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História Dangerous Games - Capítulo 50


Escrita por: cherryzinha e redheads

Notas do Autor


Heey, esse foi rápido né? Hahah Estamos chegando a um ponto quente da Fic. Ignorem os erros, aproveitem a leitura e espero que gostem. Capítulo chatinho mas necessário.

AVISO IMPORTANTE: FALTAM APENAS (APROXIMADAMENTE) 5 CAPÍTULOS PRA DG TERMINAR.

O que acham de uma segunda temporada? Será que farei ou não?! haha

Kisses Kisses

Capítulo 60 - Capítulo 50


Fanfic / Fanfiction Dangerous Games - Capítulo 50

POV’S JUSTIN

São raras as situações na vida em que eu não sei como agir e reagir, mas devo dizer que essa era uma delas. Eu tava em choque. Grávida? Eu usei camisinha.. pelo menos eu acho que usei. Ah sei lá, eu tava com ódio da capeta e bêbado pra porra. Caralho.. a capeta. Meus olhos iam da arma apontada pra minha cabeça, pra Selena chorando irritantemente e compulsivamente mas atrás e Alice que estava em choque mas com as armas dos homens de Parker ainda apontadas pra ela.

-Primeiro de tudo Parker. Abaixa essa arma e manda os seus homens baixarem as porras das armas apontadas pra minha mulher – para até mesmo minha surpresa minha voz saiu firme. Pierre fez o que falei, indicando pros seus homens fazerem o mesmo mas rindo no processo

-Sua mulher? Acho que sua mulher agora é outra Bieber

-Quem me garante que essa criança que ela tá esperando é minha?

-Como você pode falar isso Justin? – Selena gritou fazendo minha cabeça doer e Parker me dar um soco

-Minha filha não é uma vadia Bieber, olha como fala. Vai dizer que vocês não tiveram nada? – em outra ocasião eu revidaria, mas revidar agora seria causar uma guerra, fora que se essa criança fosse minha mesmo, eu realmente teria que casar. Regras da Máfia.

-Responde logo Justin – Alice falou baixo quando viu que eu não sabia o que falar

-Nós tivemos sim – Respondi tão baixo quando ela mas sem conseguir olhar pra cara dela

-Mas que porra – ela virou de costas passando a mão nervosamente no cabelo, sem largar sua arma. Ninguém falava nada, ninguém fazia nada, sem dúvida era uma coisa que parecia de filme.

-Se esse filho for meu mesmo, eu caso. Hoje em dia dá pra fazer DNA com o feto ainda na barriga – falei por fim. Eu não tinha alternativa. Se fiz mesmo isso, dessa vez não teria como fugir da responsabilidade.

Tomei coragem e olhei pra capeta. Seus olhos estavam arregalados, a boca ligeiramente aberta e ela balançava a cabeça em negativo, parecia não acreditar. Eu odiava admitir, mas não suportava vê-la assim, principalmente  por minha causa.

-Eu vou embora – ela pareceu sair do torpor. Acho que todos estavam esperando a reação dela. O sorriso de Selena foi bem perceptível. Aquela vadia!

-Alice – levantei pra ir atrás dela. Ela não podia sair armada e descontrolada por aí

-Nem pensa em vir atrás de mim Justin – ela gritou sem parar de andar

-Deixa que vamos atrás dela – Nichole e Emma passaram por mim que nem uma bala

-Quer saber, não vou deixar ela ir embora assim – desisti de deixar elas cuidarem da situação e resolvi ir junto. Mas Parker me segurou.

-Me largar

-Você não vai sair assim.

-Olha, já falei que se a criança for minha, eu vou casar. Nenhuma lei sendo descumprida, agora me solta que vou tentar desfazer a merda que você fez anunciando isso assim.

-Eu gosto do show – o sorriso sínico dele me fez querer quebrar a cara dele. Mas eu perderia tempo e Alice estaria longe.

 

POV’S ALICE

Parecia que eu não tinha ar naquele lugar, tentei ao máximo não sair correndo mas taquei um dane-se e fui correndo mesmo, ignorando as chamadas das meninas atrás de mim. Saí da boate sem saber exatamente o que ia fazer. Eu estava sem carro e tava caíndo o maior pé d’água. Nem que fosse a pé, eu ia sair dali.

-Alice, para agora cacete – Emma gritou me fazendo parar de vez. A chuva estava tanto que era difícil até mesmo enxergar.

-Que foi Emma? Eu preciso sair daqui

-Isso eu entendi. Mas pra onde você vai? O que você vai fazer? Olha a chuva que tá!

-Eu não sei tá bem? Eu não to nem aí pra chuva e eu não sei o que eu vou fazer! Eu só quero sair daqui e quer saber? Se eu pudesse ferrava com a vida dele agora mesmo!

-Alice, pensa bem. Não é só a vida dele que você vai tá ferrando.

-E você acha que eu não sei Nick? Por isso falei o “se eu pudesse”. Olha.. sério, eu não quero descontar nada em vocês, só me deixem sair daqui.

-Você não vai a lugar nenhum – Justin saiu da boate vindo em nossa direção – Deixem eu falar com ela – ele se virou pras meninas – Por favor – ele continuou depois que viu que elas não iam sair dali

-Podem ir – falei pra elas, era uma coisa que ninguém precisava vê – O que você quer? – falei assim que elas saíram.

-Você não pode ir embora assim sem me ouvir

-Sem te ouvir? Justin, ela tá grávida de você. Você vai casar com ela. O que mais eu posso ouvir?

-Você nem sabe se esse filho é meu

-E você acha que isso vai mudar o fato de que você transou com ela?

-A gente não tava junto quando aconteceu Alice.

-E por que você não me contou?

-Ah tá, te contar? Olha como você tá. Acha mesmo que ia aceitar isso de boa?!

-Certamente eu não estaria com o ódio que eu tô agora Bieber.

-Então é assim?! Você simplesmente vai embora?

-E daí?! Não é o que você faz? Fugir de tudo?! – estávamos aos berros no meio da rua e completamente molhados a essa altura.

-Seja racional Alice

-Eu to sendo e essa conversa acabou. Vou embora.

-Não vou te deixar sair a esmo de madrugada e chovendo, eu te trouxe, eu vou te levar pra casa.

-Bieber, some da minha frente, some da minha vida. Eu não preciso de você pra nada!

-Capeta, por favor capeta.. não faz isso – ele me olhava com uma cara tão sofrida que eu quase senti pena

-Não dá Justin.. só ..não dá – coloquei a pistola no coldre que até então estava na minha mão e virei as costas saindo dali. Andar quase correndo, de salto, na chuva e chorando não era a coisa mais fácil do mundo.

De verdade eu não sabia pra onde estava indo. Eu me abraçava tentando controlar  um pouco o frio que agora eu começava a sentir. Eu estava numa rua pouca iluminada, no meio de uma tempestade, de madrugada e sozinha. Mediante os últimos acontecimentos, eu era uma idiota por estar fazendo isso. Me senti ainda mais idiota quando um carro começou a andar devagar perto de mim. Ah pronto, era só o que me faltava hoje.

Bom.. correr não ia funcionar. Eu tava de salto e congelando, o que deixava meus músculos rígidos. Eu poderia atirar mas não sabia quantas pessoas tinham dentro do carro então eu simplesmente  parei. Só esperava não morrer.

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Eu estava tonta, odeio clorofórmio, podiam pelo menos ter escolhido uma coisa mais atual pra me apagar. Minha cabeça estava coberta por um saco e estava amarrada a uma cadeira. Seja quem fosse que fez isso, era velho.. que modo arcaico.

-Hmm.. a gatinha acordou. Você podia ter melhor gosto pra homem – alguém falou tirando o saco da minha cabeça. Meus olhos demoraram a acostumar com a luz do lugar.

-Você? Sabia que tinha algo por trás daquele teatro no pega Street.

-Ainda lembra meu nome, quanta honra.

-O que você quer comigo?

-Te pedir em casamento. Que tal?!

-Há há muito engraçado. Se quer me matar, acaba logo com isso. Não tenho muita paciência. Fora que ainda to molhada, odeio ficar molhada.

-Posso tirar sua roupa se quiser.

-Nos seus sonhos, que tal?!

-Gosto das nervosinhas – ele falou me fazendo revirar os olhos. O que me deu uma breve dor de cabeça. Já disse que odeio o clorofórmio?

-Me poupe. Se poupe e nos poupe. Cantada barata já não é legal, estando molhada e amarrada numa cadeira muito menos. Com dor de cabeça por causa do clorofórmio nem se fala.

-Vou direto ao ponto. Tá na hora de você ter um papinho com o fantasma – ele falou fazendo minhas sobrancelhas levantarem. Agora o bagulho ficou sério.

 

POV’S JUSTIN

Todo mundo já tinha ido embora a muito tempo. A boate já tinha fechado, mandei que fizessem a limpeza somente no dia seguinte. Tive que praticamente chamar o segurança pra tirar Karen do meu pé. Era só o que me faltava.

Tava virando mais um copo de whisky e pensando seriamente em dar uma puxada numa carreira de cocaína quando um Beaddles ofegante e vermelho entra correndo no escritório sem nem bater na porta.

-Se veio dar sermão, poupe o seu tempo. To cansado demais pra isso.

-Não vim dá lição de moral Drew.

-Então o que foi? – pelo tom dele sabia que era algo sério, o que me fez prestar atenção

-A Alice sumiu

-Como é que é? – perguntei batendo o copo na mesa

-As meninas foram pra casa junto com os primos dela. Ela não estava lá. Emma ligou pro Chaz então pra saber de alguma coisa, ele também não sabia e nem Ryan. Procuramos em todos os lugares que ela costuma ir, Nichole ligou pra todos os amigos que ela sabe que Alice tem. Até o tio dela apareceu pra ajudar e simplesmente ninguém sabe dela. Tentei olhar as câmeras de segurança por aqui e só peguei ela andando sozinha até sair do alcance da câmera. Ninguém sabe onde ela está.

-Chama os the guardian. Manda eles irem por ai. Investiga o Parker. Vê no hotel do pai dela. Vira essa cidade de cabeça pra baixo. Quero a Alice aqui!

-Já fiz isso tudo Justin. Também nos preocupamos com a Alice, ela é uma de nós – Chris falou comigo de uma maneira que ele não costumava a falar, pior que eu não podia falar nada, ele está mais que certo.

-Desculpa Chris.. eu só..

-Sim, uma noite longe e interminável. Eu sei cara. Vamos pro apartamento dela pra vê se ela aparece por lá.

-Vamos.. vamos sim. Mas sabe que se ela aparecer, ela vai estourar minha cabeça.

-Isso você pode apostar

-Mas acho bom que ela apareça, prefiro correr o risco.

-Vamos achar ela. Alice é ruim na queda.

-Vou te falar, que noite interminável

Fomos pro apartamento da Alice e nenhuma das garotas falavam comigo. Claro que iam tomar as dores da Alice. Eu andava de um lado pro outro impaciente. Todos faziam telefonemas tentando achar a capeta. Espero que ela não esteja no inferno, eu não tenho o número do diabo.

 

POV’S ALICE

Essa noite tinha sido uma catástrofe e completamente descontrolada e não acabava nunca. Eu piscava várias vezes pra saber que era real o que eu estava vendo. Só podia ser o álcool, alguma coisa, sei lá.. não podia ser verdade.

-Fábio?! Você é o fantasma?! Tá de brincadeira comigo.

-Surpresa? Posso dizer que também fiquei bem surpreso quando te vi andando pelas ruas de Atlanta. Mais ainda quando me trouxeram essas fotos – ele começou a me jogar fotos ampliadas na minha frente. Fotos deu fardada, fomos minhas em serviço, fotos minhas em missões. Por alguns segundos eu parei de respirar. Fudeu, agora fudeu – Não vai falar nada?

-Por que não apareceu antes?

-Eu não tinha interesse em aparecer. Mas pedi que ficassem na sua cola. Vi toda a sua primeira interação com os the Guardian naquela missão com o exército. Foi então que tive a brilhante ideia de usar meus contatos no FBI. Eles são um grande atraso de vida mas parecem uma praga ruim de deter. Então lembrei do seu histórico com a P2 no Rio de Janeiro e o tempo que ficou infiltrada. Eu preciso admitir que fiquei surpreso quando descobri que você acabou com o playboy.

-Você então quem mandou o Collemman na minha casa? – perguntei surpresa. Não acredito que o filho da puta tinha acabado com a minha vida pela segunda vez

-Sim, claro. Você ia conseguir provas fáceis pra prender esses moleques por um grande tempo. Mas qual foi minha surpresa quando comecei a ouvir os boatos. A máfia tem uma nova raiva, Bieber tá amarrado.. imagina como foi descobrir que minha filha estava com meu maior inimigo. Mas ainda assim eu não acreditei muito. Até que vi vocês. O modo que ele te olhava, o modo que você olhava pra ele. Vocês se gostam mesmo não é?!

-O que você vai fazer com toda essa informação?

-De primeiro eu pensei em usar você como moeda de troca. Bieber tá cometendo o maior erro de um mafioso, ter um ponto fraco. Mas isso me lembrou que você tá realmente tãoooo infiltrada, por que não tirar proveito disso?!

-O que você quer?! Eu já to trabalhando pro Collemman e vou fazer o que tenho que fazer. Qualquer coisa pra ficar longe desse mundo de vocês o mais rápido possível.

-Aah essa raiva.. também fiquei sabendo que Bieber emprenhou a pirralha Parker. É.. agora eles vão ter que casar, não vai ter jeito. Então, claro.. você tem que fazer seu trabalho. Mas ainda pode me ajudar mais.

-Por quê? Se eu não fizer você vai fazer o quê? Me entregar pro Bieber?!

-Na verdade não, isso é muito simples. Ah filhinha.. se você acha que ele é perigoso, você não me conhece – na verdade eu conhecia e isso me fez engolir em seco.

-O que você quer? Repito

-Você vai me manter informado em tempo real sobre todos os negócios deles. Por mais que eu coloque gente pra seguir vocês e tudo mais, nem sempre é eficiente. Vocês andam com muita segurança.

-Tudo bem, eu faço

-Simples assim? – ele perguntou desconfiado

-Olha só, depois da noite que eu tive. Eu só quero um banho e cama. Depois da noite que eu tive eu lembrei o propósito disso tudo. E se eu vou fuder com a vida dele de qualquer jeito, então pra que vou complicar ainda mais minha vida?!

-Você é pior que eu.

-Tenho seu sangue né. Dizem que quem saí aos seus, não degenera. Agora, será que pode me deixar ir?!

-Jim vai te levar

-Me deixa em alguma estrada e eu me viro pra voltar pra casa

-Você tem certeza disso? – ele perguntou me questionando. Parei pra pensar na minha situação. Ainda molhada, mole e cansada. De salto, sem saber onde estava e com uma chuva torrencial ainda caíndo.

-Tá, aceito a carona. Agora me solta. E cadê a minha pistola?

-Bem gatinha, isso só vou te entregar quando chegarmos lá. Convenhamos que não é só a fama de mulher do Bieber que corre por aí. A fama de dedo frouxo também.

-Dedo frouxo? – perguntei ao debochado enquanto ele me desamarrava. Uma coisa eu admitia, ele é lindo.

-Sim, adora apertar um gatilho.

-É.. essa fama eu admito. Adoro apertar um gatilho. Principalmente com que usa clorofórmio e me amarra.

-Por isso só devolvo quando chegarmos na sua casa - meu corpo tava dolorido e levantar daquela cadeira foi um inferno.

-Cuida da minha filhinha Street!

-Vai se ferrar – respondi passando por ele e indo em direção a porta que eu imaginava que seria a saída. A abri esperando que o bonitão passasse por mim me indicando o caminho e assim ele o fez. Pelo menos eu ia poder ter a honra de andar naquele carro maravilhoso dele – Você bem que podia me deixar dirigir né. Depois de me sequestrar, era o mínimo – falei parando do lado do carro

-Deixar você dirigir o meu bebê? Vai sonhando – ele falou rindo

-Você tem razão, é muito prudente pra sua vida não estar armada agora – falei rindo. Não questionei mais, eu sei o que é ter ciúmes de um carro.

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Desci na porta do meu prédio já era de manhã. A portaria tava um pouco movimentada.. seguranças e .. mafiosos?! Ah claro, meu celular tava desligado. Como será que não pensei que ia tá todo mundo atrás de mim. Me curvei na altura da janela do motorista, fazendo com que Jim baixasse o vidro.

-Acho bom você sair daqui logo, senão vai sobrar pra você.

-Todo mundo atrás da princesinha da Máfia, que lindinho. Toma – falou me entregando minha pistola.

-Vai se fuder e vaza – não deixei ele me responder e fui entrando no prédio com todo mundo me olhando de rabo de olho. Alguns até suspiravam aliviados. Se bem conheço, Bieber deve ter ameaçado todo mundo. Meus pés estavam me matando, parecia quilômetros até o elevador. Entrei no meu apartamento com todo mundo basicamente pulando em mim. Quando digo todo mundo, é todo mundo mesmo. Estavam na sala Emma, Nichole, Fernando, Rafael, Flavio, Justin, Chris, Chaz, Ryan, Melanie, Pattie, Deive e D. Paulina – Nossa, é uma festa e nem me chamaram? – perguntei debochada

-Eu não acredito, a gente tava louco atrás de você e você simplesmente aparece debochando? Eu vou te matar Alice D’Este – Emma quase pulou em cima de mim.

-Olha só..noite longa, noite muito longa. Depois eu converso com todos vocês. No momento eu só preciso falar com meu tio.

-E pelo menos por que você chegou aqui com Jim Street você pode falar?

-Você é a última pessoa com quem eu quero falar qualquer coisa Bieber

-Você ficou maluca? Eu coloquei essa cidade de cabeça pra baixo atrás de você Alice. Você não pode simplesmente desaparecer assim

-Ah eu posso Justin, a gente não tem mais nada, não te devo a menor satisfação

-A gente pode não ter mais nada mas você ainda faz parte da gangue, ainda trabalha pra mim. Me deve satisfações sim.

-Você me procurou porque você quis Justin, eu sei me cuidar.

-Agindo dessa forma irresponsável não parece

-Mas já chega de gritar vocês dois – Pattie teve que dar um berro maior que os nossos para que nos calassemos – Olha só, a noite foi muito longa. Todos estão cansados e alterados. Ryan, Chaz e Chris, vocês vão pra mansão agora. Justin, você vai levar eu e seus irmãos pra casa. Emma, seu quarto, Nichole, seu quarto. Vocês primos e ex namorado da Alice que não lembro o nome, quarto agora. Melanie, você fica com a Ninna. D. Paulina volta a dormir porque pelo que sei a senhora não trabalha domingo. Alice, vai tomar um banho e esfriar essa cabeça, converse com seu tio. Depois vocês dois se resolvem.

-Prontamente Pattie – respondi não deixando ninguém falar mais nada e subi pelo quarto olhando fixamente para o meu tio, que me seguiu. Assim que entrei no quarto tranquei a porta e sentei na cama tirando os saltos – Você não sabe o que aconteceu..

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Contei tudo o que aconteceu pro meu tio que ficou chocado por um lado e por outro entendido. Parece que ele tava sumido porque tava na cola do Collemman e disse que tudo o que ele fazia era muito suspeito, mas ainda não tinha como ter certeza porque o cara era bom em despistar. O próximo passo seria invadir a casa dele e colocar  uma escuta. Me coloquei a disposição pra isso, porém ele achava que era melhor não me envolver.

-Como você está com essa história de casamento?

-Tio, sendo bem sincera.. eu não sei. Ainda não processei todas as informações dessa noite. Só quero dormir.

-Vai descansar pequena, você tem muito em que pensar. Temos aliás. Estão te cercando de todos os lados.

-Nem me fala nisso, senão aí que não durmo.

-Eu vou dormir um pouco também. Meu carro não é lá muito confortável. Depois te mando o endereço da minha casa nova.

-Dispensou mesmo meu ap né

-Olha quanto hóspede você tem aqui, parece até sua mãe que fazia da casa um albergue.

-É verdade – respondi rindo, porém sem muito ânimo.

Coloquei o celular pra carregar e fui tomar um banho. Em algumas horas eu descobri que meu namorado me traiu, que ele ia ter um filho e casar com outra, que meu pai biológico conseguia ser pior ainda do que imaginei ( e olha que imaginava coisas muito ruins) e que agora tenho mais uma pessoa me chantageando. Ah, eu amo minha vida.

Depois de completamente limpa me sequei e coloquei uma camisa bem larga com um shortinho de um baby doll, só queria me sentir normal por alguns instantes. Fui dar uma olhada no celular e tinham milhões de mensagens, ligações e afins, mas uma em especial me chamou atenção.

“Adorei a nossa noite.  J.E.”

Demorei alguns minutos pra me ligar o que significavam as iniciais e quando  ficha caiu só consegui revirar os olhos. “Jim Street” .. é, realmente eu mereço.

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Despertei do sono mas meus olhos ainda estavam fechados. Completamente mole e exausta, mas tinha alguém batendo na porta do meu quarto. Ah .. qual é, será que não me dão um tempo?!

-Entra – falei embolado

-Fiquei na dúvida se trazia café ou almoço então trouxe um calmoço?! – Chris falou com cara de retardado

-Tá fazendo o que aqui criatura? E que horas são?

-Bom.. o dia tá lindo. São umas duas da tarde, sei que queria dormir mais até porque não sei o que aconteceu, mas vim de buscar pra dar um passeio

-Por quê? – perguntei desconfiada

-Relaxa cara, só queria fazer você desanuviar a cabeça um pouco.

-Tá bom.. só porque é você eu topo – sentei na cama meio contrariada mas ataquei a bandeja que ele me trouxe. Nem eu sabia que tava com tanta fome.

-É pra você se vestir simples. Calça jeans, camisa e tênis. Consegue isso?

-Há há, muito engraçado – ficamos em silêncio enquanto eu terminava de comer – pra onde vamos?

-Sabia que você logo ia perguntar, até que demorou

-Como assim sabia?

-Você é uma das pessoas mais curiosas que conheço Alice e eu não vou te falar

-Bom, ainda to cansada demais pra insistir – falei me espreguiçando – vou me vestir baby

Coloquei uma calça jeans alta, uma camisa polo basiquinha, um all star e dei uma escovada só pra ajeitar o cabelo que tinha secado sozinho e tava pro alto. Um perfume, um corão simples e pronto. Que fosse simples, mas um simples com estilo.

-Pronta! – falei voltando pro quarto e pegando uma bolsa pra pôr carteira, celular, chaves e arma. Itens essenciais.

-Você não sabe ser simples mesmo né?!

-Mas eu to simples ué.

-Simples estilo Alice.

-Simples estilo Alice – concordei rindo por fim. Com o Chris tudo era mais simples sempre.

Fui dar uma olhada na minha irmã mas ela não estava em casa, parece que Pattie passou aqui pra busca-la e leva-la pra passear. Como eu sempre deixava, as meninas acharam melhor não me acordar. Fizeram bem. Eu não dava atenção pra minha própria irmã, se tinha alguém proposto a dar, tinha mais era que aceitar. Deixei avisado que sairia com Chris e qualquer coisa era pra ligar pra um de nós dois.

Entrei no carro dele e relaxei no banco do carona. Chris colocou uma música no rádio, para minha surpresa era um rap brasileiro, que eu curtia muito por um acaso.

-Sério isso? – perguntei rindo

-Ouvi na sua casa um dia desses, não sei o que as letras querem dizer mas os ritmos são bem legais.

-Curti – fiquei viajando na música e por alguns minutos parecia que minha vida não era tão complicada assim – Por que tá fazendo isso por mim?

-Sua vida virou um caos depois de conhecer a gente Alice, deve ser um inferno pra você

-Mas você não precisava..

-Mas eu quis – ele simplesmente deu de ombros – e não me agradeça ainda, não sabe nem se vai gostar – encerramos a conversa pelo restante do caminho, ambos só curtindo. O lugar era meio longe, porque não chegava nunca e eu já estava ficando impaciente.

-Agora você vai colocar isso – ele falou do nada me fazendo até levar um certo susto. Peguei uma faixa da mão dele

-Pra que isso?

-Pra ser surpresa

-Sério mesmo Chris?!

-Anda, coloca isso logo – revirei os olhos mas coloquei a faixa no rosto. Andamos mais por uns cinco minutos até que ele parou e desceu do carro vindo abrir pra mim – vem – ele me ajudou a sair do carro – Fica parada ai um instantinho – ele pareceu pegar algo no carro e voltou para me guiar. Seja lá onde a gente tava, o cheiro não era dos melhores, mas quando ele tirou as vendas de mim, quase surtei.

-Ai meu Deus, cavalos? – eu simplesmente pulei abraçando ele e quase os dois caíram. Ele começou a rir – eu amo cavalos.

-Olha, juro que não sabia que você gostava de cavalos assim, mas é um bônus – ele falou rindo. Mal sabia que no Brasil já fui da cavalaria do Exército – Calça isso – ele me entregou uma sacola com um par de botas. Meus olhinhos começaram a brilhar. Já disse que amo botas?! Sentei num banco para calçar e Chris guardou meus tênis no carro.

-A gente vai poder escolher qual cavalo andar? – perguntei entrando no estabulo

-Vamos, mas tomei a liberdade de mandar preparar um pra você. Vamos vê se eu escolhi o certo. Escolhe um aí

-Tá bom – comecei a analisar os cavalos até que vi um. Ele não era um cavalo qualquer, era O cavalo. Preto, todo exuberante e emanava poder. Lindo – esse – falei apontando pra ele

-Bingo, acertei

-To tão previsível assim?

-Você é uma pessoa transparente em determinadas coisas. Sua personalidade reflete em tudo que você faz.

-Gente.. sei nem o que dizer – fiquei com cara de tacho

-Vamos logo? Já andou a cavalo antes?

-Muito!

-Bom que não vou precisar te ensinar então. Que tal uma corrida?

-Quero – esperamos fora do estábulo enquanto nos traziam os cavalos. Aproveitei pra dar uma admirada no Haras que era lindo. O cavalo que Chris havia escolhido não perdia em nada pro meu. Era ela de um pelo marrom claro que chegava a brilhar – Gente.. o pelo desses cavalos são mais hidratados que meu cabelo – to boba!

-Também né, tu vive fazendo merda nesse cabelo. Tenho pena dele.

-Ah, qualquer coisa a gente raspa e depois cresce

-Eu não me surpreenderia se você raspasse a cabeça, és doida mesmo

-Não exagera – respondi revirando os olhos

O resto da tarde passou na maior paz, olha.. se eu dissesse que não me lembrava o último dia tranquilo que havia tido, não estaria exagerando. Christian era fácil de se lidar. Não tinha piadinhas sarcásticas e nem lutinhas idiotas pra vê quem comandava mais. Era só.. papos avulsos e histórias engraçadas.

Acabamos comendo por lá mesmo e voltamos a andar a cavalo. Quando estava escurecendo resolvemos que era hora de ir embora.

-Tá afim de ir lá em casa me ajudar com o planejamento da festa de Halloween dos The Guardians?

-É sério? – perguntei com os olhos brilhando. Coisas de jovens normais.. era disso que eu precisava. O fato de ser uma festa para mafiosos não precisava entrar na conta

-To falando poo.. você é criativa, pode ajudar com a decoração

-Claro, super topo – falei animada, depois me lembrei que a possibilidade de dá de cara com Justin era enorme, mas dane-se, eu não ia ficar deixando de viver por causa dele, ah mas não ia mesmo.

Chegando na mansão subimos diretamente para o quarto dele, para minha felicidade não encontrei ninguém indesejado no meu caminho. Estávamos ocupados com o planejamento mas deu fome e pedimos pizza. Chris tinha ido buscar a pizza e umas cervejas quando abriram a porta. Levantei pra ajudar porque achei que fosse ele, mas infelizmente não era.

-A gente pode conversar?

-Não temos nada pra conversar Justin. Acho que tudo já foi dito

-Alice, seja flexível. Não dissemos nada, só gritamos um com outro

-Que diferença vai fazer?! A gente sempre termina um gritando com outro – me virei e sentei na ponta da cama. Ele deu um suspiro e sentou do meu lado. Eu tava relaxada demais pra socar a cara dele.

-Me desculpa Alice.. por tudo isso

-Por mais que você peça desculpas e por mais que eu te desculpe. Não muda o fato Justin. A gente podia até não tá junto quando você ficou com ela, mas não vai fazer diferença. Agora mesmo que não poderemos ficar juntos. Quando vão fazer o DNA?

-Fizemos hoje. O filho é meu – ele falou colocando o rosto entre as mãos. Eu conseguia sentir o desespero dele, mas não adianta chorar pelo leite derramado, ele fez a merda e agora vai ter que segurar.

-Resultado rápido né

-Quando se tem dinheiro, tudo é rápido – isso era uma verdade

-Bom.. papai e noivo do ano. Acho que terminamos por aqui.

-Ali .. – ele falou segurando meu rosto com as mãos. Eu não sabia se ia conseguir lidar com isso. Doía muito – Eu não quero ficar longe de você

-E você acha o que Justin? Que eu quero? Mas não faz diferença. Você acha que vou ser sua amantezinha barata?! Não sou mulher disso

-Eu jamais te pediria isso.

-Ainda bem que me conhece pelo menos um pouco – os olhos dele brilhavam. Mas devia ser só coisa de momento, Justin jamais choraria, ainda mais por uma mulher.

-Alice..

-Hm – estávamos muito perto, eu conseguia sentir a sua respiração no meu rosto. Fechei os olhos com força. Eu sem dúvida choraria se não tomasse cuidado. Isso só mostrava o quão envolvida eu tava. To ferrada, merda!

-Eu .. – ele foi interrompido quando a porta abriu do nada e uma criatura entrou sem nem pedir licença puxando ele pela mão

-Eu tentei impedir, mas essa garota é muito irritante – Ryan veio atrás ofegante

-Vamos Justin, não recebeu minhas mensagens? Temos as provas de alguns buffets pro casamento já hoje. Meu pai não quer que eu me case com a barriga grande, pode denegrir a imagem da família

-HÁ.. teu pai é um mafioso pé de chinelo, todo mundo sabe a biscate que você é e casar grávida é que iria manchar a imagem da família? – perguntei debochada

-Alguém te chamou no assunto? Aliás, o que essa garota tá fazendo aqui Jus?! Você é meu  noivo, não pode ficar se agarrando com qualquer uma por aí

-Olha aqui garota – eu ia partir pra cima dela mas Ryan me segurou, até esqueci que ela estava grávida e que seria covardia

-Não começa a me encher o saco Selena, eu não vou a lugar nenhum

-Juuuuus.. eu to esperando um filho seu, você não pode falar assim comigo – nossa, aquela mina já era chata normalmente, grávida então

-Vai logo com ela. Essa garota é um saco – Ryan tirou as palavras da minha boca. Ele saiu com ela se pendurando no braço dele, mas não antes sem dar uma última olhada pra mim. Nessa hora que caiu minha ficha que acabou.

-Eu vou embora Ry

-Mas não vai mesmo, cheguei com a pizza agora – Chris falou entrando no quarto

-Eu não quero mais ficar Chris

-Só pra comer com a gente, vai Ali – Ryan endossou

-Parem de me olhar com essa cara de pidões, tenho o coração fraco – falei os fazendo ri e sentando pra comer. Mas por dentro eu tava destruída.

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Assim que acabamos Chris veio me deixar em casa, não acabamos de resolver as coisas da festa mas adiantamos uma voa parte e olha.. se eu não tivesse na bad estaria em êxtase, vai ser uma puta festa. Tava pensando sobre isso quando alguém segurou meu braço antes de entrar no prédio. Eu quase morri do coração por causa do susto.

-Thompson? Tá fazendo o que aqui? Pirou?

-O resultado do DNA saiu.

-E então, fala logo?! – perguntei olhando em volta pra vê se não tinha ninguém de olho

-Foi inclusivo.

-Como assim? Fizemos aquela nojeira à toa?

-Mais ou menos. Eles só precisam de  uma amostrar mais consistente pra juntar com essa. Por isso que pensei, tá ocupada hoje? Pensei em invadirmos a mansão Parker.

-Oi?! – perguntei surpresa – olha.. vamos fazer o seguinte. Vamos subir e avaliar isso. Vou ligar pro meu tio, pedir pra ele vir pra cá e pro racker que trabalha pra mim. Emma também pode ajudar. Fazer isso só nós dois é suicídio.

-Tá bem – eu não estava nada a vontade dele subindo no meu apartamento. Mas Ryan tava na mansão e Emma não deixava Chaz ficar até tarde no domingo a noite, então pelo menos era um risco a menos.

Trinta minutos foi o tempo que levou para bolarmos um plano. Era um plano muito merda e que tinha tudo pra dá errado. Mas olha .. tudo tá indo contra as probabilidades mesmo, então que seja.

Levamos mais duas horas pra entrar e sair de lá. Todos foram muito bem, exceto por mim. Quase sofri um infarto precoce quando por muito pouco eu não dei de cara com a smurf prenha. Olha.. vida difícil, muito difícil. Enfim.. no final das contas fizemos o que tínhamos que fazer. Acabou que meu tio e Thompson ficaram amigos e tinham combinado de revistar a casa do Collemman. Cara.. tem tanta gente querendo me fuder que acho que eles deveriam fazer fila e respeitar a vez do coleguinha. Mas o mais importante de tudo.. eu estava na minha cama  e finalmente ia poder dormir.

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Levei minha irmã para a escola e fui pra faculdade pela manhã, só pra variar eu tive um dia completamente normal. Sem mafiosos, sem tentativas de assassinato, sem brigas ou coisas do tipo. Estava até estranhando.

Já era noite e estávamos no chão da sala vendo um filme infantil com a minha irmã. Ela tava muito feliz sentada entre Flávio e Rafael, com Fernando, eu e as meninas ali mimando ela também. Tinhamos comido pizza, sorvete e os 500 sacos de fini que Emma tinha arranjado.

Mais cedo aquele dia, eu tinha tido uma conversa séria com Emma e Nichole e elas quando caíram pra trás quando contei tudo a elas. Mas me fizeram uma pergunta que eu não conseguia esquecer e nem saia da minha cabeça. Como o Fábio chegou tão alto na máfia assim. Tá aí uma coisa que eu daria tudo pra saber.

A campainha tocou e eu quase chorei. Primeiro porque aquela merda de porteiro nunca anunciava ninguém. Segundo porque quando batiam na minha porta nunca era coisa boa. Como tinha dado folga pra Dona Paulina essa noite e vi que ninguém se mexeu, eu mesma resolvi atender.

-Harvey? – perguntei surpresa. Tinha um gostosão na minha porta e eu de baby doll de ursinho, pantufa de pé verde dos Monstros S.A e completamente descabelada. Que ótimo.

-Eu ia mandar alguém entregar isso aqui mas resolvi vir pessoalmente – falou enquanto me entregava um buquê. Eu não era muito adepta a flores, pra mim isso era coisa de defunto mas elas eram lindas. Eram rosas vermelhas, mas de um vermelho bem escuro, quase bordô, era quase impossível encontrar rosas nessa cor e era a única flor que eu gostava.

-Nossa.. ual, que lindo! Muito obrigada. Mas do nada isso?

-Você não sabe ser agradada né?!

-Eu apenas desconfio, sempre querem alguma coisa.

-Eu fiquei sabendo que Bieber vai se casar com outra, então imaginei que está solteira o que me levou a crer que não tem nenhum impedimento plausível pra você não aceitar a jantar comigo amanhã.

-Eu fico impressionada como as pessoas ficam sabendo rápido das coisas por aqui

-Bem.. eu sou pago para ser bem informado. Mas você aceita ou não? – fiquei parada por um momento, ponderando, até que decidi.

-Vem me buscar as oito. E eu odeio atrasos.

-Pontualidade é um dos meus fortes. Até amanhã Alice – ele falou delicadamente meu nome e me deixando um beijo no rosto

-Tchau Specter – respondi pelo sobrenome pra não dar muita confiança.

-Ual, quem era? – Emma perguntou surpresa vendo o buquê nas minhas mãos.

-Harvey, vou sair pra jantar com ele amanhã

-Com o advogado gostosão? – perguntou Nichole interessada

-Sim – concordei rindo, ele realmente era gostosão

-Você tem mais homem atrás de você aqui do que no Brasil. Credo, o defunto nem esfriou – Fernando falou me provocando

-Sou uma mulher poderosa Fernando, idiota é você que perdeu sua chance

-Caralho, podia ter ficado sem essa – Rafael falou rindo e eles começaram numa lutinha de almofada. Eu mereço né.. crianças. Ia colocar as flores num vaso na cozinha quando a campainha tocou de novo.

-Pai amado, agora eu não escapo da má notícia – deixei as flores na mesinha e fui atender. Era Thompson e ele parecia ter corrido uma marota até aqui – Jesus criatura, você tá bem?

-Alice.. você não vai acreditar

-Ah meu Deus, sabia que vinha bomba. Entra – puxei ele pra dentro e tranquei a porta

-A garota, filha do Parker.

-O que tem? Fala logo de uma vez

-Não é a Selena. A Selena é aquela que estava no caixão. É a irmã gêmea dela.

-Como é?! – perguntei chocada. Tá certo que eram suspeitas, mas eu custava a acreditar que pudesse ser verdade, é muito mórbido. Mas tendo provas assim.. agora o principal. O que eu faria com essa informação?

 

 

 

 



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