lugar. Louis revirou os olhos para tal ato.

— O quê?! Não... Mas o que faz aqui, porra? 

— Por que está tão estressado? Por Deus. — Harry franziu o cenho, sentando-se na braçadeira do sofá.

— Porque você apareceu do nada, me deu um susto do inferno e agora está me enrolando! — Louis levantou-se do chão, bufando e andando em passos nervosos até a cozinha.

Harry não pode se conter em observar como o quadril do garoto movia-se agilmente a cada passo que dava. Assim, também não pode conter seus pensamentos, mordendo os lábios para afastá-los. 

— Eu vim lhe ver, Louis. 

— Já viu. Se for apenas isso, já pode ir. — Louis se pôs às pontas dos pés para pegar sua cerveja em cima de sua geladeira. 

Mas assim que conseguiu pegar, Harry tomou a garrafa de suas mãos.

— Eu não estou brincando com você. Me dá isso. Agora! — Louis estendeu a mão.

— Quando você aprender a ter modos, eu lhe devolvo. — Harry sorriu sarcástico e jogou a garrafa na parede, quebrando-a em vários pedaços e derramando o líquido todo pelo chão.

Louis arregalou os olhos. Isso só podia ser brincadeira... Tinha que ser! O mesmo fechou os olhos e suspirou, contando de 1 a 5, para depois reabri-los e encarar Harry sorrindo de canto e o encarando com os olhos meramente vermelhos.

— Você fumou maconha antes de vir para cá? Foi por isso que você jogou a... A droga da garrafa na parede? — Louis disse em seu tom mais calmo, tentando não explodir e jogar outra garrafa, só que agora na cabeça de Harry.

O mais velho o encarou profundamente, analisando sua feição irritada, suas atraentes veias marcadas em seu pescoço e sentindo seu coração bombear sangue com mais força. Mas se conteve. 

— Até mais, Lou. — Passou pelo menino, agora incrédulo, sem delongas em direção à porta dos fundos. — Ah, uma coisa...

Harry colou o corpo de Louis contra o dele em fração de segundos, ouvindo o mesmo suspirando pela fricção que isso causou. O mais velho abaixou-se até seu ouvido, sentindo o cheiro doce que Louis tinha, nesse percurso.

— Isso é apenas para saber que não se deve tratar rudemente alguém que quer ser gentil. — Virou o rosto de Louis bruscamente até com o mesmo estivesse olhando para ele. — Tenha um bom sono.

Assim, Harry pressionou com força o nervo de Louis, fazendo com que o mesmo caísse desacordado no chão.

— Uou. — Disse ao notar que não foi preciso muito para que o mesmo se intimidasse.

Harry pegou-o no colo, levando-o até o sofá e o colocando deitado, como se nada houvesse acontecido, de fato.

Meia hora depois, Louis acordou desnorteado, encontrando Harry sentado ao lado de suas pernas, observando o nada.

— Harry.

O mais velho virou rapidamente para olhá-lo.

— Finalmente. 

— O que houve? 

— Você acabou dormindo, depois de fazer um enorme drama.

— Por que eu fiz um enorme drama? — Louis perguntou com as sobrancelhas arqueadas e com a voz fraca.

— Porque você é muito sobrecarregado, Little Lou. — Harry disse, mexendo distraidamente no celular de Louis, que o mesmo nem havia percebido que estava com ele.

— O que você ainda faz aqui mesmo? — Louis sentou-se no sofá e passou a mão rapidamente pelos cabelos, bagunçando-os.

O coração congelado de Harry palpitara mais forte ao observar, pelos cantos dos olhos, a visão privilegiada que estava tendo da beleza do garoto. Mas nao era nada mais que apenas um desejo idiota.

— Esperando você acordar, não o deixaria sozinho, não é mesmo? — Harry deu um sorriso gentil, transpirando sua própria mentira. Louis poderia cair facilmente no papo de Harry, e talvez estivesse lutando para que não, mas ainda assim suspeitava.

— Ok... São quantas horas agora?

— Não se passou muito tempo desde que dormiu, mas de qualquer forma eu não sei. — Harry deu de ombros e achou o aplicativo de mensagens de Louis. Sorriu sorrateiro. — Vejamos o que o meu querido Lou anda conversando...

Assim, Louis virou-se rapidamente para Harry, vendo que o mesmo ameaçava apertar em suas mensagens. 

— Não, tire esse dedo daí! — Louis voou em cima do mais velho para pegar o celular, enquanto o mesmo estendia-o para cima, rindo do apavoramento de Louis.

— Eu só quero ver as mensagens, o que tem de mais nelas que eu não possa ver? — Harry levantou-se do sofá, parando na frente de Louis.

— Harry, você está brincando comigo? Sabe que é maior que eu, me devolve isso! 

— Duas mensagens de Niall, de Liam, e de... — Harry arqueou as sobrancelhas. — Luke? Luke Hemmings, Louis?

— Sim. — Louis respondeu baixo, já prevendo o acontecimento iminente.

— Não é possível... Estou desapontado com você, Lou. — Estreitou os olhos, apertando a mensagem de Luke. — Sério, eu não esperava que depois dele ter feito comentários horríveis sobre mim para você, possa ter simplesmente o perdoado.

— Engraçado você dizer isso. — Louis revirou os olhos. — Já parou?

— Não, vamos ver até onde isso vai. Me alcance, Louis! — Harry sorriu, correndo até o andar de cima

— Harry! — Louis esbravejou, levantando-se rapidamente e correndo atrás do mais velho.

Harry estava no topo das escadas, observando Louis no começo delas, com um sorriso sorrateiro em seu rosto.

— Se quiser seu precioso celular, me alcance e eu lhe entregarei. — Sorriu, sumindo entre a escuridão do andar de cima.

— Está querendo me assustar, é isso? — Louis bufou, subindo as escadas e apertando o interruptor, todavia, as luzes não ligaram-se. — Quer me deixar cego de uma vez?

Mas Louis não ouviu nada em resposta. À noite começara e essa escuridão já começava a amedrontá-lo.

— Harry? — Chamou em voz baixa, dando os primeiros passos para dentro da escuridão, passando seus dedos pelos lugares para tentar reconhecer onde estava. — Pare com isso, por favor.

Continuou caminhando e jurou que sentiu seus dedos encostarem em uma pele, o que fez seu sangue gelar, principalmente pelo fato de ter tentado sentir novamente e não ter nada. Não era possível que estivesse com medo da própria casa. Olhou para trás, observando a claridade do andar de baixo se esvaindo aos poucos. Fechou os olhos e suspirou. Também não deixaria que Harry futicasse seu celular o quanto quisesse. 

— Isso está assustador. — Murmurou, até que bateu a cabeça na parede, concluindo que chegara ao final do corredor. — Merda.

Então viu uma baixa iluminação vir da porta de seu quarto. Suspirou aliviado. Caminhou com dificuldade até a mesma, e assim que conseguiu abrir a mesma, a luz cessou novamente.

— Harry, já deu. Estou com a cabeça doendo. — Parou em um canto do quarto, esperando algum sinal de rendição do mesmo.

Não estava gostando disso, tampouco queria entrar em seu jogo, contudo estava sentindo certa felicidade em ver que Harry não estava completamente diferente.

Louis sentiu um corpo colar ao seu por trás e uma mão tampar seus olhos, o que era idiota pois as luzes estavam apagadas, enquanto a outra apertava com força sua cintura.

— Tudo isso porque queria tocar em mim? — Zombou. 

— Talvez ele realmente esteja interessado em seu celular, sweet, mas eu estou interessado em você. — O corpo de Louis enrijeceu completamente ao ouvir uma voz diferente e mais fina que a de Harry, mas ainda grossa. 

E quando ia gritar, o indivíduo tampou sua boca com força, sufocando um pouco o mesmo. 

— Me solte! — Louis dizia abafado e quase inaudível, se debatendo contra o homem anônimo que o segurava com força. 

— Cale a boca, eu não tenho paciência para quem fica se debatendo. Se quiser continuar vivo, então silêncio. — Murmurou em seu ouvido, descendo sua boca até o pescoço de Louis, que chorava silenciosamente e tremia com medo, apenas desejando que Harry o encontrasse e o protegesse.

E então sentiu uma dor aguda e forte ao que sentiu algo parecido como agulhas grossas perfurarem seu pescoço. Um grito fino ficou preso em sua garganta, conseguindo apenas deixar que um gemido entrecortado de dor saísse. Seus pulsos estavam sendo fortemente presos, por trás de seu corpo, pelas mãos do homem, então Louis estava completamente submisso àquele cara que agora o fazia ver uma luz branca e perder sua perceptibilidade e seus sentidos. 

E pela segunda vez no dia, Louis caíra no chão, desmaiado, mas dessa vez por razões mais perigosas.

^.^

— Veja ele está acordando... — Uma voz inundou a cabeça de Louis, provocando uma dor aguda.

— Louis, você pode me ouvir? 

Louis podia ouvir, mas estava fraco demais para sequer levar seu olhar até o dono da voz.

— Será que ele está em coma? — Agora pôde distinguir a voz de Niall. 

Em uma tentativa razoável de dar um sinal, Louis empurrou a mão até a perna de Niall.

— Lou? Oh meu Deus! Louis, finalmente! Como você está, mate? — Niall e mais duas pessoas se juntaram em sua frente e sua cabeça ainda doía muito. 

— Fraco. — Louis empurrou a frase de sua garganta.

Além da fraqueza e da dor de cabeça aguda, Louis enxergava tudo ao seu redor, embaçado. 

— Chame a enfermeira, Liam. — Niall pediu e Liam foi imediatamente chamá-la. — Louis?

O garoto de olhos azuis virou novamente seu rosto e conseguiu enxergar com mais clareza a feição preocupada do amigo. 

— Você tem forças para dizer algo, pelo menos? 

— Um pouco...

— Precisamos conversar depois.

Louis abaixou seu olhar até seus dedos que moveu até conseguir encostar em seu braço esquerdo. Sentiu algo sólido, e estranhou.

— Niall, onde estou? — Louis franziu o cenho.

— No hospital, Lou. Não está reconhecendo? 

— Não... Por que estou aqui? 

— Depois nós conversamos, Lou. — Niall se afastou da cama assim que viu a enfermeira entrando. 

— Olá, Louis. Sou a Rose e estou aqui para ajudá-lo a se recuperar. Bem, antes de mais nada, preciso saber como está se sentindo, doce.

— Bem fraco, e com dor de cabeça. 

— Essas são as consequências da quantidade de sangue que você perdeu, mas não se preocupe, durarão apenas mais algumas horas. — Sorriu simpática, anotando o estado atual de Louis em sua prancheta.

— A quanto tempo estou aqui?

— Quase um dia. — Niall respondeu antes que Rose pensasse em fazê-lo. O loiro lançou, para a mesma, um olhar de desculpas.

— O que aconteceu? — Louis recuperava cada vez mais sua consciência, ao que o mesmo falava e observava mais claramente agora.

— Você teve uma hemorragia externa em quantidade preocupante, e perdeu a consciência imediatamente. Quando chegaram aqui, você estava a alguns minutos da morte. Teve muita sorte, garoto. 

Louis gelou completamente ao ouvir aquilo.

— Por que eu tive uma hemorragia? E como me trouxeram aqui? — Louis disse aflito e se levantando com rapidez, arrependendo-se amargamente do feito, voltando a deitar-se novamente.

— É o que precisamos que você nos diga. E foi um rapaz de cabelos cacheados, bem alto, esqueci como se chamava...

— Harry. — Louis sussurrou mais a si mesmo do que à enfermaria. "Harry estava envolvido com isso?" Pensou com medo. — Eu... Eu não me lembro de nada.

— Nenhuma lembrança que nos ajude, querido? — Rose insistiu.

— Não. Quero dizer... Eu me lembro de Harry ter feito uma brincadeira e de eu ter caminhado pelo escuro do segundo andar de minha casa, mas não me lembro de mais nada além disso... — Louis respondeu, dizendo exatamente o que se lembrava.

Não estava convencido de suas lembranças, mas por mais que buscasse no mais profundo de sua memória, era apenas o que se lembrava.

— Esse Harry... Ele seria capaz de, talvez, machucá-lo? — A enfermeira perguntou delicadamente, preferindo não soar de uma forma errônea para que o garoto não interpretasse errado o que estava perguntando. 

— Claro que não! — Louis negou com veemência, logo ficou pensativo. — Não, ele não seria...

— É uma situação complicada, Louis, já que você não sabe dizer ao certo o que houve. Bom, se você se sentir melhor mais tarde, podemos conversar e ver se você se lembra de algo, ok? 

— Está bem. — Louis mentiu, já que mesmo que se lembrasse, não via necessidade alguma em dizê-la. — Espere, quanto tempo mais ficarei aqui? 

— O médico achou melhor dar-lhe alta apenas amanhã, anjo, ainda está muito fraco para sair. Por enquanto, descanse, e se precisar de alguma coisa, aperte este botão e certamente alguém vira atendê-lo. — Rose apontou para um botão vermelho de tamanho médio nos braços da cama. Louis despediu-se da mesma, ficando sozinho com Liam e Niall, novamente.

— Tem certeza que Harry não está envolvido com isso, Lou? Se ele era o único que estava com voc-espera, o que ele fazia lá? — Liam dizia confuso.

— Ele entrou antes de eu chegar. Eu não sei, creio que não, Harry não tem motivos para tentar me matar. 

— Ele não me convenceu muito. — Niall pronunciou-se, e Louis revirou os olhos.

— Ele não faria isso, parem.

— Não vamos deixá-lo estressado, Lou. Descanse, eu e Niall passaremos a noite aqui.

— Não precisa, vocês têm faculdade amanhã, não quero atrapalhá-los.

— Você não vai atrapalhar, Louis. Pelo contrário, é meio que nosso dever ficar aqui com você. 

— É um pedido meu. Ficarei com um enorme peso na consciência se vocês tirarem seus tempos para ficarem aqui. — Louis fez um biquinho, e assim convenceu os amigos, que mesmo assim queriam permanecer ao lado do mesmo, mas mimavam demais o de olhos azuis para simplesmente passar por cima de suas vontades.

Já passavam das 1:00AM, então decidiram que seria melhor irem de uma vez. Os amigos despediram-se de Louis, deixando o garoto pensativo em sua cama. 

Não queria dormir, não estava com sono, estava curioso, confuso, cansado e frustrado. Um misto de sentimentos que poderia facilmente transformar-se em uma bomba nuclear e explodir a qualquer momento, atingindo todos à sua volta e até aqueles que nem sequer teriam algo a ver com a situação. Faziam apenas 3 dias desde que Harry voltara e sua vida já virava de cabeça para baixo. Mas se ele parasse para pensar; entre os 7 anos e esses 3 dias, continuaria optando pelo atual, por hora. Pois pelo menos assim ele saberia que Harry estava vivo, bem e que ainda se importava com ele.

3:20AM

Louis dormia tranquilamente e com uma feição serena, como normalmente sempre estava. Nunca foi de ter um sono muito pesado ou profundo, a não ser quando estava extremamente cansado, bêbado ou chapado. E esta noite não fora diferente, até que sentiu vozes sussurrarem seu nome e seu corpo ser empurrado levemente. Abriu os olhos vagarosamente por conta da sonolência, estreitando-os e viu de primeira apenas uma sombra, mas reconheceu o rapaz pelos cachos que foram iluminados rapidamente pela luz lunar.

— Harry?

— Oi, Lou. — Sorriu.

— O que está fazendo aqui? À essas horas? 

— Vim te buscar.

— O que você quer dizer com isso?

— Que eu estou aqui, às 3h da manhã, para buscá-lo ilegalmente, antes que tentem arrancar seu cérebro fora. — Harry respondeu com as sobrancelhas arqueadas, como se aquilo fosse algo óbvio.

— Por que fariam isso? — Louis perguntou, observando Harry caminhar até sua cama, então viu que o mesmo estava puxando o tubo do soro de seu braço. — Hey, o que está fazendo? 

— Fique quieto, Louis. — Harry bufou. 

Harry colocou seu braço direito abaixo das coxas de Louis e o esquerdo envolvia o pescoço e as costas do garoto, que rodeou seu pescoço com seus braços ainda fracos. Mal conseguia mexê-los. 

— Você não terá problemas se fizer isso? — Louis murmurou de olhos fechados, aconchegando-se ao peitoral quente de Harry, sentindo como o mais velho respirava calmamente.

— Possivelmente, mas não é algo com que deva se preocupar. Apenas durma como se eu não estivesse aqui.

Oh, isso é impossível.

— Tudo bem. 

Harry esteve se martelando sobre o que deveria fazer. Teve uma breve discussão com Zayn ao saber o que o amigo tinha feito, o qual o moreno se defendia alegando que se Harry podia, ele também poderia. 

— Você perdeu a cabeça? Poderia ter o matado, merda! — Harry rosnou, lançando sua garrafa na direção do rosto de Zayn, cortando as laterais que foram regeneradas no mesmo instante.

Já estavam se atacando a alguns minutos, e a cada palavra de Zayn, Harry se irritava ainda mais.

— E qual seria o problema se eu tivesse matado?! Você mesmo disse que não se importa em dividi-lo e uma hora ou outra, sabe o que acontecerá.

Neste momento, Harry deu-lhe um belo tapa em seu rosto a ponto de avermelhar sua pele. 

— Eu não quero saber dessa merda toda, eu apenas estou te avisando para não encostar um dedo em Louis. Sou mais forte que você e creio que entende as consequências disso. — Harry esbravejou. Os olhos do homem começavam a se avermelhar e beirar entre o vermelho-escuro e o preto. 

Harry não estava se entendendo. Ele não deveria se importar com Louis, foi por isso que abandonou-o, não? Mas não queria que a pessoa que tanto amou, e que, no fundo, ainda mexia com seus sentimentos, morresse nas mãos de seres tão cruéis como Zayn e o resto de seu clã.

— Se você me matasse, morreria de qualquer forma, e assim seu Louis ficaria na mão de piores que fariam bem pior que eu, Harry. — Zayn cuspiu as palavras com raiva. Jamais tinha visto o amigo tão irritado e o problema nem era isso em si, era o motivo pelo qual estava.

— Então guarde sua sede para qualquer outro desse lugar, deixe Louis em paz. Ele é responsabilidade minha. — Harry respondeu um pouco desnorteado e saiu na penumbra da noite, a caminho do hospital onde Louis estava.

Louis pagaria por toda a crise interna que estava o fazendo passar. Mas não agora.

Durante o caminho, Louis acabou pegando novamente no sono, e como estava muito cansado, dormia feito uma pedra. Enquanto isso, Harry chegava em seu apartamento, fazendo um esforço estrondoso para conseguir levar Louis até seu andar. 

Assim que abriu a porta, não viu Zayn e sentiu-se ligeiramente mal pela discussão. Foi até o sofá e colocou Louis no mesmo, com um pouco de violência ao se lembrar de toda a situação. Era apenas para ser uma brincadeira e acabou em minutos próximos da morte. O garoto se remexeu com o cenho franzido pelo choque de seu corpo contra o sofá. Harry o cobrira com um lençol fino e bufou ao ver as quatro marcas profundas em seu pescoço. Acendeu um cigarro e observou o luar, estando um pouco avoado. 

Sentira uma presença no local. Zayn chegara.

— Ele dorme como uma pedra. — Zayn comentou baixo.

— Não, ele só está cansado. Este acorda até com o barulho de uma pena caindo. — Respondeu, omitindo o sorriso ao se lembrar quando dormia junto ao garoto de olhos azuis.

— O que dirá a ele quando acordar?

Harry olhou rapidamente para Zayn e suspirou.

— Eu não direi nada, ele não precisa saber. Só se lembrará do que deixei em sua memória, e sobre as marcas em seu pescoço, ele que deduza. É cabeça dura demais para chegar à verdade.

— Eu não sei, ele me parece bem esperto...

— Vá por mim, Zayn, ele nem sequer vai pensar sobre isso. Até mais. — Harry tragou pela última vez seu cigarro e saiu andando até a porta. — Não encoste no Louis. 

— Como quiser. — Suspirou, indo para seu quarto.

Harry sorriu satisfeito, seguindo seu rumo, e olhando uma última vez, contra sua vontade, para o garoto que dormia tranquilamente em seu sofá.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, amoures.
Antes de ir, gostaria de agradecer a quem lê, quem comenta e favoritou essa fanfic, isso é muito importante para mim. szsz
Ah, comentem, isso ajuda muito. ksksj
PS: Quaisquer dúvidas sobre algo, fique a vontade para perguntar nos comentários. ^.^
Beijos, até mais. =)


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