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História Dangerous fellows - LOONA - Menos uma


Escrita por: DubuKimbap

Notas do Autor


Eu já tenho tanto capítulo pronto que não vale apena postar somente um por semana e enrolar esta fic por meses então aqui vai o segundo de hoje!

Boa leitura <3

Capítulo 11 - Menos uma


 

- Onde está Chaewon? – Jungeun arqueou as sobrancelhas.

 

As duas ficaram incomodadas com minha pergunta.

 

- Suba nas minhas costas primeiro. – Hyeju se virou de costas para si e fletiu ligeiramente os joelhos a fim de ficar mais baixa – Explicarei no caminho.

- Certo.. – subiu em suas costas fazendo o possível para não lhe causar desconforto.

Haseul foi na frente para verificar os arredores e Hyeju foi logo atrás a carregando.

- Mas que-

 

Tinha inúmeros zumbis à nossa frente,

Mas todos espalhados pelo chão sem vida e com as cabeças esmagadas.

 

- Tivemos sorte de o beco ser estreito. Se eles tivessem nos cercado estaríamos ferradas. – a líder falou com um tom de voz baixo à medida que avançavam entre os corpos.

 

Então os barulhos que ouvi no karaoke foi delas enfrentando zumbis?

 

- Peraí, isso quer dizer que a Chaewon.. – a Kim tapou a boca, não podia ser.

- Eles a pegaram. – Hyeju confirmou o que ela estava pensando – Foi tão rápido que não deu para a salvarmos. – em choque, Jungeun ficou olhando para os corpos para ver se a encontrava até a outra pedir que parasse com aquilo – É melhor se ficar sem olhar. – sua voz tremeu – Não há nada que possamos fazer, este é o mundo em que vivemos agora. Uma hora você está com as pessoas e no minuto seguinte elas desaparecem…

 

O seu jeito calmo ao dizer aquelas palavras cortava ainda mais o meu coração.

Nem cheguei a perguntar-lhe o motivo de me ter empurrado...

Nada disso importava mais.

Subitamente pensei no que Jinsol me tinha contado

Sobre as coisas poderem mudar num piscar de olhos…

 

Uma lágrima solitária escorreu pela bochecha da Kim e caiu no pescoço de Hyeju, depois disso ela não falou mais.

Após alguns minutos de silêncio total chegaram à escola. Tiveram de dar a infeliz notícia a todas quando entraram na sala 1-C apenas as três.

 

Heejin me acusava de ter matado Chaewon, as outras esboçavam preocupação.

Era fácil ver o ar de suspeita no modo como me olhavam.

Eu estava tão cansada de tudo.

 

(…)

 

Me vi andando no corredor em frente à minha sala.

 

Até passou por sua cabeça pedir às outras para trocar de sala consigo, uma vez que aquela lhe lembrava de Jiwoo, mas como certamente aquilo a faria parecer infantil resolveu entrar na sala antes que mudasse de ideias.

SWISH~

Naquele momento ouviu o mesmo barulho do dia da ronda na biblioteca e notou que tinha uma sombra descendo as escadas. Sua intuição apontava para algo ruim.

 

A pessoa por trás daquela sombra…

Pode ser a responsável que causou todos esses eventos estranhos na escola,

Ela pode saber onde a Jiwoo está.

 

Sabia que era perigoso, mas o desejo de esclarecer todos os mal-entendidos foi mais forte e decidiu ir atrás dessa pessoa. Seu tornozelo ainda doía, apesar disso andava o mais rápido que podia.

- Onde essa pessoa se meteu? – se perguntou ao chegar ao rés de chão e não a ver.

 

No outro lado do corredor ficava o refeitório,

A passagem para o prédio do Ensino Fundamental II também era por aqui.

O que eu deveria fazer?

 

Bem quando tinha parado pra pensar ouviu uma porta de metal abrir. O som tinha vindo da escadaria só que debaixo dela.

 

Será que tem um porão lá?

 

Era um lugar que ela ainda não tinha ido, sequer havia ouvido de sua existência. Teve consciência de que seria escuro e perigoso, mas poderia não ter uma chance daquelas novamente então desceu até o subsolo. Descia devagar para dar trégua ao seu tornozelo, um degrau de cada vez.

Jungeun tinha certeza de que ficaria bem, além disso ela realmente queria achar o culpado. Munida dessa motivação entrou no porão escuro.

- Quem dera eu tivesse pegado uma lanterna.. – foi tateando a parede para avançar com cuidado se perguntando se estar lá era o certo a se fazer quando sentiu sua mão tocar um relevo.

 

Um interruptor de luz?

Eu sabia que era inútil, mas velhos hábitos me fizeram tentar ligá-lo.

 

- Eh? – e não é que para sua surpresa as luzes acenderam mesmo?

 

A energia não pegava há séculos.

Como que as luzes ali ainda funcionavam?

 

Isso era algo que não poderia ignorar, estava na cara que aquele lugar era suspeito. Forçou suas pernas trêmulas a se mexerem, o silêncio total fez com que seus leves passos ecoassem pelo porão.

- PUTA QUE PARIU!

 

Devo ter tocado em algo por acidente, pois uma pilha de caixas caiu no chão.

Minha nossa… Essa quase me matou de susto.

 

Suspirou e olhou para o piso. Coisas aleatórias de dentro das caixas haviam se espalhado por ali, mas nada que valesse apena olhar. Jornais velhos, embalagens de doces e um grampo de cabelo.

 

Grampo de cabelo?

 

- Como assim uma coisas dessas está aqui? – isso não estava lhe cheirando a coisa boa. Pegou-o do chão e o analisou, era muito parecido àquele que Jiwoo usava – Isso não pode ser só coincidência. – tinha de contar aquilo a alguém.

Ela não sabia o que mais havia naquele porão, mas uma coisa era certa: aquele lugar possuía alguma conexão com os eventos estranhos na escola.

 

Me virei e voltei correndo para as escadas esquecendo a dor em meu tornozelo.

 

- Opa, o que está fazendo aqui?

- Pra onde está indo? Você está bem?

- Sooyoung, Jinsol. – deu uma pausa pra recuperar o fôlego – Tenho..algo para..contar a vocês. – acreditava que se lhes contasse primeiro, seria mais fácil contar às outras depois também.

- O que é? O que tá rolando? E por que está tão pálida assim? Viu um fantasma ou algo do tipo? – Sooyoung bombardeou-a com perguntas.

- Um fantasma, sério? – Jinsol riu.

- Olha só como ela tá pálida.

- Então, o que aconteceu? – a de cabelos azuis se virou para Jungeun que respirou fundo antes de mostrar o grampo.

- Um grampo de cabelo? O que é que tem?

- É da Jiwoo.

- Eu não sabia que ela usava esse tipo de coisa. Ou talvez usava mesmo, sei lá, nunca prestei muita atenção nela. – Sooyoung encolheu os ombros – Mas qual o problema? Ela deve ter esquecido quando roubou nossa comida e foi embora sem dizer nada.

- Não, isso não é verdade. – a loira negou com lágrimas se formando no canto dos olhos, mas logo as enxugou – Esta é a prova de que ela não fez isso.

- Do que está falando? Me ajude a entender.

- Você parece bem séria. – Jinsol se pronunciou – É algo que tem haver com esse grampo? – a mais nova ficou com medo de falar, sua mente ainda estava repleta dos olhares suspeitos das outras mais cedo – Jungeun?

- Tem que ter alguma coisa por trás disso, já que está nos fazendo esperar assim. – Sooyoung finalmente apercebeu-se que podia ser algo sério – Por que está tão preocupada? Conta logo pra gente.

- Tá tudo bem, estamos aqui. – assegurou Jinsol – Pode nos contar?

- …Eu entrei no porão. – disse por fim.

- O que? Por que foi lá em baixo?

- Ficou maluca? Não sabe que essa é uma das passagens para o outro prédio?! – Sooyoung levantou seu tom de voz – É perigoso demais, mas mesmo assim você foi?!

- E se acontecesse alguma coisa? Você me prometeu que não tentaria nada perigoso.. – Jinsol desviou o olhar, magoada.

- Mas…ouvi um barulho estranho.

- Caramba, de novo não! – a mais alta exclamou irritada – Não passou pela sua cabeça que poderia ter nos informado primeiro?

- Achei que não acreditariam em mim…

- O que?!

- Calma, Sooyoung, não acho que ela esteja mentindo sobre o que ouviu. Deixe ela falar.

- Eu não disse que ela estava mentindo. – revirou os olhos – Vamos, desembuche.

- Então, tinha uma pilha de caixas no porão e isto aqui estava dentro de uma delas. – se referiu ao grampo – Jiwoo o usava o tempo inteiro até ao dia do seu desaparecimento. Por que ele iria parar dentro de uma caixa num porão?

- Está dizendo que..

- Ela não foi embora por conta própria.

- E o que foi então? – questionou Jinsol.

- Deve ter sido algo contra a sua vontade. Está claro que algo aconteceu com ela e eu vou descobrir o que.

- Basicamente, você acha que tem alguém na escola por trás de tudo isso. – a Kim concordou com o que Sooyoung disse evitando o olhar de Jinsol.

- Sabe de uma? Você tem razão. – a coreana não podia fingir que aquilo não tinha acontecido só porque tinha medo das consequências se começassem a levantar suspeitas – Acho que há evidências suficientes para afirmar isso. Não posso te pedir pra não suspeitar das pessoas daqui.

- Evidências suficientes? – Sooyoung percebeu que não estava a par de tudo – Como assim?

- Na verdade, tem uma coisa que eu não contei a você e às outras.

- O que é? Você sabe que não é pra manter segredo de nada.

- Foi mal, mas eu não queria que isso nos dividisse como da última vez.

- Dá pra entender seus motivos. Qual é o segredo?

- Alguém tinha acesso à sala de transmissões.

- Mas a sala está trancada.

- Assim como você eu pensava isso, por isso um dia eu e Jungeun fomos lá ver se a chave que ela achou abriria a porta, mas ela já estava aberta, a chave nem encaixava. A sala estava limpa, não estava com cara de abandonada como os outros lugares que estivemos até agora.

- Aí você teve a ideia de esconder da gente?

- Não tive outra hipótese. Não sabíamos o que estava acontecendo, eu quis ter total certeza primeiro antes de contar ao pessoal. Sei que só compliquei as coisas.

- Ae, Jungeun, deixe eu te perguntar uma coisa. – Sooyoung a olhou bem nos olhos – Você realmente não tem nada haver com o lance da Jiwoo?

- Quero que acredite que eu não estou envolvida porque não estou. – a mais velha riu nasalmente.

- Quando for falar isso prás pessoas você precisa de apresentar provas, não acha? Mas eu vou aceitar essa. – apontou para o grampo em suas mãos, também tinha Jinsol como testemunha da sala de transmissões estar destrancada – Vou ajudar vocês.

- Valeu, Sooyoung. – Jinsol se ajoelhou aos seus pés – Obrigada.

- Por que está me agradecendo? Se levante, mulher!

- Por acreditar em nós. Teria sido bem mais difícil se suspeitássemos uma da outra.

- Então, por onde vamos começar? – Jungeun queria pôr mãos à obra o mais cedo possível.

- A gente não pode sair por aí interrogando o pessoal sem um plano. Existe também a possibilidade de ser alguém que não faz parte do grupo.

- Certo. – Jinsol concordou – Por essa razão devemos nos juntar nessa e confiar umas nas outras.

 

O sorriso acolhedor dela me acalmou.

 

- Sobre as caixas..vamos dizer que a Jungeun não as encontrou estando sozinha. Todas nós descemos juntas até ao porão e as encontrámos, ok?

- Mas..isso seria mentira. – a Kim murmurou.

- Sim, está dizendo que a gente vai mentir para o pessoal?

- Sei que estaríamos mentindo dessa forma, porém quero evitar uma situação em que uma única pessoa acaba recebendo todas as suspeitas. Tipo como aconteceu mais cedo, lembra? Com todo aquele nervoso e agitação. A verdade sobre a situação ou que tipo de pessoa você é, tudo isso deixa de importar numa hora dessas.

- Beleza, entendi. O jeito como ela encontrou o grampo foi um pouco suspeito mesmo pra falar a verdade.. Não seria melhor se a gente a tirasse completamente da história?

- É preciso misturar um pouco de verdade numa mentira para que ela convença. – Sooyoung ficou surpresa com o que Jinsol tinha acabado de dizer, mas assentiu – Também não gosto de ficar mentindo toda hora, entretanto pra ser sincera..não acho que seja um intruso. Antes eu não gostava dessa história de levantar suspeitas e olha pra mim agora. Que irónico, não?

- Não exatamente. Já que está dizendo isso soa bem mais sério. – a mais alta coçou a cabeça e virou para a loira – Você estava com uma lanterna em mãos?

- Por que a pergunta?

- Você disse que foi até o porão, tudo estaria um breu lá em baixo.

- Ah, tem outra coisa também. – Jungeun tinha até esquecido desse pequeno (grande) pormenor.

- Tem mais coisa?

- As luzes funcionam no porão.

- As luzes funcionaram?! Como isso é possível?

- Não importa, isso não diminui nem um pouco o grau de suspeita dessa história. – disse Jinsol após refletir sobre a situação um momento.

- Isto é bem mais do que sério. Não importa se é alguém do grupo ou não, não devemos subestimar ninguém. Que fazemos? Não podemos ficar sentadas e ignorar as coisas.

- Sim, então estive pensando.. Talvez a gente pudesse descer lá e fazer uma busca bem rápida.

- É perigoso demais, Jinsol.

- Também estou com receio, mas o que me dá ainda mais medo é não saber a verdade. Uma coisa que é certa é que não posso fazer isso sozinha, espero que venham comigo.

- Claro, eu vou. – a Kim nem pensou duas vezes – Quero desvendar logo isso.

- Eu disse que iria ajudar então.. – aquelas duas iriam mesmo sem si, mais valia ir – Vamos agora mesmo? Acho que não temos muito tempo. – estava quase na hora da reunião.

- Verificamos o porão amanhã depois da ronda matinal, o que acham? – sugeriu Jinsol.

- É um bom plano.

- Lá terá de ficar para amanhã. – a mais nova falou.

 

Peguei elas trocando olhares. O que será que foi aquilo?

 

- Hm..vou nessa. – a de cabelos azuis começou a andar.

- Jungeun, tem um minutinho? – a outra perguntou.

- Sim, o que foi?

- Apenas quero ser direta com você.

 

Procurei por Jinsol, mas ela já tinha ido embora.

 

- Tá olhando pra onde? Tô falando com você. – Sooyoung agarrou-a pelos ombros – Então, você foi para um lugar desconhecido só porque ouviu um barulho?

- Bem…eu só estava tentando…

- Não tinha ninguém com você na hora! – Jungeun abaixou a cabeça, sério que estava levando um raspanete? – Nem Hyunjin faz as coisas assim sozinha.

- …Você se preocupa comigo?

- Não é questão de preocupação, eu disse pra você ficar longe de perigo!

- Tá bom. Se é tudo o que queria falar, eu já vou indo. – tirou as mãos alheias de seus ombros e se virou pra sair dali.

- Ei, ei, ainda não terminei!

- O que é agora?!

- Amanhã..quando estivermos no porão se qualquer coisa acontecer a você pode se jogar para os lados. Ficarei à sua direita o tempo todo, entendeu?

- Quer que eu me lembre disso numa situação perigosa?

- Tente se lembrar ao menos. Enfim, estamos atrasadas, né? Vamos depressa. – começou a se dirigir para a sala de reuniões e a loira foi logo atrás.

 

A reunião não teve nada de especial

Exceto pelo minuto de silêncio em memória de Chaewon.

Apesar de ela nunca ter sido legal comigo ainda doía.

Pensar que alguém que estava vivendo ao meu lado desapareceria assim tão fácil…

O mundo era um lugar horrível.

 

- Não quero que se sintam mal por terem sobrevivo ao incidente. – a líder falou pra Hyeju e Jungeun passado o tal minuto – Precisamos continuar seguindo em frente não só por nós mesmas, mas por aqueles que ficaram pelo caminho. – desta vez foi pra todas – Que ela descanse em paz e seja lembrada por todas nós. – finalizou sua fala em homenagem a Chaewon.

- Amén. – disseram algumas, outras não puderam por estar a chorar.

 

Pensar no sorriso alegre de Jiwoo me deixava ainda mais deprimida.

Se ela estivesse aqui o clima teria sido bem melhor.

 

Desviou o olhar para a janela. A borboleta que estava pousada no vidro, levantou voo e foi para longe.

- Desculpa, gente, mas não estou a fim de comer hoje. – Kahei caminhou até a porta da sala chamando sua atenção.

- Não esquenta, unnie, tudo bem. – Yeojin entendia perfeitamente.

- Criámos uma regra de sempre comer juntas, não? – Haseul impediu a estrangeira de sair, esta pensou um pouco antes de pegar um pedaço de pão de uma das mesas.

- Às vezes exceções a nossas regras são necessárias. – e saiu.

 

Assim que isso aconteceu, Heejin começou a algazarra dela.

 

- Foi por isto que eu disse não. – a líder suspirou – Quanto mais as coisas ficarem suspeitas e assustadoras, mais precisamos agir como um grupo.

- Dessa forma podemos nos proteger umas às outras. – completou Hyunjin.

- Ei, Heejin, ouviu essa? – Sooyoung lhe perguntou.

- Deixe ela pra lá. – Hyeju já havia desistido, Heejin era um caso perdido – Você não é babá dela nem nada.

- Apenas acho que precisamos ficar de olho nessas duas de vez em quando. – jogou no ar.

- Sim, não dá para simplesmente ignorá-las. – Jinsol concordou.

Se preocupar com as pessoas indo embora da sala era natural com tudo o que estava acontecendo.

 

O silêncio tomou a sala novamente.

 

Com as meninas num silêncio daqueles só lembrava ainda mais que o grupo tinha ficado menor do que antes, mas também reforçava que era preciso ser forte.

 

Que saudades dos tempos em que conversávamos felizes durante as refeições.

Era por esse motivo que eu gostava tanto desta sala…

 

(…)

 

Fui descansar na minha sala.

O cobertor no chão parecia maior agora que Jiwoo não está aqui para o dividir comigo.

Me encolhi pra tentar dormir e daí ouvi alguém batendo na porta.

A tensão subiu logo ao meu corpo.

 

- ..Oi. – Kahei, a última pessoa que ela imaginaria que iria até ali, disse assim que abriu a porta.

- Ah, oi. Quer entrar? – calmamente, a mais velha fechou a porta atrás de si.

- Sei que já está tarde, me perdoe por isso.

- Não, tudo bem. Eu nem estava dormindo mesmo. Queria me dizer alguma coisa?

- Não sei bem se dá pra falar que é sobre algo que quero te dizer. É só que…eu acho que não te conheço bem então vim até aqui. Não quero julgá-la com base no que as outras falam.

 

Pensei que suspeitava de mim, mas ela deu-se ao trabalho de vir aqui…

 

- Obrigada.

- ..Não entenda mal, estou aqui porque estou desconfiada de você.

- Oh, estou a ver. – a loira a chamou para se sentar ao seu lado.

 

Será que ela acharia estranho se eu a agradecesse por estar me fazendo companhia?

 

- Um dia desses..tinha uma coisa que você queria me falar, né? – a Kim lembrava-se vagamente – Perguntou como consegui sobreviver?

- Bem, estou curiosa sobre isso também, mas vou deixar pra depois. Quero saber onde você viveu esse tempo todo.

- Foi isso que veio perguntar?

- Sim, pelo menos como uma forma de iniciar a conversa.

 

Começámos a bater um papo.

Por causa disso acabei indo dormir bem tarde,

Mas provavelmente teria passado a noite em claro na mesma.

Achei até bom ela ter vindo.

 

 

 

 

 


Notas Finais


R.I.P. Chaewon 😔​🙏​
Perceberam que a borboleta a levantar voo da janela era pra simbolizar a partida dela?
E o grampo de cabelo da Jiwoo no porão..finalmente entenderam o que aconteceu? Não tem como ela ter simplesmente ido embora por vontade própria.

A partir daqui é só ladeira abaixo, preparem-se kkkk

Até ao próximo capítulo!


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