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História Dangerous Love - '' amigos ''


Escrita por: taeyana

Notas do Autor


A partir de agora os capítulos vão ser narrados por Yuta, mas vai ter uma parte que vai ser a Nara
Boa leitura, desculpem qualquer erro, bjs

Capítulo 12 - '' amigos ''


Nakamoto Yuta

1 dia antes

Não moro sozinho literalmente ainda, mas as vezes considero que sou o único que habita esse lar e que de vez em quando aparece um cara bêbado dormindo na sala da minha casa, acorda, vai embora, volta de novo, esse cara é o indivíduo que chamo de pai. 

Acordei, fui até a sala e lá estava ele, babando no sofá, o fedor reinava naquele lugar, esse cara passa não sei quantos dias sem tomar banho e depois ainda deita no sofá, deixando o mesmo todo fedido, eu nunca fui doido por limpeza, mas assim não da. Peguei um almofada e meti na cara dele

- Acorda vagabundo ! - ele se levantou e veio na minha direção querendo me bater, peguei seu braço e torci, fazendo com que um gemido de dor saísse da boca dele 

- Seu merda - disse enquanto massageava o braço, foi até o banheiro e jogou uma água no rosto - Cadê a comida nessa droga de casa ?? - foi até a geladeira e viu que só tinha água - É só isso que você tem ? 

- Eu não como aqui em casa, sempre vou em um restaurante, ou um barzinho, qualquer lugar - me sentei no sofá e liguei a televisão - se quiser comer vai comprar - na mesma hora ouvi o barulho da porta se fechando, ele foi embora, obviamente não ia voltar mais, só de madrugada, ainda bem, a casa toda minha, de novo. 

Como eu estava com fome, fiz o que eu sempre faço, peguei uma quantidade de dinheiro e fui até um barzinho, lá as coisas são mais baratas, o dono é meu amigo, faz um preço bacana pra mim, eu não passo fome na verdade, mas a minha alimentação não é uma das melhores. No barzinho, pedi só um café, não estava muito afim de comer, o dono até me deu uma bronca, disse que eu estava muito magro, ele até deixou escapar '' Cadê sua mãe pra te alimentar ? '', logo depois ele se tocou do que tinha dito e ficou pedindo desculpa, não fiquei muito chateado, mas não nego que lá no fundo isso que ele disse doeu. Estava encostado no balcão, bebendo o café, até que chega uns amigos meus, não eram bem amigos, era os caras que colaboraram com essa minha vida de merda, também são os que assaltaram a loja comigo, achei que tinha me livrado deles, achei bem errado.

- E ai Nakamoto - um deles bateu nas minhas costas, era uma forma de cumprimento - Quanto tempo, cara ! - se sentou em um dos bancos que ficava na minha frente, os outros caras ficaram ao meu redor, senti meu passado voltando, era sempre assim, o líder da gangue na minha frente e os outros me rodeando, o sufoco na minha garganta se fez presente, sendo meus amigos ou não, o perigo presente neles era grande 

- Pois é, faz tempo né, achei que ia ficar livre de vocês - eles sorriram, mas eu não, continuei sério

- Você sabe que nunca vai ficar livre da gente, somos seus amigos cara, sabemos do teus podres - lançou um olhar desafiador, entendi na hora o que ele quis dizer, sim, ele estava falando da mulher que matei - Então, meu companheiro, cola na gente que você nunca se ferra - errado, com eles eu me ferro dez vezes mais

- Ta, mas o que vocês fazem por aqui ? - estava curioso sobre isso - Vieram assaltar outra loja ? - sorri de uma forma meio irônica, parece que eu estava brincando com o perigo

- Não que isso, estamos de boa - o líder continuou falando, enquanto isso os outros em volta calados, todos sérios, percebi que todos estavam com armas presas no cós da calça - Mas me diga, o que vai fazer essa noite ? - já estava imaginando o que eles queriam 

- Provavelmente dormir - irônico, claro - Por que ? - o líder me olhava sério, mas logo mudou o humor e ficou animadinho 

- Vamos para uma balada que tem aqui perto, aquela que a gente sempre ia, vamos relembrar os velhos tempos - mas o que era isso ? reuniãozinha dos velhos amigos que não se viam mais ? - Topa ? - pensei um pouco

- Topo - ora, por que não ? faz tempo que não vou naquela balada, já estava com saudades

- Beleza então, já sabe o horário de aparecer lá né, te esperamos - se levantou e deu um tapinha nos meus ombros e se foi. 
Fiquei um tempo ainda encostado, bebendo o café, quando terminei paguei a conta e fui embora. Cheguei em casa, tinha uma mensagem da Nara, logo que li o que estava escrito abri um sorriso, eu parecia um bobão apaixonado, mas eu não estava totalmente apaixonado por ela, achei ela uma garota bem interessante, mas ainda não é lá aquelas coisas todas, talvez eu tenha gostado de saber que o namoro entre ela e Sicheng era falso, talvez eu ache que tenho uma chance agora, mas volto a dizer que não estou apaixonado por ela.

O dia inteiro foi dentro de casa, no tédio, já estava querendo que a noite chegasse, sair, beber, dançar, queria isso logo, mas estava demorando demais. Quando deu umas 23h comecei a me arrumar, uma calça preta, tênis preto, camisa azul escuro e pronto, to lindo. Cheguei na balada 00h30, estava lotada, cheia de gente dançando, outras se esfregando, tinha uns que já estavam drogados, na verdade isso não era exatamente uma balada, tava mais para um puteiro ou algo do tipo, tinha uns quartos em cima, umas mulheres andavam pela pista de dança, procurando macho para subir lá para os quartos, não vou mentir, já aconteceu isso comigo, foi aqui que perdi minha virgindade. Andei mais um pouco e encontrei os caras, dois deles com mulheres no colo quase se comendo, outros com drogas, cheguei perto deles e me ofereceram uma bebida, aceitei e comecei tomar aquilo, tinha um gosto forte mas era bom ao mesmo tempo, as luzes estavam escuras, fumaça tomava de conta daquele lugar, eu estava ficando tonto já mas não completamente bêbado, ainda estava tendo noção do que acontecia em minha volta, senti uma mão no meu ombro e uma voz no pé da minha orelha : '' O que essa belezinha faz aqui sozinho ? '' 
Era uma das mulheres que se oferecem, quando me virei reconheci a garota, acho que já transei com ela uma vez, e do jeito que ela falou eu já sabia o que ela queria, não me deu tempo de falar nada, me puxou pela mão, e lá estava eu na cama com aquela garota, não achei que ia voltar tão cedo para esse lugar, mas se estou aqui então vamos aproveitar.

Depois de ter deixado uns 200 reais na cama da mulher, sai de lá arrumando o cinto, passou outra mulher do meu lado e ficou me olhando, lancei um olhar para ela mas segui caminho, não estava afim de fazer isso de novo. Quando cheguei no local de antes, o líder da gangue estava lá, disse que ia para uma praça e perguntou se eu queria ir, aceitei o convite. Chegando na praça, nos sentamos na grama mesmo, olhei no relógio e já era 4h da manhã, quando foi que a hora passou tão rápido ?

- Comeu uma gostosa hoje ein - um dos caras falou isso para mim, sorri e balancei a cabeça concordando 

- Eu já tinha transado com ela antes, reconheci ela - depois de dizer isso resolvi pegar meu celular, tinha umas 3 mensagens da Nara, droga, a Nara.
Fiquei um tempo encarando as mensagens dela e me toquei do que tinha feito, eu estava me sentindo culpado ? Eu esqueci que Nara existe, de repente me veio agora um sentimento estranho, as mensagens dela eram do tipo '' Aonde você está ? '' , '' O que está fazendo ? '' , respondi dizendo que estava em casa pronto para dormir, tive que mentir, desculpa Nara, mas você não está pronta para saber desse lado da minha vida.

Estava tudo normal naquele lugar, conversas sendo jogadas fora, cigarros, bebidas, risadas, aquela felicidade momentânea, felicidade falsa, até que o que eu mais temia aconteceu

- O negócio é o seguinte galera, todo mundo com arma e máscara amanhã - aa não, isso não - Já sei qual loja vamos assaltar! - me levantei e o líder se levantou também 

- Ta maluco ? - comecei a ficar irritado - Não se cansa não ?

- Eu é que pergunto se você ta maluco - os outros caras se levantaram também, senti que naquele momento iria levar uma surra - Você sabe que roubar é nosso maior passatempo, que foi ? Ta com medinho ? É só controlar essa tua mão na arma, mané ! - eu já estava decidido que não ia mais roubar nenhuma loja, podia ser medo sim, mas isso não era mais divertimento pra mim

- Não precisa contar comigo, to fora! - me virei com o intuito de ir embora, mas senti um puxão pela minha camiseta, minhas costas bateram no tronco de uma árvore, o líder estava cara a cara comigo, a raiva estava presente nele, ele me segurava pela camisa - Me solta! - eu já estava com dificuldade para falar 

- Tu sabe como funciona - disse enquanto tirava a arma da calça, senti o cano da arma na minha garganta, engoli seco - Decide, ou ajuda, ou morre, e ai ? Prefere o que ? - eu estava ferrado, ele tirou a arma da minha garganta e colocou na minha cabeça. Nesse momento eu tinha uma escolha, ou ferrava minha vida de novo ou morria

E agora ? O que eu faço ?


Notas Finais


Espero que tenham gostado, bjss


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