História Dangerous Life - Is the Destiny

POV Kayla

Um mês se passou e eu estava aqui, no maior tédio sentada na sala esperando meu pai terminar de falar com seus capangas que entraram no escritório faz uns vinte minutos, ele queria falar comigo mas essa demora ja estava ficando extremamente irritante

- Kayla, seu pai disse pra você entrar - um dos capangas idiota que estava saindo do escritório disse , entao eu me levantei e entrei

- Até que enfim - disse me sentando numa poltrona

- Kayla minha querida filha - meu pai dizia com um sorriso imenso nos lábios e um charuto entre os dedos - Te chamei aqui pra uma grande notícia dei de ombro

- E qual seria ? – perguntei desinteressada

- Eu te inscrevi e em menos de uma semana você vai começar a estudar na faculdade de engenharia Olin College of Engineering - Eu ri alto, ele só pode estar brincando

- O que ? Pai desculpa mas, você só pode estar louco né ?! Faculdade ? Engenharia ? Sou péssima nisso, eu nunca quis fazer faculdade, você sabe muito bem qual é a minha especialidade

- Sei sim, por isso você vai pra lá ... Se acalme que é temporário e não passa de mais um trabalho que você deve executar , tem uma pessoa que eu quero morto, e ele vai começar a estudar lá

- E quem seria essa pessoa ?  - Agora o assunto me interessou

- Ninguém menos que o filho do Jeremy – o olhei assustada

- Jeremy ? Achei que eu já tinha terminado com esse cara

- Aqui nós não podemos achar, temos que ter certeza absoluta de tudo , e se você achou isso, achou errado ... Matar ele é fácil demais, quero que a alma dele não fique em paz e que ele assista lá de baixo tudo o que eu vou fazer com a família dele, o que eu senti não passar de um terço do que a alma e a família daquele desgraçado vai sentir - ele dizia com raiva

- Tudo bem, e o que você quer que eu faça ?

- É simples, eu quero que você se aproxime do muleque, comece a jogar seu charme , quero que você tente descobrir onde a irmã dele estuda, onde a mãe dele costuma frequentar, como funciona o esquema de segurança da casa dele ... Todas as informações necessárias pra que comecemos a agir

- Tá , e como eu vou saber quem é esse garoto ? - Ele pegou o telefone e apertou um botão, então entrou um de seus caras e o entregou um envelope marfim e em seguida saiu , meu pai se sentou e tirou alguns papeis de dentro e jogou na mesa

- Aqui está as fotos que uns caras têm tirado dele pra mim nos lugares onde ele tem ido - me aproximei da mesa e então peguei uma das fotos. Eu reconheceria aquele olhar mel e meigo de longe, aquele sorriso perfeito e aconchegante, aquele cabelo extremamente arrumado e charmoso , é o Justin ! E a cena do dia em que o conheci começou a vagar pela minha cabeça, o jeito como ele chorava , é claro ... Foi na noite em que eu o matei, foi na noite em que eu matei seu pai. Minhas mãos tremiam e meu estômago embrulhou, fiquei meio assustada, meu pai deve ter reparado isso e então disse

- Kayla ? Ha algo de errado com você ?

- Matar ele pai ? - me levantei e comecei a andar de um lado pro outro

- Sim, matar ele, o que ha de errado nisso ? - ele perguntou frio

- O que ha de errado ? Pai eu conheço esse menino, ele ... Ele não faz mal a ninguém, ele é super na dele , pra que isso ?

- Kayla você está querendo dar pra trás ? Está sentindo pena ? É ISSO ? - ele gritou se levantando e batendo com as mãos na mesa - E todo seu treinamento ? E todos aqueles '' Pai, eu sou capaz '' ? Pra onde foi tudo isso ? – ele estava muito bravo

- Pai só me explica, pra que isso ? Sua meta não era matar o cara ? Pronto, eu já acabei com ele , pra que mais ?

- Eu perdi meu tempo com você – ele disse

- Pai ... – disse manhosa

- Eu deveria ter imaginado que você não seria capaz de fazer alguns trabalhos

- Mas Pai.. -  ele me interrompeu

- EU JA DEVERIA IMAGINAR QUE VOCE NAO PASSA DE UMA MENININHA FRACA COM SENTIMENTOS E SENDO ASSIM, INÚTIL PRA MINHA GANGUE - ele gritou - VOCE ESTÁ FORA !

- Pai eu

- Não precisa mais Kayla, eu vou arranjar alguém que possa fazer isso ate melhor que você - o jeito como ele falava me irritava profundamente, eu não sou uma menininha, muito menos fraca e sou sim capaz de fazer tudo o que eu quero

- PAI EU VOU FAZER ! EU VOU ACABAR COM ESSA FAMILIA ! EU VOU MATAR ESSE GAROTO - eu gritei seria

- Kayla agora eu já decidi que você não vai mais participar disso, antes de eu te mostrar a foto você tinha aceitado matar ele, quando eu te mostrei você mudou, você deve ter sentimentos por esse garoto e eu não posso correr o risco de você dar pra trás

- Eu não tenho sentimentos por ele, é só que dessa vez foi diferente porque eu nunca tinha conhecido nenhuma das ''vítimas '' antes e dessa vez eu ja conhecia, mas não se preocupe que eu ja coloquei minha cabeça no lugar e vou sim fazer esse trabalho, foi apenas uma consciência idiota e não se preocupe, a única coisa que tem no meu coração é sangue e sua única função é bombeá-lo - Disse e sair da sala sem lhe dar a oportunidade de uma resposta

POV Justin

Lá estava eu naquela sala de aula, aquele professor super chato falando algo no qual eu não estava muito interessado em prestar atenção. Comecei a Faculdade de Engenharia , uma coisa que não me interessava muito, porém , era o sonho do meu pai ver seu filho formado em Engenharia e aqui estou eu, não sei se vou levar isso adiante levando em conta que eu amo esportes, principalmente basquete e seria legal me profissionalizar nisso, ainda mais que eu tenho um certo talento e apesar de sempre tentar agradar meu pai, nunca vou deixar de ser eu mesmo.

Se passaram alguns meses desde a morte do meu pai, foi muito difícil no começo e ainda é simplesmente difícil conviver sem ele, minha mãe ainda não esta muito bem, não sai de casa pra nada só fica trancada no quarto, quem dera eu pudesse mudar essa situação, mas ainda é tão difícil pra mim quanto pra ela, Jazzy é a Jazzy, nunca foi muito boa em demonstrar sentimentos, ainda mais se tratando de fraqueza, mas eu sei que na verdade ela está gritando e chorando por dentro e isso acaba comigo. Eu tento superar a cada dia, não que seja fácil , mas ja entendi que querendo ou não, meu pai não está mais aqui e a vida continua e ele sempre nos fará falta.

O Sinal do fim da aula despertou meus pensamentos, recolhi minhas coisas na carteira e fui em direção a porta, andando naqueles enormes corredores quando alguém abriu uma porta do meu lado e acabamos nos esbarrando

- Me desculpa, eu ...– ela disse e parou, acho que me reconheceu e eu ? Ah, eu reconheceria aquela voz de longe

- Não tem problema – eu respondi - Justin ? Que bom te encontrar aqui - ela disse me dando um abraço e me surpreendendo, mas logo eu retribui - Pelo menos uma coisa boa nessa faculdade - ela deu de ombro e eu ri

- Bom, eu... To indo pra comer algo, ta afim ?

- É, pode ser - eu sorri e então fomos E mais uma vez por pura obra e coincidência do destino estou eu aqui, a encontrando de novo, acho que o destino pode estar me pregando uma peça mas sinceramente ? Estou começando a gostar dessa brincadeira