História Dangerous Ocean - The Pirate and Sailor. - Especial Ranya: HOT

O único responsável pela claridade dentro da barraca era o fogo intenso que estava aceso ao centro do acampamento. Anya e Raven decidiram sair de perto das pessoas para desfrutar de uma conversa sem qualquer interrupção. Mas agora lá estavam elas, sentadas uma de frente para a outra a cerca de cinco minutos sem dizer uma palavra sequer.

De braços cruzados, Anya não deixava de encarar o par de olhos castanhos de Raven. Para muitos não podia ter nada demais neles, castanhos são comuns, mas Anya jurava que eram os olhos mais lindos que ela já tinha visto. Não que ela fosse admitir isso verbalmente, ainda mais agora que ela sentia o olhar de Raven perfurar sua alma com tanta raiva contida.

– Você não vai falar nada? – Anya finalmente ousou quebrar o silêncio.

– Você ia explodir aquele navio. – Raven disse secamente apertando a mandíbula com força. Praticamente mantendo todo o controle de seu corpo para não socar a cara de Anya naquele momento.

Anya suspirou.

– Eu... – Ela começou, mas sentiu-se incapaz de pensar em qualquer coisa suficientemente confortante para dizer à Raven. – Eu não teria feito isso.

– Você teria.

– Eu estava confusa, ok? Uma guerra inteira estava em jogo ali. – Anya se levantou bruscamente aumentando o tom de voz. Seus olhos penetrando aos de Raven à medida que ela falava. – Echo estava lá, e eu me importo com ela.

Raven alargou ligeiramente os olhos, levantando-se calmamente para ficar a altura de Anya.

– Então se fosse só Bellamy naquele navio, você teria atirado? – O tom de Raven saiu arrastado, ela apertava os dentes com força deixando muito visível a raiva que estava sentindo. Anya ficou em silêncio, como se tivesse levado um choque. Raven sorriu amargamente. – Foda-se, Anya. – Foi tudo que ela conseguiu dizer após constatar que sim, Anya teria atirado.

Cruzando os braços, Raven começou a andar até a saída da barraca. Ela sentiu vontade de chorar, mas sabia que as lágrimas nunca viriam, elas dificilmente chegavam.

Estando pronta para deixar a barraca e voltar à procura de Octavia, ela sentiu seu braço sendo puxado para trás. Ela tentou se virar, mas Anya tinha sido esperta o suficiente para puxar o outro braço também, de maneira que Raven dificilmente conseguiria se soltar tamanha força que Anya usava para segurá-la.

– Me solte, agora! – Ordenou Raven remexendo seu corpo com força, porém, em vão.

Tudo que Anya fez foi puxá-la para mais perto, colando seus corpos à medida que Raven se mexia. Para ajudar, ela aproximou a própria boca ao ouvido de Raven.

– Eu não teria atirado, eu reconheço o quanto Bellamy significa para você. E eu vou tirá-lo de lá. Você me ouviu? – A voz sussurrada de Anya fez arrepiar até a alma de Raven.

A morena se sentiu fraca conforme a respiração quente de Anya batia contra a sua pele. Ela lambeu os lábios, segurando toda a tensão que começava a nascer dentro dela e fechou os olhos.

– Eu entendi. Pode me soltar agora, está me machucando. – Disse suavemente.

Rapidamente Anya soltou os braços que segurava, ela sequer tinha notado o uso da força quando apertou.

– Me desculpe por isso.

Raven acenou com a cabeça e massageou os braços no lugar que fora apertado. Anya se sentiu um pouco culpada por isso. Raven ainda estava de costas para ela e prestes a partir de novo quando de repente virou-se e com força total fechou o punho contra o rosto de Anya.

– Que diabos? – Anya não caiu no chão, mas foi com tudo para trás. Ela passou a mão na parte direita do rosto que agora estava mortificada pelo golpe de Raven. – Você ficou louca? – Ela elevou a voz para Raven que a olhava inexpressiva.

– Você mereceu. – Ela simplesmente respondeu, deixando Anya mais encabulada ainda.

Anya abriu a boca para responder e fechou o punho para dar um retorno nada amigável para Raven. Mas a mulher segurou sua mão e aproximou seus rostos, dando um ponto final na raiva de Anya no momento que ela encostou seus lábios. A mão de Anya que ainda massageava o próprio rosto fez caminho automático para se afagar nos cabelos de Raven, deixando o roxo da bochecha exposto. Foda-se tudo, ela queria a boca de Raven, ela amava os lábios de Raven.

O beijo foi se tonando menos suave e mais faminto, como se elas precisassem disso para sobreviver. O corpo de Raven se esquentava na medida em que sentia a língua de Anya lambendo a sua própria, cada vez mais desesperada por ela. Raven colou ainda mais seu corpo ao de Anya, levando as mãos para se livrar de todas aquelas roupas que atrapalhavam seu contato corpo a corpo. Anya deu acesso livre ao sentir Raven começar a se livrar de seu sobretudo, e em seguida ela mesmo se separou do beijo por apenas alguns segundos para se despir da camisa. Raven mordeu os lábios com a visão de Anya semi nua em sua frente. O calor já dominava seu corpo inteiro e ela não pensou duas vezes em começar a se livrar de suas roupas também. Anya prontamente a ajudou, os olhos escuros de desejo e Raven não queria perder nenhum detalhe daquela mulher.

Menos de trinta segundos depois as duas já estavam nuas rolando sobre o lençol estendido no chão. Raven por cima de Anya, com a boca grudada no pescoço da amante. Raven beijou, lambeu e chupou com força toda a área, sem se preocupar em deixar marcas. Anya respondeu com gemidos, sentir a provocação de Raven era o pior dos infernos. Ela se empurrou contra a coxa de Raven em busca de mais atrito no centro de suas pernas que já estava tão molhado quanto possível.

Raven revirou os olhos em prazer e movimentou a coxa com força para dar a Anya o que ela tanto queria. Mas não era o suficiente, Anya olhou com certo desespero para Raven, e tudo que Raven fez foi sorrir em diversão. Diversão por ver que Anya exatamente do jeito que ela queria que estivesse; completamente entregue a ela.

– Não me olhe como se você estivesse se divertindo com o meu sofrimento. – Murmurou Anya, as mãos puxando com força o cabelo de Raven para si para poder encontrar com seus lábios de novo.

– Hm... – Raven sorriu entre o beijo, nunca deixando de movimentar a coxa já completamente molhada contra Anya. – É impossível não desfrutar de te ver desse jeito.

– Me coma logo. – O pedido saiu mais como uma ordem, se Raven não conhecesse Anya tão bem podia dizer que ela estava realmente brava.

 Mas ela não estava e Raven sabia disso. E mesmo assim obedeceu, afinal, ela estava ansiando pelo gosto de Anya em sua boca a um tempo razoável.

Raven desceu e abriu gentilmente as pernas de Anya. Ela depositou um beijo suave na coxa, e depois outro, e outro, cada vez se aproximando mais do objetivo completamente molhado logo à frente. Anya se contorcia e gemia, não aguentando mais a tortura e ansiando por ser tocada. Ela, porém, sabia que pedir não adiantaria de nada, Raven teria mais prazer de prolongar seu sofrimento.

 Quando Raven terminou de se divertir com a coxa, ela levou a ponta da língua e lambeu toda a extensão do sexo de Anya, ouvindo a mulher gemer enquanto arqueava seu corpo em direção à boca de Raven. O gosto de Anya rapidamente preencheu todo o paladar de Raven, que jurou ter visto estrelas quando suas próprias coxas começaram a se lambuzar com a própria umidade. Ela começou a lamber, chupar e mordiscar, tudo ao mesmo tempo enquanto Anya não se aguentava mais de tanto gemer. Anya estava quase vindo, mas sempre que seu orgasmo estava quase chegando, Raven mudava propositalmente o foco de sua língua. A mulher apertou com força os cabelos de Raven quando ela voltou sua atenção ao clitóris inchado de Anya, impedindo-a de mudar a direção de novo. Raven sorriu enquanto lambia em círculos o clitóris palpitante e aproveitou para enfiar dois dedos ao mesmo tempo pela entrada apertada. Movimentando os dedos com força, e lambendo com maestria, Raven não demorou muito para sentir quando o corpo inteiro de Anya tremeu e liberou seu orgasmo para fora. A mecânica sorriu orgulhosa enquanto Anya arfava ofegante, o corpo aos poucos relaxando. Ela soltou os cabelos de Raven e colocou uma mão sobre a testa, a boca entreaberta e o peito subindo e descendo devido à respiração pesada.

– Isso foi realmente bom. – Raven constatou enquanto se ajoelhava na frente de Anya. Sua amante deixou escapar um leve sorriso e Raven se deliciou levando os próprios dedos na boca para sentir gosto dos últimos vestígios escapados por Anya.

– Se você fizer isso sempre que for brigar comigo, eu te libero a fazer isso umas três vezes por dia.

Raven riu.

– Somente três? Isso é tudo que você aguenta em um dia?

Anya não respondeu. Em um movimento rápido ela inclinou seu corpo para frente e instigou Raven a subir em cima dela. Raven prontamente obedeceu, entendendo a insinuação de Anya. Ela engatinhou em cima de Anya e deixou um beijo nos lábios da mulher antes de se ajoelhar em cima de seu rosto.

Anya perdeu o ar com a visão.

– Você é tão linda. – Disse aleatoriamente.

Raven revirou os olhos.

– Você vai ficar só olhando? Porque se ainda não percebeu eu estou literalmente pingando.

Anya deu um largo sorriso para Raven e fez menção de dizer alguma coisa. Mas quando Raven menos esperava, sua coxa foi puxada com força para baixo e Anya roçou os lábios por todo o sexo já molhado. Raven quase engasgou quando gemeu mais alto que o pretendido. Anya não iria fazer jogos com ela aparentemente, pois logo sentiu quando a língua quente e molhada começou a explorar com agilidade seu sexo. Anya se concentrou no clitóris, fazendo a língua passear em círculos. Ela se orgulhava do fato de estar fazendo Raven gemer mais alto agora e agradeceu mentalmente que as pessoas lá fora estavam fazendo mais barulho ainda, pois assim não saberiam que elas estavam travando uma foda tão alta.

Raven sentiu seu corpo revirar quando Anya acertou seu ponto tão facilmente, a língua trabalhando com perfeição ao mesmo tempo que os lábios davam leves chupadas em seu clitóris. Ela podia sentir seu orgasmo chegando, mas quando estava quase lá, Anya mudou o foco da língua para lamber outras partes esquecidas.

– Vadia! – Raven xingou completamente indignada. O pescoço arqueando para cima em completa frustração.

Anya riu embaixo de Raven, feliz que sua vingança funcionou. Mas ela não faria uma segunda vez.

Sua língua voltou ao objetivo principal e começou a lamber o clitóris que latejava em sua língua. Raven voltou com a sequência de gemidos e ondulou seu quadril conforme o ritmo de Anya. Não muito tempo depois, Raven sentiu suas pernas enfraquecerem e um gemido mais alto que os outros foi liberado quando seu orgasmo escorreu para fora sujando todo o queixo de Anya. Anya jurava que ninguém na Terra podia ter um gosto tão bom quanto Raven, mesmo depois de Raven ter gozado, Anya ainda se encontrava lambendo toda a extensão do sexo da mulher não querendo perder nada daquilo. Raven sorria, ela já tinha gozado, mas sentia um enorme prazer com Anya se deliciando de seu gosto, aquilo era no mínimo muito sexy. Quando Anya terminou, Raven começou a sair de cima dela, mas foi puxada novamente totalmente de surpresa. E antes que ela pudesse entender o que estava acontecendo, um dedo de Anya entrou nela. Ela sentiu sua visão escurecer tamanho prazer que sentiu, seu corpo estava sensível e ter o dedo de Anya trabalhando dentro dela depois do orgasmo foi uma sensação dos deuses.

Anya sorriu satisfeita, mas ficou apenas alguns segundos com o movimento, e, em seguida tirou o dedo e ajudou Raven a deitar ao lado dela.

A mecânica arfava, esse era definitivamente o melhor sexo de sua vida.

– Então... – Anya começou, movimentando-se para cima de Raven antes mesmo de deixá-la se recuperar. – Você disse que eu não aguento três vezes no dia? Então vamos ver quantas vezes você aguenta na noite.

Antes que Raven pudesse responder o rosto de Anya já estava novamente entre suas pernas.