História Dark Secrets - Broken

I'll wait here for you for i'm broken

Down,coming down this town

for my heart lies

Far and away where they took you down

Led them over to your house

Where I'm broken

Down by the people if

they let you breathe

Don't give a damn if you

Still can't see still my heart beats for you

Have become all I lost

And all I hoped for

But I must carry on

Always one never broken

Run to the lobby where I saw you try

Don't give a damn for your

reasons why we're so

Down in the valley where

the church bells cry

I'll lead them over to your eyes

Whoa

I am one

I am one

Break story of

Peace and love,in a future

Bright sacrifice came around

Never broken

Down by the people if

they let you breathe

Doesn't give a damn if you still can't see

Travlin'street that I did not know

Wheels like tong to the winter lope

Down in the valley where

the church bells cry

I'll lead them over to your eyes!

Whoa

I am one

Whoa

I am one

I am one

Abri os olhos recebendo a claridade de mal humor. Não senti os braços fortes de Harry me envolverem. Meus olhos foram se abrindo lentamente e suspirei ao ouvir uma voz levemente familiar penetrar em meus ouvidos como facas afiadas e mortais. Helena. Harry ria com ela. Levantei-me da cama com cuidado e espiei para fora do quarto. Eles riam. Harry tinha os braços a envolvendo. Os lábios próximos. Eu não senti meu coração se despedaçar, como nos livros diziam. Eu senti meu coração se endurecer. Como uma pedra bruta. Vesti uma camiseta do Harry que estava jogada na cama e entrei no banheiro. Não saiu lágrimas. Elas viriam depois. Penteei os cabelos e deixei para tomar banho em meu banheiro. Sai do quarto dando de cara com uma Helena muito surpresa.

- O que faz no quarto de Harry? - ela indagou.

- Eu? - pensei um pouco. Eu poderia me vingar. Mas não estava afim. Encarei Harry que me dava um olhar cínico - eu estava fazendo faxina. Por quê?

- Faxina? Está certo - ela replicou me encarando.

Ele não disse nada.

Nada.

E elas começaram a cair

Salgadas

Malvadas

Fechei os olhos e comecei a escrever numa folha qualquer que tinha no quarto.

Quando eu sinto seus beijos em meu pescoço

Não, você não fala essas coisas pra ela

Será que ela sabe do teu cheiro de canela?

Eu poderia morrer internamente

Ela sente o que eu sinto quando você me beija?

Essas lagrimas amarguradas

Essas suplicas apaixonadas

Teus suspiros de prazer

Baby, eu poderia morrer

Isso não acontece com ela.

Você não sussurra que a ama a cada segundo,

Ela não te leva a outro mundo

Ela não te sacia como eu

Você nunca mais será meu

Eu sinto isso cada vez mais,

Eu sou tua Lolita

Sou teu fogo sagaz,

As dores que o amor trás,

Eu vejo isso, como a dor e a cura

O amor nunca cumpre o que jura

Ela não te abraça envolvendo o pescoço

Eu vejo isso

Pra morrer lentamente

Eu sou tua Lolita

Sempre serei

Mas talvez você não seja mais meu

Por que amar é mais que isso

Mas nunca,

Nunca ela vai te amar como eu amei

Então me lembrei. De algo. Que talvez não devesse ter me lembrado. Ela.

~flash back on~

- Lizzie? Lizzie Westmacott? - era uma senhora. Não muito velha. Nem muito jovem. Ela parecia abatida. Seus olhos estavam fundos.

- Sou eu - respondi sorrindo.

- Sou Anne Cox.

- Olá Tia Anne. Esta mudada.

- Tenho que ir. Vim apenas te deixar um recado.

-Não vai falar com Hazz?

- Não posso querida. Só quero dizer que escondi algo entre as raízes do carvalho de vocês. Não pode dizer para Harry agora. Apenas na hora certa.

- E quando seria a hora certa? - indaguei confusa.

- Você saberá querida. Apenas faca isso.

E ela se foi. A mãe de Harry.

~flash back off~

Eu tinha uma leve impressão que eu não tinha olhado entre as raízes do carvalho. Eu sabia onde era. Estava nos fundos na antiga casa. Eu não sabia como chegar lá. Mas sabia quem me ajudaria.

…

- Por que diabos quer saber onde era sua antiga casa Lizzie? - Zayn indagou.

- Quieto Zayn. Eu não te ajudei com Niall? Só me diga que ônibus pegar e não fale nada para ninguém.

- Não sei…

- Não vou fazer nada de errado. Eu juro - implorei.

- Linha dois - ele suspirou.

Subi as escadas e vesti um moletom qualquer e prendi os cabelos. Não queria ser reconhecida quando estivesse nos arredores da casa.

Coloquei meu ray ban azul e suspirei. Não estava muito diferente.

Espere.

Fui ate o quarto de Eleanor. Ela não estava lá. Desde que começou a namorar Louis ela não estava muito presente.

Mexi em suas coisas e encontrei exatamente o que eu queria. Um vestido curto, rosa.

Elizabeth nunca usaria essas roupas, pensei.

Foda-se.

Alisei os cabelos, um tanto quanto mal feito. Fiz uma maquiagem extravagante, um tanto borrada. E coloquei um chapéu preto, amarrando os cabelos atrás.

Meu Deus, pensei, pareço uma grande baranga.

Sai de casa sem problemas. Definitivamente eu estava chamando atenção. Era de manhã. E quem usava vestidos com all star? Ainda bem que trouxe a mochila. Coloquei o moletom novamente atrás de uma arvore e soltei os cabelos.

Não foi difícil achar o ônibus linha dois.

Encostei a cabeça na janela, atenta para o caso de eu perder o ponto.

A imagem de Harry me veio na cabeça. Mas a expulsei. Eu sempre soube bem controlar meus sentimentos.

Uma garota franzina desceu num lugar que me era familiar. Meu ponto. Desci correndo do ônibus e andei um pouco. Imagens vieram a minha cabeça quando vi aquele lugar. Dava-me calafrios. A casa era enorme e estava caindo aos pedaços. Eu não sabia direito onde estava o carvalho. A verdade era que eu não fui pela mensagem da mãe de Harry. E sim por que queria esclarecer mais do meu passado.

Circulei os arredores da casa ate achar galhos frondosos escapando do muro.

O carvalho.

Escalei o muro facilmente. Fazer aquilo não era novidade para mim. A casa não tinha cerca elétrica, o que me fez estranhar. Era como se ela chamasse pessoas para ela. Quando meus pés pousaram na grama mal cuidada do jardim, um cheiro inebriante e enjoativo subiu as minhas narinas. Era como cheiro de gente morta a décadas e abandonada lá. Descartei esse pensamento e circulei o carvalho.

Cavouquei as raízes. Nada. Achei mesmo que não seria tão fácil assim. Anne parecia ser inteligente demais para deixar qualquer um achar, o que quer que fosse que ela deixou para Harry.

O cheiro vindo da casa parecia me chamar.

Ele me dava enjoos, mas ao mesmo tempo me convidava a aproximar.

H.S. eram as inicias encravadas na arvores

Olhei com mais atenção. Era uma pista.

- Ótimo - exclamei exasperada - uma caça ao tesouro.

Olhei na raiz abaixo das inicias.

Nada. Exatamente, nada.

- Kiss me like you wanna be loved. You wanna be love - cantei baixinho enquanto procurava.

Então achei o que estava procurando. Não estava nas raízes. Estava enterrado abaixo de uma delas. Havia algo brilhante em cima. Uma moeda de prata. Anne foi inteligente, pensei.

Não era algo grande. Um pequeno baú. Não tinha chave nem nada. O trinco estava enferrujado e eu abri com cuidado absoluto. Havia fotos, muitas delas. Algumas minhas até. Eu com Harry, eu com Niall. Niall e Harry. Harry e Anne.

E tinha aquilo que eu estava esperando.

Uma carta.

“Harry querido, se você esta lendo isso e por que nossa pequena Lizzie lhe entregou a caixa. Essa e mais algo e minha herança para você. Eu não sei quando vou morrer. Mas vai ser logo. Ou talvez nem tanto, sua garota é perigosa querido.

Sei que esta lendo isso com Harry, Lizzie. Mas é necessário dizer isso.

Há algum tempo atrás eu me apaixonei por um homem. Ele era encantador. Charmoso. Assim como Harry daqui ha algum tempo será. Eu não sabia que ele era perigoso. Ele não era um homem da máfia ou algo do tipo.

Não.

Era algo maior.

Seus olhos quase pareciam serem dourados com a sede do ouro que ele possuía. Ele era seu alimento. Seu bem mais precioso. E ele fazia algo diferente para ficar rico.

Autômatos”

Parei a carta por um momento. Não podia ser. Será que o homem com que Anne havia se envolvido era… não podia ser. Voltei a ler.

“Sim, queridos. Algo que hoje em dia poderia ser rustico e velho. Mas para ele não. Talvez tenha parado no tempo. Talvez não saiba que hoje em dia existem robôs.

Eu achei isso inofensivo. Fazia todos os gostos dele. Ate que um dia eu descobri.

Não eram comuns. Eles tinham rostos de humanos. Eles cheiravam a carne humana. Eles eram humanos. Pedaços de carne humana morta com engrenagens dentro. E então ele estava obcecado. Ele possuía inteligência o suficiente para fazer com que os autômatos realmente fossem seus servos. Era como um filmes de terror. John era seu nome. Não importa como ele se chama hoje. Ele se chamava John. John Westtmacot. E ele se apaixonou por outra mulher. Não quero falar seu nome. E ele se casou com ela. Mas antes disso ele deixou uma criança em meu ventre. E essa criança era você Harry. E seu pai te aceitou como filho. E dois anos depois a mulher de John teve uma menina. Uma linda menininha. Por quem meu filho e o melhor amigo dele, apesar das minhas tentativas de fazer o contrario, se apaixonaram.

Vocês devem saber quem é.

E então depois de saber da criança que eu tinha, John me procurou e pediu o filho dele. E eu não dei. E ele me ameaçou. Então Harry eu estou indo fazer o melhor para você e para sua irmã.

Você a conhece.

Você é apaixonado por ela, querido. E sempre será.

John teve uma filha chamada Elizabeth. Elizabeth Westmacott.”

Lagrimas caíram de meus olhos.

Ah não. Isso só pode ser mentira. Uma mentira cruel e nefasta. Autômatos? Aqueles robôs que Leonardo da Vinci havia feito?

Meu pai era um nerd maníaco fascinado por historia. Isso é tão patético. O cheiro vindo da casa me chamava cada vez mais. A adrenalina subiu em meu corpo. Eu sequer lembrava o nome da minha mãe. Andei pelo jardim até a casa colocando a caixa de Anne na mochila. As janelas estavam trancadas. A porta dos fundos trancada. A porta da frente. Aberta. Como um convite. Um convite estranho. Quem iria querer entrar lá?

O cheiro da casa me embalou, hipnoticamente. Aspirei-o e observei a sala de visitas. Meu pai aparentemente não tinha feito mudança alguma, pois havia muitos moveis lá. Meu tênis fazia barulho no chão empiorado, aparentemente sem faxina há anos. Havia uma escada grande. Eu me lembrava vagamente dela. Decidi engolir o medo e subir.

O cheiro parecia vir debaixo. As escadas estavam precárias. Havia uma fileira de portas no andar de cima.

Abri uma a uma. Nada delas me traziam lembranças. Depois desse corredor havia outro e mais outro. Por fim eu não estava tão certa de que sabia voltar. Então uma porta me chamou atenção. Era enorme o quarto. Lembrava-me uma suíte nupcial a não ser pelos posters de bandas espalhados por lugares. Não era meu quarto definitivamente. Eu não gostava dessas bandas. Andei mexendo na prateleira de livros.

Na penteadeira havia diversa maquiagens e fotos. Fotos de garotas ruivas como eu. Mais bonitas. Mais atraentes. Tirei uma foto de seu porta-retratos e coloquei na bolsa. O quarto era vasto. Procurei sem interesse entre os vestidos caros ate achar o que me interessou, profundamente. Uma caixa. Como a de Anne. Mais bonita. De madeira, aparentemente esculpida a mão. Estava emperrada. Coloquei-a na mochila, um pouco incomodada com o peso de tal.

Olhei mais fotos ate achar uma especialmente bonita. Havia um bilhete junto.

“Emmy querida, espero que se lembre de mim nessa foto. A melhor irmã que alguém poderia ter.

Sempre sua Kathy”

Emmy e Kathy eram parecidas ao estremo com seus grandes cachos ruivos e olhos verdes. Cachos ruivos como os meus. Olhos verdes. Como os meus. Arregalei os olhos. Aquele era o quarto da minha tia. Por que ela tinha um quarto ali? Emmy? Apelido de Emilly talvez. Emilly?

Katy, era o nome dela. Por que eu não me lembrava nada dela?

Kathleen? Kathrine?

O quarto não tinha mais nada de interessante. Nos outros quartos não havia nada além de camas. Seria muito trabalhoso procurar coisas interessantes em cada um deles. Eu estava definitivamente drogada. Não acreditava em tantas informações. Parte de mim não acreditava na carta de Anne. Talvez ela apenas quisesse proteger Harry. Ou talvez não.

Então o quarto com a porta preta me chamou atenção. A porta dos outros eram brancas. No máximo rosa claro como a de Emmy.

Então lá estava eu.

No meu quarto.

Não tinha papel parede como os outros. Era pintado com um vermelho sangue que me assustou. Havia fotos minhas com Liam. Muitas fotos com Liam na verdade. Algumas com Niall.

Mas nenhuma. Nenhuma com Harry. Franzi o cenho, estranhando.

Aquele quarto teria uma revista minuciosa.

Comecei pelo guarda roupa. Examinei minhas antigas roupas com interesse. Era básicas na verdade. Nenhum salto. Nada de importante escondido nas gavetas de meias. Eu não era burra assim. Mas tinha algo na gaveta de calcinhas que me fez ruborizar. Era uma foto de Harry. Ele estava sem camisa. E sua foto estava enrolada em uma calcinha vermelha.

Meu Deus, exclamei mentalmente, hoje em dia eu não faria isso.

Na gaveta de blusas achei um pequeno diário. Ele estava enfiado no meio de uma delas. Talvez eu seja um pouco burra, pensei, que lugar previsível. Coloquei o diário na mochila, que nessa altura já estava cheia.

- Talvez eu deva trazer um caminhão de mudanças - exclamei rindo.

Espiei o resto do guarda roupa. Nada relevante.

A não ser algumas cartas que coloquei dentro de diário. Então uma foto me chamou atenção. Era uma garotinha ruiva. Era magricela e feia com uma mulher igualmente ruiva porem muito atraente.

“Querida, esse dia foi especial para nos duas.

Sabe que eu te amo,

Mamãe”

Meus olhos se encheram de lagrimas. Tinha sido um dia importante e eu sequer sabia por que.

Onde mais eu poderia encontrar coisas interessantes?

Pense Lizzie, sussurrei, afinal ela é você. Apesar de não parecer.

No colchão e obvio.

Virei o colchão da cama king size. È obvio que tinha algo lá. Estava costurado. Peguei a faca dentro da bolsa e cortei.

Outro baú.

O trinco era fácil de ser aberto. Havia alguns testes de gravidez. De quem era isso? Todos eles davam positivos. Franzi o cenho.

“Veja querida. Você vai ter um irmão.

Não conte ao papai. Quero fazer uma surpresa. Talvez seja menino. Papai já tem um filho homem mas quem sabe ele terá outro?”

Dentro da caixa havia outra coisa.

Um recorte de jornal.

” Kathleen Westmacott morreu nessa tarde em sua própria residência. Peritos indicam que ela foi morta a facadas. A herdeira do bilionário George Carroll havia acabado de ter um filho fazia dois dias. Seu marido John Westmacott não quis dar entrevistas. A grande pergunta é : quem teria matado a principal responsável por doações a institutos de crianças carentes? A casa não foi roubada, segundo a policia. Sua filha mais velha declarou a imprensa um testemunho chocante: segundo a garota, o próprio marido havia a matado por que o filho do casal havia nascido de olhos escuros. O pai alegou a filha estar abalada e a policia esta investigando sem rumo, afinal é o testemunho de uma garota abalada. Com a morte da mãe, Elizabeth fica como herdeira do grande empresário. Talvez quem sabe em breve tenhamos noticias mais detalhadas”

Olhos escuros. Então o segundo filho de Kathy não era filho do marido dela.

Interessante.

Mais interessante o que estava escrito no próximo recorte de jornal.

Isso era uma noticia estranha.