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História Dark Paradise - Segundo dia


Escrita por: afffgabi

Notas do Autor


Oláaa nao demoramos nadinha.
Então obrigaaada a todos comentários, sério estamos mt felizes com o que vcs comentam no TT e aqui tbm.
Queremos saber se estao curtindo o rumo que a Fic esta levando, nao queremos decepcionar vcs.
Enfim capítulo curtinho, mas beeeem gostosinho e tal, espero que gostem.

Qualquer coisa ja sabem @afffgabi @orgasmcabeyo

Enjoy

Capítulo 25 - Segundo dia


Fanfic / Fanfiction Dark Paradise - Segundo dia

POV Lauren Jauregui

Fui acordada pela enfermeira ao entrar no quarto para realizar alguns procedimentos médicos. Aos poucos fui me situando de onde estava e DEUS, não foi um sonho, Camila ainda tinha os olhos fechados e a expressão serena.

- Bom dia, que horas são? – Perguntei ao me ajeitar na pequena poltrona que havia ali e só então percebi que minha mão estava entrelaçada a de Camila.

- Boa tarde, já são 13:00 horas – Ela disse sorrindo, um sorriso lindo diga-se de passagem. – Algumas pessoas vieram visitar a Srta. Cabello.

- Ah, ok.

- A senhora pode solicitar na recepção que instalem uma cama aqui, caso vá passar mais noites.

- Isso seria ótimo – Disse agradecida. Arrumei meu cabelo e peguei minha bolsa - Eu vou para casa tomar um banho e volto – A moça apenas assentiu, quando abri a porta dei de cara com Rob, o homem estava elegante, usava um terno azul marinho e seu cabelo estava impecável. Passei por ele sem dizer nada e o homem entrou no local.

- Lauren – Ouvi alguém me chamar, me virei e era Dinah.

- Oi Dinah – Sorri fraco e me aproximei da moça.

- Como ela está? – Ela me perguntou aflita.

- Você sabe, na mesma – Ela balançou a cabeça positivamente. – Olha, eu vou para casa, vou comer algo e volto para cá, não quero ter que ficar aqui com esse imbecil do Rob.

- Você acredita que eu praticamente tive que arrastá-lo até aqui? – Dinah me olhava e eu via ódio em seus olhos. – Viemos juntos, eu liguei para ele e simplesmente me disse que não poderia vir. – Bufei e balancei minha cabeça negativamente.

- É um covarde, isso sim – Senti meu celular vibrar, o retirei da bolsa, era Taylor. – Bom Dinah, eu volto em no máximo duas horas – Ela apenas concordou e eu me virei atendendo o celular.

- A que devo a honra de sua ligação? – Disse irônica.

- Lauren, precisamos conversar.

- Eu não tenho tempo para isso – Disse já do lado de fora do hospital.

- Eu só quero falar um pouco com você.

- É o seguinte, você tem dez minutos para estar na porta da minha casa, caso contrário, esqueça. – Desliguei o celular e entrei no meu volvo prata dando partida no mesmo.

Eu nem sequer havia parado para pensar sobre tudo o que estava acontecendo, eu tinha uma vida tão tranquila antes de Camila entrar nela, eu nem sei dizer o quão grande é o estrago que ela fez nesses últimos meses. Eu não tinha vontade de chorar, eu me sentia forte, mas a ideia de não saber quando ela irá acordar ou se um dia isso irá acontecer, simplesmente me matava um milhão de vezes.

 Virei à esquina da minha rua e pude avistar um dos carros da empresa estacionado na porta da minha casa. Estacionei e sai do carro.

- Você foi rápida – Disse sorrindo.

- Eu já estava aqui – Ela disse sem graça. – Como esta Camila?

- Não pergunte como se importasse pra você. – Taylor bufou. Era o cúmulo do ridículo aquilo tudo.

- Lauren, eu não tenho dormido direito desde aquele incidente.

- O que você chama de "incidente" eu chamo de traição, de todas as formas possíveis. Você é suja Taylor, não vou nem te convidar para entrar, não quero sua impureza em minha casa. – Disse tudo em um fôlego só, Taylor começou a chorar e eu me senti a um fio de desabar também.

- Me desculpa, Laur, eu fui fraca.

- Não, você está sendo fraca, você ainda está com ele. – Eu me sentia suja só em falar sobre isso – Você não tem um pingo de compaixão? Camila ontem no hospital e você ligando para aquele verme ir te ver. – Ri sem humor, já me sentindo mal com toda aquela conversa.

- Laur, eu não o vejo a mais de um dia, eu não consigo.

- Mentirosa, você mente na cara de pau, eu não sei se tenho mais nojo de você ou dele.

- Laur...

- Cala a boca e saia da porta da minha casa, estou sem tempo já que vou ter que ficar com Camila enquanto você fode com o noivo dela – Dei um safanão nela que se afastou um pouco me deixando entrar em casa. Um choro alto inundava todo o ambiente, mas eu não olhei para trás, eu poderia fraquejar.

Me joguei no sofá e parecia que mil caminhões haviam me atropelado, como que em câmera lenta, algumas lembranças começaram a me torturar.

 

Flash Back On

- Por que hein, Lauren?

- Por que o quê? – Perguntei sem entender.

- Por que você quer ficar comigo?

- Porque você é boa no que faz, Camila – Sorri maliciosa.

- Você não tem medo de se apaixonar por mim?"

Flash Back Off

 

Apoiei meus cotovelos em minha perna e afundei minhas mãos em meus cabelos, o nó em minha garganta estava maior, fechei os olhos e as lembranças voltavam.

 

Flash Back On

Quando minha respiração se regulou, afastei minha cabeça de seu peito para olhá-la.

- Você é tão linda – Sussurrei baixo, a morena me olhou com seus olhos castanhos, eles brilhavam, um sorriso tímido se formou em seus lábios me fazendo rir – Não tenha vergonha, só estou dizendo a verdade.

- Obrigada, Laur... – A morena sussurrou próximo aos meus lábios."

Flash Back Off

 

Algumas lágrimas incontroláveis começaram a banhar meu rosto, Camila precisa acordar, há tantas coisas que eu quero lhe dizer, tantos beijos que quero lhe presentear, tantas carícias que quero compartir. Me sinto praguejada por ter tido a oportunidade mas não a inteligência de lhe dizer tudo o que realmente queria. Tentei em vão secar as lágrimas que caiam. Fechei os olhos com força e a mais fresca lembrança se fez presente.

 

Flash Back On

- Lauren, Lauren – Camila chamou minha atenção.

- O que foi? Você não está afim? – Tirei minha mão do seu quadril e apoiei as mãos no colchão.

- Não!

- Não? – Como assim não queria mais?

- Não! Não é isso – Ela suspirou – Você é muito apressada...

- Desculpe, quer que eu vá devagar?

- LAUREN – Exclamou ela – Me deixa falar – Fiquei assustada esperando sua resposta – Lauren... Faz amor comigo? – Fiquei alguns segundos calada tentando assimilar tudo, essa pergunta foi como levar um soco no estômago.

  Olhei dentro dos olhos de Camila e ela tinha expectativa no olhar, tão linda. Eu não sei se poderia responder a todas essas expectativas, mas eu poderia tentar, não posso? Afinal, fazer amor é quase o mesmo que fazer sexo, só que com mais sentimento, não é muito difícil ter sentimentos por Camila. Saí de meus devaneios e seus olhos agora estavam sem brilho, tristes talvez. Eu não disse nada, ainda ajoelhada na beirada da cama, me inclinei e selei nossos lábios. Iniciei um beijo calmo, essa seria minha resposta, mal conseguíamos nos beijar, Camila sorria entre o beijo, aquele sorriso me deixava fraca, saber que eu sou o motivo do seu sorriso me fazia bem, me fazia sentir viva."

Flash Back Off

 

  Abri os olhos, os sentindo queimar, um grito que antes estava preso em minha garganta ecoou por todo ambiente, fechei minhas mãos em punho e em seguida arremessei um objeto qualquer que estava na mesinha a minha frente. "Eu vou matar você seu desgraçado." Me levantei e eu já não tinha controle da minha fúria, tudo a minha frente estava se transformando em cacos. Eu vou buscar esse filho da puta no inferno, mas ele vai me pagar por tudo o que fez a Camila. Peguei meu celular e disquei o número mais óbvio.

- Lauren? Que surpresa.

- Brit, eu preciso de você, AGORA.

 

[...]

Passei pela recepção do hospital com esperanças de ser recebida por boas notícias, eu havia demorado com Britt bem mais que o planejado, já era noite e ao contrário do que esperava me deparei com Ally chorando nos braços de Dinah, que a consolava afagando as costas da menor. Me aproximei das duas sorrateiramente, já era possível ouvir os soluços de ambas.

- Ally – Chamei a menor em um sussurro, Ally se virou para mim com seus olhos vermelhos por conta das lágrimas, seu nariz ainda mais vermelho que os olhos, a menor se soltou de Dinah e se jogou aos meus braços me abraçando apertado pela cintura.

- L-Lauren – Suas palavras saíram pausadas por conta dos soluços, meu coração se apertou mais que meus braços em volta de seu corpo pequeno.

- Calma... – Afaguei suas costas tentando acalma-la – Achei que estava na casa dos pais de Troy.

- E-Estava, mas fiquei sabendo o que aconteceu – Ally suspirou afastando um pouco de mim para me observar – Tive que voltar mais cedo.

Ally mal completou a frase e já voltou a se afogar em suas lágrimas, olhei para Dinah, a maior não estava muito diferente de Ally, ela tentava se manter firme, mas as duas bolsas embaixo de seus olhos avermelhados indicavam uma noite mal dormida por conta de muito choro.

- Dinah... 

- E-Eu estou bem Laur... – Não a deixei completar, apenas a puxei para que pudesse se juntar comigo e Ally a um abraço, sei que isso era estranho, eu mesma estava me estranhando fazendo tal ato, mas naquele momento não deixaria meu ego dominar, mas sim, meu coração. Apertei as duas contra meu corpo. Dinah não aguentou mais e desfez sua armadura afundando em suas lágrimas. Ficamos um longo tempo assim, só abraçadas. Dinah me explicou que Camila continuava na mesma e ouvir aquilo era como caminhar rumo a um precipício.

Dinah e Ally foram embora, deixando apenas Sinu e eu, nesse momento ela estava no quarto com sua filha, como eu tinha que esperar a senhora sair do quarto para poder visitar a latina, resolvi ir até a cafeteira que havia dentro do hospital. Eu andava com calma, sem pressa passando em frente a vários quartos, todos eles haviam familiares chorando... Uns de alegria e outros de tristeza, eu não sou nenhum pouco religiosa, mas havia uma fé dentro de meu corpo que gritava para não perder as esperanças em minha humanidade, meus pensamentos me distraiam até chegar ao meu destino, tratei de pedir um café expresso enquanto me sentava em um dos bancos do balcão.

- Você novamente por aqui – A voz doce de alguém ao meu lado me chamou a atenção, peguei meu café o levando até a boca enquanto me virava para observar a dona da voz suave. 

- Oh... Olá – Abri meu melhor sorriso para enfermeira que cuida de Camila.

- Veio ver sua amiga? – Perguntou o óbvio a enfermeira que adoçava seu café, apenas assenti com a cabeça tomando mais um gole de café – Ela tem muita sorte... Vejo o quarto dela sempre com alguém presente, ela parece ser uma pessoa muito querida.

- E sim, Camila é muito querida por todos.

 

[...]

 

A jovem enfermeira e eu mantínhamos uma conversa tranquila, ela me contara de todas as vezes que presenciou um paciente em coma acordar, provavelmente estava tentando me animar.

- Por que está fazendo isso? – Perguntei levando meu copo de café até a boca.

- Isso o quê?

- Está tentando me dar esperanças.

- Porque eu sei que é possível, porque eu vi muitas pessoas acordarem e garanto que não há nada mais emocionante, e aquela moça lá dentro me parece ser forte, mas não o suficiente – Ela disse e eu suspirei – Mas é exatamente por isso que ela tem você. – Fiquei calada apenas ouvindo a moça. – Eu estudei muito, senhorita, mas nada se compara ao que eu aprendi na vida.

- E o que foi?

- Aprendi que nesses momentos, o amor conta e muito e eu sei que eles, os pacientes em coma, sentem a presença, sentem o ambiente e principalmente o amor, isso os motiva. – A moça fez uma pausa e sorriu para mim – Bom, agora eu preciso voltar ao meu trabalho, nos vemos por ai.

- Lauren, meu nome é Lauren – Sorri para a moça que já estava em pé ajeitado seu uniforme branco.

- Ok Lauren, então tchau – Disse a enfermeira enquanto se virava e passava a caminhar.

- Posso te perguntar uma coisa? – Perguntei chamando a atenção a moça que parou no mesmo instante.

- Claro, Lauren.

- Tem algo que eu possa fazer para ajudar Camila? Quero dizer, fora estar aqui, algo mais... Físico? – Aquela pergunta martelava em minha cabeça, eu queria ajudá-la em sua recuperação. A enfermeira olhou para mim semicerrando os olhos e se aproximou de mim.

- Infelizmente não há muito a ser feito, mas eu aconselho a conversar com ela. - Olhei para a enfermeira que mantinha o rosto sereno. 

- Mas conversar sobre o quê? 

- Sobre coisas que ela goste ou até mesmo seu dia a dia, ela pode não se lembrar depois que acordar, mas vai ser especial.

- Obrigada...?

- Lívia, meu nome e Lívia – Lívia sorriu e se virou novamente seguindo seu caminho. 

 

POV Halsey

O público aqui era incrível e eu me senti muito aceita, mas por onde eu ia eu ouvia perguntas incansável sobre Lauren. Eu não me importava, não mesmo, eu também a queria por perto. Desci do palco já sendo recebida por Sté.

- Você foi incrível, querida. – Ela elogiou me puxando para um abraço.

- Obrigada, eu estava um pouco nervosa, mas acho que fui bem – Disse lhe sorrindo.

- Muito bem – Sté sorriu e me estendeu uma garrafinha de água, a peguei e bebi, minha garganta estava completamente seca.

- Fazia tempo que eu não fazia isso.

- Se você estava enferrujada, mal posso esperar para vê-la totalmente na ativa. – Ela me lançou uma piscadela. – Mas eu vim aqui porque soube que queria falar comigo.

- Sim, podemos ir ao seu escritório?

- Claro – Sté disse apontando para que eu fosse na frente e assim o fiz. Passamos por algumas pessoas dançando, até eu avistar a porta metálica, abri a mesma e esperei que Sté entrasse.

- Bom, eu vou ser direta – Disse ao me sentar na cadeira a frente de sua mesa, a mulher deu a volta e se sentou olhando para mim, fazendo sinal para que eu prosseguisse. – Quero Lauren aqui, na verdade, preciso dela aqui.

- Eu sei disso e ela vai voltar – A mulher disse se servindo com uma garrafa de vinho que estava em cima de sua mesa, depositei a garrafinha de água na mesma.

- Acontece que eu não posso esperar tanto tempo, preciso dela aqui no máximo até amanhã.

- Não vai dar conta sem Lauren aqui, Halsey? – A mulher perguntou cínica.

- Isso não vem ao caso, apenas ligue para ela e volte ela para a boate. – Me levantei e sai pela porta, deixando a mesma bater.

Fui em direção ao bar e me sentei em um dos bancos que haviam ali.

- Me deixa adivinhar, uma bebida forte? – A bar girl perguntou.

- Eu não bebo em serviço, Normani – Dei a ela meu melhor sorriso.

- Lauren na verdade diria que não trabalha sóbria – Ela disse e caímos em uma gargalhada – Vamos lá, eu te preparo algo bem fraco então, você já terminou seu expediente. – Ela me olhou estreitando os olhos e eu por fim concordei.

- Normani, Lauren não vem hoje? – Disse uma moça loira ao se sentar ao meu lado.

- Bom, ela está de férias – Normani disse enquanto me entregava o drink – Essa é a Halsey, está aqui agora conosco, vai trabalhar com Lauren – A moça olhou para mim e me lançou um sorriso encantador.

- Muito prazer, me chamo Britt – Ela disse e estendeu sua delicada mão.

- O prazer é todo meu, Britt – Lancei a ela uma piscadela.

- Bom, pra variar Lauren me enganou, mas já que ela não está, gostaria de me fazer companhia? – Ela perguntou e eu olhei para Normani que revirou os olhos e depois riu – É só até minha verdadeira companhia da noite me chamar. – Ótimo, isso era tudo o que eu precisava.

- E por que não?

 

POV Lauren Jauregui

Voltei para a sala de espera e lá fiquei até a Sra. Sinu sair. Conversei com ela e me ofereci para passar novamente a noite com a latina, no começo ela relutou pois não queria abusar de mim, mas logo cedeu e partiu para sua casa. Ao entrar no quarto o clima gélido me acertou em cheio. 

- Oi – Me aproximei do corpo frágil de Camila – Bom eu tive uma conversa com a enfermeira que cuida de você e ela me aconselhou a conversar com você – Fiz uma pequena pausa automática, em busca de resposta, mas nada foi dito, apenas sua respiração e o aparelho que ficava bipando indicava que a latina estava lá ainda – Eu sei que não sou muito de palavras, mas posso tentar – Soltei uma risada sem humor – Vou começar com meu dia que foi um pouco conturbado...

Contei sobre meu dia, contei alguns fatos engraçados, por mais que eu não recebia respostas da latina, eu sentia que ela prestava atenção em tudo e por incrível que pareça me fazia muito bem.

 

 

 


Notas Finais


Lauren toda sem jeito.. GENTE EU MORRI ASJASHJDASKDAS


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