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História Dangerous Games - Capítulo 27


Escrita por: cherryzinha e redheads

Notas do Autor


Capítulo meio chato mas necessário pra vocês entenderem algumas coisas. No próximo a ação volta e as coisas começam a esquentar. Ignorem os erros, boa leitura e continuem acompanhando!

Capítulo 29 - Capítulo 27


Fanfic / Fanfiction Dangerous Games - Capítulo 27

POV’S JUSTIN

Olhei pra morena do meu lado que estava desmaiada na cama, diria até que tava morta, mas o peito subia e descia levemente com a respiração. E que peitos devo acrescentar! A muito tempo eu não sabia o que era dormi com uma mulher, digo dormi mesmo, não transar, mas por incrível que pareça, eu não tinha vontade de sair enxotando ela dali como eu fazia com as minhas vadias, mas como ela diria se estivesse acordada “eu não sou como as piranhas que você conhece” e por mais que eu odeie admitir, a filha da puta tinha razão, ela não era igual.

Alice podia ser tudo, mas de certo não era igual as mulheres que eu conhecia nem de longe, ela basicamente não entrava no papel mocinha da história. Eu vi o vídeo da corrida, além de já ter presenciado uma cena do tipo. Ela até podia está com medo, mas sabia disfarçar muito bem. Ela assume uma pose de que nada pode contra ela e que por um lado realmente me convence de que nada pode. Ela não exita, ela age.

Por mais que ela fosse dessa forma, não queria que ela entrasse pela equipe. Ela é crua e teria que aprender tudo de forma rápida, pois só de ser vista comigo, já se torna um alvo. Coloquei até seguranças para acompanhar a irmã dela, sem ela saber. Mas tinha uma parte que acho que pesava mais na minha decisão de não querer ela na equipe. Pode ser meio bicha, mas acho que seria intuição. Tinha algo me dizendo que essa garota depois de treinada, seria como uma bomba atômica e pior, uma bomba que pode se virar contra mim. Se ela não fazia a mínima questão de me obedecer agora, que no máximo que pode fazer é tentar me dar uns socos por saber lutar, que dirá depois que ela aprender a manusear até uma bazuca. As chances dela estourar minha cabeça aumenta consideravelmente.

Mas ela era uma cara nova e não conhecida. O que poderia ajudar, assim todo mundo que ta na minha cola, poderia me deixar em paz um pouco. Polícia, exército, federais, ganguezinhas de merda, traficando, assaltantes .. caralho, eles não deviam ter a quem fuder pra ficar tanto no meu pé. Digamos que até no mundo do crime os caras não tinham muita simpatia por mim, mas eu ia mudar isso. Se trouxe os políticos pro meu lado, que dirá esses filhos da puta. Que não seja por respeito, seja então por medo.

Olhei a hora e já eram quase onze. Minha mãe tinha marcado hora pra D’Este e eu tinha esquecido de avisar, ela tinha que ir logo. Fora que a tarde eu tenho uma reunião com Khalil e se ela agora é da equipe, tem que participar. Comecei a catucar ela pra que ela acordasse a maldita simplesmente virou pro lado oposto a mim voltando a dormi.

-D’Este anda, ta na hora de acordar.

-Mas acabamos de ir dormi Bieber – resmungou manhosa. Era até engraçado ver ela falando assim, tava mais acostumado com as respostas desaforadas. O “vai tomar no cú” combinava mais com ela.

-Mentira. Dormimos quase três horas. Isso já é coisa demais – era mentira, até eu me sentia exausto, nem me lembro a ultima vez que dormi mais de quatro horas seguidas, mas está no topo tem seus problemas.

-Vai se fuder! – agora sim

-Por que me fuder quando eu posso fuder você que é mil vezes melhor?! – ela levantou a cabeça, seu rosto estava amassado e o cabelo caindo sobre ele. Se olhar matasse, eu não estaria mais aqui sem dúvidas

-Eu não sou uma máquina de sexo e nem uma das suas vadias Bieber, então me deixe dormi antes que eu arranque o que você tem tanto orgulho de ter entre as pernas.

-Nossa, você é tão amorzinho quando acorda quanto uma naja. Quero te perguntar uma coisa D’Este.

-Pergunte logo, odeio essas introduções.

-Ontem te contei um pouco do meu passado e quero saber um pouco do seu, não precisa ser agora. Mas eu tava pensando. Você mudou de país e sei que isso não é uma coisa muito fácil e nem muito cômoda. Não sei se você sabe, mas sou do Canadá, então .. O que você mais sente falta do Brasil? – ela me encarou confusa, certamente esperava outro tipo de pergunta. Mas se tem uma coisa que aprendi é que se você quer descobri tudo sobre uma pessoa, não pode chegar de sola nela. Ela pareceu pensar um pouco antes de dar um leve sorriso e me responder.

-A praia. Quando eu morava no Rio, qualquer problema que eu tinha eu fugia pra praia. O barulho do mar, a areia, isso tudo me acalma. Me faz refletir. E aqui infelizmente não temos isso.

-E por que não foi pra um lugar com praias tipo Califórnia ou Miami?

-Porque eu tenho uma condição legal mas não sou milionária Bieber. Aqui eu poderia dar um padrão de vida elevado a minha irmã com o que tenho. Esses lugares que você citou necessitam de muito mais dinheiro – balancei a cabeça concordando com o seu ponto, ela tinha total razão.

- Agora levante esse corpinho gostoso daí antes que eu te dê um banho de água fria. Você tem hora no salão com a minha mãe e depois temos uma reunião. Quis entrar pra equipe, não quis?

-Tá legal, ta legal – finalmente se rendeu e começou a se levantar – durma de olhos abertos da próxima vez, talvez eu te sufoque durante o sono.

-Então você quer dormi comigo mais uma vez? – ela parou o caminho até o banheiro me olhando séria enquanto eu esboçava um sorriso debochado.

-Vai te a merda Bieber – ela falou antes de bater a porta do banheiro, não era sempre que eu conseguia me aproveitar de um furo dela e isso era realmente divertido.

-A bolsa com roupas que estava no seu quarto está em cima da poltrona – gritei pra ela vendo a porta ser reaberta e ela me olhar confusa – imaginei que tinha trago então me adiantei pedindo pra pegarem – dei de ombros, era uma coisa tão simples se antecipar a alguém, não sei porque as pessoas ficavam ainda tão chocadas com isso.

- Valeu – ela agradeceu caminhando até a bolsa e pegando. Era engraçado saber que ela era tão orgulhosa, mas que não exitava em agradecer algo, contraditório. Ela é um enigma e isso não é uma coisa boa, pisar em terreno desconhecido é algo muito perigoso e que alguém como eu não pode se dar ao luxo.

Minutos depois ela saiu já arrumada do banheiro, em cima de um salto super alto que eu sinceramente não entendia como esses demônios conseguiam usar. Me deu um tchau seco e bateu a porta do quarto. Fiquei encarando a porta tentando entender, mas quer saber .. deixa pra lá, a mina é maluca. Como ela não me deixou falar mandei uma mensagem para o celular dela avisando o horário que queria ela aqui, espero que não se atrasasse.

Tomei meu banho e me arrumei, ia descer pra tomar o café mas quando vi a hora resolvi almoçar mesmo. Desci e os garotos estavam na cozinha, rindo de alguma coisa no notebook de Christian. Sem dúvida devia ser um daqueles vídeos retardados que eles tanto gostavam. Nem pareciam que eram o grupo do alto escalão da máfia.

-Hey dudes! – falei enquanto sentava no meu lugar, na ponta de mesa

-Hey Drew. Se divertiu muito com a D’Este? – Ryan perguntou sorrindo malicioso

-Depois do que vimos isso você ainda pergunta Butler? Tinha que manda as empregadas limparem a mesa com álcool.

-Desde quando você ficou tão viado Christian? Ah esqueci, você sempre foi.

-Vai pra merda Justin – ele revidou fazendo todos nós rirmos.

-Falando de trabalho agora. Ás 14 quero todo mundo no escritório. Khalil quer conversar com a gente e isso não ta me cheirando nada bem. Chris, faz uma pesquisa nos carregamos e negócios em geral dele, quero saber se tem algo que possa nos dar uma pista do que ele quer

-Pode deixar.

-Alice também vai está na reunião, ela é da equipe agora. Vamos marcar um dia, quero Chaz avaliando as habilidades dela de luta, Ryan de tiro e eu mesmo vou avaliar ela pilotando, ela precisa de um pouco de polimento. Chris, quero você dando uma noção a ela de sistemas, pode ser que ela possa ser uma boa ajudante para você

-Acho ela é mais estilo de linha de frente do que ficar na retaguarda, mas pode deixar que agilizo isso – em partes eu concordava com o Chris, mas ela também precisava ter o mínimo de noção de todas as áreas, senão seria presa fácil.

-Chaz quero que você arrume mais seguranças pra ela e quem mora com ela – ele era o meu chefe de segurança e apenas assentiu – e como vai o próximo passo para o nosso plano? – Havíamos decidido que começaríamos quebrando cada aliando de Pierre, o objetivo era simples. Tomar o controle total de Atlanta. Assim estaríamos a um passo de assumir o controle de todo o tráfico dos Estados Unidos. Iríamos começar com Luigi,o braço direito de Pierre.

-Estamos um pouco travados Drew. É praticamente impossível chegar perto do cara. Ele vai dar uma festa de gala em comemoração a não sei quantos anos de casado. Tentei hackear os sistemas para colocar nossos nomes na lista, estando lá o acesso a mansão seria mais fácil, mas o filho da puta usa criptografia maior que a do governo. Ele tem uma rede própria que altera a freqüência a cada 10 segundos tornando praticamente impossível hackear – Ouvi Chris atentamente já com meu cérebro começando a trabalhar.

-Alguém próximo a nós tinha que se aproximar dele – falei o óbvio. Isso era um fato e o problema era como.

-O problema que o cara não parece muito interessado em novos amigos – Chaz completou confirmando a minha linha de pensamento

-A não ser as putas que ele come constantemente – isso bastou para que desse um estalo na minha mente. Meus olhos logo encontraram os do Beadle que parecia está pensando o mesmo.

-Então infiltramos uma puta no meio deles – confirmei outro fato óbvio.

-Mas quem? Suas prostitutas se venderiam por míseros mil dólares. Caitlin poderia nos ajudar mas não quer nem te ver pintado de ouro, fora que a carinha dela já é bem conhecido por aqui. Tinha que ser alguém de confiança nossa e desconhecido deles.

-Chaz, você é burro ou o que? – Ryan falou como se fosse óbvia a solução e na verdade era mesmo. Somers ainda olhava meio perdido não captando a idéia – temos um novo membro na equipe, esqueceu?

-Um membro que fica uma puta de uma gostosa num vestido custo e colado.

-Alice, ela que vai fazer esse serviço – completei o que Christian tinha dito falando de uma vez o nome dela, porque conseguia ver daqui as engrenagens do cérebro de Chaz trabalhando a níveis máximos.

-Vocês estão esquecendo de uma coisa. Conhecemos a Alice a pouco tempo e o que vou questionar não é ela ser de confiança ou não, mas sim que acho que ela iria preferir que mandássemos ela atirar na cabeça de alguém do que fingir ser uma vadia.

-Isso é Drew, você vai ter que ser muito convincente – Butler falou concordando com o Somers

-Meu nome é Justin Bieber e não tem nada que eu não consiga com uma mulher meus caros – falei convencido já com uma puta idéia de como convencer Alice se formando em minha mente – Christian, pesquisa todos os puteiros que Charles costuma freqüentar, quero o contato dos donos desses puteiros.

-Os caras não vão querer nos ajudar, somos concorrentes deles.

-Eu sei Beadle, mas nada que não se resolva com um pouco de dinheiro. – todos eles concordaram com a cabeça, sabíamos que dinheiro abria muitas portas – mas por enquanto quero isso tudo baixo, principalmente com a D’Este, ela não pode desconfiar antes deu falar com ela – todos concordaram e paramos de falar de trabalho quando a comida foi servida, enquanto isso fiquei pensando em como convencer a marrenta de fingir que era sim, como uma das minhas vadias. Isso seria divertido.

[...]

Estávamos eu, Christian, Ryan, Chaz, Khalil e Alice. Ela já estava com seus cabelos curtos de volta e a roupa não era mais a mesma de quando saiu daqui. Sem dúvidas tinha passado em casa . A filha da puta veio pra chamar atenção e estava conseguindo porque Khalil não tirava os olhos das pernas dela.

-Então Khalil. Sou todo ouvidos. Não desperdice mais o meu tempo.

-Bieber, tem alguém querendo me fuder cara.

-E aí? Isso faz parte do negócio – eu tinha ficado levemente surpreso com isso, mas não podia demonstrar. Khalil era um cara importante demais no tráfico de armas e o cara tinha que ser muito corajoso em mexer com ele.

-E aí que preciso da tu ajuda. Sei que está precisando da encomenda que fez tanto quanto eu estou precisando do dinheiro dela. Tive alguns problemas e estou ficando meio quebrado.

-Você quebrado Khalil? Conta outra – Chaz falou rindo duvidando tanto quanto eu

-Eu to falando sério. Não estaria aqui pedindo ajuda se não tivesse realmente precisando. Tem alguém querendo me fuder e não é de hoje. Os desfalques que estão me dando me causaram prejuízos financeiros graves fora o fato de que estou com todas as agências de segurança no meu cangote. Sabe bem que sou considerado uma grande ameaça mas nunca conseguiram provas e nem me pegar em flagrante, mas a coisa ta ficando feia. E eu sei Bieber, que se estão sendo loucos em fazer isso comigo, é fato que não demoram muito e será a sua vez. – nisso eu tinha que concordar com ele, fora o fato que ele não precisava fazer que já estavam querendo me fuder. Olhei pra os caras por um momento e pelos seus olhos podiam ver que eles concordavam com a decisão que eu ia tomar. Alice presenciava tudo quieta mas parecia está pensando em algo que não tinha nenhum interesse em compartilhar conosco.

-Vamos te ajudar Khalil. Só precisamos saber o que quer de nós. – ele pareceu respirar aliviado. Mas uma coisa era certa, se eu queria chegar no poder, precisava de grandes aliados e eu sabia que na hora da volta, ele seria um desses.

 

[...]

Depois de horas no escritório, ficou decidido tudo o que teríamos que fazer. No próximo domingo um carregamento enorme de armas precisava entrar em Atlanta. Nosso trabalho era simples, iríamos tomar conta dos caras que sem dúvida iam tentar fuder com tudo enquanto Khalil entrava com o carregamento. Ele queria que fosse ao contrário mas eu não ia colocar a minha cara e nem dos meus na linha de frente nem fudendo. Eu tava ajudando, mas se desse errado, ele que se fudesse, não eu.

A D’Este ainda não iria nessa missão. Hoje já era sexta e não teríamos tempo suficiente pra deixar ela num ponto que não trouxesse riscos. Fora o fato que eu usaria o sábado para a convencer a fazer o que precisamos pra fuder com Luigi. Eu tinha uma idéia de como a persuadir e tinha certeza que ia dar certo. Falando nela, todos já tinham saído do escritório e só restava nós dois.

-Fala logo o que você quer Bieber. Quero ir pra casa, prometi levar minha irmã pra jantar fora.

-Só preciso que assine isso aqui – estiquei pra ela o contrato de confidencialidade, não que ele valesse qualquer coisa judicialmente, mas valia dentro da máfia e era isso que importava. Ela pegou o papel de minhas mãos lendo de ponta a ponta. Pegou uma caneta e assinou numa caligrafia perfeita o seu nome me entregando de volta sem pronunciar uma palavra – Seja bem vinda.

-Obrigada – ela se levantou pronta pra ir embora – Vem cá, quando você ia me dizer que colocou vários seguranças tomando conta do meu apartamento? – olhei pra ela um pouco confuso e levemente surpreso, como ela sabia disso? – Que foi? Achou que eu não fosse perceber os caras a paisana passando num padrão perfeito no perímetro da minha casa? Sou uma pessoa muito observadora Bieber

-To vendo, até demais pra alguém que não está acostumada com essas coisas – eu poderia dizer que ela vacilou um pouco pela minha leve acusação, mas ela se manteve perfeitamente impassível.

-Ora por favor, eu vim de uma das cidades mais violentas do mundo Bieber. Lá tem um assaltante a cada esquina e depois que meus pais morreram, passei a tomar ainda mais cuidado com isso. – assenti a avaliando. Ela estava estranha, parecia ter acontecido alguma coisa nesse período que ela foi pra casa.

-Está tudo bem?

-Perfeitamente, posso ir?

-Nada que eu precise saber.

-Não é nada, posso ir?

-Tem certeza?

-Caralho, tenho. Será que posso ir? – falou já totalmente irritada. Aquela era a resposta que eu precisava. Sim, tinha algo acontecendo e sim, eu tinha a ver com isso.

-Pode sim. Se precisarmos de você, mando mensagem.

-Ok, e não me deixe de fora de nada. Quanto mais rápido aprender as coisas, melhor pra todos.

-Como a senhorita quiser – falei debochado fazendo ela revirar os olhos. Logo se virou e foi embora. Na mesma hora mandei uma mensagem pra Chris.

“Reserva um jatinho para amanhã a noite e destaca uma equipe. Vou fazer a Alice nem pensar em dizer não pra missão.”

E o meu plano já estava armado, agora era só esperar a hora certa para por em prática ...

 



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