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História Danger – Park Jimin - XVII. Reveals.


Escrita por: wissxx

Notas do Autor


Então meus bolinhos, obrigada a todos os favoritos, vocês são demais! O que seria de mim sem vocês? Mano, eu não consigo acreditar que tenho duas fanfics com mais de duzentos favoritos, é surreal nigga. Muito obrigada, de coração mesmo. Vem cá, me deem um abraço! Muito obrigada mesmo, meus nenês. 💕

Enfim, vamos ao capítulo! >->

Capítulo 17 - XVII. Reveals.


Fanfic / Fanfiction Danger – Park Jimin - XVII. Reveals.

XVII.

Reveals

ALÍCA

Sequei as lágrimas que estavam escorrendo pelo meu rosto. Isso não pode ser verdade! Como assim traficantes? Minha mãe sempre foi uma mulher direita, não ia ter um império, ainda mais vindo do tráfico.

Jimin abraçou o meu corpo, enquanto os seus dedos passavam pelos meus braços desnudos. E até irônico, um traficante vir acompanhar a namorada em uma delegacia. O meu maior medo agora, e a minha mãe falar alguma besteira e acabar entregando eles e os meninos.

Pois, até onde sei, eles são rivais.

— Está melhor, meu anjo? 

Sorri, ao ouvir a voz do meu namorado em meu ouvido. Assenti com a cabeça, enquanto ajeitava o meu corpo.

— Não que voltar para empresa, Jimin? – Perguntei baixinho. O menino estreitou os olhos, e assentiu um meio termo com a cabeça. — Acho melhor você ir, não quero que ela te prejudique. 

O garoto assentiu, enquanto encarava o meu rosto. O medo de ser denunciado transbordava em seus olhos. Assim que o mesmo sumiu do meu campo de visão, me levantei. Caminhei em direção ao balcão da delegacia, onde estava a atendente.

Forcei um som com a garganta, atraindo assim a atenção da mulher para mim. A mesma ergueu os olhos, me encarnado.

— No que posso ajudar? – O sorriso simpático estava presente no seu rosto. Sorri para a moça, enquanto criava coragem para dizer que eu queria ver a minha mãe, que acabou de ser presa.

— Eu queria ver a minha mãe, Safira Cooper. – Disse calmamente. A moça assentiu com a cabeça e, foi procurar o nome da minha mãe. — Quais foram os policiais, que prenderam a minha mãe? 

A menina me explicou tudo o que eu perguntei, com muita calma. Na realidade ela me acalmou, pois eu tornei a chorar. 

Saber que a sua mãe foi presa, por tráfico de drogas, pessoas, assassinatos. Isso e demais pra mim. Eu já tenho que lidar com um "namorado" e amigos que são envolvidos, mas já saber que a sua família faz prática disto... E algo que te deixa em choque.

Depois de um tempo, me liberaram para poder ver a minha mãe. Respirei fundo e caminhei pelo corredor, com portas de aço. Havia um policial me acompanhando. Paramos em frente a uma enorme porta de aço.

— Você tem vinte minutos, saiba aproveitar muito bem, docinho. – Disse baixinho, rente ao meu ouvido. Balancei a cabeça, afirmando.

— Agora você poderia abrir a porta, e dar licença? - Perguntei assim que me virei de frente para ele, encarando os seus olhos esverdeados.

Viktor assentiu, e logo abriu a porta. Adentrei o ambiente ameno, e logo me sentei na cadeira em frente a enorme mesa de madeira maciça. Uni as minhas mãos, e apoiei a minha cabeça nas mesmas.

Escutei a porta sendo aberta, e logo escutei a respiração ofegante da minha mãe. Ergui a minha cabeça, e logo os nossos olhos se encontraram. Sorri minimamente, apontando para a cadeira a minha frente. A mesma se assentou na minha frente.

— Então, você poderia me dizer, como entrou nessa vida? – Perguntei à ela, enquanto observava o seu rosto.

Algumas horas antes...

Caminhei em direção a diretoria, já que, me convocaram para ir lá. Qual o motivo? Eu não sei, espero que a diretora me explique tudo certinho. 

Os corredores estavam vazios, pois todos estavam em aula. Assim que cheguei em frente a sala da diretora, batia duas na porta e escutei um "entre"; e assim fiz.

Localizei a diretora no fundo da sala, sentada em sua mesa de madeira maciça. Sorri desajeitadamente enquanto fechava a porta da sala; me sentei na frente da diretora, esperando que ela desse início a sua sessão de palavras. 

— Então Alicia, eu peço que fique calma e que não grite com o que irei te dizer. Bem, me ligaram da delegacia de Seul, e me avisaram que a sua mãefoi presa. 

Encarei o rosto da diretora, e tenho quase certeza que fiquei branca. A diretora se levantou e veio na minha direção. A mesma me abanou e pegou um copo de água, e me entregou.

Eu não conseguia raciocinar direito. Como a minha mãe foi presa? Por que a minha mãe foi presa? Muitas perguntas estão rodando em minha cabeça. Levei as minhas mãos para cabeça, segurando os meus fios e os puxando para trás.

 Diretora, explique isso direito. Por favor. – Pedi assim que tomei coragem, e vi a diretora se sentar há minha frente.

— Bem, eu apenas sei que a sua mãe foi presa, Alicia. Não sei o motivo, pois não me revelaram. Pediram apenas que você fosse para a delegacia.

Assenti insatisfeita, mas logo me retirei do local. Mesmo sem respostas, eu não posso culpar a diretora por nada, ela não sabe de nada e não tem culpa de nada.

Retornei há sala e juntei as minhas coisas. Assim que saí da escola, pedi um táxi e para que o motorista me leva-se para a delegacia. As lágrimas estavam presentes em meus olhos, mas somente algumas haviam escorrido pelo meu rosto.

Mandei uma mensagem para Jimin, pedindo que ele me encontrasse na delegacia. Irônico, não? Mas eu precisava estar nos braços do meu namorado. 

Assim que cheguei na delegacia, eu senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Eu simplesmente desabei, não tinha como eu manter a minha pose dê filha que não se importava. Eu só precisava dos braços do meu namorado, e ter a minha mãe na minha casa. Adentrei a delegacia e logo me sentei. 

E continuei desabando por um tempo, eu só precisava ter certeza do que estava acontecendo... E aí sim, eu poderia sossegar, em partes.

 

— Agora me diz, mamãe, por que você foi presa por tráfico? Por que você faz isso com as pessoas? Por que você? Por que logo você, o meu espelho? 

A preocupação estava visível na minha voz e, assim ela pode ter certeza de que eu estava decepcionada com ela; mas para ela, isso não fez diferença.

A sua risada ecoou pela pequena sala em cores amenas. A encarei, e realmente me assustei com tal ato. Por que ela está rindo? 

— Alicia, sempre tão bobinha. Acha mesmo que você sempre teve as coisas que quis, com quê dinheiro? Você realmente acha que a nossa família presta? Pois eu te digo: ninguém presta! Nem eu e nem sua avó prestamos, na realidade nós não valemos nada. A nossa família e a mais procurada de toda Seul, não só em Seul, mas sim em parte grande parte do mundo. Mas bem, eu vou te explicar por alto. - Disse ela em um fôlego só. Sequei as minhas lágrimas, que agora não caíam mais. Juntei os meus dedos e, coloquei em cima do meu colo. — Bem, lembra do seu pai, meu amor? Então, ele não morreu querida ele está mais vivo do que eu e você juntas. Ele apenas foi preso para proteger a nossa família, que deveria estar completa. Mas depois do seu nascimento, muitos traficantes queriam a sua morte pois a sua vida, estava valendo mais de meio milhão. – Disse calmamente, enquanto batia os seus dedos na enorme mesa. Fiquei estática, enquanto esperava que ela continuasse. — Por um tempo eu tive raiva de você, filha, por ter tirado de mim o meu marido. Mas com o tempo isso passou, e eu aprendi a te amar. Então, a sua família inteira são de traficantes, e a lógica seria que você se torne uma traficante com o tempo. 

Respirei fundo, engolindo toda a informação que eu havia recebido. Eu não estava entendo tudo muito bem, mas uma única coisa que está martelando na minha mente. O meu pai está vivo! 

Bem, assim alega a minha mãe. Observei pelo pequeno vidro da porta, a imagem do policial na porta, avisando que o tempo havia acabado ne retirou do meu devaneio.

Me levantei, e segui em direção a porta. A única coisa que eu preciso no momento e um banho quente e de relaxar. Eu só quero por estas informações em ordens. 

Escutei uma pigarreio vindo do fundo da garganta da minha mãe. Me virei para trás, assim encarando a sua face. Um sorriso um tanto meigo e psicótico estava presente em seus lábios.

 — Tome cuidado, minha filha.

Assenti rapidamente saindo da sala logo em seguida. Eu não queria permanecer na presença dela por mais nenhum segundo.

Saí rapidamente da delegacia, e logo me apoiei no muro da delegacia tentando assim, normalizar a minha respiração.

 

Tome cuidado, minha filha.


Notas Finais


Quero agradecer a linda @PrMutt por ter feito a nova capa da estória, ela é um amor! 🌼

— @vecnexz


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