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História Dangerous Love - Prólogo.


Escrita por: xPINK

Notas do Autor


𝙾 𝚊𝚗𝚒𝚟𝚎𝚛𝚜á𝚛𝚒𝚘 é 𝚖𝚎𝚞, 𝚖𝚊𝚜 𝚘 𝚙𝚛𝚎𝚜𝚎𝚗𝚝𝚎 é 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚟𝚘𝚌ê𝚜. 𝚂𝚒𝚖, 𝚖𝚎𝚞 𝚊𝚗𝚒𝚟𝚎𝚛𝚜á𝚛𝚒𝚘 é 𝚑𝚘𝚓𝚎, 𝟶𝟷.𝟶𝟺 𝚗𝚘 𝚍𝚒𝚊 𝚍𝚊 𝚖𝚎𝚗𝚝𝚒𝚛𝚊. 𝙿𝚛𝚊 𝚜𝚎𝚛 𝚜𝚒𝚗𝚌𝚎𝚛𝚊 𝚎𝚞 𝚗𝚎𝚖 𝚜𝚎𝚒 𝚖𝚊𝚒𝚜 𝚜𝚎 𝚙𝚛𝚒𝚖𝚎𝚒𝚛𝚘 𝚍𝚎 𝚊𝚋𝚛𝚒𝚕 𝚌𝚘𝚗𝚝𝚒𝚗𝚞𝚊 𝚜𝚎𝚗𝚍𝚘 𝚘 𝚍𝚒𝚊 𝚍𝚊 𝚖𝚎𝚗𝚝𝚒𝚛𝚊, 𝚎𝚜𝚝𝚘𝚞 𝚍𝚎𝚜𝚊𝚝𝚞𝚊𝚕𝚒𝚣𝚊𝚍𝚊 𝚍𝚎𝚜𝚍𝚎 𝚚𝚞𝚎 𝚊 𝚚𝚞𝚊𝚛𝚎𝚗𝚝𝚎𝚗𝚊 𝚌𝚘𝚖𝚎ç𝚘𝚞. 𝙽𝚊 𝚟𝚎𝚛𝚍𝚊𝚍𝚎, 𝚎𝚜𝚜𝚊 𝚗𝚘𝚟𝚊 𝚑𝚒𝚜𝚝ó𝚛𝚒𝚊 é 𝚞𝚖 𝚙𝚛𝚎𝚜𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚖𝚒𝚖 𝚝𝚊𝚖𝚋é𝚖. 𝙴𝚞 𝚏𝚒𝚣 𝚖𝚞𝚒𝚝𝚊𝚜 𝚖𝚎𝚝𝚊𝚜 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚎𝚜𝚜𝚎 𝚊𝚗𝚘 𝚎 𝚞𝚖𝚊 𝚍𝚎𝚕𝚊𝚜 é 𝚎𝚜𝚌𝚛𝚎𝚟𝚎𝚛 𝚖𝚞𝚒𝚝𝚊𝚜 𝚑𝚒𝚜𝚝ó𝚛𝚒𝚊𝚜 𝚎 𝚝𝚎𝚛𝚖𝚒𝚗𝚊𝚛 𝚝𝚘𝚍𝚊𝚜 𝚎𝚕𝚊𝚜 𝚊𝚗𝚝𝚎𝚜 𝚍𝚘 𝚊𝚗𝚘 𝚊𝚌𝚊𝚋𝚊𝚛. 𝙴𝚗𝚏𝚒𝚖, 𝚎𝚞 𝚎𝚜𝚙𝚎𝚛𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚟𝚘𝚌ê𝚜 𝚐𝚘𝚜𝚝𝚎𝚖 𝚜𝚣

Capítulo 1 - Prólogo.


Eu nasci no Texas, numa cidade caipira chamada Fredericksburg. Tive uma vida miserável, trágica e melancólica. Meus pais não eram as melhores pessoas do mundo e também não eram bons no papel de pai e mãe.

Afinal o que se esperar de dois jovens inconsequentes e rebeldes com um bebê a caminho? Obviamente o desastre era eminente.

Eles fugiram juntos, tentaram a sorte de uma vida independente, mas as coisas não saíram nada como o planejado. Consequentemente, o estresse e a pressão acabou com eles lentamente com os passar dos anos. Meu pai se tornou um homem agressivo e alcoólatra, minha mãe uma depressiva que vivia dopada pelos remédios fortes que tomava o tempo todo.

Quando os dois estavam sóbrios, era sempre briga. Acho que por isso sempre escolherem a opção mais fácil pra fugir da droga da realidade que se colocaram e ainda por cima arrastaram seus filhos.

Meu irmão mais velho, sempre tomou conta de mim. Ele realmente era um bom garoto, mas fugiu quando completou dezessete anos. Não deixou nenhuma carta e nem sequer me avisou, mas eu não o culpo e nem o odeio por isso. Pois fiz o mesmo diversas vezes. Mas só consegui criar coragem pra de fato fugir, aos dezoito. Se eu escolhesse ficar, seria destruída por aquele lugar.

Talvez tenha sido uma decisão com graves consequências, mas não seria pior do que a decisão que eles tomaram.

Agora vivo em uma cidade grande, chamada Magnólia há km de distância da onde eu costumava viver. Ninguém do meu passado vai vim me assombrar.

A vida não é fácil e nem melhor, porém não chega aos pés de como era antes. Uma cidade grande, tem custos maiores e como tudo o que tenho é um diploma do ensino médio, não tive muitas oportunidades.

Trabalho em uma cafeteria no centro da cidade, ela é bem movimentada e fica em uma área nobre. As gorjetas são gordas e o salário o suficiente, com tanto que eu pegue todos os turnos e termine o meu dia completamente esgotada.

Entretanto raramente pego o turno da madrugada, é menos movimentado e mais tranquilo. Mas em “compensação”, sempre aparece gente bêbada ou estranha. O que normalmente é um problema, especialmente pra mim que não sei lidar muito bem com esse tipo de gente.

Quer dizer, eu vivi cercada por pessoas assim a minha vida toda. Tudo se resolve com a violência, mas não aqui. Se eu ousar levantar a mão para um cliente ou elevar o meu tom de voz, sou demitida na hora.

E justamente hoje, é um desses dias raros onde pego o turno da madrugada. Mas tudo no final valera a pena, pois estou tentando comprar um apartamento melhor pra mim. Onde moro é péssimo, está praticamente caindo aos pedaços, os vizinhos são barulhentos e a vizinhança toda é um caos.

Não quero algo chique e luxuoso, só quero um pouco de segurança e silêncio. E eu encontrei esse lugar já faz alguns meses, mas mesmo não sendo nada chique ou luxuoso, continua sendo caro.

— Você deveria trabalhar menos. — Meredy aconselhou, após chegar no turno para trabalharmos juntas atrasada. — Suas olheiras estão ficando cada vez mais assustadoras. — comentou caçoando da minha cara.

— Se você me pagar duzentas pratas eu vou embora agora mesmo. — replico forçando um sorriso.

— Não faço caridade, foi mal gata. — falou em um tom brincalhão, dando um tapinha na minha bunda ao passar por mim.

— Nem pra uma amiga necessitada e desesperada? — questiono ironicamente, mas havia um pouco de verdade também.

— Infelizmente estamos no mesmo barco. — respondeu, encostando-se na bancada. — Meu namorado me largou e levou a droga do meu dinheiro junto. — contou em um suspiro pesado. — Acumulei mais um mês de aluguel atrasado. Será que consigo chegar no oitavo mês sem ser despejada? — perguntou rindo da sua própria desgraçada.

— Eu disse que você deveria terminar com ele. — a lembro disso e ela revira seus olhos.

— Eu sei. — resmungou, visivelmente chateada. — Mas o que você sabe sobre os homens? Que eu saiba você nunca namorou. — comentou curiosa.

— Eu tenho um radar muito bom para encontrar homens que não prestam. — respondo humoradamente e ela ri.

Um radar que consegui graças ao meu pai.

— O nome certo é, dedo podre. — ela falou e ambas rimos. — Mas esse lance de você nunca ter namorado é verdade? Tipo você vai fazer dezenove anos e ainda é virgem? — me questionou, bem na hora que um bando de homens entrou na cafeteria, provavelmente escutaram o final dessa conversa. 

— Obrigada por isso, Meredy. — resmungo, constrangida e ao mesmo tempo irritada.

— Foi mal. — a rosada sussurrou soltando uma risadinha, mas minha vontade agora era de matá-la e fugir para bem longe.

Respiro fundo e pego o cardápio indo em direção à mesa que eles se sentaram. Quando digo que aparece gente estranha, é disso que me refiro. Sempre homens, que cheiram à uma forte personalidade bruta e agressiva. E claro, são sempre intimidadores.

Não sei com o que trabalham e talvez todo esse clima pesado que transmitem pode ser por conta do estresse no trabalho. Sobre isso eu entendo perfeitamente. 

Como eu trabalho raramente no turno da madrugada, eu não reconheço muito os rostos. Mas esses quatro, sempre aparecem por aqui e estranhamente sempre no mesmo horário. Das poucas vezes que os vi, é a primeira vez que os vejo usando ternos. Parecem até mais sociáveis, escondendo todas as tatuagens, mas os piercings na cara é algo que não dá para se esconder.

— Já sabem o que vão querer? — pergunto após um deles parecer pensar ainda no que queria. 

Eles sempre respondem a mesma coisa, café extra forte. Menos o loiro, ele sempre quer algo diferente.

— Gim. — ele respondeu.

— O bar não abre de madrugada. — aviso educadamente mas ele simplesmente me ignora e volta a conversar sobre o casamento que foram.

Respiro fundo outra vez e volto para a bancada revirando meus olhos.

— Já fiz os cafés. — Meredy diz e eu agradeço com um sorriso. — O que o loiro quer dessa vez? — perguntou curiosa.

— Gim. — respondi enquanto enchia um pouco com água.

— O bar não funciona de madrugada. — ela diz franzindo seu cenho.

— Eu sei, por isso estou levando esse refrescante copo d’água. — digo ironicamente sorrindo. — Por conta da casa. — completo, fazendo-a soltar uma risadinha.

— A água é de graça. — ela murmurou enquanto me observava levar as bebidas aos “cavalheiros” da mesa sete.

Coloco seus pedidos na mesa e claro que o loiro segurou o meu braço não me deixando sair quando notou que eu não trouxe o seu pedido. 

— Deseja mais alguma coisa? — questiona, fazendo-me de desentendida.

Um dia eu vou acabar morrendo por causa do meu comportamento. Por isso evito o turno da madrugada quando posso.

— Eu pedi Gim. — ele diz como se eu não soubesse disso, o que francamente é um saco.

— O bar não funciona durante a madrugada, só a noite nas quintas. — aviso forçando um sorriso.

— Não pode abrir uma exceção? Quer dizer, hoje é quinta-feira. — sugeriu com um sorriso charmoso estampado nos lábios.

— Não. — respondo secamente e ele solta minha mão se levantando.

Disfarçadamente encaro Meredy e ela não sabe o que fazer para me ajudar.

— Pode deixar que eu mesmo me sirvo. — afirmou, com um sorriso falso.

— Desculpa, mas você não pode fazer isso. — digo, o mais gentilmente possível.

Tudo o que eu queria era uma madrugada tranquila e o que recebo é o oposto disso, sempre. 

— Eu não estou te pedindo, anjo. — sussurrou próximo ao meu ouvido, tocando meu rosto e me fazendo ficar tensa.

— Para de assustar a garota, Sting. — um dos homens sentados à mesa diz, mas parecia estar se divertindo com a situação.

Essa seria a minha primeira vez tendo problemas com eles e para variar, não sei o que fazer.

— Eu não estou assustando-a. Só estou tentando conseguir a droga de um Gim, meu dia foi uma merda. — Sting diz ao seu companheiro que balança a cabeça negativamente e ri. 

— Se você quer ficar bêbado, vamos à um bar. — um outro cara disse, ele ao menos parecia ser mais sério.

— Tem um bar aberto do outro lado da rua. — digo, na tentativa de ajuda-lo mas isso pareceu frustra-lo ainda mais.

— Eu não vou naquela merda de bar. Não tem como só me trazer a porra de um Gim? — ele grita, praticamente cuspindo na minha cara.

Fecho meus punhos com força, sentindo minhas unhas me machucarem mas me controlo para não fazer nada de errado. Por que as coisas não podem simplesmente darem certo pra mim? Sempre é um caos.

Esse cara não podia ser gentil e entender minha situação? Só sou a droga de uma garçonete tentando manter a merda do meu emprego, caso contraio estou na rua e com muitos problemas. Já não basta os problemas atuais que tenho que lidar sozinha.

— Ficou surda caralho? Por que não me responde? — perguntou me fazendo sair dos meus devaneios.

— Seja gentil, Sting. — novamente alguém diz algo para salvar a minha pele, o que não adianta muito. Ele parecia descontrolado e com raiva, tanto que segurou minhas bochechas e as apertou.

Eu não sai de um inferno para cair em outro parecido. Por que eu tenho que aceitar isso?

Ah, sim. Porque o cliente tem sempre razão, e se eu não concordar com isso sou demitida.

— Larga a garota. — uma voz grave ecoa atrás de mim e eu posso sentir um calafrio. — O que está acontecendo aqui? — perguntou, sua voz soava intimidadora e ameaçadora. Tanto que o Sting, realmente obedeceu e me largou, ele não parecia mais tão durão quanto antes, agora parecia um covarde medroso prestes a mijar na calça. 

Praticamente virou um cachorro de tão obediente que se tornou em questão de segundos. Até mesmo sentou-se de volta ao seu lugar e calou-se.

— Você está bem? — o homem atrás de mim pergunta.

— Sim, obrigada. — respondo o agradecendo e finalmente me viro para encarar o homem que realmente fez alguma coisa pra me ajudar. Apesar de usar apenas das palavras, a dele teve efeito.

Ele não era diferente dos outros. Já que carregava toda aquela atmosfera de ser bruto e agressivo, mas se existe algo diferente neste homem, é que ele consegue ser muito mais intimidador do que os quatro juntos. 

Com apenas seu olhar, eu pude ter a certeza absoluta disso. Seus olhos esmeraldas pareciam deixar qualquer um submisso e sem ar. Se ele quisesse, poderia fazer o seu amigo sem educação se ajoelhar e lamber seus pés.

— Você quer que o meu amigo se retire? — questionou sério, é impressionante como sua voz causa calafrios e me faz arrepiar.

— Não. — respondo desviando o olhar. — Educação é o bastante. — digo e eles dão risada, exceto o homem parado em minha frente e o Sting. Mas por um breve momento, posso ver um sorriso de canto se formar nos lábios do rosado.

— Peço perdão pelo comportamento do meu amigo. — ele diz friamente. — Garanto que ele vai se arrepender do que fez. — completou, mostrando-me um sorriso gentil. Mas honestamente, eu não sabia se deveria sorrir de volta, afinal de contas eu não entendi o que ele quis dizer com isso. Mas para não parecer boba, apenas aceno com a cabeça e sorrio me retirando.

Assim que volto a bancada, desejo simplesmente sumir.

— Eu quase liguei pra polícia, caramba. — Meredy murmurou vindo verificar se estou bem. — Eu senti medo por você, pensei que a situação não terminaria bem. Você está bem? — perguntou me encarando.

— Sim... — respondo, sem folego de tanto segurar a respiração.

— Ainda bem que aquele cara chegou pra te salvar. — disse aliviada. — O que o seu radar diz sobre ele? — questionou, tentando mudar um pouco do clima pesado que ficou.

— Meredy. — resmungo não acreditando que ela me perguntou uma coisa dessas depois da situação que passei. — Perigoso. — mas mesmo assim, acabo respondendo e ela sorri.

— Eu gosto de perigo. — ela sussurrou em um tom safado e eu revirei meus olhos rindo da sua imaturidade. — Talvez eu tenha um dedo podre mesmo. — admitiu e ambas rimos.

— Você não tem culpa, o perigo é atraente. — digo, a confortando.

— Então você também é um pouco danadinha. Quem diria? — falou num tom brincalhão. — Mas aquele homem, é quente como o inferno. — sussurrou e olhamos disfarçadamente para a mesa onde estavam.

— É, você tem razão. — concordo, não tinha como negar que ele era atraente e realmente bonito.

Ele é alto e tão musculoso que podemos perceber facilmente através da camisa social preta que usava. Sua pele é bronzeada pelo sol, seus olhos verdes esmeralda e seu cabelo rosado.

Seu cabelo parecia cair propositalmente na cara, apenas para deixa-lo mais sexy quando o joga para trás.

— Sabe aquelas duzentas pratas que me pediu antes? — Meredy pergunta me tirando do meu transe. — Se você pegar o número dele, eu lhe dou. — falou com um sorriso atrevido estampado em seus lábios.

— É tentador, mas eu não vou fazer isso. — digo, me negando dessa ideia maluca.

— E se eu estiver falando de quatrocentos dólares? — perguntou outra vez, dando-me o seu lance final. E sinceramente, eu parei para pensar seriamente sobre isso, pois eu preciso dessa grana. — O que me diz? — me pressionou.

— Quatrocentos e cinquenta e não falamos mais sobre isso. — digo firmemente a encarando e ela ri.

— Porra, você está falando sério? — perguntou. — Caramba, eu também sou pobre sua mercenária. — me lembrou e eu ri.

— Essa é a minha oferta final. — digo rindo, enquanto ela parecia pensar seriamente sobre isso. — Não acredito que você quer tanto um número assim. Você é maluca. — comento.

— Ele é gato, que culpa eu tenho? — perguntou inocentemente e eu balancei minha cabeça negativamente.

De repente eles se levantam e vão embora deixando o dinheiro na mesa.

— Que droga! Eu precisava de uma foda. — ela reclama se jogando na bancada.

Eu não conheço muito bem a Meredy, só somos amigas no trabalho. Nunca saímos juntas ou temos nossos números, mas ela sempre me anima e me conta sobre esse seu namorado que é um completo babaca. Eu nem consigo me lembrar quantas vezes eles terminaram ou ele foi embora com toda a grana dela depois de alguma briga.

Isso parece acontecer o tempo todo, tanto que chega a ser assustador. E sinceramente, eu não dou uma semana para ele voltar após gastar todo o dinheiro dela bom bebidas e apostas. Isso é triste, mas ela não parece se importar desde que ele volte algum dia.

Então seria bom se ela encontrasse alguém diferente dessa merda que ela chama de namorado.

Respiro fundo e tiro meu avental, correndo para a porta. Eles não foram longe, na verdade estavam prestes a entrar em um carro estacionado do outro lado da rua.

— Ei! — grito, chamando a atenção de todos, mas claro que o único que veio até mim foi ele. — Eu queria agradecer outra vez pelo o que você fez por mim, eu realmente não sabia o que fazer e você foi tão gentil. — digo, tentando criar coragem para pedir o seu número mas nem ao menos consigo olhar em seus olhos. 

Respiro fundo outra vez, é só um homem. Quando coloco isso na minha cabeça, fica mais fácil e eu o encaro, não me deixando intimidar com tão pouco. Eu sei lidar com o pior tipo de homem desse mundo, e se ele for esse tipo, então ele não é nada.

— Eu queria o seu número. — digo simplesmente, não desviando o olhar. — Não é pra mim, é pra minha amiga, ela gostou de você. — explico e seu semblante não muda, mas ele suspira e segura minha mão, escrevendo na palma o seu número com uma caneta preta.

— E você? — ele perguntou de repente, me deixando confusa. — Vai me ligar? — indagou seriamente. 

— Não. — respondo séria, não estou me fazendo de difícil ou coisa do tipo, só não quero me envolver com homens que tem esse tipo de personalidade. Eles são o tipo de ilusão perigosa do qual não preciso.

— É uma pena. — sussurrou me encarando, seu sorriso de canto era gentil mas ao mesmo tempo atrevido e safado. 

Ele termina de escrever o número e então vai embora sem me dizer mais nada.

Eu sempre atraio esse tipo de homem pra mim, talvez seja o meu sangue. Obrigada, mãe.


Notas Finais


Me inspirei em algumas séries e filmes da Netflix.
Good Girls
Ginny e Georgia
365 dni (não gostei e nem recomendo, mas se você quer assistir uma coisa por "outros motivos", ai recomendo)

Também me inspirei na música "Soulja Boy - Kiss Me Thru The Phone".

Algumas pessoas vieram me perguntar no que me inspiro para escrever, então deixei aí. Também faço playlist para cada fanfic que escrevo, porque ai na hora de escrever me sinto mais motivada e no foco. sz


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