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História Dangerous Love - Prólogo


Escrita por: AilaLivia

Notas do Autor


Pra quem não sabe, essa era uma fanfic sobre o Guns 'N Roses, agora décadas depois eu e a Livia decidimos reescreve-la e mudar tudo, torando-a original. Enfim...
Essa não é a nossa primeira fic que postamos aqui, mas mesmo assim merecemos uma ajuda motivadora e apoio moral. Não somos excelentes em escrita, mas tentamos sempre melhorar. Tentamos caprichar em detalhes porque detalhes para nós são essenciais para se ler algo, tentamos melhorar nossa escrita e a estória em si. A sinopse da estória apesar de ter tido uma grande ajuda, não ficou muito boa, somos realmente péssimas para fazer sinopse. Escrevendo a fic nós estamos ficando animadas e gostando do que estamos escrevendo e espero que nossas leitoras gostem também. Esperamos conseguir leitoras fieis e que nos motivem a continuar escrevendo. Uma coisa que eu gosto muito é que comentem o que vocês leram. Isso me deixará muito feliz! Essa fic foi feita do nada, há alguns dias atrás, eu gosto muito de ler e escrever coisas baseadas em coisas um pouco diferentes e misteriosas, não gosto muito de cair no eterno clichê de estórias normais, mas espero que todos se agradem com essa fic. Tenham uma ótima leitura.

Capítulo 1 - Prólogo



Seattle, Estados Unidos.
        
A agua quente do chuveiro sucumbia sobre meus ombros pálidos, derramava-se em meu rosto vagarosamente, passei as mãos ainda gélidas e ensanguentadas sobre minha face, pude sentir o odor de sangue e inclinei o rosto para que a agua pudesse cair sobre o mesmo. Mirei com olhos curiosos meus dedos, finos e compridos, por vez estavam ensanguentados e imundos enquanto purificava minhas mãos, constatava a água antes límpida agora tornando-se escarlate. O sentimento de culpa ou peso era nulo. Não havia nada mais que tranquilidade. De meus lábios um sorriso despretensioso surgira. Precipitada? Insensata? Imprudente? Nada disso, apenas uma garota comum, com o coração aquebrantado. Nunca tive medo, tampouco precisei de máscaras. Aquela noite beirei a loucura, apenas beirei. Gosto de pensar que não tirei a vida de alguém, apenas livrei o mundo de sua presença, algumas pessoas não merecem o mérito de vida. Não omito nada, cogitei em solicitar a presença de policiais, mas não me dei o trabalho, logo mais viriam atrás de mim, e me encontrariam exatamente aqui. E quanto ao meu futuro? É incerto.

Eventualmente aquela noite, eu poderia não ter discutido com os meus pais por um motivo banal, minha mãe por vezes me deixa com uma fúria evidente, acredito que não de o devido valor para mim, não que eu seja lá essa filha maravilhosa que deveria ser, mas também digo e afirmo que não sou tão ruim assim. Decidi naquele instante que não deveria permanecer ali, então a única coisa que pude pegar antes de sair foi, um maço de cigarros que se encontrava junto à janela. Foi então que lamentavelmente encontrei com quem não deveria encontrar, e honestamente, não foi nada agradável.  

Minhas mãos eram cobertas por sangue e demasiada terra. O cheiro de barro fundiu-se a mim, minhas roupas estavam imundas, havia muito sangue e marcas de uma luta corporal. Tirei o celular de meu bolso apenas para verificar as horas, meia noite em ponto. Pelas roupas que ela usava deveria estar indo para alguma balada, ou algo similar. Decidi-me que deveria voltar para casa, e assim o fiz. Na volta para casa, às ruas encontravam-se taciturnas e desalumiadas, o céu era tingido por um negro intenso e havia algumas nuvens. Subi os degraus da escada sem pressa, evitei encostar-se ao corrimão branco, minha mãe ficaria furiosa. Meus pais não encontravam-se em casa, sequer havia notado a falta do carro na garagem, dei de ombros. Finalmente estava em meu quarto, senti-me satisfeita, depois de um banho longo decidi livrar-me das roupas imundas que estavam jogadas ao chão, coloquei-as dentro de um saco de lixo azul e amarrei com dois nós, não preocupei-me tanto em livrar-me das evidencias, apenas livrar-me do perfume deplorável dela. 
Abri a porta de minha casa, e pude perceber, o silencio em que a rua encontrava-se. A rua era coberta por uma imensidão negra, apenas alguns postes iluminavam o trecho final onde era minha casa. Fechei a porta logo atrás de mim, e dirigi-me sem pressa. Pensei em jogar as roupas em um imenso rio que ficava logo no final da rua, demoraria oito minutos para eu chegar lá.  Vagarosamente minha casa ficava mais longe, a cada passo dado, e já era capaz de ouvir a correnteza do rio em um soar perfeitamente calmo. Apenas o som de meus passos contra o chão, o som calmo e taciturno do rio, e minha respiração. Era tudo o que se podia ouvir. Fitei o enorme e vasto rio bem a minha frente, as águas tão negras que mais pareciam órbitas, afogando todo o céu estrelado acima de nós. Atirei divertidamente o saco de lixo contra a água, um som baixo pode se ouvir, mas nada mudara, o silencio prevalecia. 

Dei as costas e segui em direção a minha casa novamente, de longe pude perceber a ultima casa, iluminada. Apressei os passos ao ouvir um som alto de carro, os faróis de luzes amareladas bateram-me as costas fazendo com que eu me virasse, e conferisse quem era. Diminuiu a velocidade e parou no acostamento, reconheci o carro, eram meus pais. Minha mãe saiu do carro, parecia inquieta, e tinha olhos vermelhos como quem acaba de chorar.
— Audrey, o que você faz aqui? Já faz duas horas que saiu de casa e sequer disse aonde iria! — Na voz estridente de minha mãe, fui capaz de reconhecer a aflição, sempre fora um desastre em controlar-me e naquele dia nada havia sido diferente, e ela sabia que não seria.
— Não quero carona, posso ir andando — Em meus lábios um sorriso inquietante surgiu, tornei a colocar as mãos sobre o bolso de meu casco e continuei a caminhar em direção a minha casa.



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