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História Dangerous Love - Shawn Mendes - Rockstar


Escrita por: thearsyn

Notas do Autor


como prometido, aí vai. 💜

Capítulo 32 - Rockstar


Fanfic / Fanfiction Dangerous Love - Shawn Mendes - Rockstar

Shawn Point Of View - 10:32 - 12 de Junho

— Não adianta — respondi bravo — Isso não faz eu me lembrar de nada — os garotos bufaram em conjunto

— Eu desisto — Samy disse se jogando no sofá derrotado

— Qual é gente, não podemos largar de mão — Nash tentou animar

— Tentamos todos os dias há mais de três semanas e não conseguimos nenhum resultado satisfatório — Matthew rebateu

— Sabemos caralho mas ele é nosso amigo e não podemos abrir mão dele — Aaron retrucou com o tom mais alterado

— Vocês falam como se eu não estivesse aqui — falei dando impulso para girar a cadeira em que estava sentado

— E você não está — Nash e Sammy falaram juntos o que fez Aaron rir

— Como não? Que eu saiba estou sim — respondi apertando meu braço na frente deles

— De fato você está mas sem lembranças do que viveu nos últimos meses — Aaron disse olhando fixamente o teto

— Se eu não consigo lembrar deve ser porque não foi nada importante pra mim, simples — relaxei na cadeira deixando toda aquela conversa de lado

— Você não diria isso se pudesse lembrar — Matt soltou enquanto desaparecia entrando na cozinha

— O que tem de mais? — perguntei e dei de ombros

— Skyler..

— Tá, eu já entendi — comecei exaltado, interrompendo a tentativa de Sammy — Sequestramos essa garota, fomos pro Alasca, eu acabei me aproximando dela, fiquei com ela, depois disso, ela tinha que morrer mas eu não matei ela então ela ficou aqui comigo depois de um tempo e foi isso até aqui, certo? — terminei e todos concordaram com a cabeça — Então... — ia começar a falar de novo mas fui interrompido por um único gesto do Nash, ele sacudiu a cabeça com um não e para nós dois isso já era mais do que suficiente.

— Não é tão simples assim — Grier começou e todos os meninos o olharam atentos e assustados ao mesmo tempo talvez ninguém esperasse que ele se pronunciaria sobre ela, poderíamos esperar isso de todos, menos dele.

— O que é então? — meu olhar estava fixo ao seu, senti a tensão esvair pelo seu corpo

— Diz logo — Matt incentivou e Aaron e Sammy concordaram com a cabeça

— Tô esperando — soltei

— Achávamos — começou mas se auto interrompeu para tomar ar — Que você esta apaixonado por ela ou algo mais forte

Minha risada invadiu o ambiente, eles me olhavam totalmente desentendidos

— Não entendi a piada — Sammy ironizou ainda com o olhar em mim

— Eu não me apaixonaria — respondi assim que recuperei o fôlego

— Não era o que parecia — foi a vez de Matthew se pronunciar e os meninos concordarem

— No máximo eu gostava do prazer que ela me dava a 4 paredes fora isso — dei mais um giro na cadeira e pude ver a face de Matt pegar fogo

— Quer saber — Matt começou e se interrompeu passando a mão vigorosamente pelo cabelo em uma forma de provavelmente arrumar paciência — Vejam o que podem fazer por ele, vou ir pro meu apartamento — ele segurava firme sua jaqueta jeans

— O que deu em você agora? — Aaron estava exaltado

— O que? Não posso mais ir pra minha casa? — pela forma que Espinosa retrucou eu sabia que ele estava irritado, muito irritado

— Pode Espinosa, é que pensei que ficaria aqui hoje — Nash o olhava como se implorasse por algo, algo que eu infelizmente ainda não era capaz de decifrar

— Eu fico outro dia — respondeu e deu as costas

— Matt... — Taylor começou

— Deixem ele ir — minha voz ecoou alto na sala — Não vai ser a primeira vez que ele foge dos problemas, não é? — de canto de olho vi o seu pulso se fechar, senti a tensão dos meninos e o olhar de Nash suplicando para que eu sumisse dali

— Quer saber? — Espinosa começou fechando a porta que ele tinha aberto a poucos instantes — A questão é que eu estou cansado de sempre ver você fazendo pouco caso de tudo Mendes, você é patético...

— Espinosa chega — Sammy pediu o interrompendo

— Deixa ele continuar — pedi e relaxei meus músculos — Por que sou patético?

— Você sempre tem tudo o que quer, chances de recomeçar, uma garota que ama você, porra, você sempre fez pouco caso dela e ela sempre te colocou em um patamar que você não estava — ele se aproximou de mim, estávamos separados apenas por cms de distância, ele me olhava como se quisesse arrancar minha alma do meu corpo — Se eu tivesse a honra de ter pelo menos 1% do que ela sente por você. Ah Mendes... Eu estaria bem longe daqui e faria ela feliz porque você Shawn, só trouxe desgraça pra vida da garota — um sorriso malicioso se formou em meus lábios, eu gostava de ver a fúria nas pessoas, gostava ainda mais quando sabia que eu que as causei e quando isso vem em dobro então era magnífico

— E olha que engraçado — levantei da cadeira e fui até o bar — E sou quem ela ama — sorri vitorioso com uma mistura perfeita de deboche enquanto pegava a garrafa de Bourbon.

Os olhos dele queimavam, Aaron estava em pé provavelmente para impedir que algo acontecesse ou apenas me detestasse agora, tanto quanto Matthew. Relaxei meus músculos deixando toda a tensão sair de mim, levei a garrafa do meu belo uísque a minha boca, com os olhos semicerrados podia ver a repreensão de Nash e do outro lado a desconfiança do Sammy.

Levei a garrafa de Bourbon mais uma vez a minha boca, em um gole longo, quente e doloroso, que me levava ao êxtase. Ouvi a agitação e os passos rápidos vindos em minha direção mas não parei, estava em uma montanha russa e estava no ápice mas como toda montanha russa, eu caí e foi nesse momento que oque eu já sabia que iria acontecer, realmente aconteceu, um soco perfeito do Matthew em meu rosto fez com que minha garrafa de Bourbon acabasse no chão, me desequilibrei e acabei tendo que me apoiar no balcão do bar, antes que eu pudesse reagir senti outro soco atingir meu rosto, dessa vez não só cambaleei como caí no chão, em um movimento rápido eu vi Matthew se aproximar de mim com os punhos fechados e cheios de raiva, antes que ele pudesse me atingir mais uma vez segurei em seu braço e o puxei para baixo, estava em cima e levei minha mão ao seu rosto, acertando em cheio um belo de um soco, senti mais alguns em mim e eu retribuía na mesma intensidade, o tumulto era nítido, os meninos estavam tentando de todo jeito separar a gente, o que não era uma tarefa tão fácil, em uma das tentativas de tentar nos separar eu acabei socando o rosto do Sammy.

— Que inferno parem com essa criancice — Nash exclamou segurando o Espinosa que se debatia e implorava para que ele o soltasse

— Já paramos — disse e fiz com que Sammy me soltasse e respectivamente Nash soltou Matt, olhei para baixo e em meio a vários cacos de vidro e o cheiro intenso de uísque eu vi o rótulo do meu Bourbon, meu querido e único Bourbon.

— Sabia que um desses é caro? — perguntei e um sorriso cínico se formou em meus lábios, o olhar baixo e a mão quente deixava tudo mais reconfortante

— Sei mas isso não é nem metade do que você merece — sua resposta era fria e escoava em minha mente, foi a esquiva perfeita para mais uma vez nos atacarmos mas antes mesmo que pudéssemos bater um no outro eles nos separaram de novo e dessa vez Aaron que antes assistia tudo de canto agora estava no meio de nós.

— Parem de ser estúpidos temos coisas maiores para nos preocupamos — Aaron resmungou impaciente

— Recuperar a... — Nash iniciou mas eu o interrompi

— Eu não tô pedindo pra nenhum de vocês recuperar nada por mim — respondi me soltando obrigatoriamente de Wilk

— Estamos fazendo porque somos seus amigos e somos uma família — Sammy resmungou

— Não tenho família e vocês estão fazendo por livre e espontânea vontade — minha voz se alterou e senti o olhar de petulância reinar sobre mim — Vou tomar um banho, quando eu voltar quero todos fora — dei as costas indo até meu quarto

— Não vamos deixar você sozinho — Nash respondeu

— O apartamento é meu e eu não estou pedindo, estou mandando — respondi seco e continue andando até a grande porta do meu quarto, adentrei e fui direto pro banheiro, liguei o som e "Do I Wanna Know?" em um volume alto o suficiente para que eu não pudesse mais os ouvir na sala. Liguei o chuveiro e antes que entrasse no box, já sem roupa, me olhei no grande espelho do banheiro, olhava não só meu corpo (que por final era o corpo) mas também, olhava a minha alma, levei a minha mão até o meu cabelo e a deslizei por eles.

— Patético — saiu da minha boca inusitadamente, dei as costas e fui para de baixo do chuveiro.

Minha cabeça rodava dentro daquele banheiro, a música fazia meu sangue saltar, meus tímpanos sangrarem e meu coração se auto-esmagar. Eu queria lembrar mas ao mesmo tempo não tinha certeza se era isso o que eu queria, não sabia se eu queria saber. Eu queria saber? Pensei. Se o que os meninos dizem que ela sente por mim é recíproco então, eu não sabia se queria voltar e me arrastar aos pés dela, afinal, pensar no amor me faz sentir calafrios, nunca amei ninguém e preferia continuar assim. Fechei o chuveiro e peguei o roupão que estava do lado de fora do box, antes de me vestir me olhei mais uma vez no espelho, agora com o corpo molhado, me aproximei com o roupão na mão, estava mais perto agora, olhei mais uma vez o meu corpo e cada linha dele, vesti meu roupão e sabia aonde eu iria.

...

Estava em um estúdio renomado de Toronto, um rap aleatório tocava.

— Não acredito — a voz de Brandon me tirou a atenção que antes estava no meu celular

— Quem é vivo sempre aparece você sabe — respondi em um tom engraçado e dei um abraço nele

— Não esperava você por aqui, o que devo a grande presença de Shawn Peter Raul Mendes em meu estúdio? — Brandon perguntou rindo

— Pensei em fazer umas coisas nesse corpo, você sabe — disse dando de ombros enquanto entravamos na sala dele

— Fazendo isso não iria burlar uma das grandes regras do seu feche? — perguntou sentando na sua cadeira e eu estava sentando na sua maca

— Não estou mais com ele então... Que se foda — deixei a frase no ar e ele riu

— E no que estava pensando? — perguntou, dei de ombros

— Sinceramente eu não sei mas me mostra o que você tem e eu te mostro o que eu quero — respondi e ele sorriu animado, deslizou com sua cadeira até a bancada e pegou um grande caderno de desenho

— Tenho essas... O que acha dessa? — perguntou apontando pra uma espécie de caveira mexicana com um revólver, eu ri — Fiz ela lembrando dos nosso tempos juntos lá — disse trazendo uma nostalgia ao local, ri pelo nariz, Brandon fazia parte da mesma quadrilha que nós, embora fosse de uma parte diferente e alguns anos atrás se livrou de lá e abriu seu estúdio de tatuagem, o que ele sempre gostou de fazer aliás

— Gostei mas quero outras — respondi e ele me olhou assustado

— Mais? tem certeza que quer fazer mais de uma? — perguntou, apenas assenti e ele deu de ombros e foleou mais alguns vezes a sua pasta.

21:43

Me sentia muito dolorido mas a dor não era nada pra esse momento. Todas as minhas tatuagens estavam enfaixadas, estava com o braço esquerdo praticamente fechado.

As luzes brilhantes se moviam muito rápido, as putas dançavam e caiam em cima de mim, assistia totalmente entediado.

— Como posso ajudar — a voz de uma delas sussurrando pelo meu ouvido, sorri e me virei dando de cara com uma vadia com peito e bunda enorme, quando hidrogel, olhos escuros e cabelos loiros no tamanho do da bunda. Ela sentou no meu colo sem permissão e rebolou no ritmo da música, senti meu membro latejar — Vamos subir — pediu roçando seus lábios no meu pescoço

— Vamos — respondi e ela riu e me guiou, andamos por um corredor um tanto quanto escuro, apenas algumas luzes vermelha dava luz ao local, ela abriu uma das portas e uma cama redonda estava ali, me puxou e tentou me beijar, coloquei minha mão em sua boca — Isso hoje não — ela me olhava desentendida — Desculpa, não tô afim de beijo — completei e ela deu de ombros dançando em mim, Rockstar invadia abafada no local, ela desceu minha calça e eu tirei meus tênis, tirei minha camisa e minha blusa

— Gostei das tatuagens — ela disse beijando delicadamente todo o meu abdômen

— Só toma cuidado com isso, de resto faça o que tem que fazer — dei de ombros enquanto ela arrancava a minha cueca dando total visão ao meu pênis totalmente duro, ela sorriu

— Você é mandão, parece um daqueles bad boy

— Não um bad boy mas talvez uma estrela do rock — ela riu — Agora abaixa e me mama porque hoje eu sou a estrela e você apenas uma das minhas putas que eu tenho pra me satisfazer — seu olhar queimava em mim e transmitia toda a malícia, sua boca engoliu o meu pênis, joguei a cabeça pra trás— Espera — respondi saindo e fui até o bolso da minha jaqueta e de lá tirei meu cigarro e o acendi — Continua — obriguei puxando a cabeça dela até meu pênis.

Agora sim, eu estava andando com as putas e me drogando.

Eu estava vivendo enquanto ainda tinha a minha abstinência de memórias.


Notas Finais




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