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História Dangerous Attraction - Chapter Two


Escrita por: Hopele_ss

Notas do Autor


Hey galera!
Obrigada pelos favoritados e comentários só no primeiro capítulo. Isso é foda demais, eu nem consigo acreditar.


Boa leitura!

Capítulo 2 - Chapter Two


Fanfic / Fanfiction Dangerous Attraction - Chapter Two


Elizabeth Pov's

— Bom dia, alunos. — Ouvi a voz do professor, e como se ele tivesse ordenado, me sentei corretamente na cadeira e passei a imitar os outros alunos: fingir que prestava atenção nas regras, que já sabíamos de cor, e fazíamos questão de ignorar. 


— É por essas e outras que eu odeio essa porra de escola. — disse Sky ao meu lado. 


— Como assim Sky? — falei. — Você estava louca para entrar nessa escola, insistiu tanto que eu acabei entrando também. 

Skylar apertou os cílios e abriu um sorriso perverso. — Agora que eu já peguei a maioria dos gatinhos, essa escola não tem mais graça. 


O professor Philippe bateu palminhas na frente da sala, atraindo a minha atenção. 

— Alunos, prestem atenção!

Para o professor, ensinar às turmas do ensino médio era uma forma de conseguir sexo fácil com as alunas. Sabe, tipo lolita? Todo mundo sabia disso.


— Talvez não tenha passado pela cabeça de vocês, mas a matemática é uma arte. E o que é a matemática? 


— Uma merda! — exclamou uma garota no fundo da sala.


— A única matéria em que eu estou sendo péssima.  — disse outra.


O professor percorreu a primeira fila e seus olhos pararam em mim. — Lancaster, poderia responder a pergunta?


— É um estudo. — falei.


Ele sorriu, se aproximou e bateu com o indicador na mesa à minha frente.

— O que mais?


— É a ciência que estuda, por método dedutivo, objetos abstratos e as relações existentes entre eles. — Respondi rapidamente, na esperança dele sair da minha frente o mais rápido possível, para que eu pudesse me livrar de todos aqueles olhos na minha direção. 

— Responda com as suas palavras. — Ele falou. Minhas palavras? Ok, vai tomar no cu professor. 

Prendi levemente meu lábio inferior com os dentes, e tentei selecionar as palavras certas que rodeavam a minha cabeça. 

— Matemática é... uma investigação.— 
Respondi incerta, odeio responder com as minhas palavras.


— Matemática é uma investigação — disse o professor, esfregando as mãos,  sorrindo —, ela exige que a gente se transforme em detetives. 

Explicada dessa maneira eu me sentia uma criança do jardim de infância. Me esforcei ao máximo para não revirar os olhos.

— É necessária muito esforço e concentração para um bom trabalho de detetive. — Ele prosseguiu.

— O sexo também exige muito esforço e concentração. — Comentou Sky, sendo fuzilada com olhos em seguida pelo professor. 


Todos tentamos conter o riso enquanto o professor forçava uma uma tosse, claramente sem graça com aquela piadinha. Uma batida foi dada na porta, e o professor se endireitou caminhando até a mesma para abri-la.


— Você está atrasado. Mas como esse é o seu primeiro dia de aula, eu não vou te dar suspensão. Entre Christian... Hell? — O professor murmurou para alguém do lado de fora da sala.


— Sim — O tal de Christian respondeu, dando um passo para frente, entrando na sala —, Hell.


— Effy do céu, aquele não é o gostoso da boate? — Sky sussurrou, eu dei de ombros, como se não soubesse, mas sim, era ele. 


— Lancaster, você se senta com a Fith desde o início do ano, não? — O professor voltou-se novamente para mim, assenti rapidamente, mas eu tinha uma sensação ruim sobre o rumo daquela conversa. — Vocês duas se conhecem desde o... Desde o jardim de infância. Aposto que sabem muito uma  sobre a outra, não? — De novo fiz que sim com a cabeça. 


Olhei de relance para a Skylar, e ela me encarava com a sobrancelha — Muito bem feita, aliás — arqueada. Sabia exatamente o que ela estava pensando: que ele não tinha a mínima ideia de quanto nos conhecíamos. E não estou falando apenas dos nossos segredos — Principalmente, os dela —  macabros. Skylar é a minha alma gêmea, em quase tudo. Temos um fio invisível que nos une, que vai permanecer até o fim das nossas vidas. 

— Na verdade, aposto que cada um de vocês conhece bem demais a pessoa sentada ao lado. Vocês escolheram esses lugares por alguma razão, certo? Foi pela familiaridade. Que pena, pois os melhores detetives evitam a familiaridade. Ela embaça o instinto investigativo. E é por esse motivo que hoje vamos reorganizar seus lugares. — O professor falou, contemplando a turma, com um sorriso do tipo eu-que-mando-nessa-porra, nos lábios. 


Abri a boca para protestar, mas Skylar foi mais rápida

— Como é que é? Você nem é louco de fazer uma porra dessa! 

O professor esboçou um sorriso.


— Eu posso e vou fazer isso. E vou fazer um pouco mais. Retire-se da sala, Fith. 

Skylar gargalhou. Ela é famosa por essa gargalhada. Do tipo que diz, vai tomar no cu, e foda-se você. Sem parecer se importar, o professor bateu palminhas — e nós entendemos a mensagem.

— Hell, você ficará com a... hum, Lancaster. — O Professor ordenou.


Skylar jogou o caderno dentro da mochila e fechou o zíper com raiva, murmurando vários palavrões em russo. Fiz bico e dei um tchauzinho, enquanto ela se retirava da sala, levantando o dedo do meio para o professor. Discretamente eu me virei para frente, observando o Christian se aproximando de mim. Ele colocou a mochila dele no chão, e os livros na mesa e deslizou para a antiga cadeira da Skylar. Sorri, me esforçando para ser simpática. 

— Oi, sou a Elizabeth. — Fingi que não me lembrava dele.

Seus olhos azuis me atravessaram e os cantos de sua boca se ergueram. Meu coração parou por um segundo e, naquela pausa, um sentimento sinistro e desesperador pareceu me envolver. Passou depois de um segundo, mas eu continuava a encará-lo com o meu sorriso congelado. O sorriso dele não era amigável. Era um sorriso que queria dizer confusão. E confusão é tudo o que não preciso, obrigada. 


— Eu já sabia o seu nome. — Seus olhos ainda me encaravam. O impulso de sentir medo me atravessou, mas disse a mim mesma que isso era exatamente o que Christian queria. Mantendo-me firme, tentei parecer apenas incomodada. Ainda assim, precisei de um momento para recuperar a voz.


— Seu nome? — Desviei o olhar, batucando a caneta na mesa, mas ainda conseguia sentir o olhar dele em cima de mim. 


— Você sabe — Ele riu, arrepiando todos os pêlos do meu corpo —, mas eu vou repetir. Christian, Christian Hell. Mas me chame de Hell, combina comigo. 

— Literalmente. — Sussurrei, prestando atenção no resto da turma.


O professor passou vários trabalhos para fazermos em dubla, mas estava claro que meu colega não queria muito a minha ajuda. Tentei falar com ele, mas fui ignorada com sucesso, então esperei o sinal tocar e a maldita aula acabar. Assim que o sinal soou, a classe se dispersou, e eu arrumei minha bolsa calmamente e me levantei da cadeira. Christian deve ter se aproximado, pois de repente nossos corpos não estavam separados por nada além de uma nesga de ar.

— Sua boca, Elizabeth. Essa sua boca linda e carnuda, não precisa desse batom todo. — Ele inclinou a cabeça para o lado, como se quisesse me examinar um novo ângulo. — E esse seus olhos escuros, é difícil parar de encarar.

— Ah — Dei um passo para trás, desconcertada. —, você sabe exatamente o que dizer para me deixar sem graça. 


— Não fique sem graça. Você é mesmo linda. Só exagera muito no batom. 

Uma fagulha de raiva percorreu meu corpo.

— Quem você pensa que é para falar coisas ao meu respeito ?


— Eu?

— É você.

— É simples. Eu conheço você, conheço muito. 

— Chega. Eu vou ir embora. — Mas assim que as palavras deixaram a minha boca, vi que não eram verdadeiras. Eu queria ficar ali, queria saber o que ele sabe sobre mim. Queria aquele sorriso desconcertante dele, aqueles olhos profundos me avaliando. 


— Você não quer ir embora — Ele deu um passo na minha direção — Nós dois sabemos disso — Ele deu mais um passo, e um esboço de um sorriso apareceu em sua boca — Você tem um cheiro tão bom... É baunilha? — Ele quebrou a distância entre nós, e me encurralou na parede, fazendo-me prender a minha respiração — Um pena, mas não posso ficar, tenho coisas a fazer. 

Ele deu um grande passo para trás, e assim eu pude respirar normalmente,  novamente. Cristian me olhou com um sorriso misterioso nos lábios, piscou e foi embora. Deixando-me ensurdecedida com todo aquele silêncio e palavras não ditas me rodeando. 



— Effy, é impressão minha ou rolou o maior clima sexual com o seu novo parceiro ? — Sky indagou, encostada ao batente da porta, com um mega sorriso malicioso nos lábios. 


 — Eu nem sei o que — Falei, já bem mais recuperada —, mas ele não vai ser mais o meu parceiro. 


Notas Finais


Então gente, comentem. Não deixem a vergonha atrapalhar.

Hell significa inferno. Só para vocês entenderem melhor.



Ps: Postarei um capítulo por semana.


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