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História Dangerous Connection - Do not mess with Malik


Escrita por: Sanji-swan

Capítulo 12 - Do not mess with Malik


Fanfic / Fanfiction Dangerous Connection - Do not mess with Malik

Malik, 15 anos, 2002

--ZAYN--

Além do Pietro, Kid também vinha com a gente – com certeza escondido do pai. O treinador tinha pavor que o filho se enchesse de álcool e engravidasse a garota mais feia da festa, tenho certeza que foi isso que aconteceu com ele.

Chegando na rua da Meg, já podíamos ouvir o som alto. A casa era só um pouco maior que a minha e também com piscina. A água devia ser aquecida já que vi algumas pessoas mergulhando, isso somado a bebida alcoólica nunca dava certo, alguém com certeza vomitaria na água.

— Uhuu! Vou dar um mergulho! — Kid foi o primeiro a sair do carro já começando a tirar a camisa. A noite realmente estava boa para nadar.

— Kid, se eu te ver bebendo ligo para seu pai vir te buscar na mesma hora! — Liam ameaçou antes que o outro estivesse longe demais pra ouvir. — Eu vou me arrepender de ter trazido ele, não vou?

— Com certeza! — Pietro e eu falamos juntos. Um grupo de garotas com pouquíssima roupa passou pela gente, atraindo a atenção de Pietro como um imã.

Liam e eu entramos e ficamos parados perto da piscina. Procurava Zedd com o olhar e apostaria que Lion fazia o mesmo.

— Tiger, finalmente você chegou! — um garoto exclamou vindo na nossa direção.

Bufei, era o Cody. O loiro abraçou a cintura do Liam e assim ficou por mais tempo que eu achei necessário.

— Tiger? — sussurrei contrariado, Liam só deu de ombros.

— Por que não me ligou, podia ter trazido você. — comentou quando Cody o soltou (Para o meu alivio).

— Na verdade eu estava ajudando a Meg a preparar tudo — disse tomando um gole de seu corpo plástico vermelho. — Ah, oi Zayn. Vocês voltaram a se falar? Fico feliz por vocês, Tiger não parava de falar que sentia sua falta. — ele falou me lançando um olhar estranho, podia jurar que era ciúmes.

— Sim, voltamos. Não é por que Zedd e Liam não deram certo que vou me afastar dele — tentei provocar Cody, que surtiu efeito até demais. Lion ficou um pouco estranho com um olhar distante.

— É uma pena — o loiro comentou cínico. Em seguida ficou nas pontas dos pés para cochichar na orelha do Lion. Meus olhos me traíram, por que não consegui evitar secar a bunda empinada do Cody.

Seja lá o que ouviu, Liam engoliu em seco e abraçou a cintura do loiro de forma avida.

— Zayn, a gente se vê mais tarde. — se despediu seguindo para o interior da casa, puxando Cody junto claro. Provavelmente ia comer aquela bicha rabuda.

Tentei deixar a visão deles fodendo para lá e ir procurar meu irmão. Não seria fácil acha-lo, mas pelo menos sentia que estava na festa. Já dentro da casa encontrei Meg, Ashton e sua namorada Jessica na cozinha. Quando não vi Zedd lá tentei sair de fininho, mas foi em vão.

Meg me puxou para junto deles e me oferecendo uma bebida. Resultado: passei a próxima hora conversando e bebendo com eles. Ash era um sacana, mesmo abraçando a Jessica por trás, me lançava olhares maliciosos.

— Eu vou atrás do meu irmão agora — avisei quando Meg e Jessica começaram a falar de maquiagem e aquela troca de olhares com Ashton tinha me entediado.

— Fica mais um pouco! — Megan miou me oferecendo um pouco mais de cerveja que me forcei a ser educado em negar.

Podia ser coisa da minha cabeça, mas essa garota queria me embebedar. Já tinha sacado que ela estava afim de mim, mas ainda me fingi de sonso de qualquer maneira.

Minha súbita perda de interesse em garotas era um problema que não queria ter que lidar no momento. Ainda sentia tesão por garotas, mas com garotos era mais intenso e era novidade, elas não podiam competir com isso.

— Eu tenho mesmo que encontra-lo. A gente se vê.

— Acho que vi ele lá nos fundos — Ashton disse soltando a namorada. Eu assenti começando me afastar. — Espera, te mostro onde é — se ofereceu dando outro sorriso malicioso.

Andamos pela casa sem trocar nenhuma palavra, fui parado duas vezes por garotas que dispensei rápido, já estava sem paciência. Estranhei quando Ash subiu as escadas que davam ao segundo andar, resolvi não questionar.

— Ele não estava nos fundos? — perguntei ingenuamente. Ainda sem responder ele tentou abrir a única porta rosa do corredor que estávamos. Dava para ouvir uns gemidinhos vindo do quarto. — Quarto da Meg? Parece já estar ocupado. — constatei rindo.

— Parece — ele chiou contrariado, segurou meu antebraço e me puxou para a última porta do corredor. Girou a maçaneta e quando a porta abriu mordeu o lábio inferior em euforia.

— Por que me trouxe-. — parei de falar quando ouvimos que alguém subia a escada e o que parecia ser uns resmungos. Ashton me empurrou para dentro do quarto escuro, fechando a porta atrás de si. Ficamos em silencio até quem quer que fosse entrasse em um dos quartos ainda resmungando.

Liguei o interruptor, e se fosse realmente inocente, teria levado um susto com o jeito que ele me encarava. Ashton me jogou contra a porta e atacou meu pescoço com lambidas. Em menos de um minuto ele já estava ajoelhado, tentando abrir meu zíper com afobação.  Enquanto ele lutava contra o zíper pude varrer o quarto com o olhar, era provavelmente o quarto principal da casa, com banheiro, closet, uma cama de casal no centro e dois criados mudos em cada lateral da cama. No lado esquerdo tinha um abajur, um porta-retratos e um notebook e no direito não havia nada. Numa rápida dedução, podia dizer que era o quarto dos pais da Meg, mas pelo quarto ser tão desprovido de cor e decoração diria que só seu pai dormia ali.

Parei de pensar voltando a realidade quando sinto Ash sugar meu membro. Senti uma ardência gostosa que me fez ficar duro em segundos, talvez fosse pelo resquício de álcool em sua boca. Eu gozei rápido, Ash fez um oral apressado que não deixava de ser gostoso. A adrenalina com o medo de sermos pegos deixava tudo mais excitante. Quando ele se levantou com as pernas tremulas percebi que ele tinha se masturbado e gozado junto comigo.

 — Melhor eu voltar antes que a Jessica venha me procurar — ele falou erguendo sua calça.

— Espera, não quer lavar o rosto antes? — sugeri apontando alguns respingos do meu orgasmo em seu rosto.

Ele passou o dedo na bochecha e lambeu, me fazendo sorrir, o que o fez corar em seguida.

— É, boa ideia. — entramos no banheiro e dividimos o lavabo. Enquanto ele lavava o rosto eu tentava concertar meu topete, Ashton propositalmente destruiu meu penteado. — Você vai ficar com a Meg?

— Oi? — me fiz de desentendido, tinha ouvido a pergunta alta e clara.

— A Megan, você não vai ficar com ela? Jessica comentou que ela não para de falar de você. — perguntava escondendo mediocremente seu desconforto. Desconforto que ainda não era claro pra mim.

— Ela é gostosa, mas não — ele suspirou terminando de levar o rosto e o secando em seguida. — Você tem algo contra?

— Não, nada. — ele disse saindo do banheiro. — Ela só ficava com Luke às vezes. Ela também ficava com aquele cara do jornal que morreu também.

— Brian... — murmurei parando perto da cama. Meg havia se envolvido com duas das vítimas? Podia não significar nada, ela já havia ficado com metade dos garotos da escola – isso se os boatos forem verdadeiros, já que ela era nova e havia se tornado popular rapidamente, o que criava antipatia em muita gente.

No porta-retratos do criado mudo tinha uma foto da Meg sorrindo com mais dois garotos, nitidamente seus irmãos. Um deles devia ter entre três a cinco anos e o outro devia ter uns dez. O garoto mais velho me chamou mais a atenção, ele era loiro e tinha olhos verdes assim como a Megan. Aquela familiaridade que senti quando vi Meg pela primeira vez era ainda mais gritante nele. Ele lembrava alguém que eu conhecia, era frustrante não ter descoberto ainda quem.

— Sim, acho que era esse o nome dele... — Ashton percebeu que estava distraído olhando para o porta-retratos e ficou ao meu lado. — Essas são os irmãos dela, Kevin de quatro anos e Dean deve ter uns onze.

— A Megan só mora com o pai, certo? Você o conhece?

— Como você sabe que ela só vive com o pai?

— Olha para esse quarto? Diria que uma mulher dorme aqui? E só tem coisa no criado mudo da esquerda. — Ash concordou depois de alguns segundos.

— Eu nunca o vi, mas também não quero. Ele é policial.

— Aí, merda!  — exclamei batendo na minha testa. — Vamos sair daqui.

— Tudo bem. — estranhou meu desespero, mas não chegou a comentar nada.

No mesmo instante que eu abria a porta, ouvi outra porta sendo aberta. Consegui pular de volta ao quarto antes que me vissem. Atropelei o Ash e por pouco não caímos no chão. Deixei uma fresta da porta aberta e vi o “casal” sair do quarto da Megan. Era Liam e Cody, os gemidos que ouvi antes deviam ser do Cody quicando no pau do Lion.

— Oh, cara. Liam e Cody, queria ter assistido isso — Ash comentou também espiando atrás de mim. Eu queria lhe dar um soco pelo comentário fora de hora, mas o fato é que eu também queria ter assistido.

Esperamos eles irem, não antes de ter que assistir Liam tentar engolir a boca do loiro – vê-los se beijando eu dispensava totalmente.

— Vamos embora de uma vez.  — cruzamos o corredor a passos rápidos.

No meio do caminho a música foi desligada repentinamente, seguida de vaias.

— QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO AQUI!? — ouvi em alto e bom som como se tivessem gritado perto do meu ouvido, foi um alivio constatar que vinha do primeiro andar.

Antes que nós conseguíssemos correr, duas outras portas foram abertas, da primeira saiu Kevin cambaleante como se tivesse acabado de acordar, correu para as escapadas sem nem nos notar. Da outra o garoto mais velho, Dean. Vê-lo ao vivo tirou o resto de dúvidas que eu tinha de quem ele me lembrava.

Ele sorria travesso, mas vincou a testa ao nos ver.

— Acho que a festa acabou para vocês. Melhor irem, a não ser que gostem da prisão. — cruzou os braços e voltou a sorrir. Estava escrito na testa dele que tinha dedo seu naquilo.

Ashton correu para a escada sem me esperar. Já eu ainda fiquei parado no mesmo lugar o encarando um Dean impaciente, ele queria descer, mas não ia me deixar ali em cima. 

— Meu nome é Zayn Malik — estendi minha mão. Ele pareceu surpreso e desconfiado com minha repentina apresentação.

— Dean Ackles. — ele apertou minha mão. — Sério, melhor você ir agora.

Assenti e fui, sabendo que ele vinha logo atrás de mim. De todos as enrascadas que eu podia ter me metido essa nunca passou pela minha cabeça.

Chegando no primeiro andar consegui me misturar no mar de adolescente sem ser percebido. Na porta da casa, eu o vi já com o filho Kevin no colo, o detetive Jensen Ackles. Ele discutia com Meg em um tom baixo.

Por mais que eu quisesse ficar para assistir como aquilo acabaria – como muitos estavam fazendo – precisava achar Zedd e dar o fora dali. O achei nos fundos da casa como Ash disse, ele estava num canto conversando com dois caras mais velhos.

Assim que entrou no meu campo de visão, ele virou o rosto para trás e sorriu, sentindo meu olhar. Andei até ele e antes de chegar constatei que já estava bem alto.

— Caras, esse é meu irmão gêmeo, como já notaram. — se jogou nos meus braços e me deu um beijo na bochecha, se não tivesse virado o rosto seria um selinho. — Zeh, eles são universitário e namorados. Estou quase conven-.

— Nós precisamos ir. — o cortei já o puxando pra longe.

— Quê? Não! Você sabe como é difícil foder com universitário, me deixa! — ele tentava se soltar, mas conseguia puxa-lo sem muito esforço. — Me liguem, meu número é-. — tapei sua boca e apressei o passo.

Já dentro da casa dava pra perceber que boa parte do pessoal tinha ido embora, o detetive Ackles devia estar afugentando todo mundo. Tive certeza disso quando ouvi seus gritos da cozinha, provavelmente ao encontrar bebidas alcoólicas.

— Por que essa pressa toda, você viu o tamanho do bíceps do Conrado? — Zedd lamentou manhoso, ele tinha lambido minha mão até que eu liberasse sua boca. Devia estar falando de um dos caras que conversava, ele era enorme, ainda mais musculoso que o Treinador Cassidy.

— Eu vi e acho que te salvei de uma boa. Aquele cara era um monstro!

— Que nada, Conrado é um doce... O passivo da relação, vi assim que abriu a boca. — eu o olhei surpreso e algo em sua expressão me deu vontade de rir.

Um novo grito do detetive impediu que eu começasse a rir e despertasse meu gêmeo do seu pequeno transe de bêbado.

— O pai da Meg é Jensen Ackles! O detetive que está investigando a morte do Luke.

— Aí merda! — ele parou de se escorar em mim e milagrosamente começou a andar para saída como se não tivesse bebido um gole de álcool sequer.

Chegamos na rua em poucos segundos e nem pude saborear meu alivio por muito tempo. Zedd já gritava o nome de Liam e me puxar até ele.

— Ah, oi... — Lion estava sentando no capo do seu carro com Cody entre suas pernas no maior amasso, mas ao ver Zedd deu um empurrão no loiro que quase o fez cair.

— Leva a gente pra casa? — pediu com a maior cara de pau do mundo. O olhei incrédulo, mas ele fingiu não ver. Cody surgiu ao lado do Liam depois de se recompor como se dissesse que ainda estava lá. — Ah, olá Cody. Como vai essa saúde? — perguntou com aquele tom sedutor.

Cody o olhou com descaso e abraçou o braço de Liam. Zedd olhou confuso pra mim, me aproximei da sua orelha e cochichei em nosso dialeto que Cody se sentia ameaçado porque sabia que Liam gostava dele. Como Zedd não sabia ser discreto - principalmente quando estava bêbado - logo começou a rir em deboche.

Acho que Cody se ofendeu com a risada – principalmente quando eu comecei a rir junto.

— Liam vai passar a noite lá em casa, vocês podem pedir um táxi. Acabamos de despachar Kid e Pietro em um agora a pouco. — o loiro respondeu fazendo sua melhor cara de nojo.

Zedd esperou que Liam falasse algo e, quando esse só abaixou a cabeça, vi a raiva arder nos olhos do meu gêmeo. Ele não deixaria o Cody ganhar essa.

— Okay, eu entendo. — Zedd me olhou rapidamente dando um aviso claro para não interferir. No segundo seguinte ele segurou a cabeça com as mãos e solto um gemido.

— Tudo bem? — Liam perguntou subindo o olhar rapidamente.

— Tudo, é só uma dor de cabeça. A gente vai ficar aqui e pedir um táxi, obrigado. — começou a andar falhando um passo, se apoiando no carro para não cair.

Mais rápido que um raio Liam foi acudi-lo. Tive que me esforçar para não rir da cara do Cody. Ele iria aprender que era um erro tentar competir com o Zedd.

— Você não tá nada bem, não devia ficar bebendo tanto! — Liam ralhou abraçando sua cintura e colocando suas costas escoradas no carro para analisar melhor seu estado.

— Pode ir, Zayn cuida de mim. Acho que vou ligar pro Harry, ele não vai se importar em nos dar carona. — meu gêmeo deu a cartada final ao fingir que pegaria seu celular do bolso.

— Vem, eu levo vocês — disse já abrindo a porta do carona e com todo cuidado do mundo o ajudou a sentar.

Durante todo o caminho até nossa casa Cody foi bufando no banco de trás junto comigo. Eu ficava calado só curtindo tudo aquilo. Sabia que Zedd havia reagido ao meu desconforto ao ver Liam e Cody juntos. O termo “tomar as dores” caia bem nessa situação.

— Obrigado pela carona e desculpa qualquer coisa. — Zedd agradeceu quando paramos em frente a nossa casa.

— Tem certeza que não quer mais nada? Você vai precisar de um banho gelado! — Lion sugeriu e não dava para saber se tinha um fundo de malicia.

— Sim, mas Zayn pode me ajudar. — falou olhando para Cody no banco de trás que parecia prestes a voar em seu pescoço. — Liam, eu sei que as coisas não deram certo entre a gente e eu sinto muito não conseguir dar o que você quer. Eu sinto sua falta, sinto falta do meu melhor amigo. É, você também sempre foi meu melhor amigo... — ele estava sendo sincero dessa vez. — E de outras coisas também — sorriu malicioso quebrando todo clima. — Boa noite e boa foda. Pede para ele fazer o anal giratório — finalizou apontando para o loiro que já havia saído do banco detrás para sentar no carona.

Liam não chegou a dizer nada, ele ficou bem pensativo depois do “desabafo” do Zedd. Meio que carreguei meu irmão até dentro de casa para alimentar a mentira, Liam só deu partida no carro quando entramos.

— Obrigado por isso. Eu queria poder chutar a bunda do Cody. — comentei enquanto subíamos para nosso quarto.

— Capaz de você nunca mais vê-lo se entrar naquela bundona. — ele soltou me fazendo gargalhar.

Parei de rir quando percebi que ele estava desanimado.

— O que foi?

— Eu realmente sento falta do Liam. Por que ele tinha que se apaixonar logo por mim? Ele também era meu melhor amigo! Agora você fica infeliz, eu fico infeliz e o Liam tambem fica infeliz! — falou revoltado ao se despir.

Eu fui pego de surpresa, nunca tinha pensando por esse ângulo. Estava tão preocupado com meu sofrimento que não pensei nos seus sentimentos.

— Desculpa. Se eu não tivesse te usado para ficar com ele... Eu sempre te uso — disse já sentindo vontade de chorar.

Desde de criança, quando tivemos ciência da nossa conexão e suas diferenças, me sinto mal por não sentir os sentimentos do Zedd com a intensidade que ele sente os meus. Eu me sentia tão egoísta e mesquinho. Me conformei que não era algo que pudesse concertar, mas até hoje me martirizo por isso.

Sinto seus braços me apertarem me trazendo de volta a realidade. Zedd fazia tudo por mim e eu tão pouco por ele. Eu tinha que parar de só pensar no meu bem estar.

— Eu não me importo de sacrificar nada por você. Nada, Zeh. — ele disse depois de me deixar chorar por um tempo.

Eu era do tipo de bêbado chorão, me processe.

— Você não devia, você tem sua vida e eu-.

— Ah, cala a boca! — ele disse se afastando para me fitar. — Você está sofrendo por que acha que só pensa em si mesmo e blá blá blá. Eu sei eu, sinto e odeio!  — tentei dizer algo, mas ele não deixou. — Desculpa, okay? Não disse aquilo para te culpar. A culpa é do Liam! Você não manda no coração dele e, infelizmente, nem no seu. — suspirou penalizado. — Desde criança eu sempre priorizei você, o que você quer, o que você sente, o que você te dar prazer. Sabe por quê? — eu neguei com a cabeça, já tivemos aquela conversa antes, mas neguei por que ele diria de qualquer jeito. — Por que eu te amo mais que a mim mesmo. — Zedd me encarou por alguns segundos, me pegando de surpresa ao segurar meu rosto e me beijar.

Eu retribui o beijo de qualquer jeito e só nos afastamos quando eu comecei a rir. Acabou os dois rindo feito retardados.

— Já tivemos essa conversa antes, mas o beijo é novidade. Gostei do toque final. — disse fazendo meu gêmeo rir ainda mais.

— Sim, se você vier com esse papo de novo, vai ganhar um belo orgasmo também. — ameaçou introduzindo sua mão dentro da minha cueca, já estávamos só de cuecas naquele momento. — Epa!  — exclamou cheirando sua mão — Tu recebeu boquete na festa? De quem? Foi a Meg?

— Ah, não! — imaginar a Meg me deu certa repulsa, não sei por que, ela era gostosa. — Foi o Ash.

— Ah, faz sentido. Quem encharcou sua cueca de saliva só podia ser um cara. — apontou para baixo e só agora notei que ela realmente estava húmida.

— Como você pode saber disso?

— Saliva masculina libera testosterona. — explicou sem dar muita importância. — Vamos tomar banho. — Disse tirando sua cueca, fiz o mesmo e o segui. — Ah, deixa eu te contar como foi lá no IML!

— Yup! — exclamei em desanimo, mas escutei seu dia sem reclamar.

O dia do Zedd no IML foi bem emocionante. Ele havia tentando de tudo para convencer o legista a deixá-los assistirem uma autopsia. Como última tentativa Harry lhe ofereceu duzentas libras, o que foi o bastante.

Era uma vítima que morreu num incêndio, Zedd já tinha visto muito vídeos de autopsias, mas sua primeira ao vivo ser de um queimado era como ganhar na loteria.

— Sabia que o IML que fomos é o mesmo que trabalha em conjunto com a divisão de homicídios da cidade? — ele comentou já no fim do banho. Tive que lhe fazer um oral, já que ele me culpava por empatava sua foda com os universitários.

— Então, o Dr. Moon, trabalha lá? — perguntei me lembrando do nome do legista que vi na autópsia do Luke e dos outros.

— Sim, Victor Moon, é o legista-chefe. Uma pena ele não estar hoje no IML. Ele é melhor médico-legista da cidade e-. Espera, de onde você o conhece? — estacou quando já preparávamos a cama do meu quarto para dormir.

— Você já falou dele alguma vez. — soltei sem pensar muito.

Ele me olhou de olhos semicerrados.

— Falei? — duvidou.

— Memória fotográfica, lembra? Você citou esse Dr. a um ano, dois meses, três dias. Era um sábado e estávamos vendo o filme clube da luta e você comentou como Dr. Moon lembrava o Brad Pitt. — tudo era verdade menos o fato dele citar o médico.

— Odeio você — ele resmungou se deitando, parece ter acreditado. Eu ri e fiz o mesmo. — Por que também não nasci com uma memória dessas?

— Seu QI de quase 160, não está bom?

— Não? — me aconcheguei em suas costas, ficando de conchinha. — Diz aí, super memória, esqueceu de amanhã?

Respirei fundo lembrando sim que Trisha chegava amanhã. Minha sorte era que sou bom em ignorar fatos indesejados, então não pensava naquilo o tempo todo.

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Cena Extra: Lucky clover

--JENSEN

— Cretino... — o olhei nos fundos dos olhos e agradeci em silencio, Jared também tinha olhos verdes, mais escuros que os meus, na maioria das vezes confundidos por azuis escuro. Busquei seus lábios, num beijo calmo e apaixonado.

 

Eu não queria aquele dinheiro, mas como pai eu não podia recusar. Kevin era uma criança autista, num estágio leve, e precisava de cuidados especiais. Esse foi um dos motivos para virmos a Wolverhampton, a cidade tinha uma das melhores escolas particulares para crianças especiais como meu Kevin.

— Isso me assusta um pouco — murmurei ainda roçando meu lábios nos seus. Ele me olhou interrogativo. — Você me conhece bem demais, e só nos conhecemos a dois meses — disse voltando a ficar excitando por tê-lo no meu colo. Era difícil de acreditar que o conheço a tão pouco tempo, pela intensidade do que sinto, é como se o conhecesse há anos. — E também como eu te conheço. O tanto que eu sou viciado em você... — dessa vez eu já abria seu roupão e o empurrava de seus ombros.

— Eu sei, eu também. — ele disse fazendo uma careta agoniada e terminou de tirar o roupão sozinho, dando uma rebolada no meu colo quando estava totalmente nu.

Seu pau caia pesado no meu peitoral, Jared não era nada modesto nessa parte de sua anatomia – só não era maior do que do Papai aqui. Peguei em seu pau e só levou alguns segundos o estimulando ele ficar duro. Jared tinha um corpo sarado na medida certo para me deixar fissurado.

Eu também seguia à risca uma rotina de exercícios físicos matinais, mas sabe aquela história que depois dos trinta você começa a perder massa muscular? Infelizmente é verdade.

Jared também tinha uma tatuagem de trevo de quatro folhas na sua nádega esquerda, muito sexy por sinal, apesar da história por trás da tatuagem ser engraçada. Na faculdade ele e uns amigos apostaram que o perdedor faria a tatuagem, num simples julgamento simulado, mas que aparentemente era algo muito importante para os alunos de Direito de Harvard. Segundo ele, foi ali que ele decidiu que nunca mais ia perder um julgamento. E de algum modo ele realmente nunca mais perdeu.

Ficamos aos amassos naquele sofá por quase meia hora como adolescentes. Eu já estava nu àquela altura e a fricção de nossos membros era uma delícia, sentia que podia gozar só com aquilo.

— Eu quero te comer hoje — ele grunhiu, provocando um frio que percorreu toda minha coluna. Jared estava deitando no sofá de barriga pra cima, comigo entre suas pernas, naquela posição ele tinha total acesso a minha bunda. Ele não perdia a chance de judiar dela, apertando com vontade a carne dos meus glúteos.

Parei de sugar seu mamilo esquerdo para fita-lo, cheguei a ofegar com o fogo que vi arder em seu olhar. Normalmente eu era o ativo – observação: descobri o que era ativo/passivo da pior forma possível.  A graça de foder com outro homem é essa, não é? Ter tantas opções.

— Certo... Eu-. — me calei chocado quando em um movimento, ele trocou nossas posições no sofá. Ele começou beijando meu peitoral deixando um rastro molhado até meu falo, que repousava de lado na minha virilha quase chegando no meu umbigo.

Eu também tinha algumas tatuagens: a cabeça de um leão na panturrilha direita, uma katana samurai rodeada por um dragão na lateral do meu abdômen e por fim os nomes dos meus filhos fechando um tipo de pulseira no meu pulso direito. Minha falecida esposa era tatuadora e se comparado a ela que tinha o corpo fechado, eu tinha poucas.

Jared passou quase dez minutos me fazendo um oral delicioso, sem desviar seus olhos dos meus. O vendo agora tão safado, não dava para acreditar que algum dia ele teve vergonha de me chupar. Fui pego novamente de surpresa quando dois de seus dedos gigantes entraram sem aviso em mim.

— A gente devia fazer isso mais vezes. Você percebe como geme diferente quando é passivo? E olha ainda nem comecei. — ele falou sorrindo lascivamente.

O filho da mãe conseguiu me constranger e ainda o ouvi rir quando desviei os olhos.

— Prefiro quando eu te faço urrar de prazer — voltei a fita-lo e tentei ignorar aquele sorriso. — Quando eu te deixo tão entregue que a única coisa que você quer é meu pau-PORRA! — Ele me calou outra vez quando introduziu três dedos de uma vez em mim. — Você me paga... — grunhi baixinho.

— Não se meche. — mandou se afastando. O vi indo rápido até seu quarto, na verdade eu só vi sua bunda rebolando até o corredor, aquele trevo na sua nádega era muito sortudo. Voltou com duas camisinhas e tubinho que deduzi ser lubrificante.

Ele voltou introduzindo um dedo rapidamente para me lambuzar com lubrificante. O assisti empacar seu falo e choraminguei, o dele era só dois ou três centímetros menor, mas o estrago seria grande.

— Espera, espera! — recuei um pouco quando ele começou a roçar sua glande na minha entrada. — Você sabe que só estou fazendo isso por que eu te amo, não é?

Ele deu outro sorriso lascivo e me beijou, não me dando nenhuma abertura para controlar o ritmo.

— Eu sei, Jensen — ficou me encarando em silencio por quase um minuto e depois de respirar fundo finalmente disse: — Eu também te amo, mesmo você sendo policial.

Eu ri fraco e voltei a relaxar no sofá. Ele entendeu o recado e voltou a forçar sua entrada e como doeu! Ser passivo não era exatamente ruim, eu só preferia ter o controle da situação. Depois de ficar parado por algum tempo ele começou a me foder sem dó.

Tive minha realização quando depois de trocarmos de posições algumas vezes, chegamos numa onde eu podia controlar o ritmo. Ele ficava sentando no sofá, comigo em seu colo, cavalgando. Uma posição gostosa que me lembrava do pequeno período que fui policial de campo em Londres e usava cavalo.

Eu fui o primeiro a gozar, naquela posição, meu falo ficava prensado entre nossos corpos suados. Na vez do Jared, saí do seu colo, tirei o preservativo e o chupei até chegar no orgasmo. Ele esporrou um pouco no meu rosto o que eu não me importei muito.

— Nossa — ele disse depois de um tempo. — Você sabe andar a cavalo, não é? — a pergunta me deixou sem graça. — É uma pergunta séria, Detetive Ackles. — ele me olhou tentando passar seriedade, mas um sorriso mínimo em seus lábios deixava claro a malicia.

— Fui da polícia montada de Londres por algum tempo. Rupert e eu tivemos ótimos momentos juntos. Ele se aposentou quando eu já era detetive, então o comprei. — suspirei no final, meu cavalo tinha morrido há cinco ou seis anos.

Ele me olhou surpreso dava para ver na sua cara que ele estava prestes a gargalhar, o que ele acabou fazendo mesmo.

— Você ainda consegue ser fofo depois de uma foda dessas. É isso que eu amo em você. — ele cutucou meu rosto, fiz minha melhor cara de inocente, o fazendo rir ainda mais. — Sabe, podíamos ir na fazenda dos meus tios esse fim de semana. Eu tenho meu próprio cavalo.

— Mas assim em cima da hora. Já é quinta-feira! — eu estava meio em choque pela proposta. Jared era um workaholic, do tipo que tem alergia de férias.

— É, você tem razão foi uma ideia idiota. — ele torceu os lábios ainda sorrindo.

— Não, não estou. A gente tá mesmo precisando de um descanso.

— E seus filhos?

 — Megan pode cuidar do Kevin e o Dean... Ele vai ficar bem em seu quarto jogando videogame. — seu sorriso voltou a ficar animado, seu sorriso sempre fazia meu coração fisgar.

— Certeza? Podemos levar o Kevin. Aquele garoto me adora! — era difícil Kevin se conectar com as pessoas, normalmente ele não falava com ninguém fora de nossa família, mas com Jared ele parecia uma metralhadora.

— Megan pode ficar com ele, são só dois dias. O que de pior pode acontecer? — Jared fez uma careta engraçado e desviou o olhar. — O que foi?

— Jen, sua filha é uma adolescente, muita coisa pode acontecer.

— Megan é uma boa garota, posso confiar nela. — disse convicto. Meu celular começou a tocar e tive que pega-lo na minha calça jogada no chão. Antes que eu falasse algo recebi um tapa na bunda que me fez dar um pulo. — Detetive Ackles falando — disse fuzilando Jared. Ele cobria a boca com a mão para abafar sua risada.

Vê-lo tão relaxado a ponto dessas brincadeiras infantis era bom, ele não era mais o advogado Padalecki estressado e sem paciência que eu conheci dois meses atrás.

— Que barulho foi esse pai, tá tudo bem? — Era Megan.

Limpei a garganta.

— Não é nada. Está tudo bem aí?

— Sim. Liguei para saber se você pode me dar trezentas libras. — direto no jugular como a mãe. Eu mereço.

— Por que você quer isso tudo, filha? — tive que sentar depois do pedido, Jared me abraço em seguida ficando em silencio.

— Preciso de calças jeans novas! — ela falou como se aquilo fosse a coisa mais importante do mundo.

Suspirei coçando minha cabeça, e como se soubesse que precisava de consolo, me abraçou mais forte.

— Megan, me espera na hora da saída vamos almoçar com seus irmãos — ela bufou. — Achei que quisesse o dinheiro, conversaremos no almoço.

— Ok. Pai me espera a duas a uma quadra da escola, certo? — ela disse a última frase baixinho, com medo de alguém ouvir.

— Por quê?

— Se os garotos souberem que meu pai é policial, ninguém vai querer mais ficar comigo! — eu queria ter falado “Perfeito, é exatamente isso que eu quero!”, mas nem tive a chance. — Pai, por favor, a mamãe entenderia.

— Certo, eu aviso quando tiver chegando.

— Tchau, eu te amo! — disse desligando sem me dar a chance de dizer tchau.

— Essa garota ainda me mata do coração.

— Ela queria dinheiro? — ele questionou.

— Trezentas libras, dá para acreditar? Isso por que no mês passado ela estourou o limite do meu cartão de crédito.

— Bom, agora que você não precisa mais se preocupar com a mensalidade da escola do Kevin — ele deixou no ar.

Eu virei meu pescoço pro lado para fita-lo. É, ele tinha razão.

Resolvi não comentar sobre aquilo por que ainda sentia uma pontada de desconforto por aceitar aquele dinheiro.

— Quer almoçar com a gente?

— Me parece um almoço de família. De qualquer jeito tenho estar no fórum em — olhou para relógio na parede. — Oh, Deus, em uma hora. — ele se levantou num pulo quase me jogando no chão. — Preciso tomar outro banho.

— Opa, eu também — me levantei dando um sorriso de lado bem malicioso.

— Não tenho tempo pra isso-. — ele se calou quando percebeu que eu já estava excitado novamente. Ele ignorou minha existência e pegou seu roupão e se dirigiu ao quarto.

Juntei minhas roupas e o segui, corria o risco dele se trancar no banheiro. Eu ainda tinha que lhe dar o troco.

---x--

— Pai, não gosto desse lugar — minha filha mais velha resmungou enjoada de braços cruzados.

— É uma pizzaria, você ama pizza.

— Quando eu era criança, agora eu preciso estar focada na minha dieta. Não quer que eu vire uma baleia, não é?

— Certo, pedimos pizzas e você pode comer todas as azeitonas. Feliz? — zombei a fazendo me fuzilar e Dean gargalhar.

Kevin estava quieto, como normalmente ficava em lugares barulhentos e com muitas pessoas. Kevin era o único que tinha puxado mais a mãe, ele tinha olhos castanhos e um cabelo castanho avermelhado, era totalmente ruivo quando bebê. Ele brincava com um boneco do Homem-Aranha que na maior parte do tempo tinha sua total atenção. Meu caçula tinha uma paixão fixa por esse herói, ele tinha tudo que se pode imaginar do Homem-Aranha. Até uma fantasia para mim mesmo, que tenho que usar todo ano em seu aniversário – é um pouco patético, mas ele adora, então vale o sacrifício.

— Pai, por que seu cabelo tá molhado? — Dean questionou parando de rir e ficando desconfiado. — Você tomou banho na casa do Girafa gay? Por quê?

Eu engoli em seco e olhei de relance para Megan, ela fez uma exclamação de nojo e voltou a folear sua revista de horóscopo.

— O pai tomou banho de piscina, lá. — respondi como se não fosse grande coisa.

Ele continuou a me olhar desconfiado.

— Não, o papai praticou coito com o namorado. — Megan falou provocando o irmão.

— O que é coito? — ele perguntou confuso, mas pela cara ele fazia, tinha uma boa ideia do que seria.

— É quando-.

— Vamos pedir! Garçom! — gritei como se minha vida dependesse disso.

No final do almoço finalmente disse que passaria o fim de semana com Jared. Dean começou a reclamar e jogar manha para cima de mim. Só bastou lembra-lo que tinha uma loja de jogos eletrônicos naquela mesma rua, que deu largo sorriso e se calou, talvez planejando quais jogos compraria. Esperei Megan dar seu chilique, mas ela continuou a folear sua revista, até fechá-la e guardá-la com toda calma do mundo. Essa garota tinha o dom de ter os piores defeitos da mãe.

— Eu cuido do Kevin, sem problema. Eu tinha combinado de sair com minhas amigas, mas quer saber, tudo bem! — ela falou usando todo seu cinismo.

— Certo, você a melhor filha do mundo! — deixei o dinheiro dentro da conta e me levantei pegando Kevin no colo.

— Sabe, a melhor filha do mundo, além de calças novas, precisa de uma bolsa nova!

Eu estaquei derrubando os ombros. Ainda ouvi Dean exclamar que queria a mesma quantidade de dinheiro em jogos que eu daria a sua irmã. Claro que Megan fez questão de dizer quanto, exatamente, seria.

Eu iria entrar em falência e nem os 200 mil libras que Jared me forçou a aceitar ia ajudar.

-x-

A fazendo da família Payne era imensa e o fim de semana parecia que seria incrível. Mas infelizmente mal ficamos a sexta-feira lá. Um dos clientes importantes da firma de advocacia dos Payne, foi preso por algum motivo fútil e Jared foi obrigado a voltar para cidade. Mal tivemos tempo de ver o estábulo.

— Eu sinto muito, Jen. Eu estraguei nosso fim de semana.

— Já disse que não tem problema. Olha, Dean já me mandou três mensagens dizendo que está passando mal. Megan não atende o celular nem o fixo. Eu teria que voltar de qualquer jeito. — eu tentava não me desesperar, mas era cada vez mais difícil.

— Nada aconteceu, Jen. Não se preocupe.

Já havíamos chegado em Wolverhampton, a fazendo era na cidade vizinha, apenas duas horas de carro. Jared me deixaria em casa antes de ir buscar seu cliente na prisão.

A aproximadamente duas quadras de casa, comecei a ouvir uma música muito alta.

— Quem é que está dando uma festa uma hora dessas? — me indignei.

— Er... Acho que sua filha — Jared falou receoso.

Estava preparado para dizer que ela nunca faria uma festa sem minha permissão. Mas assim que ele parou carro eu podia ver minha casa explodindo de adolescentes.

— Eu vou matá-la!

— Bom, já tem um advogado. — Jared brincou divertido.

 



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