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História Dangerous Alliance - Capítulo 5


Escrita por: MissRedPanda

Capítulo 5 - Capítulo 5


Fanfic / Fanfiction Dangerous Alliance - Capítulo 5

Minha consciência demorou alguns minutos para processar quem era a pessoa a minha frente e o que eu deveria fazer. Minhas bochechas estavam coradas, enquanto eu segurava firmemente na toalha.

— Você deve ter outras toalhas – Retruquei, pegando minha roupa e saindo imediatamente do banheiro.

Martha só poderia estar de brincadeira comigo, me levando ao quarto de Niklaus. Não duvido nem um pouco que tenha sido proposital. Tudo bem, no momento só precisava me vestir.

A porta do banheiro estava fechada e aproveitei o tempo para colocar minha roupa rapidamente. Precisava lavar meu blazer, porém não fazia ideia de onde havia uma torneira. Procurar, parecia uma boa ideia. Sair daquele quarto, era uma boa ideia.

Os corredores eram enormes e me perder naquele local seria bem fácil. Tentei memorizar aquele pequeno labirinto, antes de me aventurar por ele. Caminhei para a direita e a maioria das portas estavam fechadas e eram quartos de visitas. Porque ela não me indicou um quarto como este?

— Perdida? - Era Martha, me controlei.

— Porque me colocou no quarto de Klaus? - Perguntei, tentando não ser rude. 

— Vocês são namorados, não são? - Ela questionou – Quando lhe perguntei se eram namorados, você me disse “Oh, claro”.

Neste momento, minha vontade era de bater em minha cara. Como se pode afirmar algo, sem prestar atenção na pergunta? Como fui burra!

— Me desculpe. Eu não estava prestando muita atenção – Sorri envergonhada.

— Sem problemas – Ela sorriu amigavelmente – O que está procurando?

— Bom, eu gostaria de lavar meu blazer. Será que poderia me mostrar uma torneira?

— É claro.

Martha me guiou pelo corredor, caminhava devagar e eu estava ao seu lado. Ela gostava de falar e talvez pudesse descobrir algumas coisas, sobre Niklaus e sua família. Toda informação era valida. 

— Há quanto tempo trabalha aqui? - Perguntei, puxando assunto. 

— Há muito tempo – Ela sorriu – Trabalho com a família Mikaelson, desde quando os meninos eram apenas garotinhos e moravam todos juntos na grande mansão.

— E porque resolveu vir com Klaus quando ele se mudou? E os outros irmãos?

— Os outros irmãos, sempre tiveram um pai amoroso e preocupado. Com Klaus foi diferente… - Ela mesma se interrompeu – Acho que não deveria falar sobre isto, afinal é um assunto delicado e que ele não gostará nada de saber que eu lhe contei.

Ela não havia citado nomes, isso era ruim.

— E todos os irmãos estão metidos neste ramo?

— Todos, exceto Rebekah.

— Rebekah? Klaus não me contou que tem uma irmã

— Ela está em Paris. Rebekah adora viajar, conhecer o mundo e pessoas novas. Provavelmente quando voltar estará com um namorado novo – Ela riu – Namorado este que Klaus implicará tanto, até que ele desista e volte para onde nunca deveria ter saído.

— Coitada – Sorri.

— E você?

— E-Eu? - Gaguejei, pensando rapidamente no que dizer a ela – Não tenho irmão, quero dizer, não que eu saiba. Tem a possibilidade, afinal meu pai é um canalha que gosta de enganar mulheres pelo mundo todo e já faz um bom tempinho que não lhe vejo.

Não estava mentindo sobre isto. Meus pais realmente são “separados”. E já faz uns vinte anos que não lhe vejo, nem pretendo lhe ver, sua última visita foi quando eu tinha apenas nove anos. Ele nunca esteve presente quando minha mãe precisou e preferiu se “aventurar” pelo mundo a ajudar a família.

— Não sou vidente, mas prevejo que em breve ele estará lhe procurando.

— Porque? - Questionei, um pouco curiosa.

— Não quer lavar seu blazer? - Ela mudou de assunto imediatamente – Nesta porta.

Não lhe perguntei novamente sobre isto, apenas adentrei o cômodo. Mesmo se tratando de uma espécie de lavanderia era muito bem arrumado. Algumas camisas estavam passadas e dobradas em cima da cômoda e outras apenas secas. Martha me instruiu como usar aquela máquina de lavar e mesmo que fosse um desperdício ligar a máquina apenas para lavar um blazer, não recusei.

— Só alguns minutos e ela faz todo o trabalho por você – Disse Martha sorrindo apaixonadamente para a máquina – Está é meu amorzinho, isso que não sou muito fã de tecnologia.

— É realmente bem útil – Me encostei na parede, esperando a máquina terminar seu serviço.

Talvez eu devesse ir embora, queria evitar climas entre Klaus e eu. Isso seria bem impossível, estando em sua casa. Então, o melhor seria me afastar por enquanto e colocar a cabeça em ordem.

Afinal hoje foi um dia cheio de emoções e não me culpo por esta quase recaída.

— Aconteceu algo entre vocês, não é? - Perguntou Martha, me retirando dos meus pensamentos – No banheiro…

— Não aconteceu nada – Afirmei.

A máquina apitou em seguida e peguei meu blazer limpo e seco. O joguei em cima da tábua de passar roupas e passei o ferro sem muita delicadeza, porém determinada que eu iria embora em seguida.

— Obrigada por tudo, Martha. Mas agora preciso ir – Disse, saindo da sala – Agradeça a Klaus, por mim.

Comecei a passar pelos corredores rapidamente, tentando me lembrar para que direção ficava a saída. E talvez por sorte, ou não, consegui encontrar a cozinha. Aliviada, continuei caminhando em direção a porta. Mas um sotaque britânico, me interrompeu.

— Para onde pretende ir? - Me virei para encará-lo.

— Em bora? - Sugeri em tom irônico.

— Pretende mesmo voltar para aquele lugar? - Ele estava se referindo a boate – Não conseguirá descansar e muito menos ficar em paz lá.

— Não voltarei para a boate – Afirmei.

— E como pretende se sustentar?

— Trabalhando – Retruquei.

— Acha mesmo que sua cafetona lhe dispensará?

Então, ele estava me chantageando. Minha raiva, apenas aumentou.

— Pensei que já tivesse falado com ela – Respondi – Ah, claro! Eu não devolvi sua toalha, então você mandará aqueles seguranças idiotas me caçarem. Ótimo! Estou aguardando.

Sem arrependimentos, continuei caminhando até a porta. Porém novamente fui interrompida, desta vez suas mãos puxaram meu braço, me trazendo mais perto de seu corpo.

— Você não irá a lugar nenhum – Ele ordenou em um sussurro próximo aos meus ouvidos, como se fosse um rei e eu fosse obrigada a obedecer suas ordens sem questioná-lo.

— Veremos… - Desafiei, me afastando um pouco de seu corpo. 

— Caroline, para de me desafiar. Eu só quero lhe ajudar – Disse, desta vez um pouco mais calmo – Você não estará segura fora destes muros.

— Está dizendo, que devo desistir da minha vida? Eu ainda pretendo conhecer New Orleans, Niklaus.

— Eu te levarei conhecer New Orleans, honey. Mas esta noite você passará aqui, certo? - Ele sorriu – Sem segundas intenções.

— Amanhã, não tentará me impedir de ir embora? - Perguntei, ainda suspeita.

— Eu mesmo te levarei, para seu apartamento

— Meu apertamento? - Perguntei assustada. 

Ele me viu no apartamento junto com minha amiga? Isso não era nada bom! Indicavam duas coisas ruins: Bonnie não poderia mais ser minha cliente e ele estava me espionando. 

— Já que não aceita ficar aqui nesta casa, eu lhe darei um apartamento.

Um alivio me tomou, por saber que ele ainda não sabia sobre Bonnie. Porém, depois de alguns segundos comecei a raciocinar. Não poderia aceitar aquele apartamento ou ele controlaria minha vida. Poderia me visitar sempre e sem aviso prévio, saberia de todos meus passos e o pior é que eu ficaria lhe devendo um favor. E tudo que eu não queria, era dever um favor a um mafioso. 


Notas Finais


Sei que você estavam bem animadinhas para uma cena Klaroline, mas a Caroline ainda resistirá por mais um tempo rs #CarolineLiberaAí
Vocês sabem que amo os comentários de vocês e eles me animam muito rs Portanto, se vocês gostaram não se esqueçam de comentar. A opinião de vocês é sempre bem-vinda.
Xoxo


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