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História Dangerous Criminals - Whatever it Takes


Escrita por: silva_pam

Notas do Autor


Voltei com mais um capitulo pra vocês amores. Desculpem o tamanho mais como eu disse a fanfic já esta escrita. Obrigado aos comentários e favoritos. Tenham uma boa leitura.

Capítulo 8 - Whatever it Takes


Fanfic / Fanfiction Dangerous Criminals - Whatever it Takes

Ashley Johnson 

Eu me sentia perdida naquele lugar. Era como se alguém tivesse aberto a porta que eu tinha trancado a muitos anos para que meus demônios não pudessem entrar. Eu estava com medo de como me sentiria depois que isso acabasse, será que minha vida ainda teria sentido? 

Eu era uma mentirosa tanto quanto eles e por mais que não quisesse dizer quem eu realmente era, essa minha grande farsa estava começando a pesar na minha mente, e eu não consegui afastar esses pensamentos de mim. 

Felizmente eu não tive nenhum ataque de pânico nos últimos dias, mas ali cercada por conhecidos que se tornaram desconhecidos eu sentia que era cada vez mais difícil respirar. Eu me sentia magoada não apenas por meu irmão e meus pais terem me abandonado como também por saber que se ele e meus antigos amigos não se lembravam de mim, meus também deviam ter me esquecido, nunca tivemos uma boa relação no fim das contas. 

Pela primeira vez em anos em sentia que não tinha o controle das minhas emoções e eu nem conseguia imaginar razões para ter. Eu me esforcei tanto nos últimos anos para ser perfeita e para que as pessoas não me deixassem para trás como elas sempre faziam, mas agora diante de tudo o que estava acontecendo era como tudo tivesse sido uma perda de tempo. 

Eu não sabia as razões pelas quais estava ali, mas algo me dizia que aquilo era muito maior que um simples sequestro. Eu podia estar aqui a menos do que uma semana, porém aquele misero tempo parecia sugar todas as coisas boas que eu consegui nos últimos e aquilo não fazia sentido. 

Aquelas pessoas não se importavam comigo e não devia me sentir atingida por aquilo, mas eu sentia. Eu só esperava não perder o controle de tudo aquilo que eu demorei tanto para conquistar. 

Ouvi o barulho da porta sendo aberta e levantei meu olhar esperando para ver quem entraria, eu preferia não ter que cruzar com nenhum deles, mas eu não tinha escolha. Só queria evitar discussões, uma vez era sempre isso que acontecia quando eu estava na presença daquele grupo de criminosos, porém eu era apenas uma prisioneira aqui e não podia mudar as coisas e nem tomar as decisões. 

-O Bieber quer falar com você, levanta – Disse Ryan e eu assenti me colocando de pé em seguida. 

-Vocês vão me deixar ir embora? - Perguntei ansiando para que aquele fosse o fim da minha tortura. 

-Ainda não é a hora. - Disse ele e eu suspirei, se eles queriam um resgate por que não pediam logo? Não fazia sentido ficar aqui por muito tempo se o que eles queriam era dinheiro. 

-Eu não consigo entender, vocês só podem estar brincando comigo – Disse quando chegamos a sala. 

-Qual o problema? - Perguntou Justin se levantando do sofá. 

-A princesinha quer ir embora, porém eu disse que ainda não é a hora. - Disse Ryan. 

-Isso não faz sentido, se vocês me sequestraram por dinheiro deviam pedir logo o resgate. Eu não devia ter que ficar aqui tanto tempo. - Disse cansada daquela situação, eu só queria minha vida de volta. 

-Não que seja da sua conta, mas não sequestramos você só pelo dinheiro. Além disso, eu avisei que você devia ficar na linha, não gosto que as pessoas exijam coisas de mim. - Disse Justin e eu bufei. 

-Eu já disse que não quero discutir com ninguém aqui, eu só quero ir pra casa. Eu só peço, por favor, resolva o que tiver que resolver logo e me deixa ir embora. - Disse para ele. 

-Por mais que eu quisesse me livrar de você logo, assim como todos aqui, não é assim que funciona. Nesse caso eu infelizmente não dou as ordens, caso contrário já teria me livrado de você. - Disse ele e eu franzi o senho, se ele não dava as ordens, então quem estava no comando daquilo? 

-Prometo não dizer quem vocês são pra ninguém e eu faço o que essa pessoa quiser se esse é o preço a pagar pra ir embora. - Eu disse a ele que suspirou. 

-Eu não estaria disposta a pagar se fosse você, mas ele quer algo de você. Talvez depois disso possa ir embora. - Disse ele e eu assenti rapidamente, eu não desperdiçaria aquela chance. 

-Eu faço o que for preciso. - Disse. 

-Vamos ver se você vai continuar com essa certeza daqui cinco minutos. - Disse Ryan. 

-Leva ela pro porão. - Disse Justin e eu arregalei os olhos. 

-Vocês não vão me trancar outra vez ou vão? - Perguntei dando um passo para trás, eu odiava ficar presa e não sei se conseguiria ficar mais um dia naquele porão. 

-Sem perguntas, obedeça e será mais fácil pra você. - Disse Justin e Ryan segurou meu braço e me conduziu até o porão. 

Eu senti minhas pernas começarem a tremer e tive medo de cair. Sentia o nervosismo apenas pela possibilidade de ficar presa e senti os primeiros sinais do pânico tomarem conta de mim. Ryan abriu a porta e parou ao lado dele e indicou com a mão que eu devia entrar. Hesitei por um segundo, sem conseguir mover minhas pernas até sentir alguém me empurrar de leve para que eu entrasse no porão. 

O lugar estava um pouco diferente, se comparado ao dia em que fiquei trancada nele. Havia uma mesa no fundo e uma luz extremamente fraca estava acessa. Alguma coisa estava sobre a mesa, mas eu ainda não conseguia descobrir o que era por conta da fraca luz presente no lugar. 

-Eu não quero ficar trancada. Por favor, me deixem sair daqui. Eu faço o que vocês quiserem, eu prometo. - Disse me virando pra encarar Justin e Ryan que estavam parados na porta, os outros provavelmente ficaram na sala. 

-Eu não sei o que você tem que fazer, mas aparentemente você vai saber, depois disso pode sair. Tudo o que você precisa, se lá pro que for, está na mesa, boa sorte. - Disse Justin e Ryan fechou a porta, sem me dar a possibilidade de argumentar. 

Eu andei até a porta e bati nela algumas vezes, tentando fazer com que voltassem, mas eles não pareciam dispostos a voltar e me ouvir. Me virei para a mesa e mantive meu olhar nela enquanto caminhava em sua direção. Não devia ser difícil, eu pegaria o que estava na mesa e descobriria o que devia fazer, depois faria o que fosse preciso e sairia daqui. 

Não podia ser nada de mais, então eu tentei me acalmar enquanto me aproximava da mesa tentando ignorar os ratos e as baratas presentes no caminho. O objeto era pequeno e por isso eu não conseguia distingui-lo a distância, porém assim que soube o que era eu arregalei os olhos e me afastei da mesa imediatamente. Tropecei em alguma coisa no processo e cai no chão enquanto ainda me afastava da mesa, eu não iria fazer aquilo, eu não podia fazer aquilo, nunca mais... 


Notas Finais


Ate o próximo capitulo pessoal, comentem...


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