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História Dark Paradise - Capítulo 18


Escrita por: blue_girllll

Notas do Autor


Hello Hello amor, td jóia? Eu espero que sim... Teria postado antes, porém eu dei um pt muito louco na terça aí eu me atrapalhei toda. Sorry..
Porém tem um cap prontinho pra vcs aí
BOA LEITURA.

Capítulo 19 - Capítulo 18


Fanfic / Fanfiction Dark Paradise - Capítulo 18

DARK PARADISE

 

CAPÍTULO 18

 

Abbie’s Point Of View

Eu me viro para frente e vejo um Louis totalmente transtornado, ele caminhava em minha direção com passos fortes e largos.

 

- Amor? Onde esteve o intervalo todo? – Eu perguntei e passei minhas mãos em seu antebraço.

 

- Não enche Abbie. – Ele me corta furioso, mas o quê?

 

- Louis? O que foi? – Ele olhava para a sala e pensava em algo.

 

- Preciso dar um jeito nisso. – Ele sussurra e vai em direção a Jake, eles sussurram algo e Jake apenas concorda e fala algo a Liam que o encara surpreso.

 

Mas que diabos estava rolando aqui?

 

Louis vem em minha direção.

 

- Eu vou ser rápido Abbie. Por favor, mantenha a linha, vou resolver umas coisas e preciso que você não fale com ninguém sem eu estar por perto. É só o que eu te peço.

 

Ele segura meu rosto em suas mãos e me olha como um adulto que explica a uma criança de 4 anos o porquê do céu ser azul.

 

- O que? Por que vai sair agora? – Eu perguntei estranhando o seu comportamento.

 

- Não me faça perguntas anjo. Depois nos falamos e por favor não me desobedeça.

 

Ele saiu apressado junto com Liam e Jake. Mas o que eles irão fazer? Eu encaro a porta da sala ainda confusa, quando sinto as mãos de Becky me puxarem.

 

- Abbie, meu cabelo tá bom? – Becky me pergunta meio desesperada e eu a encaro confusa.

 

- Becky, seu cabelo é maravilhoso qual o problema? – Eu perguntei pegando uma das pontas soltas.

 

- Não olha agora, mas o novato italiano está na nossa frente. – Ela faz uma cara de animada e vejo quando mede o garoto de cima a baixo.

 

- Acho que você devia disfarça. – Eu falo passando a mão na boca e ela me encara.

 

- Ele é o meu número. Acho que tô apaixonada. – Ela apoia o rosto em suas mãos e suspira.

 

- Eu achei que gostasse do Bryan. – Eu disse de forma inocente.

 

- O que? Cala a boca. Claro que não. – Ela fala como se eu dissesse um absurdo, porém estava mais que na cara da Becky que ela e Bryan já se gostavam.

 

- Hum, você que sabe. Mas vocês seriam fofos juntos. – Eu disse me virando pra frente.

 

E finalmente pude ver a aparência do novato.

 

Sinceramente?

 

Ele realmente merecia todo o reboliço na escola, eu me congelo instantaneamente. Olho seu rosto de lado e posso ver um maxilar marcado com algumas pintinhas bem discretas descendo pelo pescoço, lábios bem cheios e levemente rosados. Seus cabelos batiam quase nos ombros e tinha algumas ondulações no meio dos fios lisos. Aí meu Deus.

Por que ele está olhando pra mim?  Merda, seus olhos sãos verdes? Será que ele faz a sobrancelha?  Por que tô pensando isso? E por que ele está sorrindo? Droga, ele tem um sorriso lindo.

 

- Abbie seja uma pessoa normal e fale com Fabrízio. – Becky me traz a realidade apontado pro garoto agora com nome.

 

- Olá Abbie. – Ele pronuncia meu nome em um sotaque italiano bem fofo.

 

- Oi Fabrízio. – Eu disse baixo por estar tímida diante do seu olhar e sorriso lindos.

 

- Então como eu dizia, eu o chamei pra se sentar aqui conosco. Que tal a tarde saímos para dar uma volta e mostra a cidade pro Fabrízio? Topa? – Ela encara Fabrízio primeiro e depois a mim.

 

- É claro que eu aceito Becky, grazie. – Ele sorri para Becky e a mesma suspira e eu até entendo ela.

 

- Não vou poder ir Becky. Tenho trabalho, desculpa Fabrízio. – Eu disse tentando soar o mais calma possível.

 

- Sem problema, passamos lá. É bom que você Fabrízio vai se acostumando com a culinária americana. – Becky as vezes é bem direta em certos assuntos.

 

- Eu adoraria. – Ele falou e me olhou mais uma vez, eu queria ser um pouco mais como a Becky, mas ser cara de pau não é muito o meu estilo.

 

Becky e Fabrízio conversaram a aula inteira e eu fiquei mais no meu canto, queria entender o que diabos estava acontecendo com os garotos hoje. Primeiro Louis some durante todo o intervalo e quando volta parece um leão feroz e raivoso. Depois vem Jake, todo cuidadoso e ainda me deu sua jaqueta. E agora o novato, que é bem bonito e que misteriosamente Becky se apaixonou.

 

Pra ser sincera eu nem ao menos sabia o que estava acontecendo com minha vida nas últimas semanas. Bill, Nash, Becky, Bryan e Louis. Alguns desapareceram e outros apareceram assim do nada. Eu deveria ficar feliz por ter mais amigos, entretanto eu perdi um de anos e ao menos sei o porquê.

E pensando nisso me bateu uma saudade do Bill e das nossas tardes juntos, queria saber por que ele está tão diferente comigo.

 

(...)

 

- Bryan, estamos indo pra padaria aonde trabalho comer quer vir? – Eu pergunto ao Bryan que estava cabisbaixo, ele parecia triste com o comportamento de Becky com Fabrízio.

 

- Ah, eu não sei Abbie. Não quero ficar de vela. – Ele disse olhando na direção de Becky que estava com seus braços grudados no pobre garoto que olhava tudo com atenção.

 

- Para, você não vai ficar de vela. Por favor. – Eu tento fazer uma carinha fofa e o convencer a ir. Ele me olha por alguns segundos e suspira.

 

- Okay. Vamos antes que eu mude de ideia. – Ele me puxa até o estacionamento.

 

- Bryan vai com a gente, tá? Aproposito Bryan esse é o Fabrízio e Fabrízio esse é o Bryan. – Eu disse os apresentando informalmente.

Fabrízio estendeu sua mão como um comprimento, Bryan aceitou ainda o olhando desconfiado.

Fomos caminhando até o carro de Becky e seguimos até a padaria.

 

(...)

Eu estava servido a mesa dos garotos enquanto ouvia Fabrízio dizer sobre sua antiga vida na Itália, ele citou o quanto ficou confuso com as ruas e o tráfico. Fabrízio era um cara legal e muito bonito.

- E porque você veio pra Louisiana Fabrízio? – Perguntou Becky, ela parecia encantada com o rapaz a nossa frente.

 

- Ares novos. Gosto do conforto e calmaria dessa cidade.

 

- Calmaria? Eu sinto falta da Califórnia, das praias de lá. – Ela disse olhando ao longe.

 

- Aqui também tem praias Becky, poderíamos ir em alguma.

 

- Quem sabe. Você viria Fabrízio? – E ela não desiste.

 

- Se não fosse incomodo. Tudo bem Abbie? – Ele me pergunta segurando minha mão, suas mãos eram macias e quentes. Eu o olho nos olhos e ele está sorrindo pra mim mais uma vez. Eu suspiro, acenado que não teria problema algum, sabia que se tentasse falar minha voz não passaria de um sussurro.

Eu ouço Bryan pigarrear com a garganta chamando nossa atenção e solto minha mão da de Fabrízio que a recolhe ainda me olhando.

 

As horas vão se passando e o pessoal continuo aqui, podia ver que Bryan já tinha seu ciúme controlado. Eu estava recolhendo alguns copos da mesa quando Fabrízio apareceu atrás de mim.

 

- Você pode me dizer aonde fica o banheiro Abbie? – Ele tinha a voz baixa e sua respiração estava próxima de mim. Eu podia sentir uma de suas mãos em meus ombros.

Quando eu me virei ele estava bem mais perto do que eu imaginava e eu pode ver alguns pelos de sua barbar. Eu pedi o folego por um segundo. Fabrízio era perigosamente irresistível.

 

- E-en.. – Eu mal tive tempo de o responder descentemente quando alguém empurra Fabrízio, nos afastando. Eu olho assustada para a direção do empurrão e vejo um Louis ofegante, um pouco soado e com um olhar de dar medo em qualquer um.

 

- Você pode me explicar que porra é essa Abbie? – Louis me olhava intensamente, seus lindos olhos azuis cobalto estava escuros como a noite. Eu estava com medo de sua reação, ele parecia bem fora de si.

 

- Amor? E-eu... – Eu nem sequer podia termina minha frase, eu nunca tinha visto o Louis desse jeito. Seu comportamento estava piorando cada vez mais.

 

- Não me vem com essa de amor. VOCÊ VAI ME EXPLICAR QUE CARALHO ESSE MERDINHA ESTÁ FAZENDO AQUI. – Ele explode em um grito e puxa meu braço com força.

 

- Louis se acalme. Fabrízio está conosco. Abbie não tem culpa. – Becky tenta interferir na situação.

 

- Não se meta. Vamos embora Abbie, teremos essa conversa em outro lugar. – Louis começa a me puxar em sua direção.

 

- Hey irmão, o que foi? – Bryan para na nossa frente e nos olha, ele parece surpreso e um pouco preocupado.

 

- Nada de importante. Vamos Abbie, eu não vou te chamar de novo. – Ele disse já sem paciência e eu apenas neguei com a cabeça.

 

Ele ignora minha negativa e me puxa com toda a força, eu reprimo um pequeno gemido de dor e vejo Becky se a próxima pra falar alguma coisa.

 

- Seu idiota, ela disse não. Larga ela agora. – Ela tenta me puxar, mas sem sucesso.

 

- Lou, está todo mundo olhando. Para. – Eu digo tentando manter a calma.

 

- Pega as suas coisas e vamos dá o fora daqui. – Ele me olha nos olhos e eu sinto minha espinha tomar um grande arrepio de medo, eu não conhecia esse lado de Louis Tomlinson.

 

(...)

 

Eu me encontrava no carro do Louis o mesmo corria pelas ruas de Nova Orleans a mais de 120 km/h. Ele apertava o volante com tanta força que eu via os seus dedos brancos sem a circulação sanguínea. Eu via as ruas e suas paisagens passarem como um vulto brilhoso e colorido, me agarrava ao meu próprio cinto de segurança na espera de chegarmos salvos aonde quer que ele esteja me levando.

 

- Anjo, você poderia ir mais devagar? – Eu tento manter a calma o chamando de anjo, coisa que ele não está sendo agora.

 

E foi só eu dizer a palavra “devagar” que Louis pisou ainda mais no acelerador do carro, eu podia sentir o seu ódio e sua raiva. Somente pedia a Deus que nos deixasse salvos.

 

Eu realmente não contei os minutos, mas sei que foram poucos, pois, já me encontrava de frente aos portões dos Tomlinson.

 

- Desce. – Eu escutei a voz do Louis ao fundo, fria como a Antártida.

 

Eu o obedeço sem ao menos questionar e me sinto ser puxada até a porta da sua residência.

 

- Louis, vamos conversar? Por favor. Me escuta. – Eu digo tentado fazer com que ele me escute e pare de me tratar de maneira fria e grosseira.

 

- Conversar pra que? Pra você me dizer que estava se esfregando em outro quando eu estava tentando resolver umas coisas de família? Eu não esperava isso de você Abbie.

 

- O que? Me esfregando? Louis, não exagera. – Eu disse me indignando com suas acusações sem fundamento.

 

- Ah não? Então está me dizendo que eu vi coisas? Que eu não vi aquele merdinha se jogar em cima de você? Está me chamando de mentiroso Abbie Counter? – Ele se aproximava de mim a cada palavra dita. Seus gestos e atos pareciam de um leão rondando sua presa.

 

- Não f-foi o que e-eu disse. – Eu gagueei ao ver que ele já estava próximo o suficiente.

 

- Ah meu anjo. Como você me decepcionou hoje, eu pedi que não se aproximasse de garoto algum e o que você fez? Deixou que um outro macho te tocasse. – Ele me olhava com decepção e tristeza.

 

- Hein? Olha eu não... – Minha frase morre quando sinto um tapa bem forte contra meu rosto. Eu demorei alguns segundos para entender que tinha sido agredida pelo meu próprio namorado. Eu estava ofegante e desacreditada.

 

- CALA A BOCA. EU NÃO PERMITO QUE VOCÊ MINTA NA MINHA CARA DESSE JEITO. – Ele gritou de forma agressiva.

 

- Lo-ouis... – eu sussurro seu nome assustada com o decorrer da situação.

 

- Eu vou te ensinar a me obedecer de forma correta. – Ele puxou minhas mãos escada a cima e paramos em seu quarto.

 

Ele me joga contra o chão de forma nada delicada e vem se aproximando de mim enquanto tira o cinto da sua calça jeans preta.

 

- Primeira regra amor, nunca em hipótese alguma me desobedeça. – Ele se agacha em minha frente e a lisa meu rosto vermelho pelo seu tapa. Eu me afasto do seu toque e sinto uma pancada forte do seu cinto em minhas pernas.

 

- Segunda regra, você jamais deve se afastar do meu toque. E somente eu posso te tocar da maneira que eu quiser. – Ele dizia me olhando com seus olhos assustadoramente obscuros.

 

- Louis, me deixa ir embora... – Minha voz saí baixa e amedrontada.

 

- Não anjo. Só depois que você aprender a me respeitar. – Ele solta uma risada baixa e puxa minhas mãos novamente. Ele se senta na cama e me deita de bruços pra ele.

 

Eu não queria chorar, mas estava sendo inevitável. Ele estava me vendo de uma forma humilhante e baixa pra qualquer uma. Eu estava apreensiva pra suas ações a seguir.

 

- Terceira e última regra amor, você é minha e demais ninguém. Eu não te divido com ninguém. Ninguém mesmo. – Foi dizendo as últimas palavras que senti a primeira cintada do dia.

 

Medo. Era o sentimento que predominava meu ser, além de raiva, decepção, tristeza e confusão. Ouvia cada choque do cinto em minha pele do quadril e costas, eu derramava lagrimas e lagrimas de dor e de um coração totalmente partido. Eu jamais imaginei a cena do Louis me agredido fisicamente enquanto ele gritava aos 4 cantos daquele quarto que eu era dele e somente dele.

Eu gritava para ele parar, fiz inúmeras promessas que jamais repetiria aquilo mesmo sabendo que não foi culpa minha e mesmo assim ele não parou só continuou de forma mais forte e sem qualquer tipo de compaixão.

Eu soltava suspiros de cansaço quando ele finalmente parou de me acerta com seu cinto, eu sentia o sague escorrer das minhas costa e quadril, sem dúvidas eu estava marcada e o pensamento de estar sendo observada por ele dessa maneira me entristecia e fazia eu me sentir como um lixo de pessoa.

Eu sentia minhas costas pegarem fogo pelos ferimentos, eu só queria que isso tudo fosse somente um pesadelo e que nada daquilo tivesse realmente acontecido. O que mais me doía não era a dor física e sim a mental e psicológica, eu jamais poderia olhar pra Louis da mesma forma como eu olhava para o mesmo antes disso. Jamais.

Eu fechei meus olhos na esperança de voltar a hoje de manhã, porém quando senti suas mãos em meu rosto limpando minhas lagrimas, me afastei rapidamente com medo do que ele poderia fazer.

 

- Você não aprende não é mesmo? Eu disse que nunca deve recusar meus toques. – Ele disse bravo e eu fechei meus olhos quando sua mão foi levantada em direção ao meu rosto, entretanto o impacto não veio. E eu lentamente fui abrindo os olhos...

 

- Querida, eu peço que não faça isso de novo. – Ele pediu de forma carinhosa e gentil, como se o seu descontrole nunca realmente tivesse existido.

 

- P-por que? – Eu sussurrei medrosamente e senti seus lábios em meus cabelos.

 

- Eu te machuquei por que te amo.

 

“ Você costumava me cativar pela sua luz ressonante

Agora eu estou limitada pela vida que você deixou para trás

Seu rosto assombra meus únicos sonhos agradáveis

Sua voz expulsou toda a sanidade em mim.” – Evanescence, My Immortal.

 

 


Notas Finais


Amo vocês, até os leitores fantasmas. <3
Se gosto da um fav e comenta, lembrando que o seu coment é muitooo importante pra mim e minha autoestima kdkdiuhkjdn
Sejam bem vindo (a) os novos (as) leitores (as)
BJS E TCHAU


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