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História Dangerous - Acertos


Escrita por: Analua_maloa

Notas do Autor


demorei mas abandonar jamais.
Não revisei e nem será um dos melhores cap, mas espero que gostem.
boa leitura

Capítulo 22 - Acertos


Fanfic / Fanfiction Dangerous - Acertos

A bala atingiu a trinca da porta jogando estilhaços de madeira pra todos os lados, eu sabia que ela não tinha errado. Seu olhar mortal sobre mim, indicava que a raiva e a mágoa ainda falavam alto em sua cabeça, o ranger da porta soou e ela deu um passo á frente.

- Volte por onde entrou! - esbravejou sem mover a arma que era apontada para mim.

- Vamos conversar, Analua! - mantive o olhar firme nos dela e fui abaixando a arma em minhas mãos. Estava disposto a faze-la ceder, iriamos conversar por bem ou por mal. 

- Não tenho NADA pra falar com você. Vá embora! - gritou enquanto apertava a os dedos em um punho fechado, sua mania de sempre...

- Por que foi lá, quando eu disse pra não fazer?! - disse firme enquanto dava passos em sua direção, ela mantinha os olhos presos nos meus e sua mão tremia mais a cada passo dado, tenho certeza que o tremor não era de medo. Segurei o cano da arma e a obrigue a baixa-la.

- Não queria que eu fosse por que? Medo que eu não descobrisse a verdade sobre seu grande plano? - sorriu sarcástica e puxou a arma logo a guardando no cós da calça. Desviei o olhar para o braço enfaixado com um pedaço de pano, fechei os olhos por um segundo tentando não focar no sangue e maneei a cabeça para o lado, seu rosto também estava marcado, não pude evitar sentir um misto de sentimentos entre o prazer e a raiva, ele mereceu ser machucada. mas só eu poderia fazer tal coisa. Aquele desgraçado vai pagar por tocar no que é meu, custe o que custar. Respirei fundo tentando focar no que ela tinha dito, e só aí minha ficha caiu.

- Que plano?! - disse entre dentes e ela bufou se virando e seguindo até o parapeito, o ódio começava a me dominar e eu já estava cansado de joguinhos. - QUE PLANO?!

- Sequestrar a filha de um grande empresário, tortura-la e torna-la uma arma apenas para o seu prazer e satisfação! - disse em tom ameno, mantinha o olhar no arranha-céu do prédio vizinho. Ela virou o rosto pra me encarar e eu me aproximei um pouco mais, meu coração martelo ao notar a frieza em seu olhar, a frieza que eu sempre tentei plantar nela. - e o pior, fingir se apaixonar por ela... Me diga, Andrew, quando pretendia me matar? - ergueu o rosto se colocando frente a frente comigo, mesmo sendo mais baixa, seus lábios roçavam os meus. 

- Eu não pretendia te matar - sussurrei e ela riu 

- Não agora, não é? já que me tornei tudo que você queria! - suas mãos esmurraram meu peitoral me fazendo dar dois passos para trás, desviei o olhar dos seus tentando manter o controle. ela não sabia de nada! 

- Não acha que se eu quisesse te matar, eu já não teria feito!? - a agarrei pelos ombros, os apertando com força e a fazendo soltar um gemido baixo de dor - Não acha que se eu quisesse manter aquele plano, eu demoraria anos pra isso? eu teria ido até o inferno pra te tornar quem é agora?! - disse a sacudindo devagar, meus olhos queimavam de ódio enquanto ela me encarava em um misto de susto e ódio.

- Eu espero qualquer coisa de você, Andrew. Você faz qualquer coisa pelo seu prazer pessoal, por esse jogo estupido de adrenalina e prazer! - cuspiu as palavras em meu rosto e se afastou com brutalidade- sinto muito em ter estragado seus planos, seu jogo acaba aqui! 

- O jogo só acaba quando eu decido! - apertei as mãos em punhos, respirei fundo me lembrando do plano -  A muito tempo eu havia esquecido esse plano, vi coisas em você que ninguém iria ver... você e eu somos iguais, Analua! - sorri sarcástico sentindo o amargo em minha boca, a lembrança do dia em que nos conhecemos e de tudo que fiz até chegar a conclusão de que a queria ao meu lado me veio como um flash de luz. 

- Eu não sou como você! - gritou 

- Ah não?  Então explica todo esse ódio...  E as pessoas que matou? o prazer que sente quando vê o sangue dos que você odeia? me diz o porquê faz o que faz? -  segurei em sua cintura e a pressionei contra o parapeito a fazendo deitar sobre ele. Via em seu rosto o misto de medo e ódio. 

- eu... 

- você e eu somos iguais, fazemos tudo pelo prazer. Você joga tanto quanto eu...

- NÃO, você me colocou nisso ... - ela tentava me afastar, o que me fazia pressionar cada vez mais seu corpo, se eu soltasse sua cintura, ela cairia sem duvida alguma. 

- Eu só te apresentei tudo, só te mostrei o que vi que você precisava... você é o que é! - sorri malicioso e ela fechou os olhos. 

- Eu não sou... eu... - mesmo que seus olhos estivessem fechados, eu sabia que lagrimas logo escorreriam. - Eu não sou um monstro! - 

- Nem eu, querida... - acariciei seu rosto devagar e ela bufou dando um tapa em minha mão e tentando se livrar da que estava em sua cintura. 

- Me solta, eu quero distancia de você! - conforme ela se movia, apertava mais sua cintura para evitar que ela caísse 

- Você não tem escolha, não sai disso a menos que eu queira! 

- O jogo acabou! - gritou e antes que ela pudesse levantar, empurrei seu corpo parapeito à baixo e a segurei apenas pelos braços. Seu corpo se chocou conta a parede do prédio e ela gritou se agarrando em meus braços.  - Andrew! 

-  Talvez você ainda não tenha entendido como as coisas funcionam... EU dito as regras, você foi uma garota muita má Lua... - sorri com escarnio e ela fechou os olhos.

- Por favor... - choramingou enquanto tentava apoiar os pés na parede, o som de suas botas escorrendo na parede de concreto me irritava. 

- Quero que entenda que, se eu quiser matar você, eu simplesmente faço. Não por jogo, não por prazer, mas eu faço! - apertei mais seus pulsos que já ficavam vermelhos e o sangue já escorria do pano enrolado em seu braço. 

- Então me solta, ME DEIXE MORRER DE UMA VEZ! - ela me encarou parando de se mover, e então lembrei do motivo de não te-la matado, ela não tinha medo de morrer, nunca teve e foi isso que me fez ama-la. Eu via coragem em seus olhos, coragem que as vezes nem eu tinha.

 Voltei a sorrir e a puxei para cima de uma só vez,  sem esperar, a agarrei pela cintura e antes que ela pudesse dizer algo, pressionei meus lábios contra os dela inciando um beijo que após muita relutância ela retribuiu. 

- Eu odeio você ... - choramingou quando cessei o beijo e colei nossas testas. 

- Eu amo você. - sussurrei acariciando seu rosto e ela abriu os olhos. - Você é o que é. 

- Eu sei o que sou, mas acho que você ainda não sabe quem é 

- Sou o que preciso ser, essa é minha vida. 

- Não precisa ser assim... - ela suspirou e eu sabia o que queria dizer. Ela queria uma vida de conto de fadas, mas eu sou um vilão e não o mocinho.

- Encare a realidade, aceite que essa é nossa realidade. 

- Mude ela, Andrew. Eu sei que não quer viver assim pra sempre! - disse batendo o pé e se afastando

- Você não sabe de nada! - gritei 

- Eu vejo o que você não quer admitir e não vou viver assim pelo seu medo idiota de se enxergar bom. 

- Eu não sou bom, eu não sirvo pra ser um pai de familia, assumir a empresa do meu pai, ser como ele. Não vai ter isso de mim! - disse entre dentes. 

- Você tem medo de não ser como ele...Você não é o seu pai, mas pode ser muito melhor... - disse vindo até mim, segurei sua mão antes que tocasse meu rosto. 

- Estou onde quero estar e é aqui que eu vou continuar! - apertei seu pulso e ela o puxou

- Ok. Mas eu estou fora! 

- Quer saber? tudo bem. Me ajude a acabar com Ian e eu sumo da sua vida! - disse me dando por vencido. Ela queria uma vida que eu não poderia dar, então a deixaria livre. 

- Tudo bem. - seu tom foi mais baixo do que eu esperava, ela desviou o olhar por um tempo mas logo voltou um olhar espantado para mim. - Andrew! 

- O que?! - a encarei sem entender 

- SEU PAI! - disse correndo em direção a porta, a segui sem entender mas assim que desci o primeiro degrau um estalo me veio a mente. 

- Ele não vai...- ela me olhou aflita enquanto descia as escadas com velocidade, pulando dois em dois. Aquele desgraçado! 

- Ele vai. Ligue pros garotos, precisamos encontrar seu pai AGORA!


Notas Finais


até o prox


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