1. Spirit Fanfics >
  2. Dangerous >
  3. Aqueles Olhos

História Dangerous - Aqueles Olhos


Escrita por: lilitrix

Notas do Autor


Oii amorzinhos..
Espero que gostem da minha 2° história.
ps: se houverem erros gramaticais, perdoem.
Aproveitem o cap.
👏😘

Capítulo 1 - Aqueles Olhos


p.o.v Henrique Fogaça 

Mais uma briga. Como ela podia ser egoísta daquela forma? Estava exausto daquilo. Exausto daquelas discussões fúteis, exausto daquela porra toda que era minha vida na verdade, só não estava exausto de cozinhar, pois era apenas no calor e loucura de minha cozinha que eu encontrava a paz.

Paz esta que ultimamente eu não estava encontrando em casa.

Ainda furioso, peguei minha jaqueta, a carteira e o capacete e sai batendo a porta do apartamento deixando aquela louca para trás, precisava espairecer. Acelerei a moto e sai desenfreado pelas marginais, eu precisava sumir dali. Dirigi para o mais longe que pude e sentia o vento gélido batendo contra meu rosto, mas eu estava foda-se pra aquilo. Estacionei erroneamente no mesmo e velho moto clube que costumava frequentar e pude notar que já estava lotado com os velhos e mesmos camaradas maus encarados de sempre. Tratei de entrar e logo reconheci o “nanananana”, sorri, era com certeza o velho Elton John ecoando o local com seu animado clássico Crocodile Rock, e aquilo era patético, mas ao mesmo tempo dava um charme tosco ao local que era mais uma taberna do que um simples clube de encontro de motoqueiros. As paredes sujas e surradas pelo tempo eram cobertas por um misto de pôsteres que iam desde mulheres nuas, bandas de punk rock a estampas de bebidas. As caveiras penduradas e baixa iluminação davam um pouco mais de penumbra e o cheiro de nicotina misturado com todas as bebidas existentes pairava em seu ar pesado.

E eu adorava aquilo.

Passei pelos velhos camaradas que há muito tempo já conhecia, era bom estar ali novamente. Andei pelo local como quem não queria nada, na verdade eu estava atrás de um bom porre, um porre daqueles, mas meus devaneios foram cortados de minha mente quando olhei para o balcão ao fundo do bar e vi aquela miragem...

A coisa mais linda que já poderia ter visto no universo.

Não era nenhum prato bem montado, ou uma droga que eu gostaria de provar, embora em meus pensamentos eu pensasse que adoraria come-la e me viciar nela de todas as formas possíveis.

Era uma mulher.

E que mulher.

Ela usava um vestido preto de alças finas MUITO justo que ia um pouco a cima dos joelhos e eu havia notado isso pois não conseguia tirar os olhos de suas belas e longas pernas. Tinha os cabelos presos em um coque, sei lá como se chama isso e uma mecha rebelde caia sob seu rosto sério. Os lábios apetitosos que pareciam clamar por meu nome estavam pintados de vermelhos como sangue e eu ficava pensando qual seria o gosto deles, qual seria o gosto daquela mulher tão misteriosa, solitária e detalhe: sem nenhuma tatuagem, ali no meio daquele auê todo, ela não parecia pertencer a aquele mundo.

Resolvi me arriscar e me aproximei, a vida já estava uma porra mesmo.

-Uma Dona como você, bebendo sozinha num lugar como este. – Eu disse me sentando ao lado dela lhe empurrando um copo de uísque – e sem nenhum rabisco no corpo, é no mínimo curioso. – Travamos nossos olhares, ah que olhos! Eu já podia sentir minha ereção.

Ela olhou ao copo de uísque e voltou seu olhar no meu. Sorriu sínica com o canto da boca e depois cerrou os olhos. Um arrepio percorreu minha espinha.

- Yo no gosto de marcas permanentes, yo prefiro que los outros as façam para mí ... como histórias pasajeras.

MANO, CARALHO SOTAQUE! ELA TINHA SOTAQUE!!! QUE MULHER ERA AQUELA, AFINAL? EU ESTAVA LOUCO.

- E o que você acha se eu me candidatar para fazer este serviço? – Eu perguntei descaradamente enquanto a via morder os lábios e gargalhar.

Me extasiei pelo som da risada dela juntamente com aquele “nanananana”.

-E o que te faz pensar que yo iria querer un garotão como você, tatuado? - Ela me encarou de cima a baixo e aquilo já estava me enlouquecendo.

Sorri, já sabia a resposta desde quando botara os olhos nela.

- Seus olhos, querida.

Foi xeque-mate.

Eu nem sei como, mas quando nos demos conta eu já estava com ela no beco escuro que havia atrás da taberna. Risadas ao longe e nós continuamos a nos esfregar, a nos beijar, a nos enroscar feito duas ervas daninhas prontas para se atracar mortalmente. É nesse mundo que eu me encontrava agora, num beco onde existia apenas eu e ela, uma gringa deliciosamente deliciosa. Ouvia apenas os gemido dela, as sacanagens que ela dizia, como sabia que eu gostava daquilo? Isso me ascendeu ainda mais.  Havia a prensado naquela parede gélida e a pegando em meu colo, me encaixei no meio de suas pernas, que agora estavam enlaçadas em minha cintura. Me ajeitei e de uma só vez me encaixei nela. Puta que pariu que mulher! Me movimentava num movimento forte e veloz e ela sussurrava em meu ouvido me enlouquecendo cada vez mais.

-Mas... maaaaaaaas.. así... ooooh.

Me dominava.

O tempo todo ela fez questão de olhar em meus olhos e aquilo me enlouquecia. Aquela mulher era a perdição e eu era um louco me perdendo nela. Não demorou para eu sentir seu corpo entrando em espasmos descompassados e sorri ao ver a cena: a demonia desconhecida gozando e eu era o causador daquilo tudo. Ela sorriu e respirou fundo enquanto eu ainda investia forte e não tardou para minhas pernas bambearem e eu explodi no melhor gozo que já havia sentido em minha vida.

-CARALHOOOOOOOOOOOOOOOOO! – Praticamente urrei me abafando em seu pescoço.

Ela saiu de meu colo e a vi abaixando o vestido. Me olhou furiosamente quando notou algo faltando e eu achei graça naquilo tudo.

-Devolva. 

- É minha agora. – Eu disse ainda com um pouco de dificuldade enquanto girava a minúscula calcinha preta com o dedo indicador.

Ela me sorriu desafiadora e em minha mente eu ainda me perguntava, que mulher era aquela?

- Se fazes tanta questão, fique para você, moleque.

A gostosa estranha saiu me deixando para trás. Aquilo não podia estar acontecendo, podia?

-HEI, GATA, ESPERA! – Corri atrás dela e a segurei pelo braço. – É só isso? Me diga seu nome pelo menos, não?

Ela sorriu sínica se soltando de mim.

-Historias pasajeras. lembra? Adios, moleque.

Ela então saiu rebolando e sumiu por meio a escuridão daquele beco. Eu fiquei para trás rindo e absorvendo tudo o que havia acontecido. Coloquei a calcinha dela no bolso de minha jaqueta e sai dali, não a vi mais em lugar algum. Subi na moto e simplesmente dirigi, tendo a plena certeza que nunca veria ou me esqueceria daquela filha da puta e nem muito menos, daqueles olhos. 


Notas Finais


E ai, continua? (ainda não me decidi sobre isto)
Favoritem, comentem. 😜😎👻
Obrigada por lerem. bjss. 💋🙏
Leia também: https://spiritfanfics.com/historia/quebra-cabeca-9490914


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...