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História Dangerous Love - Dia das Bruxas ( Parte I )


Escrita por: SamaraLuana2000

Notas do Autor


Ooi, pessoal. Eu voltei, desculpem a demora, não estou mais com tanta disponibilidade em estar escrevendo, mas de vez em quando eu estou acessando o site. Estou muito feliz com os novos favoritos. Bem vindos leitores novos, desejo muito saber a opinião de vocês sobre a história, estão vou aguardar os comentários, não apenas de vocês, mas de todos que acompanham. Os comentários são um dos motivos que me faz querer continuar a fanfic. Mas agora sem mais delongas: O capítulo novo, bom capítulo pra vocês!

Capítulo 20 - Dia das Bruxas ( Parte I )


Fanfic / Fanfiction Dangerous Love - Dia das Bruxas ( Parte I )

–Pode ficar emburrada, mas não vamos mudar de ideia. Um dia vai me agradecer – Alice avisou, enquanto colocava as roupas limpas de Betty na cama.

Betty apenas suspirou, mais duas semanas se passaram e a garota não conseguiu melhorar sua situação em casa, os pais ainda estavam firmes em sua resposta e não pretendiam mudar de ideia.

Era Halloween e os Serpentes dariam uma festa no bar Whyte Wyrm e Betty queria estar presente para acompanhar o namorado, mas sabia exatamente qual seria a resposta que seus pais dariam caso pedisse. Seria obrigada a ir a festa da escola que Cheryl inventou, para poder encontrar Jughead.

–Eu vi o panfleto da festa você não vai – Alice avisou.

–Agora a senhora vai querer me proibir de frequentar as festas da minha própria escola? Daqui a pouco não vou mais poder assistir as aulas – Betty saiu da greve de silêncio, se levantando da cama.

Alice se virou para encarar a filha, uma de frente para a outra.

–Sou uma mãe, mocinha. Exijo respeito – Alice apontou o dedo na cara da filha.

–Mas pra exigir respeito, mamãe, primeiro você precisa respeitar – Betty deu um pequeno sorriso.

Alice respirou fundo, pensando se seria uma boa ideia deixar a filha ir.

–Tá bom. Você vai. Mas eu vou te levar na escola e vou ficar esperando até dar a hora de voltar.

–Será que eu voltei pro primário? – Betty perguntou irônica. – Confiança não existe mais nessa casa.

Alice revirou os olhos.

–Eu confiava em você, até você me apunhalar pelas costas e resolver namorar um Serpente.

–Qual é o seu problema com ele? Ele não fez nada de errado para nós, nem ele e nem a família dele. A senhora tem uma ideia muito distorcida dos Serpentes. Nem todos usam seu tempo para praticar atrocidades, alguns são apenas trabalhadores. Existem famílias morando lá, sabia? Não é apenas um bando de homens vestidos com jaquetas, dirigindo motocicletas.

–Que discurso bonito e encorajador. Uma pena não funcionar comigo. – Alice deu um pequeno sorriso.

–Sério, parei pra senhora mãe. Não sei mais o que fazer - Betty bufou, estava cansada e irritada. A teimosia da mãe não tinha limites. – É melhor a senhora e o papai aceitarei logo.

–Ou o quê, Elizabeth?

–Não vai demorar muito pra me tornar maior de idade e quando isso acontecer, vai ser bem mais fácil ir embora daqui.

–Você não se atreveria.

–Quer mesmo pagar pra você? Sabe que falta poucos meses. A decisão de querer manter a filha em casa, é toda sua.

Betty não queria chegar a esse ponto, mas não conseguia pensar em mais nada que chamasse a atenção dos pais.

–Você que não se atreva a fugir de casa, Elizabeth.

–Só vai perceber quando eu mandar um cartão postal de onde quer que eu esteja

Alice engoliu em seco.

–Eu quero você em casa 00:00. Nada mais que isso.

Betty sorriu.

–Viu como foi fácil nos entender?

 

–Obrigada por me dar uma carona – Betty agradeceu, colocando o cinto de segurança. Estava no carro de Fred Andrews, com o filho do dono do veículo.

–Nem precisa agradecer – Archie sorriu. – Sempre que precisar é só pedir. Mas avisa antes, porque eu preciso falar com o meu pai, pra ele poder emprestar o carro.

Betty deu uma gargalhada.

–Vou me lembrar disso.

–Você está muito bonita – Archie elogiou Betty, que sorriu com o comentário. – É algum tipo de fada ou?

Betty gargalhou.

–Obrigada, Archie. Estou representando Afrodite, a deusa do amor. Você está... espantoso.

–É essa a intenção. –Archie piscou para a amiga.

O rapaz estava fantasiado de zumbi e maquiagem era de dar calafrios, Betty se sentiu um pouco desconfortável.

–Não tinha algo mais...leve?

–Foi ideia do time de futebol, todos estão indo assim. – Ele explicou, dando de ombros.

–Entendi.

–Pois é.

–E Verônica? Não vamos buscar ela?

–Na verdade ela tá na escola faz tempo. Ficou pra finalizar algumas coisas com as Vixens e disse que se arrumaria lá mesmo.

–Ah, sim.

–Seus pais já aceitaram seu namoro?

–Ainda não – Betty suspirou. - Mas minha mãe resolveu dar uma trégua.

–Que ótimo, isso é bom – Archie fingiu estar animado.

–Eu sei que você também não aprova esse namoro, Archie, não precisa fingir pra mim.

–Desculpa, Betty, mas você sabe o que eu penso sobre esses caras do lado Sul.

–Sim, eu sei. Mas você está extremamente enganado sobre eles. Qualquer dia irei marcar um encontro duplo e aí você vai poder tirar suas próprias conclusões.

–Ele sabe do nosso beijo, não sei se seria uma boa ideia ficar no mesmo local que ele.

–Ele não vai fazer nada contra você, pode ficar tranquilo – Betty garantiu.

 

O ginásio da escola estava coberto de uma falsa neblina provocada pelos aparelhos de fumaças. A decoração estava horripilante. De alguma forma conseguiram abaixar a temperatura ambiente, provocando arrepios em Betty. Músicas de filmes de terror tocavam, enquanto os alunos iam chegando.

Verônica foi cumprimentar os dois assim que entraram.

–Que bom que chegaram – Ela se virou para a loira. – Está linda, Betty. Archie, você está... legal.

–Obrigada – Betty sorriu.

–Valeu – Archie resmungou. – Vou falar com as caras, até depois – Ele deu um selinho na namorada e se afastou.

Betty viu que todos os rapazes do time estavam com a mesma maquiagem pesada, jaqueta do time, roupas sujas e rasgadas.

–Sua mãe deixou você vir sozinha? – Verônica não estava acreditando.

–É, consegui convencer ela. Mas você sabe que esse baile foi apenas uma desculpa pra me encontrar com o Jughead, não é?

Verônica sorriu.

–É claro que sei, bobinha. Ele vem te buscar?

–Sim. Já mandei mensagem pra ele.

–Ótimo, enquanto isso vamos tirar algumas fotos e fingir pra sua família que você passou a noite aqui –Verônica puxou Betty para o meio da festa, aonde encontraram Cheryl Blossom.

–A Nana Rose veste fantasias melhor do que vocês – Ela analisou as roupas das colegas.

–E você, Cheryl? Não tinha dinheiro pra comprar uma fantasia e resolveu vir com a personificação de si mesma? – Verônica destilou veneno.

–Cuidado pra você não fazer uma visita no meu reino – Cheryl espetou Verônica com seu tridente vermelho.

–Tenho certeza que basta apenas você no inferno pra destruir todo aquele lugar.

Cheryl revirou os olhos.

–Vocês são patéticas – E com isso a ruiva foi para outro lugar, empurrando as duas garotas, que tiveram um ataque de risos.

–Qual foi a piada dessa vez? – Kevin se juntou as amigas.

–Kev, adorei a fantasia – Betty elogiou.

–Obrigada, foi ideia da Verônica na verdade. Estava sem criatividade pra escolher um tema.

–Eu queria vir fantasiada a casal com o Archie, mas ele disse que foi uma aposta que o time fez e todos tinham que vir com a mesma fantasia e com certeza eu não viria de zumbi.

Os amigos riram e logo depois a música parou e as poucas luzes foram apagadas, direcionando toda luz para o centro do ginásio, bem encima do trio que conversava. Eles trocaram olhares e antes de se afastarem, a batida da música Thriller começou a tocar. Os rapazes do time surgiram de vários lugares e foram se arrastando até a luz. Os três amigos se afastaram para dar espaço e ver melhor o que estava acontecendo.

Chuck Clayton ficou na frente, para representar Michael Jackson, ele ficou na direção de Betty e não parava de encara-la. Assim que todos se posicionam em seus lugares, começaram a fazer a coreografia do videoclipe, sendo aplaudidos por todos os presentes. Quando a letra começou a tocar, vários gritos foram soltos e as palmas aumentaram. Algum se arriscaram a ir dançar também, ficando um pouco atrás.

–Vamos, Betty? – Verônica perguntou, animada.

–Ah, não. Vão só vocês. Eu vou ficar aqui.

–Estraga prazeres. Vem Verônica. – Kevin puxou a mão da morena e seguiram para a pista de dança.

Alguns minutos depois, quando a coreografia foi encerrada, uma churra de aplausos e gritos se prolongou pela quadra. Aos poucos cada um foi deixando a pista de dança para descansar.

–E esse foram os Riverdale Bulldogs com a sua incrível apresentação de dia das bruxas – Josie McCoy, líder da banda As Gatinhas, anunciou no microfone do palco. –O rei Michael ficaria orgulho de vocês meninos. Agora vamos agitar ainda mais essa festa.

Elas começaram a tocar e cantar, as três estavam fantasias de anjas.

Betty tinha ido buscar um ponche quando Chuck se aproximou e beijou seu pescoço, fazendo a loira se afastar.

–Ficou arrepiada, Betty? – Ele perguntou com um sorriso no rosto.

–Fiquei com nojo, isso sim – Ela tentou se afastar, mas foi impedida pelo rapaz. –Me larga agora.

–Você não sentiu nojo na festa da Verônica.

Betty revirou os olhos.

–Esquece isso, não aconteceu nada entre nós.

–Não tenho tanta certeza disso – Ele sussurrou no ouvido dela.

–Se você não me soltar agora, eu vou gritar – Betty avisou.

–Acha mesmo que alguém vai prestar atenção na gente? – Chuck perguntou, mas se afastou logo depois, indo embora sem explicação.

Betty não entendeu a mudança repentina do rapaz, mas quando olhou em volta, avistou Jughead se aproximando do local onde ela estava. Ela sorriu assim que viu ele.


Notas Finais


Até a próxima. Beijinhos.


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