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História Dangerous Love. - Lost in the Island.


Escrita por: mafaldalovejb

Notas do Autor


não é muito maior que o outro, mas vou tentar postar mais agora que estou (quase) de férias, beijo.

Capítulo 6 - Lost in the Island.


A porta estava aberta, entrámos com cuidado sem fazer barulho.

Tinha mobília antiga, parecia vazia. 

Estava com medo do que ia acontecer e a mão do Justin me apertava forte, parecia que estavamos num filme de terror ou o caralho

 

- Justin… Isto está a assustar-me.

- Parece vazia… Se calhar vamos ter de ficar aqui um tempo até conseguirmos sair daqui…

- Nãonãonãonãonão, eu não fico aqui nem mais um minuto, eu quero ir embora. Eu tenho medo… - Saí porta fora e comecei a correr pela floresta feita doida na esperança de encontrar saída.

Ouvi o barulho dos pés do Justin a correrem atrás de mim, mas mesmo assim não ia parar.

- Serena! Pára! Ainda te vais magoar!

Continuei a correr e de repente fiquei com a visão turva por causa das lágrimas que começavam a cair, mas nem isso me fez parar de correr.

O caminho entre as árvores era cada vez mais apertado e cada vez tinha mais ramos e folhas no chão, acabei por escorregar numa cena de lama e cai na areia movediça.

- Justin! Justin! Por favor tira-me daqui! – Gritava desesperada, sabia que se me mexesse aquilo puxava-me para baixo, mas estava a entrar em pânico total.

Senti a mão do Justin segurar a minha forte e a puxar-me para fora dali, quando finalmente me vi desenterrada abracei o Justin forte e chorei bastante. Ele acariciava o meu cabelo tentando me acalmar.

Tentei respirar mais calmamente.

- Tem calma meu amor, vai ficar tudo bem. – Ele sussurrou aos meus ouvidos.

Nem reparei no que ele me havia chamado, naquele momento os meus pés ardiam da corrida, estava coberta de lama, só queria tomar um banho e deitar na minha cama.

Ele me pegou ao colo e eu coloquei meus braços à volta do pescoço dele aconchegando a minha cara na curva do pescoço dele fungando.

- Obrigada Justin… - Sussurrei-lhe ao ouvido com voz fraca.

Voltámos àquela cabana e continuava vazia, o Justin descobriu onde era a casa de banho, onde estavam as toalhas e onde era o quarto.

- Toma, - Deu-me umas toalhas para a mão. - Preparei um banho quente para ti, vai lá, toma um banho, demora o tempo que quiseres, vou ver se há alguma coisa para nós comer-mos. – Deu-me um beijo na testa e virou costas indo para onde eu supus que era a cozinha.

Ele estava a ser tão atencioso… Estava a gostar…

Entrei na casa de banho, não era nada de especial, tinha uma banheira pequena, enchida com água quente e espuma que o Justin tinha preparado só para mim.

Tirei aquelas roupas sujas e molhadas do meu corpo e entrei com um pé de cada vez na banheira.

A água estava à temperatura perfeita.

O cheiro daquele gel de banho caseiro era agradável.

O meu corpo já estava todo debaixo de água, apenas com a cabeça e os braços de fora, acabei por pôr os braços ao longo da banheira e encostei a cabeça para trás, onde acabei por adormecer embalada pelas lágrimas que tinha deixado cair à pouco.

Point Of View Of Justin

Ela estava a deixar-me de rastos, eu percebia a dor dela, aquilo também não estava a ser fácil para mim. Eu também estava assustado, mas eu agora tinha um objectivo: Tinha de cuidar dela.

Saí para procurar alguma fruta, ou alguma coisa para comer. Andei durante um bocado e avistei uma macieira, uma bananeira, uma laranjeira e um coqueiro. Subi até aquelas árvores e arranquei algumas frutas pondo-as num saco que tinha trazido, aproveitei e trouxe alguma lenha para fazer uma fogueira para depois nos aquecermos.

Voltei para aquela cabana e cortei as frutas fazendo uma salada.

Pus numas tigelas para mim e para ela e fui ao quarto ver se havia roupas ou assim.

 Entrei no quarto, fui até ao armário e tinha lá camisas grandes de dormir, daquelas que as damas antigas usavam, ela teria de usar aquilo, não havia mais nada…

Bati à porta da casa de banho esperando obter uma resposta, ela não disse nada.

Abri a porta devagarinho sem fazer barulho e espreitei, vi-a a dormir profundamente deitada naquela banheira com um banho preparado por mim.

Ela tinha gostado.

O peito dela subia e descia calmamente, era tranquilizante saber que ela estava bem.

Saí de lá fechando a porta devagarinho sem fazer barulho de novo, fui até lá fora e tentei fazer uma fogueira com a lenha que tinha trazido.

Consegui iniciar uma fogueira, fui pondo lenha, entrei de novo dentro da cabana e vi que a porta da casa de banho estava aberta e que havia pegadas de água até ao quarto, fui até lá ficando do lado de fora da porta.

Bati com os nós dos dedos na porta.

- Serena? Já tomaste banho? Tens ai algumas roupas dentro do armário… - Ri fraco. – Não é muito o teu estilo mas são as únicas que estão ai.

- Obrigada Justin, eu… ew, estas roupas são de há quantos séculos mesmo? – Ouvi-la refilar era adorável, não pude evitar o riso.

- Vá, veste qualquer coisa e vem que é para irmos comer. -  Sorriu completamente bobo.

- Ok, saio já.

- Ok pequena. – Sorri, fui à cozinha, fiz um buraco em cada cocô e pus lá umas palhinhas que encontrei numa gaveta da cozinha.

Point Of View Of Serena

Sai do quarto com uma daquelas camisas gigantes e dei voltinha.

-          Muito sexy eu. – Ri boba, ele olhou-me de cima abaixo e riu.

- Sim Serena, muito sexy. – Riu.

 - Cala-te atrasado. – Ri. – Olha, tenho fome… Conseguiste alguma coisa para comer mos?

- Sim, trouxe fruta. Pega ai. – Deu-me uma taça com uma espécie de salada de frutas e um cocô com uma palhinha espetada.

- Ai que lindo. – Ri.

- Vamos lá para fora. – Sorriu, andei atrás dele.

Chegámos lá fora e estava uma fogueira acesa e um meio tronco a fazer de banco.

- Senta-te, - Sorriu para mim, sentou-se e eu fiz o mesmo ficando encostada a ele.

Deu-me um garfo e começámos a comer a nossa primeira refeição ali.

Ri boba.

- É suposto beber-se o que está dentro do cocô?

- Sim. – Riu – Isso chama-se leite de cocó. – Desatei a rir. – O que foi? – Olhou para mim sem perceber.

- Tu disseste leite de cocó. – Ri bué.

- Não disse nada…

- Disseste sim Justin. – Ri.

- Não, não.

- Sim, sim.

- Não, não.

- Sim, sim.

- Não, não.

- Sim, si…

- Opá cala-te. – Calou-me com um beijo repentino e eu pus-me a sorrir boba.

- Ugh… Idiota.

- Então porque sorris?

- Porque…

- Eu também. – Sorriu bobo e beijou-me de novo colocando a mão na minha cara dando festinhas com o polegar, prolonguei tanto o beijo que achava que ia ficar sem ar, mas valia a pena.

Os meus olhos encontraram os dele, e dei por mim a sorrir feita idiota.

- O teu sorriso…

- O teu também… - Sorri boba e beijei-o. – Estou a ficar com frio… Vamos para dentro? – Vi um sorriso a aparecer na cara dele. – A sério Justin, está a ficar frio. – Fiz beicinho, ele pegou-me ao colo como se fosse um bebé e levou-me para dentro, deitou-me na cama com tanto cuidado que eu parecia uma peça rara nas mãos dele que tocavam delicadamente nas minhas pernas e nas minhas costas, que era por onde ele me estava a pegar. – Obrigada… - Disse baixinho perto do ouvido dele.

- De nada princesa, descansa… - Tapou-me, aconchegou-me, deu-me beijinho na testa e ia em direcção à porta do quarto para sair. – Onde vais? – Olhei-o.

- Vou tomar um banho. – Disse de costas para mim.

- Depois vens para aqui para falarmos alguma coisa? Duvido que consiga adormecer… E tenho medo de ficar sozinha…

- Não te preocupes… Eu volto. – Sorriu bobo, saiu do quarto.

Ouvi a água da banheira encher de novo e sorri.

Deitei a cabeça na almofada e pus me a anhar com os fios de cabelo que caiam sobre a almofada.

Acabei por adormecer que nem pedra.

Point Of View Of Justin

, Acabei de tomar o meu banho e vesti uns boxers que estavam numa gaveta e entrei no quarto.

Ela estava a dormir que nem um anjinho, não queria abusar da confiança dela então fui dormir para o sofá. Deitei-me e cobri-me com uma manta que estava lá. Não era o sitio mais confortável do mundo, mas era o único para dormir sem ser a cama, que já estava ocupada.

Acabei por adormecer ainda com o sorriso e o beijo dela gravado na minha cabeça.

                                         ~~New Day~~

Acordei com o sol a bater-me nos olhos de novo. Pelo que me apercebi chovera toda a noite. Levantei-me, fui até ao quarto procura-la.

- Serena? – Ela ainda dormia.

A forma adorável como ela dormia, o sorriso que ela punha por estar a sonhar com alguma coisa boa, era tão agradável vê-la assim.

Tão quieta dormindo, seu peito descendo e levantando calmamente por causa da respiração lenta.

Tudo nela parecia tão perfeito, quase irreal.

Mas ela era real, ela era tudo para mim naquele momento.

Ela era como o fruto proibido daquela ilha.

Ela era quase mi…

Meus pensamentos foram interrompidos pela sua voz doce. Aquela voz rouca e fraca por ter acabado de acordar.

- Justin? – Abriu os seus olhos grandes cinzentos devagarinho e eu automaticamente sorri.

- Bom dia princesa.

- Bom dia príncipe. – Ela deu-me o melhor presente do dia: o seu sorriso.

- Dormiste bem?

- Não…

- Então? A cama não é confortável?

- É…

- Então?

- Não dormiste aqui… - Deu-me vontade de beijá-la tanto naquele momento, ela tinha sentido a minha falta.

- Desculpa… Eu não te queria incomodar e estavas a dormir tão bem que nem te chateei.

- Não me importava de ser incomodada por ti. – Soltei uma gargalhada boba.

- Agora já sei. – Sorri.

- Que vamos fazer hoje Justin?

- Não sei…

- Como eles vão saber onde estamos Justin? – Vi os olhos dela ficarem brilhantes quase deixando cair lágrima.

- Tem calma… Eles vão nos encontrar… - Abracei-a forte a reconfortando em meus braços.

Sentei-me ao lado dela e ela pousou a sua cabeça no meu peito e eu dei-lhe festinhas nos seus fios de ouro que estavam emaranhados, agora nos meus dedos.

- Prometes?

- Prometo, eu vou cuidar de ti, não tenhas medo. E se tiveres… Chama por mim, eu vou estar sempre aqui para tudo o que precisares, sim? - Eu gosto muito de ti Serena. Muito… Aliás, eu amo-te.

- Obrigada Justin... Eu também gosto muito de ti. – Ela disse baixinho no meu ouvido e eu automaticamente sorri completamente bobo.

- Temos de ir pescar o nosso almoço. – Ri fraco tentando animá-la.

- Pescar? Sério? – Ela olhou-me fazendo careta.

- Yap. – Ri fraco com a reacção dela.

- Eu?

- Sim.

- Certeza?

- Yap.

- Mas sério?

- Serena… - Ri.

- Pronto… O que eu visto? – Boa pergunta. Podias ir sem roupa…

- Não sei…

- Hm… Acho que vou ter de inventar alguma coisa. – Riu fraco.

- Okay, então eu vou ficar lá fora à tua espera sim? – Dei-lhe um beijo doce na testa, rossei o nariz no dela de uma forma carinhosa e sai do quarto, vesti os calções de banho do dia anterior e fui para a praia limar ramos.

Point Of View Of Serena

O que é que eu ia vestir? Eis a pergunta.

Comecei a atirar as roupas do armário para o chão. 

Peguei uma que tinha um padrão xadrez vermelho e cortei fazendo uma mini t-shirt.

De umas calças boca de sino fiz um corte radical ficando com uns mini calções, vesti o meu tope branco, a nova t-shirt e os calções.

Presumi não ter de calçar nada pois ia para a água.

Penteei sem cuidado o cabelo e atei em coque. Saí da casa e fui ter com o Justin.

- Estou aqui. - Sorri e dei-lhe beijo na bochecha tipo bate-chapa.

- Conseguiste arranjar roupa? – Olhou-me e engoli em seco. – Yap… Conseguiste… - Ri com a reacção dele.

- Faço magia. – Ri e ele riu também.

- Até que não está mau.

- Digamos que sou muito criativa. – Ri.

- Dá para ver. – Deu-me um ramo afiado.- Agora vamos ver como te safas. – Riu.

- Bora… - Estava um pouco nervosa, nunca tinha apanhado um peixe na minha vida.

- Não fiques nervosa. Quando ele estiver perto, espetas-lhe a cana, mas tem cuidado para não espetares um pé. – Riu.

- Não ajudou. – Olhei-o e soltei gargalhada fraca.

- Desculpa. – Riu, fomos para dentro de água.

Tinha a água pelos joelhos e vi um peixe.

- OH MEU DEUS ESTOU A VER UM!

- ESPETA! – ele gritou e eu andei um bocadinho para trás sem fazer muito movimento com a água e espetei.

- Oh meu deus que nojo. Justin ajuda. – Disse fazendo alta cara de nojo.

Ele pegou na minha cana e levou-a para a areia.

- Acho que já chega de rebeldia por hoje. – Riu falando de mim.

- Olha vai-te, ok? Eu nem acredito que fiz isto, oh meu deus, sinto-me nojenta…

- Vá, deixa-me pescar o resto do almoço sim? – Sorriu e eu acenei com a cabeça que sim.

Fui para dentro lavar as mãos.

‘’Relatos do segundo dia na ilha: MATEI UM PEIXE PARA SOBREVIVER!’’

Que coisa tão má de se dizer.

Voltei para a praia e fiquei a vê-lo a divertir-se a pescar.

Ele abaixou-se e fiquei com a visão perfeita do rabo dele.

DAMN. BIG BIG BIG DAMN. AI PQP QUE GOSTOSO. DAAAAAMN.

Apesar de estarmos perdidos na ilha, parecia que estava no Paraíso com aquele Deus Grego…


Notas Finais




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