História Dangerous Friendship - Relações inesperadas

POV Stacy on

Eu abri os olhos e vi o rosto do meu Jorge em sofrimento.

- Desculpa! – ele pediu. – Faço tudo errado com você. – ele disse arrependido.

- Meu amor, você não fez nada errado. Eu amo você e todo o amor que você me passa. – eu disse.

- Stacy, você casa comigo!? – ele disse todo nervoso e eu ri do jeito nervoso e atrapalhado dele.

- Jorge! Nossa! Poderia ter sido um pouquinho mais romântico. – a Marta disse rindo e eu ri junto.

- Amor, porque casar já!? Jorge, precisamos nos conhecer melhor, meu bem. – eu disse carinhosa.

- Quero casar com você, agora, nesse minuto. – ele disse e eu ri mais.

Nossa! Que homem teimoso, gente!

- Eu não vou sumir, meu bem. Eu vou ficar aqui do seu lado. Jorge, seria horrível casarmos correndo. – eu disse.

- Eu faço a festa mais linda, para você. Só quero estar com você para sempre. Assim, eu posso… - ele ia falar, mas eu olhei.

- Cuidar de mim o tempo todo. Eu não quero isso. Não quero ser tratada como uma doente. Não quero que você vire o meu enfermeiro. Eu quero só o Jorge, o meu namorado. – eu disse e ele suspirou.

- Custa muito ceder, só dessa vez!? Eu quero cuidar de você. – ele disse sério e preocupado.

Eu me sentei e pedi que ele se sentasse.

- Jorge, meu bem. Me escuta só por um pouquinho, meu bem. Eu sei me cuidar e vou me cuidar. A nossa relação ainda é recente e muito nova. Precisamos de mais tempo juntos e unidos, meu amor. Eu amo tanto você, quero você muito feliz do meu lado. Não quero você preocupado, meu anjo. – eu disse carinhosa. – Não quero casar agora, isso não significa que não podemos casar mais para a frente. Eu te amo, não tenho dúvida. Esse momento, seria muito egoísta da minha parte casar com você. – eu disse.

- Porque não quer que eu cuide de você!? – ele disse.

- Eu não quero você preso a uma doença e em alguém doente. – eu disse.

Ele puxou o meu rosto.

- Eu te amo, vou estar preso em você até ser bem velhinho. Você é teimosa, mas eu sou mais ainda. – ele disse me olhando intensamente nos olhos. – Eu não vou desistir tão fácil. – ele disse e eu sorri.

- Meu amor, não to fazendo isso, para te frustrar. Eu sou honesta com você, não faria isso. Mas eu e você sabemos que vai ser difícil daqui para a frente, e eu quero que tenha liberdade para escolher até quando você quer ficar comigo. Eu te amo o suficiente para saber que vai precisar de espaço para fazer as suas escolhas. Jorge, você é jovem, tem todo um caminho pela frente e não quero você preso a uma doença, meu amor. Eu amo você demais para pedir isso. Eu amo você com todas as minhas forças e a única coisa que eu quero é a sua felicidade. – eu disse e ele me encheu de beijos carinhosos e cheios de amor.

- Eu amo você, Stacy. Por favor, não me impede de estar perto de você, meu bem. Eu só quero isso, por favor. – ele pediu e eu o beijei carinhosamente.

- Eu também te amo muito meu lindo! Quero que esteja sempre ao meu lado confortável, Jorge. – eu disse e ele sorriu me beijando em seguida, acariciando os meus cabelos.

- Pode não ser agora, nesse minuto, mas você ainda vai casar comigo. Pode acreditar! – ele disse e eu sorri.

POV Stacy off

POV  Marina on

Eu acordei no hotel sentindo a claridade batendo nos meus olhos. Vi o cara que sai ontem de noite deitado do meu lado ainda dormir. Rapidamente peguei nas minhas roupas e me vesti.

- Vai embora, gata!? – o cara perguntou.

- A diversão acabou por hoje. To saindo. – eu disse e peguei na minha bolsa e sai do quarto de hotel.

- Eu tinha certeza, que eu ia pegar você. – o Paul disse me surpreendendo no corredor do hotel, me puxando pelo braço.

- Garoto, que obcecado! Me solta, vim me divertir! – eu disse puxando o meu braço.

- Se divertir é se esfregar com o primeiro que aparece!? – ele perguntou e eu ri.

- Eu sou livre, Paul. Livre, eu me esfrego com quem eu quiser. Eu adoro uma noite bem quente. – eu disse.

- Eu não gosto que você fale assim de você mesma. Você merece mais que isso. – ele disse e eu gargalhei.

- Não quero ser de ninguém. – eu disse.

Ele me pegou pelo braço e me prendeu contra a parede.

- Você quer jogar!? – ele disse baixo perto do meu ouvido me fazendo estremecer.

- Claro, porque não!? – eu sussurrei e ele me olhou desafiador.

- Vem comigo. – ele disse me puxando para um dos quartos.

Eu olhei e tudo em volta era igual ao quarto onde eu tinha estado. Nossa, que chato! Eu olhei entediada! Ele me puxou para trás e prendeu as minhas mãos no teto em uma corrente. Eu ficava esticada, não podia me mexer.

- Hey!? Isso é o seu melhor!? – eu disse rindo divertida jogando a cabeça para trás.

Ele riu divertido e lentamente levantou a saia do meu vestido passando a sua mão na minha coxa, me fazendo tremer e ofegar.

- Marina, você nem me resiste, fica aí jogando jogos que nem sabe jogar direito. Nem para disfarçar que sente atração por mim consegue. – ele disse e aquilo me deixou louca de raiva.

- Filho da mãe! Não, você nem consegue disfarçar! Vive correndo atrás de mim, idiota. – eu disse e ele sorriu arrogante.

- Sim, eu adoro ver você tremendo com o meu toque. O seu corpo reagindo com a minha mão passando. Você é minha! Aposto que nenhum cara faz você se sentir assim, tão atraída. – ele disse e aquilo me irritou.

- Eu quero sair agora! AGORA! – eu gritei com ele e ele se assustou.

- Marina, calma. Eu vou fazer você se sentir bem, acredite. Mas sair daí, você não vai sair. – ele disse arrogante.

- Ou você me solta ou eu grito para todo o hotel escutar!? Como vai ser!? Montes de jornalistas vão tirar fotos e ver como você trata uma garota! – eu disse e ele riu.

- Você quer gritar! Quero ver agora você gritar, princesa! – ele disse começou a tapar a minha boca com um lenço negro.

- Agora sim, vamos jogar. – ele disse e ele o olhei furiosa.

- Adoro você, como uma gatinha arranhada. Mas eu vou te torturar hoje. – ele sussurrou. – Marina, relaxa, você vai querer tanto como eu. – ele disse e eu virei o rosto.

Ele tirou a camisa e ficou só de calça jeans me olhando. Ele abriu o meu vestido e beijou o meu pescoço lentamente e suave. A sua mão desceu na curva do meu seio, o pressionando na medida certa.

- Relaxa, Marina. Eu adoro você. Só não quero aqueles idiotas tocando na minha garota. – ele disse. – Eles não tocam na minha garota. – ele sussurrou.

Idiota! Eu não sou dele.

- Sei que pensa que sou um idiota, mas esse é o meu jeito de mostrar que gosto de você. Marina, não tem outro. Eu não sei outro jeito. – ele disse.

Ele puxou o lenço da minha boca.

- Vai precisar aprender! Eu não sou para usar e deitar fora, idiota! – eu disse irritada e ele me beijou furioso, me puxando para ele possessivo.

Ele não ia desistir, mas eu acho que não queria mais nada disso. O Paul tinha perdido o encanto dele, para mim. Foi sonho de adolescente e acabou.

POV Marina off