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História Danger – Park Jimin - XXIV. Despair.


Escrita por: wissxx

Notas do Autor


É aquele ditado, né: fé no Pai, que o capítulo saí.

Me desculpem pela demora de capítulo, vocês não tem noção de quantas vezes eu apaguei e reescrevi isso; sério mesmo, dei o meu melhor neste ''pré-final''.
É notário que os dois últimos capítulos, não possuem ''capa''; entretanto, eu não encontrei nenhuma imagem que me agradasse e entrasse no contexto do capítulo.
Me perdoem pelo tamanho do capítulo, espero que todas vocês tenham uma boa leitura. 😊

Capítulo 24 - XXIV. Despair.


Fanfic / Fanfiction Danger – Park Jimin - XXIV. Despair.

XXIV.

Despair

PARK

— MAS QUE PORRA! ESSA MULHER É UMA FILHA DA PUTA. - esbravejei enquanto andava de um lado pra outro, com as lágrimas escorrendo pelos meus olhos. Alícia estava ali no cantinho, com a mão sobre a barriga e tentando regularizar a respiração — É VOCÊ? POR QUE NÃO ME DISSE DESSA CRIANÇA ANTES, ALÍCIA?

A mesma me olhou rapidamente, e suspirou fundo, segurando o choro. Não queria ter gritado com ela, não entanto foi muito ridículo o quê ela fez; porra, custava ter falado antes que estava grávida? A boca ia cair por acaso? Eu teria feito de tudo para manter ela e o bebê seguros, sem correr nenhum tipo de perigo. Porém, agora estamos todos aqui, praticamente no fim da vida.

— Eu queria ter feito algo especial para anunciar a chegada do bebê, no entanto não deu para fazer isso. - explicou gesticulando, enquanto caminhava até á mim. Alícia suspirou, e abraçou a minha cintura — É ruim demais, pensar que só temos mais algumas horas. Aproveitamos tão pouco juntos.

A mesma disse enquanto apertava ainda mais a minha cintura. Queria poder dizer á ela, que tudo ficaria bem é que eu nós tiraria desta situação; mas sabemos que isso não vai acontecer. Querendo ou não, essa baranga deixou tudo preparado, para que não houvesse escapatória da nossa parte.

— Tem que ter alguma saída, ela não pode ter feito algo perfeito; nada nessa vida é perfeito. - disse me separando de Alícia, e olhando ao redor. Não é possível! Respirei fundo, e a encarei novamente — Sente-se e descanse, um bebê deve pesar muito. - Alícia riu e balançou a cabeça — Do que 'cê tá rindo? - perguntei me aproximando da mesma.

— O bebê só começa a pesar depois dos seis meses, no caso eu ainda vou fazer. - disse sorrindo minimamente — Nós temos que dar um jeito de sair daqui, essa criança tem que ter as oportunidades, que nós não tivemos. - a mesma disse com os olhinhos cheios de lágrimas novamente. Suspirei e concordei com ela.

[...]

ANASTÁCIA

— Está será a última vez que eu vou repetir, entendeu? - perguntei respirando fundo — Kim Min-seok será morto, junto com o casal; não quero ninguém me atrapalhando. - disse calmamente, enquanto passava a mão pelos cabelos. — Agora trate de procurar aquele garoto, é trate de não deixar transparecer nada do que foi dito; okay?

Vejo o garoto assentir com a cabeça, e logo em seguida se retirar da minha sala. Me recostei na cadeira e encarei atentamente a tela do notebook; não vejo a hora destes números na minha conta bancária aumentarem. Me sinto como uma criança, quando ganha o tão esperado doce da mãe. 

A única coisa que quero agora, é quê a hora apenas passe. Quero sentir a sensação de prazer invadindo o meu corpo, assim que eu obtiver a certeza, de que nenhum dos três está vivo. Doentio? Um pouco, porém, não me arrependo de nada... Bem, me arrependo de não ter feito isso antes; de resto, tá tudo ótimo.

Me levantei e caminhei até a pequena varanda que possuo em meu escritório. A madrugada está muito bonita é bem favorável para eu poder dar continuidade a minha chacina. No entanto, eu não quero ser uma má pessoa; vou deixar os dois passarem o resto da madrugada juntos. Aliás, não tem como eles tentarem nada; o galpão e muito bem ''preparado'', e não há nada que eles possam fazer. 

 

XIUMIN

Sei que ouvir conversa alheia, e falta de educação... Porém, assim que ouvi as palavras ditas por aquela mulher, meu corpo todo gelou; como ela tem a audácia de cogitar a minha morte? Respirei fundo e rumei para o galpão, mesmo querendo tirar aquele casalzinho de merda do mapa, eu não poderia deixar aquela jararaca sair por cima. Pelo menos, um de nós três tem que sair vivo dessa merda.

Oi? Eu tô fazendo o quê, com a minha vida? Se ela já queria me matar, agora ela manda tacar fogo no meu corpo! 

Olhei para a enorme porta de ferro e respirei fundo mais uma vez. É aquele ditado, né: segura na mão de Deus, e vai. Abri a mesma, e pude visualizar os dois sentados abraçados, afastados dos corpos. Fechei a porta atrás de mim, e fui na direção deles. Assim que me viu, Jimin já me encarou raivoso, soltando Alícia e se pondo na frente dela que estava dormindo tranquilamente. Seus punhos se fecharam, e pude ter um milésimo da noção de raiva, que ele está sentindo.

— Ei cara, relaxa, eu vim fazer uma proposta, que pode lhe agradar muito. - vi seu rosto suavizar, mas as suas mãos ainda estavam fechadas; que eu não temo um soco no meio do meu belo rosto, amém — Você quer me ouvir?

— Quem me garante, de quê você, veio aqui a mando daquela velha asquerosa, hm? - rosnou na minha direção, sem arredar um pé de frente da moça grávida; que homem difícil, Cristo! — Foi você quem trouxe Alícia pra cá, amando daquela naja; não duvido que você esteja aqui, apenas para nós matar antes dela, e a impressionar. 

Se fosse em outras circunstâncias, eu estaria aqui sim, apenas para matar vocês. – pensei, enquanto revirava os olhos mentalmente; no estado em que ele se encontra, é capaz dele me matar aqui e agora. Respirei fundo mais uma vez, e passei a mão pelos cabelos. O encarei, e voltei a dizer: — Acha mesmo que fosse para matar vocês, eu estaria aqui papiando? Já teria o feito! - disse rosnando de volta; a paciência já estava indo para o espaço.

Jimin me encarou por alguns segundos, e no minuto seguinte, vi seus ombros relaxarem.

— Tudo bem, seja breve. Qual é a sua ''proposta''? 

— Preste bem atenção, pois não irei repetir novamente. - disse lhe olhando, o mesmo me encarava atentamente. Sorri minimamente, enquanto encarava os meus pés, após quebrar o contato visual — Eu quero ajudar vocês dois, visto que Anastácia pretende me matar também. - vi sua sobrancelha arquear, e o mesmo bufar enquanto revirava os olhos — Como não quero morrer, e sei que isso será praticamente inevitável se eu tentar enfrenta-lá, porém, se for para morrer, quero morrer sabendo que salvei a vida de uma criança inocente e indefesa. - disse encarando a moça que carrega uma criança em seu ventre, Park seguiu o meu olhar, e deu um pequeno sorriso.

— Não fique enrolando, por favor, diga logo o que tem em mente. Estou disposto a qualquer coisa para salvar o meu filho!  - disse exasperado, enquanto passava as mãos pelos cabelos.

— Bem, pela manhã não fica quase ninguém aqui, o quê é ótimo; por este motivo eu pensei em ligar para polícia e denuncia-lá, ela está sendo procurada por diversos assaltos, contrabandos em presídios entre outras coisas... Por estarmos denunciando ela, teremos a pena reduzida ou até mesmo, não iremos presos. - ditei enquanto gesticulava cada movimento; á está altura, Alícia já havia acordado e estava sentada nós encarando atentamente — E bem, eu e você, como estamos em bom ''estado'' podemos tentar entrar em luta corporal ou, até mesmo com armas para cima daquela naja e dos seus ''soldadinhos''.

Disse, e logo pude ver o maxilar de Jimin travar e seus olhos se fixarem em meu rosto; provavelmente, observando cada expressão minha. 

— Busque as armas é volte aqui, quero estar com um em mãos, quando vocês entrarem neste galpão. - disse sério. Assenti e continuei o encarando — Traga a mesma carregada, e traga um pente de balas; quero estar preparado. Vai que você me deixa na mão, hm? Agora vá! Liguei logo para os vermes, e peça para eles vierem o mais rápido possível.

E isso mesmo? Park Jimin, meu inimigo está me apoiando? Uau! 

— Se eles virem aqui, pelo amor do GD, não levantem suspeitas! Estes homens são bem espertos, então não desacatem nem nada do tipo. - ambos concordaram e abanaram na minha direção, enquanto meu corpo se distanciava.

É voltamos ao ditado dito posteriormente, porém, modificado: segura na mão da Inês Brasil, é vai!

Quero ver essa bruaca decair degrau por degrau, enquanto eu observo tudo de camarote.

 

PARK

[...]

A arma já se encontrava na minha cintura e é bem perceptível o nascer do sol, do lado de fora do galpão. Ambos estamos acordados desde da hora em que Kim passou aqui, para fazer a proposta que irá salvar nossas vidas. Respirei fundo e logo fiz uma cara, o cheiro de sangue seco acumulado em um único lugar. Alícia já vomitou umas duas vezes, se me recordo bem.

Assim que fechei os meus olhos, o enorme porta do galpão fora aberto, assim como meus olhos também abrem. E lá estava ela; Anastácia estava exibindo o seu melhor sorriso enquanto adentrava o galpão. Xiumin vinha logo atrás de cabeça baixa, porém nós encarando. O mesmo me deu um sorriso e se aproximou, junto aos outros rapazes.

— Espero que vocês tenham aproveitado bem está madrugada, pois só se verão agora, no inferno. - disse rindo escandalosamente — Vamos acabar logo com isso, James, me dê a arma. - pediu me encarando — Não se preocupe, não irei deixar você ver a morte da sua mulher e filho; você será o primeiro, Park.

Um frio percorreu toda a minha espinha e senti o ar faltar em meus pulmões. Estava apenas ela, Xiumin, o tal James e outro rapaz aqui dentro; sem sombra de dúvidas eles estão mais armados do que eu é Xiumin, podem nós matar em pouco minutos.

— Ah, querida Anastácia, sinto-lhe informar, mas acho quê desta vez você está redondamente errada. - pronunciei sorridente, enquanto encarava seu rosto confuso. Passei a mão esquerda em meus cabelos, que fora o sinal combinado com Min-seok. O mesmo apontou a arma para a perna de James e de Anastácia, e logo atirou.

— MAS QUE PORRA É ESSA? TRAIÇÃO? - seus berros estava me ensurdecendo, no entanto eu ria escandalosamente. Todo tempo Alícia ficou atrás do meu corpo, para que a mesma ficasse protegida. — ACHA MESMO QUE VAI SER ASSIM, TÃO FÁCIL? AISH... VOCÊ ESTÁ MUITO ENGANDO, PIRRALHO! - ditou raivosa.

Em questão de segundos, James mirou sua arma em direção ao meu braço que em questão de sgundos fora atingido. Urrei de dor, e soltei a arma, caindo de joelhos no chão com a mão sobre o tiro. Desgraçado! Olhei ao redor é logo pude ouvir o barulho de tiro; olhei para Kim mas o mesmo estava estático encarando algo atrás de mim, o tiro havia saído da arma dele.

E foi neste momento que eu vi a pior cena da minha vida... Alícia estava apoiada na parede com a sua mão sobre o peito, que sangrava muito. Seus olhos estava arregalados e sua respiração totalmente desregulada; parecia que a mesma iria desfalecer ali, á qualquer momento. Sua mão esquerda estava localizada abaixo do seu baixo ventre. Minha criança! 

O ar faltou em meus pulmões e senti toda raiva consumir meu corpo. Mesmo com o braço sangrando é doendo, mirei a arma na direção de Xiumin e atirei sem dó e piedade três vezes; três balas, e uma delas acertou em cheio seu crânio. Fiquei mais feliz ainda, quando uma das balas acertou o corpo frágil de James. 

— SEU ENERGÚMENO DESGRAÇADO! COMO OUSA MATAR UM DOS MEUS MELHORES HOMENS? - esperneia enquanto me encarava, com a arma em mãos. Ouvi o barulho de sirenes e carros sendo estacionados em frente do galpão, assim que a portão foi aberto vi a expressão de surpresa tomar a sua face parcialmente enrugada — Como você conseguiu chamar os vermes, hm? Isso não interessa agora...

Assim que acabou de dizer eu virei o meu corpo na direção de Alícia, que tinha dito um ''Jimin'' sôfrego, enquanto suas duas mãos agora, apertavam sua barriga; e foi este o meu descuido. Senti uma ardência quase que insuportável percorrer o meu cóccix, e logo o sangue escorrer pelo mesmo local. Caí de joelhos no chão e logo urrei de dor.

Antes de sentir os meus olhos pesarem por completo, a encarei, vendo o seu lindo rosto extremamente pálido; a mesma me disse: — Me desculpe por não ter sido forte o suficiente, querido.

E neste momento, todo meu corpo entrou em desespero.

E depois de ouvir suas palavras e ver seus olhos se fecharem lentamente, senti uma enorme falta de ar atingir os meus pulmões e meus olhos pesarem.


Notas Finais


Vocês precisam de alguma coisa? Um abraço, um lencinho...? Ou querem uma arma para atirarem na minha cabeça? 😶

Eu realmente estou com o coração na mão com este capítulo, porém, não podemos mudar o roteiro.
Espero que vocês tenham gostado do capítulo é, que não queiram me matar.
Quero saber a opinião de vocês sobre este nenê que é a estória; então, por obséquio, comentem bastante, leitores fantasmas, eu lhes convoco! 😂💘

Mais uma vez, irei divulgar uma estória que leio. 🙂

Autora: @Parque_DeMin
Estória; O Namorado da minha mãe {Jikook}: https://spiritfanfics.com/historia/o-namorado-da-minha-mae-4752982

Deem amor a este bebê lincado acima. 😉

Até o próximo capítulo, bye. 💖


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