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História Dark - Dramione - De Londres á Hogwarts


Escrita por: PSBEA

Notas do Autor


Boa leitura, pessoal :)

Capítulo 3 - De Londres á Hogwarts


Fanfic / Fanfiction Dark - Dramione - De Londres á Hogwarts

- Achei que estaria no seu julgamento, Malfoy – Sr. Weasley disse satisfeito e duro para Lúcio Malfoy que estava á frente da família de cabelos rubros. Lucio continuava com a mesma aparência, porém, seus olhos carregavam bolças de olheiras roxas na parte de baixo. Ele estava acompanhado por um homem tão rechonchudo quanto o tio de Harry Potter, Valter Dursley. O homem carregava uma maleta de couro grosso nas mãos, o que fez Hermione observar e pensar que tipo de coisa ele estaria carregando ali, e o por quê ele estava com Lúcio.

- Não fique tão seguro Weasley – Lúcio respondeu presunçoso para Sr. Weasley que tinha os lábios cerrados de raiva – indo para Azkaban ou não eu ainda tenho mais dinheiro que a sua família e antepassados teve durante a vida toda – Sr. Weasley partiu para cima de Lúcio, como Rony fez com Draco no primeiro ano durante o quadribol, porém foi impedido por Jorge, que tentava manter o bom humor de sempre. Lúcio afastou-se de todos depois de ajeitar a capa longa de cor preta que sempre usara, quando viu o filho, Draco, caminhando a sua direção junto com Narcisa, a mãe. Hermione esticou o pescoço fino e comprido o máximo possível para tentar ver o que o homem fazia com os Malfoy. Era um advogado? Um criminoso que os ajudaria a fugir do Julgamento? Ninguem sabe, alias, ninguém pode duvidar de nada daquela família rude.

- Muito bem, vamos para o trem – ordenou Molly empurrando os filhos para a parede de tijolos escuros, que atravessaram-na e Harry fez o mesmo, seguido de Hermione e Arthur. Alguns trouxas piscaram mais de duas vezes em estranhamento quando viram a família de cabelos alaranjados e reluzentes sumir de uma hora para outra.

 - Espero que mantenha tudo sobre controle esse ano Rony – ela olhou diretamente para o filho que enfiava a mala no guarda-malas do trem – Agora não há mais Lorde das trevas ou qualquer ameaça para vocês se meterem em batalhas que possam nos matar – Rony abriu a boca para começar a falar que os Comensais ainda existiam, mesmo que fosse só como comentário, mas Hermione cutucou sua costela com o cotovelo e ele se calou, entrou no trem e foram os três procurar algum lugar para se sentar, junto a Jorge e Gina.

 

 ***

Gina e Harry tiveram um bom relacionamento depois do verão, pelo menos era o que Hermione esperava. Harry a puxava pela mão delicadamente enquanto andavam pelos corredores apertados a procura de um lugar. Já ela e Rony, Não deu certo. Eles tocaram no assunto uma ou duas vezes durante as cartas enviadas no verão, mas não foi além. – Alí! – Gina apontou para uma cabine de três lugares. Ela e Harry sentaram-se nos dois lugares vagos, ao lado de Dino. Harry ficou furioso, quase soltando espuma pela boca pequena e fina, mas não disse se quer uma palavra. Rony se sentou com os três.

 - Espero que ainda tenha mais lugares... Hey! – Jorge berrou para um amigo do Sexto ano, que Hermione nunca havia reparado antes. Ele nem se quer olhou para trás, enfiou seu corpo magrelo e comprido dentro da cabine onde havia só um lugar vago e fechou a porta. Ótimo, pensou Hermione que caminhou até o fundo dos vagões que dessa vez não estavam separados por casa. Finalmente, três cabines antes de acabar os vagões, ela entrou em uma cabine um pouco escura, iluminada apenas pela luz branda que vinha da janela de vidro grosso coberto pela metade por cortinas douradas. Não havia ninguém lá, ninguém se quer passou por ali para ver se a mesma estava vazia, o que era estranho mas era bem melhor que sentar-se no chão ou com um sonserino.

   Hermione Granger entrou na cabine e encostou a porta. Sua barriga roncava e ela se arrependeu de não ter comido mais bacon no café da manhã na toca. Seu corpo estava dolorido e ela estava exausta pela longa viagem. Esticou-se no banco e começou a olhar pela janela, que já havia mudado totalmente a paisagem. Ao inves das casas de madeira simples que ficavam logo após o túnel de saída da estação, estavam campos de cor verde escuro, com pinheiros gigantescos que aos poucos viravam florestas densas e húmidas, deixando o trem frio.

- Mas que merda! – Hermione pulou do banco, tirando sua atenção do céu azulado. Draco estava parado do lado de fora da cabine.

- O que faz aqui? – ela fingiu não estar se importando com a terrível presença de Draco ali, e voltou a olhar pela janela esperando que ele fosse embora. Ele não foi, entrou na cabine e fechou a porta de madeira e vidro pesado. Ela voltou a olha-lo – Vá embora, Malfoy.

Uh, uh – ele negou – Essa cabine é minha e você quem está invadindo-a e ainda colocando seus pés no meu banco – Draco ajeitou o terno perfeitamente passado e olhou para as botas sujas de grama da toca que Hermione usava, em cima do banco de cor escura.

- Tudo bem, eu saio – Ela levantou-se – se não se importa, eu não quero te dar mais problemas, já esta ocupado de mais com o julgamento – ela esforçou-se para esconder o riso, mas ele segurou seu pulso com sua mão que era tão comprida que se fechava em volta do pulso de Hermione, apesar deles serem finos e delicados.

- Eu não mandei você sair, Granger – Ele a soltou e foi para o canto da janela, fazendo sinal com a cabeça para o banco a sua frente, pedindo para ela se sentar ali. Os olhos de Hermione estavam meio arregalados e ela não fazia ideia do que dizer, apenas lotava sua cabeça com pensamentos do que ele queria fazer, por estar pedindo para ela se sentar. Ou ele iria mata-la, já que ninguém ouviria seus gritos pela cabine ser uma das ultimas do trem, ou ele só queria tortura-la.

- Achei que não fosse voltar para Hogwarts este ano – ele olhava-a friamente com seus olhos que não tinham nenhum brilho a muito tempo.

- Mas vou – ela respondeu seco – Eu acho que ninguém lá vai querer te ver de novo, não acha? – Draco suspirou fundo com o rosto vermelho-tijolo com os olhos fechados como se estivesse pensando duas vezes em dizer algo péssimo, coisa que ele não fazia muito.

- Até concordo com você – Ele respondeu depois de um tempo – Você sabe, Granger, muitas das coisas que aconteceram naquela droga de escola não foi totalmente culpa minha. Muitas das vezes você e seus guarda costas estavam no meio – ele referia-se a Harry e Rony – Aquela escola já estava um caos a muitos anos, só que nem todos percebiam.

- Como tem tanta certeza? – Hermione esticou-se para frente como se estivesse esperando uma resposta secreta que só ela pudesse ouvir.

- A pedra Filosofal – ele começou com um sorriso irônico – ela nunca foi roubada de Gringotts, ela esteve o tempo todo debaixo do alçapão, com aquele cachorro que Potter estava atrás. A câmara secreta? Eu sabia de tudo, muitos ali sabia de muita coisa, mas não falaram nada, sabe por quê? – Ele aproximou-se novamente do rosto de Hermione. Ela simplesmente negou com a cabeça, estava interessada de mais para responder algo realmente eficiente e inteligente – Porque não queriam levar a culpa e estar no meio de tudo como você e seus amigos estavam – Ele voltou a se afastar – O resto? Bem... eu demoraria anos contando para você, mas não gosto de falar, se me entende.

   Hermione quase não conseguia respirar direito. Seus olhos rolavam por todos os lados, pensando numa maneira de dizer alguma coisa obvia, mas a unia coisa que passava na sua mente, eram os flashbacks do passado, envolvidos com todos esses assuntos. Ela finalmente falou.

- E porque você simplesmente não falou nada? Você... Você poderia ter nos falado sobre isso ao invez de tentar matar Harry diversas vezes, ou... ou tentar nos prejudicar mais do que estávamos.

- E acabar com a minha reputação? – Ele disse rapidamente fazendo os olhos de Hermione ficarem húmidos de raiva e mágoa – achei que havia se acostumado a não esperar nada de mim.

  Hermione enrolou-se na capa que estava em seus braços e cobriu a cabeça. Ela olhava as arvores que passavam diante dos seus olhos em alta velocidade, como se voassem com uma espécie de vassoura invisível, mas na realidade, elas estavam paradas ali, apenas observando-a passar despercebida, assim como Draco o tempo todo.

 

  ****

- Hey! Granger? – alguém sussurrando chacoalhava seu braço com certa força fazendo-a pular no banco pela segunda vez naquele dia. Draco estava em pé a sua frente, com um olhar de estranheza. Ela sentou-se e assim que olhou para fora pode ver a senhora de braços grossos que carregava o carrinho de doces pelo trem a olhando da mesma foram que draco. – esta acordada? – ele perguntou e ela concordou coçando o lado direito do pescoço – Vai... uh... querer algum doce?

  Hermione não hesitou em olhar surpresa para Malfoy. Ele estava realmente oferecendo um doce para alguém?, pensou ela. Ela concordou com a cabeça e draco retirou do bolso alguns galeões e comprou alguns chicletes e dois sapos de chocolate, jogando um deles em cima dela, que o colocou ao espaço vago do banco. Ela olhou a caixinha azulada ainda tentando ficar em si, mesmo com o sono perturbador que fazia sua cabeça girar varias e varias vezes. Sua barriga voltara a doer, mas dessa vez não era fome, era como se ela tivesse engolido algum Diabrete que rodeava rapidamente pela sua barriga. Ela voltou a coçar-se.

- Granger? – Draco disse dessa vez com a voz intrigada – tem... uma coisa estranha no seu pescoço – ele apontou com o dedo. Hermione passou o dedo pelo indicador pelo pescoço sentindo um pequeno inchaço duro um pouco em baixo da orelha. O céu la fora já estava escuro, fazendo do vidro, um espelho de alta qualidade, ela o olhou e pode ver uma marca avermelhada pelo pescoço. Sua cabeça girou mais algumas vezes e ela olhou para Draco que enfiava um chiclete pela boca despreocupado, e logo desmaiou caindo sobre as pernas do seu inimigo.

 

 ***

- Eu já disse que não fiz nada! – a voz de Draco podia ser ouvida a raios de distancia – ela simplesmente apagou no chão.

- Ela não pode ter apagado sozinha ainda mais com você por perto! – a voz de Harry também foi ouvida mais longe ainda e logo depois a voz da madame Pomfrey, a velhota enfermeira foi ouvida retirando os dois da sala, que estavam claramente com a cabeça pegando fogo. As vozes todas foram ouvidas por Hermione, que pouco a pouco abria os olhos, com a cabeça cada vez mais segura, não girava nem doía.

   Assim que abriu os olhos, pôde ver o teto de concreto cor de creme que tinha o teto da enfermaria. – Ela acordou, senhores – madame Promfrey que colocava um lenço em sua  testa disse num sussurro e passos foram ouvidos vindo em sua direção. Ela viu a figura de Harry e Draco a encarando. Com um gemido, ela sentou-se na cama assim que Pomfrey saiu do hospital, que deu um alívio em Hermione.

- Porque estão aqui? – Ela perguntou olhando as camas vazias

- Malfoy tentou te matar – Harry segurou sua mão ajustando o lenço húmido com a outra, enquanto Draco suspirava

- Eu não tentei matar ninguém, já disse. – ele se defendeu – Ela estava com uma coisa no pescoço e de repente apagou nas minhas pernas – ele explicava friamente sem mover um musculo sentado no banco no lado de baixo da cama. Harry pareceu não acreditar. Madame Pomfrey voltou a empurrar a porta e entrar na sala, com um copo de água.

- Como está se sentindo, senhorita? – A enfermeira perguntou para Hermione que demorou um pouco para responder

- Estou melhor, obrigado. Só confusa – explicou

- Claro que esta – a velhota respondeu dura – Você foi mordida por um Diabrete montanhês, uma espécie rara. Eles são muito menores que os da Cornoália, porem podem ter um veneno fatal – Madame Pomfrey entregou um papel na mão de Hermione com a foto do diabrete. Um inseto muito pequeno de cor preta e vermelha que tinha um sorriso de orelha a orelha, largo mais maldoso. – Ele deve ter entrado por alguma fresta do trem e acabado na cabine. – Draco olhou para Harry como se estivesse comprovando que não tinha nada a ver com isso, mas Harry nem se quer virou-se para desculpar-se.

- Se a tontura já passou, já pode ir senhorita, a cerimonia de abertura começa em quinze minutos – Pomfrey olhou o enorme relógio pregado na parede e Hermione levantou-se seguido de Draco que deslizou rapidamente pela sala, sumindo de vista desgostoso.



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