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História Dark Paradise - Escolhas


Escrita por: afffgabi

Notas do Autor


Olá pessoas, então, mais um Cap prontinho, as coisas agora vão começar a fluir mais rápido, as ideias que temos para essa fic estão para serem colocadas em prática, vocês vão gostar rsrs eu espero.

Se estão gostando comente, divulguem no TT e tal, é importante pra gente ok?!
Proximo Cap vai sair bem rapidinho tbm... então Enjoy

Nas considerações finais, vou colocar o link dela no Wattpad, porque o Social esta bem chatinho com as regras, mas vamos continuar postando aqui e lá.. bjs
@afffgabi @orgasmcabeyo @bravehonestbeat

Capítulo 9 - Escolhas


Fanfic / Fanfiction Dark Paradise - Escolhas

POV Camila Cabello

Tudo estava tão corrido nessa delegacia, eu não havia conseguido nem sequer almoçar,  estava com meu estômago na nuca, mas eu não podia parar naquele momento, comer seria um luxo. Estava afundada nas minhas investigações do maníaco, afinal, eu precisava dar respostas, respostas que eu não tinha.

Passei a manhã interrogando pessoas e mais pessoas e nada do que foi dito era relevante. Dei uma olhada nos laudos legistas, e a única coisa que constatava é que o nosso assassino tinha muita raiva ao cometer os crimes, fora a brutalidade, porque todas às vezes, os corpos vêm aos cacos. E o que me intrigou é que algumas das vítimas tiveram seus corpos esfaqueados após a morte, o que indicava que a pessoa tinha muita raiva. Seria algum tipo de vingança? Pergunto-me isso porque a pele humana é muito dura para ser perfurada com tamanhas profundidades, a pessoa teria que estar muito fora de si para fazer isso. O que foi encaixado também, é que as vítimas são estupradores, isso foi confirmado em 100%, apenas com a minha aguçada desconfiança.

Parece que tenho em minhas mãos algum tipo de justiceiro, o que de certa forma me deixou admirada. Eu estava de verdade aliviada em saber que alguém não saía por ai matando pessoas brutalmente, sei que isso é falta de compaixão da minha parte, mas eu de verdade estava pouco me importando. Esse maníaco salvou mais vidas do que as tirou. Pegar ele seria questão de curiosidade, honra ou sei lá o nome disso. Gostaria de sentar com ele -ou com ela- em uma sala de interrogatório e lhe dizer "- Hey, eu conheço sua história, te acompanho desde o começo, por favor, me diga os motivos".

Eu tinha uma coleção incrível do intitulado Maniac Polaroid. Algumas fotos dos olhos foscos das vítimas, bilhetes e agora um CD. Tudo se encaixava. Exatamente tudo. O CD com a música que dizia "Eu quero te usar, te abusar", era um recado dele, provavelmente a dica que fez meus instintos aflorarem. O primeiro bilhete, no entanto, é o que me deixou mais chocada e surpresa. Em minhas investigações, descobri que o primeiro bilhete se trata de um mapa mental, um mapa mental é usado para gestão de informações, para aprendizado, usa-se muitos mapas mentais quando não se quer esquecer de algo, você faz o mapa mental com palavras chaves, isso ajuda a memorizar. E foi isso o que o Maniac fez, ele não quer ser esquecido, ele quer ser lembrado, foi genial, porque no mapa ele jogou frases do hino dos Estados Unidos, talvez seja um recado dele, de que não quer que o país dele se esqueça da sua "justiça". O que coincidentemente no centro do papel em meio às frases embaralhadas tem o nome da boate onde a Lauren trabalha. Twilight's Dawn. Oh Deus, o que dizer sobre Lauren?! Não me saiu da cabeça também. Na verdade, tudo me faz lembrar ela, tudo me leva a ela, sentimento de culpa é o pior de todos, ele não te deixa em paz.

Sacudi a cabeça em negação, eu já havia passado muito tempo nessa delegacia, minha cabeça estava zonza, eu precisava comer alguma coisa. Meus pensamentos foram interrompidos quando o som estridente do meu celular começou a tocar, o peguei em cima da mesa, irritada, mas sorri ao ver o número no visor.

- Sofi! - Disse animada.

- Kakiiiii! Como você está?

- Estou ótima, quando vou poder buscar você?

- Eu liguei pra isso, pode me pegar agora?

- Sofi, estou em uma delegacia, aqui não é lugar pra você.

- Mas Kaki, eu não me importo. - Sua voz estava tristonha do outro lado da linha.

- Mas eu sim, pequena.

- Tudo bem, eu espero você sair daí então.

- O Jantar vai ser você que vai preparar.

- Tudo bem, Rob não vai estar lá, não é? - Sofi parecia incomodada com a presença dele.

- Eu não sei, não marcamos nada, mas ele é meu noivo, Sofi, ele pode ir lá quando quiser. - Disse e a ouvi bufar do outro lado.

- Você só está com ele por causa da mama e do papa.

- Eu não quero discutir isso com você

- Você não pode ficar com uma pessoa pelas vontades dos outros.

- Você sabe que eu o amo, esteja pronta as 19:00.

Desliguei o telefone com uma brutalidade que me assustou. Eu tinha o pequeno móvel nas mãos fechadas em punho. Sofi quando queria ser irritante, ela conseguia.

- Srta Cabello? - Ouvi batidas na porta.

- Entre, Hansen. - Disse ácida. Dinah entrou, e foi direto para minha bancada de guloseimas, se servindo de chá e alguns biscoitos.

- Eu quero ser delegada só para ter essas mordomias. - Disse a morena soltando uma risadinha e se sentando na minha frente. Vê-la morder aquele biscoito fez meu estômago roncar, já se passavam das 16h00min.

- Você sabe muito bem que eu é que compro tudo isso e deixo ai, ninguém me dá. - Disse seca e comecei a guardar uma papelada que estavam em cima da minha mesa, dentro do armário de arquivos que havia ali.

- Eu sei, mas você tem uma sala para poder guardar tudo. - Ela bufou e eu percebi que era uma das famosas piadas de Dinah que eu acabei de estragar. - O que foi com você? Que mau humor todo é esse?

Aproximei-me da porta e a tranquei, fui em direção da janela e fechei as persianas e Dinah apenas me observava atenta, curiosa. Aproximei-me dela e coloquei a xícara que estava em sua mão em cima da mesa, tomei o biscoito que estava entre seus dedos e coloquei todo dentro da boca, Dinah me olhava perplexa. Afastei seus braços e me sentei em seu colo, apoiando minha cabeça em seu peito, eu ouvia seu coração bater devagarinho e sua respiração calma, Dinah prontamente entendeu o que eu queria e me abraçou beijando o topo da minha cabeça e fazendo carícias de leve em meus cabelos.

- Mila, está tudo bem, eu estou aqui. - Ela dizia sem cessar os carinhos.

- Eu só quero colo, Cheechee, tenho sido durona desde que acordei hoje. - Suspirei - Eu só quero ficar aqui, sendo ninada por você. - Dinah soltou uma risadinha, eu percebi, pois seu corpo todo tremeu.

- Você não comeu nada, não é?

- Como sabe?

- Você fica assim manhosa quando quer ser alimentada. - Ela soltou uma risada gostosa. - Parece aqueles cachorrinhos batendo na vasilha de ração pra pedir comida. - Ela gargalhou.

- Não ri, Dinah - A repreendi - Eu estou com tanta fome que não consigo ir comer.

- Tudo bem, fica aqui e eu direi que você não está para ninguém, vou buscar sua comida.

- Eu te amo. - Disse sincera. 

- Sai, sua falsiane interesseira. - Dinah me empurrou do seu colo me fazendo cai com a bunda no chão.

- AI DINAH! - Resmunguei me levantando sentindo pontadas na bunda e vi Dinah rir divertida "Maldita".

- Não atenda essa porta ou ligações, até eu voltar. - Ela disse abrindo a porta, passando por ela e logo em seguida fechando.

Tinha como Dinah Jane ser mais perfeita? Ela era a melhor amiga do mundo.

E como ela havia "ordenado", eu não atendi ao telefone e nem aberto a porta, mas o curioso é que eu nem precisei me dar ao trabalho de recusar, já que o telefone não tocou e ninguém incomodou. Eu tenho certeza que ela usou o seu jeitinho Dinah Jane de ser e ameaçou caso alguém ousasse me incomodar. Ela é incrível. 

 

POV Lauren Jauregui.

Eu tive que pedir uma folga da boate por ter recebido um e-mail de Mike, me convocando para a reunião na Jauregui's que acontecerá depois do expediente. Liguei para ele e perguntei se era necessário minha presença e ele foi bem firme em sua resposta, ele queria que eu fosse.

Odeio ter que faltar no meu trabalho, eu amo o que faço e amo ter responsabilidade, mas hoje foi inevitável e aqui estou eu, sentada na sala de espera, junto de homens elegantes e o que me chamou atenção foi a moça, bem vestida entre eles. Bom, eu também estava bem vestida, quando haviam reuniões como essas eu sempre vinha impecável, eu estava usando uma calça social preta, uma camisa branca com botões dourados, um blazer preto e um scarpin da mesma cor.

Aproximei-me da roda onde estava à moça de cabelos castanhos claros e me posicionei de frente a moça e ouvi meia dúzia de vozes me cumprimentando, os ignorei, apenas mantinha contato visual com a moça.

- Olá, prazer, meu nome é Lauren Jauregui - Disse sorrindo.

- Eu sei quem é você. - Ela me chamou de "você" e ninguém aqui nessa empresa me chamava assim, se me conhecesse.

- E eu ainda não sei o seu nome. - Lhe sorri mais uma vez e fui retribuída.

- LAURENNN - Uma voz estridente ecoou no local me interrompendo e eu me virei, e Taylor, estava impecável, como eu.

- Tay - Disse a puxando para um abraço. - Veio fazer parte dessa chatice? 

- Vim, é importante. - Me afastei da roda já me esquecendo da moça de lábios carnudos.

- Você sabe do que se trata?

- Em partes.

- Por favor, nos acompanhe. A reunião já irá começar. - Ouvimos a voz da secretária de Mike avisar e nos direcionar para a sala de reunião.

Sentei-me ao lado de Taylor e ela parecia um pouco agitada, todos estavam se acomodando quando vi abrir a porta e um homem elegante passar por ela. Deus, era Rob. Seguido por Mike.

- Bom, eu os convoquei a essa reunião para algo muito simples. - Começou o homem sem delongas - Eu pretendo me aposentar para cuidar da minha saúde, como vocês sabem, eu estou com uma doença, ela é um tanto grave e.... - Ele pigarreou e eu fiquei em choque, eu não sabia disso, como eu não sabia disso? Ele era meu pai não era? Mesmo com tudo, ele era meu pai.

- Taylor - Sussurrei e ela tinha os olhos marejados.

- Agora não, Lauren, você nunca se importou. - Voltei a olhar para o homem a nossa frente que tinha o semblante triste. Por um momento senti que eu não fizesse parte da vida dos dois.

- Bem, eu vou passar a empresa para uma pessoa mais que competente administrar, essa pessoa é o meu braço direito aqui dentro e eu estou seguro de que é o melhor a se fazer. - O homem fez uma pausa para então continuar - Robert Simpson.

QUE INFERNO ESTAVA ACONTECENDO AQUI? Eu por acaso estava em algum pesadelo? Rob iria administrar minha empresa? 

Eu tentava escutar meus pensamentos, mas os aplausos estavam ecoando por todo canto. Nunca vi o Rob nesse local, talvez o meu nariz empinado, minha armadura não tenham me deixado vê-lo por aqui, ele é o braço direito do meu pai e eu nem sequer sabia da sua existência aqui. Todos se levantaram e foram parabenizá-lo e eu estava tentando digerir todas as informações que me foram jogadas na cara.

- Hey, eu quero convidar vocês para uma pequena reuniãozinha em comemoração. - Rob disse e uma moça me entregou um cartão contendo um endereço. - Esse é o local, conto com a presença de vocês, agora eu tenho que ir, minha mulher me espera.

Aos poucos todos iam esvaziando a sala e eu permanecia imóvel, apenas olhando tudo a minha volta.

- Lauren, vamos? – Taylor disse tocando em meu braço. Olhei para ela um pouco desnorteada, muita informação de uma vez me fez perder o foco. – Você está bem? 

- Sim, sim, estou. – Me levanto com um pouco de dificuldade. – Só foi muita informação para minha cabeça.

- Sorri fraco, Taylor que estava com uma expressão de preocupação, relaxou.

- Tem certeza? – Perguntou Taylor novamente enquanto caminhávamos em direção a saída.

- Sim – Respondi com firmeza, eu realmente já estava um pouco melhor, só que uma dúvida rodeava minha cabeça e não sei se Taylor iria me responder.

- Bom... Então eu já vou indo, tenho um compromisso com meu namorado. – Fiz uma careta ao ouvir falar do tal namorado – Que cara é essa?

- Não é nada, é só que eu acho estranho minha irmãzinha namorar, ainda mais uma pessoa que nem conheço. – Respondi. Taylor rolou os olhos.

- Relaxa, futuramente você vai conhecê-lo é só que... Ele ainda não está pronto. – Apenas assenti com a cabeça. – Bom maninha, agora vou indo. – Taylor se aproximou de mim dando um beijo em meu rosto, eu o retribui e aproveitei a puxei para um abraço que prontamente foi correspondido. Apertei Taylor em meus braços e inalei seu cheiro, era muito difícil me despedir dela.

- Se cuida, viu?! – Sussurrei próximo ao seu ouvido antes de me afastar e observa-la, Taylor olhou para mim e assentiu, olhando para ela me lembrei de perguntar uma coisa. – Tay? Posso te perguntar uma coisa? 

- Claro. – Respondeu Taylor com um semblante curioso.

- O que ele tem? – Perguntei me referindo a Mike, Taylor me olhou e soltou um ar pesado e cansado um pouco demais para uma garota da idade dela.

- Não sabemos ainda exatamente. – Taylor faz uma breve pausa, abaixando o olhar evitando o contato com os meus. – Ele anda fazendo baterias de exames. – Taylor fez outra pausa suspirando, meu coração apertou de tal maneira que o ar me faltava, odiava ver Taylor assim. – E-ele sente muitas dores?  – Não esperei nem mais um minuto, apenas a puxei para um novo abraço apertado enquanto Taylor se acabava em lágrimas em meu peito. Ficamos um tempinho abraçadas até ela quebrar o abraço e me olhar com o rosto avermelhado e molhado em lágrimas. – Por que me pergunto isso? Você nunca se importou com ele – Taylor tinha razão, nunca me importei com ele, pelo contrário, às vezes eu até desejei a morte dele. "Eu sei que isso é horrível". 

- Perguntei porque querendo ou não, ele é meu pai e me preocupo com você. – Taylor me observava, respirei fundo, é melhor mudar de assunto. – Hey, se precisar você sabe que pode me ligar, ok? E pela sua animação você está muito ansiosa para ver seu namoradinho. – Taylor bateu a mão em sua testa como se tivesse se esquecido de algo.

- Vish... É mesmo. – Taylor secou suas lágrimas com a costa da mão. – Agora eu vou indo mana estou atrasada. - Taylor se aproximou de mim rapidamente dando outro beijo em meu rosto, sem nem ao menos dar tempo para retribuir Taylor já estrava em seu carro particular com motorista, balancei a cabeça negativamente rindo.

- Hey, me liga se precisar. – Gritei enquanto o carro de Taylor já entrava em movimento, com um sinal de positivo com as mãos Taylor me respondeu antes de seu carro sumir em meio aos outros.

Caminhei lentamente até meu carro. Eu precisava me ocupar com algo. Toda a informação que invadiu minha cabeça aos poucos minutos me deixou perturbada, por conta da folga provisória no trabalho me sobrou um espaço livre.

Já com meu carro em movimento, parei em um semáforo. The 1975 inundava meu carro, batucava meus dedos no volante conforme a batida da música, foi quando olhei para o lado e o vi. Luke! E não sei o porquê, mas havia uma mancha roxa em seu olho. "Aquele escroto deve ter arrumado alguma briga". Foi então que tive a brilhante ideia de segui-lo, isso mesmo, eu o seguiria. Veria sua rotina e seus passos, não posso ocupar minha cabeça com a planta do noivo de Camila, muito menos com a ameba do meu pai.

O semáforo abriu e o esperei arrancar primeiro com seu carro de luxo para logo em seguida eu arrancar atrás de alguns carros. 

 

POV Camila Cabello

Parei com o carro em frente a casa de meus pais e respirei fundo. "Paciência Camila, paciência". Mentalizei, então abri a porta e desci, eram 19:20, atrasei apenas um pouco do que havia combinado com Sofi, mas meu mau humor estava prestes a piorar, visitar meus pais não era algo muito bom para minha cabeça, não que eles não sejam bons pais, mas só exige muito de mim. Aproximei-me da porta dando três batidas "não sei porquê não ter campainha, mas segundo minha mãe elas são irritantes", bufei ao notar a demora então dei mais três batidas fortes.

- Já vai, Dios mio! – A voz familiar de minha mãe junto com seu sotaque me fez reconhece-la na hora – Alejandro por que não atende? – Reclamou enquanto abria a porta em um supetão. Permaneci parada observando a mulher baixa em minha frente, que não demorou muito para notar minha presença e me puxar para um abraço caloroso que prontamente correspondi, apertando-a. – Mi hija. 

- Mama, que saudade da senhora. – A apertei mais ainda ao ouvir um soluço. Realmente eu não os vinha visitar a muito tempo. Com o trabalho não ando tendo tempo nem para os preparativos de meu casamento. Desfiz-me do abraço com um pouco de dificuldade porque a Sra. Sinu não parava de me apertar. – Mama a senhora está me deixando sem ar. – Brinquei.

- Oh desculpe, mi hija. – Respondeu Sinu com a voz embargada por conta do choro, mas com as costas da mão secou as lagrimas que escorriam por de baixo de seus óculos de grau. Aproximei-me dela novamente dando um beijo em sua testa a fazendo abrir um largo sorriso.

- Mi hija. – A voz grossa de meu pai surgiu junto dele. – Entre venha aqui dar um abraço em seu velho papa – Sinu que estava na frente abriu espaço me dando o caminho que precisava para entrar em passadas largas e abraçar meu pai com força – Que saudade, hija. – Alejandro me abraçou forte, realmente me esmagando, mas não reclamei, eu realmente estava com muita saudade – Hija o que faz aqui? Veio passar a noite aqui? Venha, junte-se a nós e jante conosco.

- Papa, sinto muito, mas apenas vim buscar Sofi. Fica para outra hora. – Alejandro me olhou com um olhar um pouco triste fazendo me sentir triste também

- KAKIIIIII – Sofi surgiu no topo da escada onde ela desceu correndo e em poucos minutos estava agarrada a mim como um coala, a segurei enchendo de beijos. – Para, kaki, eu já estou bem grandinha. – Resmungou descendo de meu colo. – Você demorou, até achei que não viria.

- Claro que não, Sofi, eu jamais te daria um bolo, eu apenas me atrasei graças a Dinah. Depois eu deixo você dar uns puxões de orelha nela. – Ao falar de Dinah o rosto de Sofi iluminou. Ela podia não gostar de Rob, mas amava Dinah e Vero como irmãs, o que me causava certo ciúme.

- Mila, eu estou com muitas saudades da Dinah e Vero, quero muito vê-las. – Disse Sofi toda animada. Revirei os olhos com os ciúmes batendo aqui na porta e dizendo “Vai trouxa”.

- Por que não fazemos assim? Você sobe, pega todas as suas coisas enquanto eu ligo para Vero e Dinah chamando elas para passar a noite com nós duas vendo filmes? – Sofi arregalou os olhos em uma empolgação, assentiu várias vezes com a cabeça antes de subir correndo e sumir de meu campo de visão.

- Hija – A voz de minha mãe chamou minha atenção fazendo olha-la. Já até tinha me esquecido da presença dela e de papa, porque quando Sofi e eu estamos juntas era como se a gente entrasse em uma espécie de bolha e lá só existia somente eu e ela.

- Sim. mama.

- Por favor, cuide bem de sua irmã, você sabe como eu sinto medo em relação ao seu trabalho. – La vem... – Não sei como você teve coragem de segui... – O toque típico de meu celular chamou minha atenção. "Obrigada, Deus". Estiquei o dedo indicando a fazendo parar de falar, saquei o celular de meu bolso e caminhei até um lugar reservado, olhei para o visor e vi o nome de Rob piscando, deslizei o dedo na tela atendendo.

- Amor? – Perguntei.

- Amor, você não vai acreditar no que acaba de acontecer. – Disse Rob totalmente animado.

- O que, amor? Desembucha logo. – Entrei em sua animação. 

- Amor... Eu fui promovido a vice-presidente da Jauregui's. – Abri a boca para falar, mas nada saiu. – Amor? Está ai? 

- Estou, estou. Amor, caramba... Parabéns! – Finalmente consegui falar animada. – Devíamos comemorar amanhã.

- Então, amor... – Rob fez uma breve pausa. – Eu meio que chamei algumas pessoas importantes da empresa para participar de uma pequena festa de comemoração no seu apartamento, espero que não esteja brava por isso.

- Rob...Claro que estou brava. – Respondi com a voz um pouco alterada. – Você tinha que me perguntar primeiro, eu tinha uma coisa para fazer hoje.

- Desculpa, amor, eu não sabia, é que você nunca faz nada além de trabalhar. – O que? Sério que ele estava falando isso? – O que você tem para fazer que você não me falou nada? – Eu estava preste a enforcá-lo via telefone, ainda se acha no direito de perguntar.

- Pois então, eu ia ligar daqui a pouco enquanto Sofia arruma suas coisas, mas você me liga e me joga uma dessa.

- Sofia? 

- Sim, Sofia, minha irmã, ela vai passar uns tempos de suas férias em casa. Algum problema? 

- Não, não que isso?! E-eu só não sabia – Revirei os olhos.

- Pois é, um dos motivos que estava prestes a te ligar.

- Me desculpa, amor. – Rob fez uma pausa dramática. – Me desculpa mesmo, mas é que eu não sabia e também estamos quase nos casando, minha casa é muito pequena para levá-los lá.

- Tudo bem, Rob, mas da próxima vez pergunta primeiro. – Amenizei meu drama, eu tinha que concordar que o apartamento do Rob era minúsculo, o único problema vai ser Sofi. Vou ter que recompensá-la. – Daqui a dez minutos eu chego ai.

- Ok amor, te amo, te amo, você é a melhor noiva do mundo. – Eu sei que sou.

- Te amo. – Finalizei a ligação, guardei meu celular em meu bolso voltando até onde eu estava. Sofi já estava lá com sua bolsa se despedindo de nossos pais.

- Vamos? – Chamei a atenção de todos. Sofi sentiu com a cabeça animadamente, sorri como resposta eu realmente amo fazer Sofi feliz.  Aproximei-me de meus pais me despedindo dos dois com um beijo no rosto seguido de um abraço.

 

[...]

Sofi foi só um pouco relutante, mas não havia muito o que fazer, acabou cedendo e eu prometi que ficaria ao seu lado. Estava tudo na mais perfeita ordem, sem falar que conseguimos contratar um Buffet ótimo em cima da hora. Eu não sabia quais tipos de pessoas estariam na minha casa, então resolvi ser bem sistemática com tudo. O Buffet tinha as mais diversas especiarias e tipos de bebidas estavam sendo servidas em meu apartamento. Sem pensar duas vezes, liguei para Dinah, Ally e Vero, mas estavam ocupadas, resolvi não insistir. Rob estava ocupado falando de negócios, uma hora outra me chamava para me apresentar a alguém, mas logo eu já voltava ao lado de Sofi que está morrendo de tédio mais que eu. 

- Camila?  – A voz de Rob chamou minha atenção, olhei para ele, Rob estava do outro lado com uma jovem muito bonita. – Venha aqui. – Me levantei e caminhei até ele, Rob pegou em minha mão. – Camila essa é uma das donas da Jauregui's, Taylor Jauregui, e acredite, é irmã de Lauren. – Olhei para a jovem em minha frente realmente muito linda, pelo jeito a beleza de Lauren era de família, estiquei minha mão abrindo um sorriso a cumprimentando.

- Olá! É um prazer conhecê-la e uma honra também tê-la em minha casa. – Taylor sorriu um pouco forçado parecendo não gostar muito de mim. "Pelo jeito não é só a beleza igual da irmã, marra também". Olhei para Rob que estava um pouco nervoso. – Amor, vou voltar para Sofi, e tentar fazê-la comer algo. – Aproximei-me do mesmo depositando um selinho em seus lábios que foi retribuído com um sorriso.

- Espere, eu vou junto. – Rob se virou para Taylor. – Fique à vontade Sr. Jauregui, qualquer coisa pode me chamar, agora se me de licença vou me juntar a minha noiva.

Dito e feito. Rob ficou o máximo que pode ao meu lado na festa, talvez querendo me recompensar por ter me pego de surpresa com essa pequena "festa", o que gostei muito, adoro ser mimada. Sofi havia ido em meu quarto ficar por lá mesmo, curtindo o serviço de TV a cabo, queria fazer o mesmo mas não posso deixar Rob. Estávamos engatados em uma conversa em uma pequena roda onde eu não entendia quase nada apenas ria junto dos outros até todos se calarem quando Taylor se aproximou.

- Sr. Simpson a festa estava ótima, mas tenho que me retirar, meu namorado está a minha espera. – Rob abriu um sorriso aparentemente forçado.

 

POV Lauren Jauregui.

Passei boa parte de meu tempo dirigindo, e logo, seguindo o babaca do Luke. Aquele garoto drogado não faz nada que preste. Passou o dia todo na rua, pulando de lugar em lugar, consumindo drogas e mexendo com mulheres na rua, eu já estava de saco cheio e prestes a descer do carro e botar logo um fim na vida daquele ser repugnante.  Ninguém ligaria e ninguém notaria a ausência dele, nem mesmo seus pais, pois em curto tempo foi possível ouvir uma breve conversa dele em seu telefone com seu pai, que o ignorou e xingou das piores formas possíveis. Eu consegui ouvi de onde estava. Tamanha braveja do senhor do outro lado. Estava com o carro parado próximo a um beco onde aprecia ser um bordel. Luke havia entrado com algumas pessoas quando meu celular tocou, apenas acionei o botão de atender no carro mesmo.

- Alo? 

- Laur? Você pode vir me buscar? – Era a voz de Taylor e estava estranha, meio embargada como se estivesse chorando.

- O que aconteceu? Você está bem? – Perguntei preocupada, se aquele filho da puta do namorado da Taylor fez algo a ela eu juro que o mato.

- N-não, só vem me buscar, estou no coquetel na casa de Rob Simpson. – Pronto! O que ela está fazendo lá? Meu sangue ferveu e meu dia não poderia mesmo ficar pior, primeiro a doença de Mike depois a bomba de Rob e agora minha irmã toda estranha na casa daquele ridículo machista.

- Ok o endereço é esse do cartão que foi entregue na reunião? 

- Sim.

- Então, me espere ai, em 5 minutos já terei te salvado. – Não esperei nem ela se despedir apenas desliguei, acelerei meu Volvo saindo cantando pneu. Me esqueci de Luke completamente, ainda não estava na hora de acabar com ele mesmo não.

Como eu havia dito, em 5 minutos já estava em frente à porta de um apartamento, levei meu dedo indicador até a campainha a tocando duas vezes, nada de resposta. "Droga será que errei?". Apertei novamente, procurando o cartão e conferindo, quando uma garota bem familiar abriu a porta, era a irmã de Camila. 

- Moça do restaurante. – A garota abriu um largo sorriso. – O que faz aqui? 

- Olá... Me chamo de Lauren. – A garota assentiu com a cabeça. – Eu vim apenas buscar minha irmã Taylor – Não foi necessário dizer mais nada, Taylor surgiu atrás da garota, ela está com o rosto um pouco vermelho e um semblante triste, Taylor tem muito o que me explicar. 

- Laur, que bom que chegou, vou buscar minha bolsa. – Apenas assenti, a mocinha ficou me observando.

- Meu nome é Sofia

- Como? – Perguntei, pois estava distraída.

- Meu nome é Sofia

- Ah, sim, me desculpe. Muito prazer, Sofia – Sorri e ela retribuiu.

- Entre. – Disse a garota com um sorriso dando espaço, então entrei.

- Como você está? – Perguntei a garota iniciando uma conversa.

- Estou melhor que o dia do restaurante. Garanto. – Começamos a rir. Enquanto Taylor não voltava aproveitei para desfrutar da companhia da mini Camila. A garota era muito inteligente e educada, um verdadeiro encanto. Muito diferente da irmã, mas ao mesmo tempo tão igual. Senti uma mão se fechar em meu braço com um pouco de força me virando com tudo, dei de cara com a irmã mais velha de Sofia que me olhava com cara de poucos amigos.

- O que faz aqui, Lauren? – Perguntou Camila séria, soltei uma risada nasal, o que a deixou mais nervosa – Se me dar licença, Sofi, tenho que conversar com a Sr. Jauregui. – Arqueei a sobrancelhas.

- Vai me prender, delegada? – Sussurrei com um sorriso irônico enquanto ela me arrastava para um cômodo do apartamento que por sinal era bem grandinho. Camila entrou comigo em uma sala que deduzi ser um escritório, logo em seguida fechou a porta trancando-a. 

- O que faz aqui? – Perguntou novamente. Olhei para ela com o sorriso ainda em meu rosto. Aproximei-me de Camila em passos lentos enquanto ela não tirava os olhos de mim. Eu ainda estava com a mesma roupa que estava na reunião só que mais relaxada, com os botões da camisa abertos na frente deixando um belo decote a mostra.

- Eu fui convidada para essa reuniãozinha.

- Mas você não precisava vir. – Ela respondeu bufando e se sentando na cadeira que parecia ser bem confortável.

- Qual é, Camila? Vai me evitar? Por quê? – Perguntei sem pensar, achei que ela estava sendo madura o suficiente para ter compreendido aquela situação.

- Olha, Lauren, eu não sei porquê, mas tudo está me levando a você, eu não aguento mais carregar culpa,  tenho certeza que isso é consciência pesada. – Ela disse em um fôlego só.

Aproximei-me de Camila e ela levantou-se para me encarar. Nossas respirações estavam pesadas, seus olhos pareciam duas esferas castanhas brilhantes, me fuzilavam.

- Foi ruim? – Eu perguntei.

- Não seja idiota, claro que não foi. – Ela cortou o olhar e ia passando por mim quando a segurei pelo braço fazendo-a voltar de encontro a mim

- Então, não se culpe pelo que foi bom, pelo que gostou, Camila. – Acariciei seu queixo. – A vida é muito curta para se lamentar, ainda mais por coisas que foram boas. Camila suspirou novamente e assentiu.

- Tudo bem, venha, vou te servir uma bebida. – Ela me deu um sorriso fraco e saímos do escritório. Passando pelo ambiente onde estavam algumas pessoas, pude avistar Rob que conversava com Taylor, assim que me viu ela se aproximou e ele veio atrás.

- Lauren, eu vou te esperar no carro.

- Eu só vou tomar algo e já vou. – Taylor assentiu e saiu do apartamento.

- Boa noite, Lauren – Ele olhou para mim e disse seco.

- Pode nos ajudar e levar aquele balde com bebidas para o pessoal que está ali? – Camila disse, cortando o clima tenso que ficou no ar – Lauren e eu vamos tomar um drinks e já vou. – Ela sorriu para ele tranquila – Você quer beber alguma coisa? – Eu estava ao máximo tentando ser simpática.

- Tudo bem, eu fico com uma cerveja dessas, obrigado – Ele beijou a bochecha de Camila e em passos largos sumiu do nosso campo de visão.

- Eu preciso de hortelã. – Camila disse e eu assenti. Ela segurou em minha mão e me levou para o cômodo mais afastado do seu agora ENORME apartamento, a cozinha. Não havia ninguém lá e parecia que alguém não ia lá a um bom tempo, tudo estava na perfeita ordem. – Vou te fazer um drink que aprendi. – Ela disse pegando um copo com vodca e colocando em cima do balcão e eu apenas sorri. – Pode me ajudar? Aí atrás do balcão em baixo tem hortelã, pega para mim?

Passei para o outro lado do balcão e comecei a procurar, mas tinha muita coisa e eu me perdi.

- Não está achando? Ontem tinha. – Ela veio em minha direção e passou para o outro lado do balcão. Eu afastei-me e ela se inclinou um pouco para procurar, a visão era incrível e eu não estava me segurando. Segurei firme na barriga dela, forçando-a a se levantar e ficar ereta.

- Lauren! – Exclamou ela com um gritinho em surpresa.

- Shhh! – Disse em seu ouvido, eu estava ofegante, mas ela parecia nem respirar. – Vai ser rápido, ninguém vai ver.

Na fenda da saia de Camila, escorreguei minha mão para cima, o que foi fácil, muito fácil. Ela estava imóvel, ela não disse que queria, mas também não protestou o que foi meu sinal verde para continuar. Puxei sua calcinha um pouco para baixo e com a minha mão em sua barriga pressionei seu corpo para encostar mais ao meu e então ela deu um pequeno gemido. Eu não estava vendo sua expressão, mas poderia jurar que ela estava de olhos fechados.

- Se inclina um pouco. – Eu disse firme em seu ouvido, sua respiração ficou ofegante ao me ouvir, mas ela não se inclinou, eu não queria fazer nada que ela não quisesse, toquei em seu sexo e.... – Você está molhadinha para mim, Camila, facilita e fica de quatro. – Camila gemeu baixinho quando eu cortei o toque em seu sexo, ela ainda estava imóvel, então eu tirei minha mão de sua barriga e afundei em seus cabelos a forçando-a encostar seus seios no balcão e ao mesmo tempo. Fui por trás e enfiei meus dois dedos dentro de sua entrada quente e úmida.

- Laurennn! – Ela exclamou.

- Se você não quiser, eu paro. – Eu me inclinei, deitando um pouco sob seu corpo enquanto penetrava um vai e vem dentro de seu sexo. – Você quer que eu pare? – Eu parei de estocar, mas mantive os dedos dentro e Camila gemeu, mas era um gemido em desaprovação. Meus dedos ainda estavam em sua entrada quente e estava pulsando, esmagando de leve meus dedos, eu poderia gozar só em senti-la e por que não?

- N-não para. – Ela disse com a voz abafada, pude perceber que ela estava mordendo seu lábio inferior. – Por favor, Lauren. – Ela implorou e eu sorri maliciosa. Mas eu não tinha nenhuma vontade de prosseguir, aquela massagem da boceta dela pulsando frenética e esmagando meus dedos estava deliciosa. Eu sentia meu orgasmo chegando, quando lentamente comecei a movimentar meus dedos novamente em um vai e vem gostoso e Camila gemia um tom mais alto.

- Sshhhh, Camila. – Eu pedia, mas eu estava quase para gritar junto com ela, Deus, ela era tão gostosa! Puxei seu cabelo com firmeza e ela gemeu. Camila timidamente começou a rebolar em meus dedos. – Assim, isso Camila... Rebola.

- Oh! Não para, Laureeen. – Ela gemeu quando eu fui mais fundo. – Lauren? Oh! PORRA! – Eu acelerei o ritmo e a Camila acelerou as reboladas.

- Camilaaa! – Gemi o nome dela. Eu cruzei minhas pernas para tentar calar o tesão que estava me atingindo. Enquanto deslizava facilmente meus dedos para dentro de seu sexo, estava uma delícia muita adrenalina correndo em minhas veias, o medo de sermos pegas estava me levando à loucura.

-L-Laurenn. – Ela engasgou na própria saliva. – Dinah, p-para – Ela disse assustada e eu tirei minha mão de seus cabelos, mas não de sua boceta, estava tão quente e receptivo, eu poderia ficar sempre dentro dela, apenas parei as estocadas.

Dinah estava passando pelo cômodo a frente em uma distância considerável. Camila e eu estávamos atrás do balcão, o que era seguro que ninguém iria ver o que eu estava fazendo com ela, Dinah fez menção de vir em nossa direção.

- Tira, Lauren. – Camila disse e logo depois soltou um pequeno gemido, ela não queria de fato que eu tirasse meus dedos de dentro dela.

- Shhh, Camila, vou te comer bem devagarzinho, ninguém vai ver. – Comecei o vai e vem de leve, ela estava tão molhada, facilitava muito.

Dinah parou no meio do caminho, sorriu para nós e se virou, foi mexer na aparelhagem de som, ela não estava muito distante.

- Acaba logo com isso. – Camila suplicou e eu ia em um vai e vem bem lento e ela gemia baixinho, não queria chamar a atenção da amiga.

- Vai, Camila, goza pra mim, aqui e agora. – Eu acelerei um pouco, mas mantendo a atenção para que Dinah não visse. Com minha outra mão livre a coloquei na parte da frente e comecei a esfregá-la em seu clitóris. Camila gemia consecutivamente e eu gemia junto, era o paraíso estar dentro do corpo daquela morena.

- Lauren. – Ela disse e virou o rosto para me ver, eu acelerei meus dedos em seu clitóris. – Eu vou... OH! Laurennn. – Dizia ofegante.

Seu cabelo emaranhado te dando um ar sexy, algumas mechas grudadas em seu rosto por conta do suor e por fim os espasmos conhecidos dentro de seu sexo Camila tinha uma cara de dor e prazer ao mesmo tempo e eu queria tanto beija-la, sua boca carnuda vermelha levemente separada para apenas disparar curtos gemidos, seu sexo se comprimia descompassadamente enquanto Camila rebolava de leve em minhas mãos.

Levei um susto quando deixei de contemplar suas expressões de prazer e observei que Dinah estava mais que perto. Rapidamente tirei meus dedos de seu sexo e Camila apoiou sua cabeça em seus braços em cima do balcão tentando recuperar seu fôlego, por Deus, meus dedos estavam encharcados pelo gozo de Camila.

- Mila! Não vai cumprimentar sua melhor amiga? – Dinah disse e Camila se assustou e deu dois passos para trás trombando comigo.

- Que susto, Dinah. – Ela disse ainda ofegante, a jovem levou a mão diretamente ao peito.

- Você está bem? Esta vermelha e estranha. – Dinah disse do outro lado do balcão depositando uma de suas mãos na testa de Camila para medir sua temperatura. Com certeza que se ela medisse um pouco mais embaixo iria constatar que ela está pelando. Ri do meu pensamento impróprio.

- E-eu estou bem, apenas com muito calor, estava preparando uns drinks.

- O meu está pronto. – Mergulhei meus dois dedos ainda melados pelo gozo de Camila em um copo de vodca que ela havia enchido dando duas voltinhas dentro do mesmo, retirei meus dedos e os levei para minha boca, saboreando do gosto de Camila e da vodca pura. QUE DELÍCIA. Camila observava tudo com a boca entreaberta, estava em transe.

- Isso seria nojento se você não fosse tão linda, Lauren. – Dinah disse e eu soltei uma risada mais rouca que o esperado, eu ainda estava excitada. – Bom eu vou pra lá, porque pelo que vi tem muitos empresários gatos aqui. – Dinah disse e se virou saindo da cozinha de Camila.

A morena se virou pra mim com um leve sorriso nos lábios, não me contive e a beijei rapidamente, apenas para não passar em branco.

- Lauren, eu não sei o que está acontecendo. – Ela dizia nervosa.

Coloquei as mechas dos seus cabelos que estavam grudados em seu rosto suado e rosado para trás de sua orelha.

- Camila, é óbvio que tem uma tensão sexual entre nós. – Eu disse sorrindo e ela abaixou a cabeça envergonhada. – Hey – A chamei segurando em seu queixo, fazendo ela olhar para mim. – Tudo bem, não precisa ser mais que isso, ok?

- Como assim? – Ela me perguntou curiosa.

- Nós podemos transar sempre, ninguém precisa saber, ninguém precisa de culpa. – Me aproximei mais dela olhando em seus olhos. – Não há nada de errado em gostar de sexo, ainda mais comigo. – Ela arregalou os olhos e levantou uma mão para me bater quando eu segurei em seu pulso. – Eu estou brincando. – Gargalhei – Mas sério, por que não continuamos assim? Just Sex?

- Eu não sei, Laur... – Ela parecia confusa e de fato tudo isso era.

- Então, ok... Toda vez que eu te ver eu vou te comer assim, perigosamente, correndo o risco de seu noivo te ver. – Cruzei os braços.

- Você não pode ser um pouco mais delicada?

- Não, isso é com o seu noivo, comigo é só sexo. – Camila bufou e eu ri da sua pirraça.

– Então, o que você sugere? – Era só o que eu precisava ouvir.

- Vou te mandar uma mensagem com o endereço da minha casa, sempre que estiver afim, me liga e vai pra lá.

- Acho que eu não vou ter coragem, Lauren. – Eu segurei em sua mão e peguei seu dedo indicador e levei até minha boca e o chupei, Camila gemeu surpresa, eu poderia apostar que ela já estava molhada de novo.

- Eu vou continuar esperando. – Selei nossos lábios e me virei indo em direção à saída do cômodo.

Eu adorei aquele nosso momento e adorei até mesmo minha proposta. Ter Camila sempre que eu quiser seria fantástico e tentador.


Notas Finais




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