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História Dangerous Criminals - Memories


Escrita por: silva_pam

Notas do Autor


Olá gente, como vocês estão? Espero não ter demorado muito para voltar. Como eu disse anteriormente estou fazendo algumas mudanças na historia, algumas mais significativas do que outras, porém qualquer coisa que seja importante eu vou passar para vocês. Estou alterando coisas como a idade da nossa protagonista Ashley que a partir de agora começa a historia com 20 anos e na universidade. Eu fiz essa mudança para poder incluir algumas coisas no futuro da historia e porque na minha cabeça é a idade mais coerente para essa personagem. Eu vou continuar postando aqui, porém nas próximas semanas eu pretendo começar a postar Dangerous Criminals também no Wattpad, entretanto lá eu vou postar como uma historia original, ou seja, vou mudar o nome do Justin e de alguns outros personagens e estou pensando em mudar o nome da historia também. Nossa protagonista permanece com o mesmo nome e a historia também será a mesma, a grande diferença é que no Wattpad ela não vai ser uma historia que tem o Justin como personagem. Se alguém quiser reler dês do começo eu vou avisar aqui quando iniciar as publicações lá. Tenham uma boa leitura e até o próximo capitulo.

Capítulo 49 - Memories


Fanfic / Fanfiction Dangerous Criminals - Memories

Ashley Johnson 

-Eu não pretendo desistir de nada, mas você está certo. Devemos começar logo para poder agir mais rápido, não temos tempo a perder. - Disse quando abri a porta. 

-É o que nós vamos ver. - Disse ele sorrindo de lado. 

-Vamos mesmo, quero aprender a atirar primeiro. Me leve pra um lugar onde possamos fazer isso. - Respondi passando por ele e descendo as escadas. 

-Os outros vão também. Não deixamos qualquer um entrar na nossa gangue. Meu grupo vai avaliar você e suas amiguinhas que não param de me encher dês do momento que você subiu. - Disse ele me seguindo e eu dei de ombros, por mais que eu não quisesse envolver outras pessoas nisso eu não poderia convencer minhas amigas a mudarem de ideia, eu as conhecia o suficiente para saber disso. 

-Não posso impedi-las de fazer isso. E eu não tenho medo da avaliação do seu grupo, acho que posso lidar com isso melhor do que a maioria das pessoas. - Disse. 

-Se você realmente sabe como lidar com isso por que tem tantos problemas de auto estima? - Perguntou e eu parei no último degrau da escada. 

-Tenho problemas dês da minha infância, eles não possuem ligação direta com você, mas saiba que se eu fui capaz de superá-los uma vez posso e vou fazer isso de novo. - Disse sem encara-lo. 

Terminei de descer as escadas e encarei todos os que estavam ali presentes. Eu não voltaria atrás na minha decisão, não importa o quanto eles quisessem ou pedissem. Não deixaria que outra pessoa tomasse conta dos meus problemas, nunca mais. 

-Acho que nós podemos ir. Meninas se vocês têm alguma dúvida sobre seguir em frente com isso ou não a hora é agora. Não existe volta nesse estilo de vida. - Disse encarando minhas amigas. 

-Ashley querida, você não precisa fazer isso. Essa vida não é pra você – Disse Tia Pattie e eu suspirei, eu sabia que ela não queria que eu seguisse por aquele caminho, porém nem mesmo ela poderia me fazer mudar de ideia. 

-Essa não é a vida que eu escolhi pra mim, mas não posso negar que o destino está sempre me arrastando de volta para esse caminho. Não posso fugir disso pra sempre, preciso enfrentar meus problemas de frente Tia Pattie e acho que não existe outro caminho para fazer isso. - Disse. 

-Nos também não vemos outro jeito. Vamos fazer isso com você. - Disse Carly e eu assenti. 

-Não existe nada que eu possa fazer para convence-las a mudar de ideia? – Perguntou Tia Pattie e eu balancei a cabeça negativamente. 

-Podemos ir? Quanto mais rápido começarmos mais rápido podemos agir. - Eu perguntei voltando meu olhar para Justin que apenas assentiu. 

-Ashley desiste dessa ideia. Eu não vou deixar você fazer isso – Disse Ryan e eu revirei os olhos. 

-Ryan você passou anos sem ter a menor participação na minha vida. Não deve achar que agora que faz parte dela eu deixe que decida algo por mim. Não vou deixar que me controlem e se você pretende fazer parte do meu futuro sugiro que comece a me apoiar. Eu ainda não perdoei o que vocês me fizeram. - Disse seria e ele bufou. 

-Tudo bem, mas vai ser avaliada em uma semana. - Disse ele e eu assenti. 

Determinamos como seria nosso curto treinamento e a forma como seriamos avaliadas em uma semana. Eu queria rir da ironia daquela situação, mas eu não estava feliz com aquela situação. 

Saímos de casa e nos dividimos em carros para ir ao único galpão que eles tinham no Toronto, já que sua área de atuação criminosa era em Atlanta. Decidimos voltar para lá amanhã, assim podemos agir em uma área conhecida pelo grupo. 

Quando chegamos ao galpão eu senti meu celular vibrar no meu bolso e suspirei imaginando o que aquilo significava. Mais uma mensagem do autor desconhecido brincando com minha mente e forçando a mudar os planos da minha vida. Não conseguia entender o que eu tinha feito de tão errado para ser sempre o alvo de algo, eu sempre tentei ser perfeita e boa com todos, mas mesmo assim as coisas ruins não paravam de me acontecer. Eu não conseguia entender o porquê. 

“Não pode virar uma assassina do dia pra noite. Você pode até aprender a atirar, porém esse jogo exige mais do que você pode fazer. Espero que esteja preparada, porque a explosão foi apenas o primeiro passo. Em breve você estará completamente sozinha, vou garantir que isso aconteça.” - Assinado: Sua queda. 

Me apoiei na porta do carro terminando de ler a mensagem que assim como as outras tirava o meu chão. Eu não conseguia imaginar quem poderia ser o autor por trás delas e nem conseguia saber quais seriam as motivações por trás dessas mensagens, mas eu sabia que não podia ignorar os avisos implícitos nelas, uma vez que tive uma grande prova do que essa pessoa era capaz. 

Acho que no fundo eu não sentia que podia ganhar esse jogo, entretanto eu não ia cair sem lutar, não dessa vez. Eu não queria ser deixada para trás novamente e iria fazer o possível para que isso não acontecesse. 

-Está tudo bem Ashley? - Perguntou Justin e eu rapidamente guardei meu celular e dei um sorriso forçado para ele. 

-Eu estou ótima, espero que você seja um bom professor. Se fizer isso de qualquer jeito vou pedir ao Nathan para me ajudar. - Disse tentando mudar de assunto. 

-Eu vou te ensinar, mas nada garante que você vai aprender. - Disse ele cruzando os braços. 

-Eu sou boa em aprender, te garanto que você aprender bem rápido. Talvez você nem precise se esforçar tanto pra me ensinar, mas precisam ajudar minhas amigas. - Disse enquanto caminhávamos para o galpão. 

Ele assentiu e em seguida conduziu o grupo para uma área do galpão que era usada para praticar tiro ao alvo e começou sua explicação sobre como devíamos atirar demostrando isso algumas vezes e eu tentei me atentar a todos os detalhes, afinal iria fazer isso pra valer e não sabia se ainda conseguiria fazer aquilo. Observei minhas amigas fazer aquilo primeiro e me preparei para fazer o mesmo enquanto buscava em minha memória como fazer aquilo, afinal aquela não era a primeira vez que eu praticava tiro ao alvo, mas não acho que eles precisam saber disso. Não quero entrar em um assunto que vai gerar perguntas que eu sinceramente não quero responder. 

-Sua vez. - Disse Justin e eu assenti, vendo que naquele momento todos olhavam para mim, provavelmente esperando ver o meu completo desastre. Consegui ver pelo olhar deles que já se preparavam para me convencer a desistir assim que eu desse o primeiro tiro. 

Respirei fundo e mirei, fechei os olhos por um instante enquanto deixei as lembranças de como fazer aquilo inundarem minha mente. Me esqueci dos sons ao meu redor e todos que estavam presentes naquele lugar. Naquele momento era como se apenas duas pessoas estivem naquele lugar e mesmo que doesse lembrar era como se não tivesse se passado nem um dia e todas as sensações eram as mesmas do passado, a não ser é claro, pelo fato do que ele não estava ali agora. 

Mesmo assim eu abri os olhos, respirei fundo e atirei, me focando em como fazer aquilo e esquecendo quem eu queria que estivesse ao meu lado no momento. O tiro foi certeiro no centro do alvo, quase como se a última vez que eu tivesse feito aquilo fosse ontem e eu não conseguia imaginar que aquele simples ato doeria tanto na minha alma. Pelo visto nenhuma lembrança conseguia ficar oculta por muito tempo na memória, sempre existiria um catalizador pronto para trazer o passado de volta... 


Notas Finais


Me digam o que estão achando da historia e compartilhem ela com seus amigos que gostam de ler. Até a proxima.


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