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História Dangerous Love - Dia seguinte


Escrita por: SamaraLuana2000

Notas do Autor


Ooi, pessoal. Boa noite. Fiquei tão contente com a participação de vocês nos comentários - mesmo que tenha sido pra lamentar sobre a discussão do casal Bughead -, que decidi postar logo um outro capítulo. Eu queria dizer que não gosto de separar o casal, mas que essas intrigas são importantes para o desenvolver da história. Por favor, não me odeiem. Espero que gostem do capítulo, boa leitura!

Capítulo 31 - Dia seguinte


 A noite não foi nada fácil para Alice, mas pelo menos ela tinha as duas filhas para lhe dar apoio. Estava com um tremendo ódio de Hal e tinha vontade de matá-lo, mas sabia que não podia fazer isso. Ela mal conseguiu pegar no sono, sempre despertando. Enquanto o sono não vinha, observava suas meninas preciosas dormindo, ela fizeram questão de dormir junto com a mãe. Apesar de todo o ocorrido, Alice estava orgulhosa da atitude da filha, Betty foi bastante corajosa, mesmo sendo ameaçada pelo pai, ela não deixou por isso mesmo. Alice sorriu ao ver a expressão serena das filhas.

 

Betty sabia que tinha sido malvada com o namorado, mas com a revelação de Archie sobre o pai de Jug, toda a traição do pai sendo exposta e a grande novidade que Jughead decidiu esconder ela, a garota se sentia de confusa, de certa forma traída e excluída. Estava com muitos pensamentos e não sabia o que fazer e nem conseguiu agir direito. Ela sabia que Jughead era um Serpente, conheceu ele assim, sabia da fama da gangue; mas escolheu ficar com ele apesar de tudo. Não se arrependia da decisão, só estava desapontada por ele não ter dito pra ela.

Betty sempre foi insegura em relação a relacionamentos e seu corpo, tendo uma autoestima baixa. Ela sempre se sentiu alguém substituível, sem importância para as pessoas; Alice teve muito envolvimento nisso, por ser uma mãe controladora e extremamente crítica. Por muito tempo a garota foi apaixonada por seu melhor amigo: Archie Andrews, mas ele não correspondia da mesma forma; isso foi algo que machucou muito a adolescente. Esse foi um dos motivos pra ela ter agido daquela forma com Jughead.

Ela tinha acabado de descobrir uma traição do pai, tinha medo que acontecesse algo parecido com o que aconteceu com Alice. Não que ela acreditasse que Jughead seria capaz de trair ela com outra mulher, mas ainda assim, ele poderia traía-la ao esconder algo dela e foi exatamente isso que ele fez.

Ela não pensava realmente em terminar com o rapaz, jamais faria isso, amava ele. Acontece que seus medos internos falaram mais alto e ela precisava de um tempo para arejar os pensamento, pra isso tinha que ficar sozinha. Betty não queria magoar Jughead, mas no momento não queria saber da companhia dele, seu único objetivo era dar toda a atenção que a mãe precisava.

 

Jughead ligou inúmeras vezes para Betty, deixando várias mensagens de texto. O rapaz até pensou em ir na casa da amada, mas sabia que devia estar sendo complicado com Alice e ele quis acreditar que o motivo para Betty não atender ele, era por causa da mãe. O Serpente seguiu para sua casa, dirigindo em alta velocidade, tentando esquecer a burrada que tinha feito com a namorada, não conseguia imaginar o que faria se Betty terminasse com ele, como viveria sem ela. Mesmo com pouco tempo de relacionamento, já amava Betty com todas suas forças, ela se tornou uma das pessoas mais importantes da vida dele.

Ele daria um tempo pra Betty pensar e esperaria os ânimos da casa da loira abaixarem, depois disso iria atrás dela.

 

Cheryl sentia necessidade de caminhar pelos corredores da mansão de madrugada, não sabia o motivo, mas sempre fazia isso quando estava sem sono. Encontrava-se próximo do escritório do pai, quando viu pela fresta da porta algo que não podia acreditar. Depois de ter exposto o caso da mãe pra todos da família e um estranho peçonhento, a ruiva achou que os pais se divorciariam. Mas o que viu foi o casal Blossom mais juntos do que nunca. Ela não conseguia entender porquê o pai estava aceitando aquilo, ela se perguntou se talvez eu já não soubesse e simplesmente não fez nada. Ela escutou apenas um trecho da conversa em que a mãe dizia:

–Cheryl é uma intrometida, precisamos nos livrar dela – Com isso a garota correu de volta para seu quarto, assustada.

–Eles vão se livrar de mim – A garota sussurrou, apavorada.

 

Na manhã seguinte:

–Eu preciso falar com a sua mãe – Hal pediu.

–Nem pensar. Ela não quer mais ver você e no momento eu também não – Polly respondeu.

Hal encontrava-se em frente a sua casa ou melhor ex-casa. Queria conversar com Alice e quem sabe se acertar com a mesma, não queria sair da residência.

–Polly, por favor. Eu estou arrependido.

–Essa conversa fiada não funciona comigo. Suas malas estão aí, pelo menos algumas peças que eu consegui salvar antes da mamãe destruir.

Hal suspirou.

–Isso tudo é culpa da sua irmã – Resmungou.

–Por acaso foi ela quem teve um caso com a Sra. Blossom?

–Não, mas...

–Sem essa, pai. Não coloca a culpa da Betty, ela apenas mostrou a verdade pra mãe, como uma boa filha faria.

–Uma boa filha faria de tudo pro casamento dos pais se manter.

–Esse não é o dever dos filhos. Será que você pode ir embora agora? Ainda tenho que fazer o café da manhã.

Hal pegou suas malas no chão e foi embora.

 

–Alice deve tá passando por uma barra – FP comentou, tomando um gole de café.

–Ela parecia arrasada – Jughead respondeu – Mas a Sra. Cooper é uma mulher forte, vai superar isso.

Os dois estavam tomando café no trailer de FP e Jughead contou a história do jantar e consequentemente da traição de Hal e Penélope.

–Disso eu tenho certeza. Nunca conheci alguém como a Alice, o babaca do marido dela não deveria ter feito isso. Ele não a merece.

–Agora ele deve ser ex, acho bem difícil ela perdoar ele.

–É, também acho. Não faz o tipo da Alice perdoar uma traição – FP respondeu, sendo preenchido por lembranças do passado.

 

-Como você pode fazer isso comigo, FP? – Alice jogava tudo o que encontrava pela frente no rapaz.

Ele tinha ido atrás dela, depois de acordar e lembrar da noite passada.

–Alice, eu posso explicar. Eu estava bêbado e...

–Não interessa! – Ela gritou – Você ficou com ela porque quis, estava bêbado, não louco.

–Pra mim não tem diferença.

–Vai se fuder! – Ela jogou um vaso de vidro na direção dele, por pouco não acertou o Serpente – Vai embora da minha casa. ACABOU. Nunca mais quero ver você. SAI! AGORA!

 

–Pai? – Jughead chamou. FP parecia estar em transe e precisou Jughead chamá-lo mais uma vez – Pai?

FP balançou a cabeça, voltando a realidade.

–O que foi?

–O senhor ficou quieto do nada, parecia que estava em outro lugar.

–Não foi nada. Preciso sair – Ele se levantou, pegando seu casaco na cadeira – Arruma a mesa e lava o que estiver sujo.

–Se eu soubesse que ia ser seu empregado, tinha tomado café no Pop's.

–Não reclama, garoto. Sou seu pai e seu líder.

–Agora vai ficar jogando na cara?

FP sorriu e saiu.

 

–Obrigada pelo café, querida – Alice acariciou a mão de Polly – Obrigada vocês duas, por me darem forças. Sem vocês eu não seria nada.

–Você é a nossa força, mãe – Betty respondeu – Sempre estaremos aqui pra senhora, nunca estará sozinha.

–A Betty tem razão – Polly concordou – Nunca deixaremos a senhora sozinha.

–Eu amo vocês, meninas – Alice lagrimou.

As duas mulheres, abraçaram a mãe, logo depois o som da campainha ecoou pela casa.

–Eu atendo! – Betty e Polly responderam em uníssono.

–Não precisa. Tomem o café, eu atendo – Alice se levantou e foi abrir a porta, recebendo uma grande surpresa ao ver quem era a pessoa parada na sua entrada. Jamais imaginou vê-lo ali.

–FP? O que faz aqui?

–Oi, Alice. Será que eu posso entrar?

–Claro – Alice indicou que ele entrasse e logo depois fechou a porta.

–Sr. Jones – Betty se aproximou, não entendendo a razão da visita – Quer surpresa o senhor por aqui.

–Oi, Betty. Como vai? – Perguntou, simpático.

–Bem e o senhor?

–Estou levando. Você e o Jughead estão bem? Ele estava um pouco abatido.

Betty se sentiu péssima ou saber disso, foi como se tivesse levado um soco na boca do estômago.

–Ah, é que...

–Betty, deixa a mamãe conversar a sós com a visita dela – Polly se aproximou, puxando a irmã para a cozinha.

–Minha nossa, obrigada. Você me salvou – A loira agradeceu, aliviada.

–O que você fez, hein? – Polly quis saber.

–Jughead e eu discutirmos – Suspirou, se escorando na pia da cozinha.

–Mas por que?

–Ele não me contou sobre a nova amizade de vocês, fiquei chateada.

Polly olhou para a irmã como se ela fosse louca.

–Sério? Vocês brigaram só por esse motivo?

–Ele escondeu coisas de mim. Odeio disso.

–Betty, foi eu quem pediu pra ele não te contar nada – Polly esclareceu.

–Como é? – Betty arqueou a sobrancelha.

–Queria fazer uma surpresa no dia da revelação dos gêmeos. Se você ficasse sabendo antes não teria graça. Eu realmente estava doida pra sair a casal com vocês dois, mas o Jason me convenceu a guardar esse segredo até o jantar. Não contamos a parte da revelação e nem dos padrinhos pro Jughead, mas eu pedi pra ele  não contar nada, disse que era por causa dos nossos desentendimentos recentes e ele concordou, apesar de não gostar muito da ideia.

Depois de ter ouvido aquela história, Betty se sentia uma idiota por ter agido daquela maneira com o namorado.

–Preciso ir atrás dele – Ela comentou.

–Você precisa mesmo – Polly concordou.

 

–Ainda não estou acreditando que FP Jones veio até a minha casa – Alice brincou.

–O que? Achou que eu só andava no lado sul?

–Quase isso.

–Eu soube do vídeo – Comentou com cautela.

–Nossa, as notícias correm rápido nessa cidade. Não sabia que o Jughead era desse tipo. – Comentou com amargura.

–Não culpe o garoto, ele só estava preocupado com você. Na verdade foi eu quem perguntou, ele só me respondeu.

Alice assentiu, sabia que não era culpa de Jughead.

–Você veio aqui por que...?

–Também estava e ainda estou preocupado com você. Queria ver você. Dar algum apoio.

Alice deu um pequeno sorriso.

–Mesmo com tudo o que aconteceu entre a gente, você sempre foi um bom amigo, FP – Ela segurou a mão do homem e acariciou.

 

–Meu pai disse que vai passar o cargo de líder pra mim e que não vai demorar  – Jughead comentou.

–Você sabe que isso necessita de uma comemoração e tanto – Toni respondeu.

Ele estava reunido com seus amigos mais próximos, falando sobre a questão de sua futura ascensão a rei.

Jughead sorriu.

–E como sei. Por isso te chamei. Você é uma das melhores pessoas que eu conheço pra organizar festas.

–Fico feliz pelo sua confiança no meu trabalho – Ela sorriu.

–Você tem mesmo certeza disso? – Sweet Pea questionou.

–Ele vai mesmo te passar o trono? – Toni perguntou.

–É claro que vai.

–Desde quando ele confia em você? – Faags perguntou.

–Ele sempre confiou. Vocês estão aqui pra ajudar ou tirar minhas forças?

Sweet Pea, Toni e Fangs levantaram as mãos, em sinal de rendição.

–Eu vou precisar sair, tenho um trabalho a fazer, mas me avisa qualquer coisa – Toni avisou, se despedindo dos amigos, deixando Jughead por último. Ela ia beijar a bochecha dele; mas por um descuido Jughead virou o rosto alguns centímetros e seus lábios acabaram encostando, rapidamente. Acontece que por uma infelicidade extrema, foi exatamente na hora em que Betty abriu a porta.

–Ah, eu não acredito... de novo não – Ela resmungou.


Notas Finais


Até a próxima. Beijinhos.


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