História Dark Dreams - You'll Never be Alone

  Alice estava normal depois de ter aceitado o pedido do Ciel, nada mudaria,mesmo que a Elizabeth venha interferir na vida dele. Undertaker teria chegado de sua viagem, ele ficou um pouco surpreso quando viu Vincent no lado de Alice.

- Você é bastante curiosa.

- Sentir algo se mover quando sentei em cima do caixão onde ele estava.

- Olá, Agente Funerário.

- Olá, garoto.

- Creio que tem um motivo.

- Sim, e tenho algo para te contar, mas antes preciso descansar.

- O Charles vai arrumar um quarto para você.

Charles entrou na sala.

- My Lady?

- Arrume um quarto para ele, e de algo para ele comer.

- Como desejar.

O mordomo levou o Agente para o quarto.

- Quando vai contar a ela?

- Depois do almoço.

- Ela precisa muito saber, Lewis Carroll. Ou o melhor, Charles Lutwidge Dodgson.

- Não precisa falar meu nome completo.

- Ela até hoje guarda os livros.

- Ela perdeu os livros do incendio.

- Sim, mas ela tem os que Ciel deu.

- Ela quando estava no País das Maravilhas sempre falava de você e o quanto ela sentia por você. Mas parece que esse amor acabou.

- Pois é. O Ciel sempre queria brincar com ela quando eram mais novos, mas a Elizabeth sempre os afastavam, mas ela sempre brincava com o gêmeo mais velho.

- Sim, ela me contou.

Quando chegaram eles faram mais nada até chegar no quarto. O Undertaker passou algumas horas pensando em como iria contar para Alice, estava mais que na hora para saber quem ele era e o que ele virou depois de morrer, ele fez de tudo para a família Liddell não morrer, ele só conseguiu salvar Alice usando sua gata, a Dinah. Ele não queria perder uma das suas famílias mais queridas. E também ele tinha outro segredo, por saberem o amor que ele sentia pela garota, seu melhor amigo Arthur Liddell, decidiu afastar os dois.

Ele estava com medo, da reação da garota, se seria de medo ou de ódio. Ele não conhece totalmente mais sua amada,o Dr. Amgus Bumby mudou ela completamente, ele queria matar ele mesmo esse doutor, por ter usado e maltratado Alice e a ter levado para o pior hospital psiquiátrico de toda Londres. Ele a observava de longe e o protegendo o quanto podia.

Ele sabia que aquela pequena criança teria mudado para uma garota extremamente violenta, mas independente, a morte da sua família não a mudou totalmente. Não saía de sua mente “A minha pequena Alice mudou”.

Depois de algum tempo pensando, ele resolveu ir até a garota. A garota estava bem ocupada com vários papéis e Charles estava furioso com as migalhas de biscoito em todo lugar, ele bateu na porta e em seguida abriu.

- Pode entrar.

Ele finalmente entrou, ele baixou a cabeça e Alice estranhou e olhou para ele.

- O que foi?

A porta se fechou.

- Agora tem algo pra falar.

- Sim.

- Fale.

- Sei que isso vai ser espantoso, mas...

- Mas?

- Eu sou Charles Lutwidge Dodgson.

Alice achou que era brincadeira e sorriu.

- O Lewis morreu.

- De fato eu morrei, mas virei isso.

- Isso só pode ser brincadeira, não tem como um mortal virar um Deus da Morte.

- Se tiver ainda algo que fazer, pode.

Alice olhou para seu mordomo.

- Você sabia e não me contou!?

- Perdão.

Alice começou a ficar furiosa, seus olhos começaram a ficar vermelhos, e começava a escorrer sangue de seus olhos. Ela levantou de sua cadeira e se aproximou de seu mordomo e puxou sua gravata e ele.

- Deveria ter me contado uma coisa dessa.

- Perdoe-me, Alice.

- Pensarei no seu caso. – Ela o soltou.

Alice se aproximou do Undertaker. Com um pouco de medo ele tentou de afastar, mas a porta atrás dele o interrompeu.

- Porque escondeu isso de mim? Deveria ter me contado.

- Estava esperando a hora certa.

- Porque deixou a aquele maldito me maltratar?

- Não tive escolha!

- Isso eu duvido. Você se importa mais com a família do Ciel.

- Alice...

- Calado.

O Undertaker se encolheu.

- É por isso que não confio mais em demônios.

- Me desculpe...

- Saia daqui, agora.

Ele a obedeceu e rapidamente em saiu da mansão. Alice se ajoelhou no chão e começou a chorar.

- Por que foi acontecer isso comigo? Por que? Eu nasci para morrer.

- Alice.

- Saia, me deixe sozinha.

Ele a deixou sozinha, ela sentiu um forte aperto em seu peito, parecia que seu coração iria explodir. Ela desejou estar morta nesse exato momento, o seu amor proibido era uma farsa, não era a toa que ele tirava foto de garotas sem roupas.

Ela foi para seu quarto e se trancou, ela queria ficar trancada pelo resto do dia, ou pela sua vida. Aquele que dizia que amava profundamente era mentira. Ninguém nunca se importou com ela, com todos esses anos naquele lugar ninguém foi buscar, ele sabia que ela estava viva, mas não foi até lá para salva-la.

- Sempre estive sozinha. E sempre vou estar.

Alguém abriu a porta de um jeito que Alice se assustou e deu um pulo para trás.

- Alice!

- O que faz aqui, Grell?

- Vim te chamar para uma festa que até o Ciel vai.

- Eu não quero ir.

Grell notou os olhos inchados de Alice, ele percebeu que ela estava chorando, então ele se aproximou dela e se sentou na beira da cama dela.

- O que houve?

- É aquele... Maldito... Do Undertaker.

- O que ele fez?

- Ele é Lewis Carroll.

- Como?

- Isso mesmo. Ele se importa tanto com a família do Ciel e nunca me tirou daquele lugar.

O sorriso nos lábios do ceifeiro se desfez.

- Ninguém nunca me contou nada sobre isso.

- Soube agora a pouco. As pessoas são mentirosas.

- Isso é verdade.

- Sempre estive sozinha, mesmo estando aqui.

As palavras de Alice foi um pulo para a raiva de Grell, então o ceifeiro pulo em cima da garota e ela o olhou surpresa.

- Você nunca esteve sozinha. Me diga como quem te maltratava naquele lugar desapareceram.

- Foi você.

- E o Willian.

Alice continuou olhando para ele, mas de repente Grell aproximou seus lábios no da garota e beijou, mas ela o empurrou rapidamente e o olhou com o rosto vermelho.

- P-P-P-Porque fez isso?

- Só queria saber o gosto dos lábios da mulher que todos adoram.

- Deus.

- N-Não faça mais isso.

- Pode crer que não farei mais.

Por fora Grell teria odiado em fazer aquilo, mas por dentro ele teria adorado o gosto dos lábios de Alice. Ele estava se glorificando por ter beijado a mais desejada de todas, mas ele também sabia que iria ser espancado depois, ele estava contando com isso.

- Você nunca esteve sozinha, apesar que, nunca soube o porque de ele mandar eu te proteger.

- Sei que passou por mal uns bocado, mas estamos aqui para precisar.

- Certo.

- Não vá a festa, fique aqui descansando. Você não esta com cabeça para isso.

- Não mesmo.

- Então vou embora.

- Como soube que eu estou mal?

- O Willian sentiu isso, já que ele está bem ocupado me mandou ver o que era.

- Willian...

- Sim.

- Obrigada.

- Pelo o que?

- Por me fazer enxergar a verdade.

Alice levantou da cama e se aproximou do ceifeiro, ela levou seus braços para a cintura dele e o abraçou.

- Estamos quites agora.

Por alguma maneira Grell retribuiu o abraço da garota por alguns minutos e depois os dois se soltaram.

- Você tem jeito de homem, mas não quer demonstrar, comigo você demostrou.

- O que?