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História Dark - Dramione - Avisos doloridos - parte 2


Escrita por: PSBEA

Notas do Autor


Bem, ai esta a parte dois do capitulo. Eu as dividi em duas partes porque ficou muito grande hehehe.
Boa leitura e se gostarem por favor deixem seu comentário :D
ps: eu estou tremendamente feliz com a quantidade de comentários que tenho recebido *-* <3

Capítulo 10 - Avisos doloridos - parte 2


Fanfic / Fanfiction Dark - Dramione - Avisos doloridos - parte 2

As pessoas que antes tomavam seus chocolates quentes, comiam seus biscoitos caramelados e até estavam ali para não sair na neve, agora estavam correndo em direção a porta para ir embora. Alguns saiam em silêncio, outros não. Alguns até murmuravam que iriam mandar uma coruja ao Ministro para informar o ataque.

- Você está bem, Hermione? – Beatrice perguntou levantando-se do seu canto e ajudou Hermione a levantar-se do chão, enquanto Draco esperava a última pessoa sair do DedosdeMel.

- Sim estou bem – Ela observou Beatrice para certificar-se que estava tudo bem. Ela recolheu o cachecol agora rasgado do chão de madeira fria e caminhou até a saída, esperando que eles não voltassem.

- Espera – Draco disse rudemente – Não vai agradecer?

- Agradecer? – Hermione voltou alguns passos ficando de frente para Draco enquando Beatrice saiu pela porta da frente, indo em direção ao castelo. – Eu deveria te matar aqui mesmo! Se não fosse por você todos esses anos, você, seus pais e Belatrix, nem Harry e nem o Ron teriam quase morrido centenas de vezes! – Ela passou as mãos nos bolsos das calças para pegar a varinha, mas ela não estava lá.

- Não comece, sangue ruim! – Ele atirou e os olhos de Hermione começaram a brilhar por conta das lágrimas que vinham e iam – eu te avisei no trem para ficar longe do meu caminho, e se você não tivesse metido esse seu nariz nos acontecimentos seria só mais um aluno insuportável e nojento dessa escola – Ele permaneceu ereto.

- Eles não são nojentos, Malfoy. Você é – Hermione saiu pela porta da frente deixando Draco sozinho no bar agora destruído e abandonado. A raiva que corria pelas suas veias fez sua marca coçar. Ela coçava de uma forma quase insuportável a ponto de arder os ossos. Ele ergueu a manga do casaco e olhou o símbolo de caveira que cuspia para fora uma serpente, abaixou a manga como fazia a algum tempo, com a intenção de esconde-la e saiu do lugar antes que alguém aparecesse.

 

 ***

Eram dez e quarenta e oito, quando Lucio Malfoy aparatou-se para a sala dos campeões onde Draco esperava arrumado. Não havia ninguém além dele no local, tirando a coruja de Viktor Krum que não parava de piar com a presença do Bruxo das Trevas no local. Lucio examinou o lugar, passou a mão pela lareira empoeirada, e olhou o teto.

- Este lugar é mais... repugnante do que pensei – o pai disse com um tom de voz seco e enojado – As vezes suas escolhas me assustam.

- Podemos ir? – Draco evitou qualquer tipo de contato com o pai. Em sua mente ainda passava como um filme, a cena em que Lucio o agrediu violentamente no salão principal na noite anterior. O homem notou a frieza e simplesmente tocou a mão de Draco, os aparatando dali, deixando para trás nada além de uma breve fumaça.

  Eles apareceram no centro do Ministério, onde Narcisa esperava sentada na beira da fonte, com suas roupas negras e cabelos bem penteados como sempre estivera para ter boa aparência.

  Bruxos que testavam o Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas corriam no meio da multidão segurando livros de contos de fadas de crianças trouxas que foram enfeitiçados por pequenos bruxos mal experientes, fazendo quem abrisse, dormir por anos.  Duendes passavam encapuzados com maletas enormes lotadas de Galeões e quase eram pisoteados pelos aurores que revistavam pessoas suspeitas ali. Um deles olhou diretamente para família Malfoy, que andava discretamente torcendo para não ver nenhum conhecido que pudesse espalhar tamanha vergonha para seu mundo.  Finalmente chegaram em uma sala onde uma mulher rechonchuda de cabelos encaracolados e brancos abriu a imensa porta grossa de metal, onde encontrava-se a sala do julgamento. Os tijolos pretos e o chão da sala eram iguais os do lado de fora do ministério. Varias cadeiras vermelhas, estavam enfileiradas no canto da sala, vazias. Na frente, o trono do juiz e as três cadeiras de cor verde musgo onde os três Malfoy iriam sentar. O ministro entrou acompanhado pelo seu seguidor, Sub-Ministro Louis Wilson, um homem de barba bem feita, cara desconfiada e um terno relativamente caro.

- Podem se sentar, por favor – O Ministro avisou e os Malfoy sentaram-se. Iria começar, iria começar o novo destino de Draco e a família.

 

 ***

- Aquilo foi um mal intendido, eu tenho certeza –Hermione dizia à Harry enquanto procurava um vestido para o baile entre os cabides. Minerva liberou os alunos para irem ao Beco diagonal durante a tarde, comprar as roupas para o baile do outro dia. Rony não conseguiu ficar nem se quer vinte minutos, e saiu despercebido deixando Harry ali.

- Talvez não, Hermione. Você disse que eles estavam atrás de mim, mas, eu não fiz nada que pudesse trazer problemas, ou fiz? Oh, este é bonito – Ele apontou para o vestido azul porcelana que Hermione havia acabado de retirar do cabide. Ela enfiou-o no braço e procurou mais alguns, esquecendo totalmente de responder Harry.

- Com quem você vai ao baile? – Ele perguntou desinteressado.

- Bem... eu.. eu não vou com ninguém. – Ela não havia parado para pensar em quem iria no baile. – Não havia pensado nisso, Harry

- Hermione – ele riu – você vai passar a tarde toda procurando um vestido para ir sozinha ao baile? Se eu não fosse com a Gina eu iria com você, como amigo – Ele disse esticando-se no sofá da loja.

- Bem, eu não sou a única sem par – ela disse orgulhosa – Beatrice também não foi convidada e Rony com certeza também não – Antes que ela pudesse se gabar de mais alguma coisa que se comparasse a Rony e Beatrice, os dois entraram dentro da loja como duas corujas exaltadas.

- Adivinhe só? – Beatrice virou para Hermione – Eu encontrei com Rony aqui perto e ele me chamou para ir ao baile – Harry não conteve o riso. Rony comentava no canto, sorridente como fez para pedir a uma Veela para ir ao baile, e Hermione, indignada enfiava o vestido amarelo que ela pegou com força de volta no cabide.

- Vai ficar com o azul? É lindo – Ela assentiu com a cabeça e foi até o caixa. O vestido era barato e ela sabia de um feitiço que deixaria-o mais chamativo e com alguns detalhes de renda que ela gostava. Os quatro foram para o castelo, onde Minerva cuidava da decoração do salão.

- oh, senhor Weasley! – Minerva chamou enquanto erguia com a varinha um balão avermelhado até o teto com a ajuda de Flitwick, que mudava as cores do céu, para algo de festa – Pode me ajudar com alguns enfeites? Soube que seu irmão sabia truques muito bons – Rony revirou os olhos e deu meia volta, retirando a varinha do bolso para ajudar a diretora apressada que ditava ordens a todo o momento.

  Hermione entrou no quarto, onde as cobertas de Draco ainda estavam sujas com o sangue misterioso que ela não sabia de onde vinha. Ela pendurou o vestido azul no pequeno guarda roupas e foi até a sala, onde Viktor se esforçava para fazer o laço na gravata que ele usaria no baile.

- Eu te ajudo – Hermione aproximou-se envergonhada, e começou a fazer o famoso laço borboleta que ela fazia sempre em seu pai, como de costume quando ele ia em festas de amigos dentistas.

- Está sendo ruim? Conviver com Malfoy? – Ele disse baixo com o seu sotaque búlgaro enquanto erguia o pescoço para facilitar.

- Tecnicamente não – a menina riu irônica – Nunca seria fácil conviver com ele por muito tempo, eu desejo que as tarefas comecem logo.

- Então prefere enfrentar um Dragão, do que Draco Malfoy? – Ele perguntou assim que ela terminou o laço perfeito.

 

- Você não sabe se é um dragão – ela piscou – e sim, eu prefiro – Hermione soltou um suspiro abafado e os portões do salão de Competidores se abriu. Minerva entrou com a cabeça erguida, acompanhada de um rapaz com cabelos penteados perfeitamente para o lado, tão loiros quanto os de Draco e com olhos negros como carvão.

- Com licença campeões – ela disse – Srta. Granger posso falar com você um minuto? – Hermione apressadamente foi ao encontro de Minerva e o rapaz, que vestia uma roupa acinzentada que claramente não era uma roupa normal ou um uniforme de Hogwarts.

- Sim senhora – ela disse observando o rapaz que olhava a sala curiosa com seus olhos grandes e redondos.

- Este rapaz veio me ajudar com a decoração do baile. Ele é bem conhecido por suas poções fabulosas e boas maneiras – ela disse  orgulhosa – e achei que, como vocês tem tanto em comum quando se trata de poções, poderia ajuda-lo com os ponches mágicos da festa.

  Antes mesmo de responder, Minerva saiu do salão, depois de levar Viktor com ela, para lhe informar alguns avisos de sua entrada.  O rapaz, que era realmente muito bonito, ainda olhava os quadros que se mexiam por toda a parte, com curiosidade.

- De onde você vem os quadros não se mechem? – Ela perguntou

- Oh, sim, eles se mechem, mas não são tão agitados – Ele desviou o olhar dos quadros enormes na parede e agora olhava a bolsa de Hermione, de onde ela retirava um livro de poções do sexto ano.

- Entendi... de onde você é? – ela perguntou esperando que não esteja sendo muito intrometida como muitos dizem

- Farwars – ele informou-a – uma escola de bruxos do outro lado da Grã Bretanha. É uma escola para rapazes, mas as leis são bem parecidas com as dessa escola, Hogwarts. Os alunos daqui são simpáticos.

- Obrigado, quero dizer... eles devem agradecer – ela disse procurando a página desconfortavelmente – Qual o seu nome, rapaz de Farwars?

- Oh, com certeza você não vai querer saber meu nome.

- Porque não? Você sabe o meu – ela riu-se de si mesma

- Não só o seu nome. Eu sei tudo sobre você, Harry Potter e Ronald Weasley... Minha família fala muito de vocês nas festas, sabe? – Ele sentou-se na poltrona amarela que ficava no canto da sala, e Hermione parecia confusa. Muitos sabiam deles por participarem da morte de você-sabe-quem, mas não eram famosos. Pelo menos não ela.

- Bem, não vou sair pesquisando sobre você se me disser o seu nome, e sinceramente, espero que não pesquise mais o meu – a menina disse jogando mais um livro em cima da mesa e o rapaz suspirou.

- Meu nome é Nicholas, Nicholas Malfoy.


Notas Finais


Wow, mais um Malfoy foi adicionado na história. Será que isso vai ser bom ou ruim para Hermione?


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