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História Dark Side - War is calling


Escrita por: mydarlingzayn

Notas do Autor


OIOI gente!Mil perdões pela demora (duas semana mds), mas eu tive bons motivos. Meu livro esta ocupando muito tempo da minha vida e estou sem tempo para outros projetos, mas isso não significa que vou deixar a história de lado nem abandonar. Só peso que me compreendam.Vocês não ideia de como é complicado escrever sobre uma distopia monárquica...😅, mas vale a pena...vamos lá!
Espero que gostem 😘

Capítulo 32 - War is calling


Abri os olhos preguiçosamente, espreguicei-me sob a cama. Não achei Cameron nela. Sentei-me e la estava a ele. Sentado na cheise virado para a paisagem do mar de concreto. Os braços apoiados nas coxas, um cigarro entre os dedos. A fumaça fantasmagórica subia, traçando um caminho sinuoso. Ele traga novamente.Olhos semi-cerrados, abdômen nu. Apesar com a calça.

Me ergo prendendo o lençol ao redor do meu corpo. Caminho até ele, mas antes que o fizesse, seu celular toca, dissipando o silêncio.

— A encomenda foi entregue — a voz de um homem soa na outra linha.

— Como ficou? — traga mais uma vez.

— Não podia ter ficado mais arrasado, foi de partir o coração — o fingimento naquela voz claro.

— Maravilha! — profera com um sorriso enorme. — Me ligue mais tarde, preciso cuidar da minha esposinha — a forma que falou me causou ânsia, me senti nojenta, imunda.

Como deixei me levar? Como deixei que ele tocasse em mim?

Cameron joga o celular para o lado e se ergue. Vindo até mim, o cigarro é enfiado no cinzeiro ao lado.

— Bom dia, amor — suas mãos nojentas me tocam, e aqueles lábios que só mentem despejam um beijo na minha bochecha.

— Não toque em mim! - rosno, apartando-me.

Ele franze o cenho.

— O que foi? — sua hábito fedia a cigarro. — O que deu em você?

— Me diga a verdade, Cameron!Pelo menos uma vez seja sincero comigo! — Vocifero. Ele me olhava com confuso. — O que falou ontem, foi verdade? Ou estava me usando novamente? - e num passei de mágica vai de anjo a demônio. Um sorriso surge nos seus lábios. Um sorriso que me causa calafrios.

— Quando vai aprender que cada palavra que sai da minha boca é mentira, anjo? — sinto ira, ódio, nojo, desprezo de mim mesma. Me agarrei a ideia de que ele pudesse mudar, que pudéssemos ter uma família, sermos felizes. Burra! Idiota! Besta! Otária!

—Porque fez isso? Podia ter qualquer mulher. Tem dinheiro para isso. Podia sair, eu não te impediria — coloca as mãos nos bolsos da calça.

— Só tem um problema, Katherine. A única mulher que eu desejo de verdade, não cederia, nem se pagasse com minha própria vida. 

— Com sua vida, talvez sim — rosno. Ele ri sem humor. 

— Eu tive que te falar o que você queria ouvir, tive que falar como seu irmaozinho — as lágrimas de ódio enchem meus olhos. — Precisava te ter sem ser a força, apesar que te amordaçar e deixar de quatro no chão, não seria uma má ideia — Passa os dedos nos lábios. — Mas nada se compara a te ouvir gemendo meu nome, foi incrível como você se entregou fácil, nem soei — sorri. — Talvez seu irmão tenha razão em uma coisa, Katherine. Você uma vagabunda — voo nele na tentativa ridícula de rasgar sua pele com minhas unhas. Queria ver seu sangue brotar e escorrer pelo chão, mas suas mãos me impedem. — Não seja ridícula, me bater não vai trazer sua honra, se é que você já teve uma, e nem vai te fazer voltar no tempo — sem forças, paro. seguro choro como uma criança. — Agora vá se arrumar, saímos dai em duas horas — me empurra na cama.

Cameron sai, deixando-me sozinha. Encolho-me como um feto e choro. Choro tanto que uma poça se forma logo em baixo de mim. Choro tanto que soluço.

Levo as mãos a barriga.

— O que será de nós dois? 

 

 

— Realmente acredita que ele será o melhor para a máfia? 

— Sim, confio no Cameron. E tenho certeza que ele fará melhor que eu nesta posição — os homens se entreolham, uns ponderam.

— Se está certa decisão, não temos outra opção, a não ser aceitar — assinto. — Então, no poder de supremo chefe da ordem, declaro o senhor Cameron Adams, como novo chefe da máfia oeste. Jura, sob olhar dessa ordem, que vai cumprir com todas nossas leis? 

— Sim, eu juro — Cameron soa tão solene e firme, obviamente já tinha prática em discursos.

Não foi nada muito longo, mas o que disse encantou o público. Humf!

— Bem-vindo a ordem, filho — o chef da ordem da batidinhas nas costas do impostor, e com um grande sorriso Cameron responde:

— Obrigado, D.Albuquerque.

— Me chame de Luigi, estamos no mesmo patamar. 

Mesmo patamar... Eu dei tudo na mão na de um mostro.

 

 

Três meses depois 

 

03:00

 

Normalmente eu estaria dormindo, mas meu enjoos tem sido cada vez mais habituais, principalmente quando me deito. E lá estava eu, sentada no chão do banheiro, com um redemoinho no estômago. A boca fica aguada, sinto o gosto da bile. Debruço-me para a nova maratona de vômitos. Se alguma vez eu disse que odiava minha vida antes... eu não sabia o que era uma vida péssima. Nunca soube.

Assim que saio do banheiro, após escovar os dentes, deito-me na cama, na esperança de adormecer e só acordar quando já estivesse em outra vida. Não acontece. Eu reviro sob o lençóis, chutos as cobertas, hora sinto frio, hora sinto calor. Argh!

De repente a porta é aberta. Cameron entra, colocando a carteira e a carteira de cigarros na mesa de apoio. Finjo estar dormindo, talvez assim ele não me perturbasse. Humf! Uma mulher dormindo não pareceu ser um problema para ele... conseguia ser mais sujo que Justin em suas épocas sórdidas. Ele começa a se desfazer das roupas, sinto o cheiro de um perfume feminino forte e muito, muito doce. Sim, ele tinha várias amantes e nunca fez questão de me esconder isso, nem a ninguém. Quase todo dia chegava a essa hora fedendo a perfume barato, cocaína e álcool.  

Sinto o colchão afundar ao meu lado, mãos asquerosas deslizam pelo meus corpo, lábios roçam no meu pescoço. Finja que está dormindo, mantenha os olhos fechados.

— Hum...! — me afasto dele.

— Ta se fazendo de difícil hoje, bebê? — sussurra, rouco, no meu ouvido. Seu cheiro me da ânsia. As mãos deslizam por dentro da minha camisola e puxa a calcinha, deixando-a em farrapos. Fecho as pernas, mas ele enfia a mão entre elas, abrindo-as a força. — Sabe que isso não da certo, não sabe? Fingir que está dormindo — Continuo lutando contra suas investidas. — Não estou com muita paciência, Katherine. — rosna.

— Cameron, hoje não. To muito enjoada — ele bufa.

— Quando você não está enjoada? — vocifera. — Talvez esteja na hora de tirar esse troco daí. 

— O que foi? — vocifero. — Nenhuma de suas putas tava livre hoje? — ele agarra meus braços e me vira para si, abruptamente.

— Cale a boca! — com o rosto vermelho de ódio uma mão se ergue. Até posso sentir o prenúncio do choque, mas não acontece. — Quando vai aprender a calar a boca e fazer o que mandam? — rosna.

— Nunca! — tento empurra-lo, mas isso sono faz me apertar com mais força. 

— Mais tarde vai fazer o exame, e dai vamos ver quanto tempo vai durar essa sua resistência — me solta sem delicadeza alguma. 

— Você não vai tirar meu filho, Cameron — meio rosno, meio choramingo. 

— Imagine como Justin ficará quando souber que esse filho é dele, e eu, eu vou matá-lo — Sorria e falava com a tranquilidade de quem comenta sobre um sonho bom.

— Quando Justin souber? Ele está morto. — vocifero.

Cameron gargalha e se ergue da cama. 

— Ele está morto, eu vi.E-eu vi! — ele caminha até a escrivaninha e abre uma das gavetas tirando um saquinho com pó branco dentro. — Cameron! — rosno. — Justin está morto? 

Não me responde, simplesmente ajeita uma faixa fina de curta de cocaína sob a mesa e usa um canudo fino e transparente para aspirar aquele pó. 

Me ergo, cada vez mais enjoada. Vou até ele e o puxo pela camisa, usando uma força que nem sabia ter. Cameron sorri debilmente.

—Awn baby, não seja tão ingênua — alisa meu rosto. — Seu irmão nunca esteve morto — meu coração dispara. — Apesar que tenho a sensação de que está mais para morto que vivo — gargalha. O empurro contra a mesa.

Sinto o ódio nascer com fúria e me tomar com rapidez descomunal. As lágrimas não vem, apesar de ter a sensação de que estão ali. 

Lembro do casamento, eu o vi, mas pensei que fosse alucinação, coisa da da minha cabeça. Meu Deus! Na cerimônia de posse, eu o vi também, mas novamente me enganei. Ele estava vivo! Justin está vivo! 

Um sentimento de alegria misturado com ódio floresce.

Lembro claramente do seu rosto, cheio de cortes, marcas de bancada, roxos e vermelhos.A barba por fazer, os cabelos sob os olhos. Foi espancado. Bateram nele.

— O que fez com ele? - rosno agarrando a gola da camisa daquele demônio na minha frente. — Onde ele está? — vocifero.

— Nunca vai saber, amor — sorri. — Sabia que ele assistiu nosso casamento? Pois é, ele te viu me beijar tão apaixonadamente — gargalha. — Tem ideia de como ele ficou depois que te ouviu gemer tanto na noite de núpcias? Ah... parecia ter sido atropelado por um carro blindado — as lágrimas descem.

— Você fez tudo de propósito - rosno. Ele sorri.

— Claro que sim, anjo. Não tem coisa mais divertida que ver aquele babaca chorando e implorando para que eu tirasse sua vida de uma vez — gargalha. — Ele sofre tanto por você, mesmo achando que está comigo por que quer. Otário! 

Não consigo dizer nada, minhas atitudes falam por mim, envolvo seu pescoço com uma mão e aperto com toda a força, ele ri, como se minhas tentativas fossem cócegas, mas quando meus ataquem começam a fazer efeito, ele se ira. As mãos envolvem meus pulsos e me jogam no chão. Caio. Minhas costas ardem, os olhos cantam de dor. Levo a mão a barriga. Cameron me olha com desprezo e fica por cima de mim. Sua mão agarra meu maxilar com força, dói. 

— Você o abandonou, Katherine — as lágrimas despontam. — Ele te amava, e você preferiu estar comigo. Valeu a pena, baby? Esse seu coração não vai lhe levar a nada.

— Eu te odeio, Cameron! Odeio! — ele sorri.

— É, mesmo? — retórica.

— Psicopata — rosno. — Você me paga, vou te fazer pagar por cada mentira, cada vez que encostou em mim e no meu irmão, por cada vez que causou sofrimento.

— O que vai adiantar? Eu já tenho tudo o que eu queria. A máfia, o poder, o prestígio, a confiança, o dinheiro.

— Vou falar a verdade aos chefes, vou mostrar o farsante que você é? Mostrar que meu irmão, o verdadeiro chefe da máfia, está vivo — gargalha.

— Vá em frente. Todos vão acreditar em você, de fato — me sinto imponente. Cameron tinha todos nas mãos. Quem acreditaria em mim? Quem acreditaria em uma mulher que diz que um homem morto está vivo? — Own...baby, não fique assim. — alisa meu rosto. — Se você for boazinha posso ser um bom marido, mas você também não coopera.

— Eu nunca vou me entregar a você. Nunca mais, nem por cima do mais cadáver vai me ter novamente — sorri.

— Você quem sabe, o que eu queria, eu já tive — da os ombros. — Já estava me cansando dessa bocetinha, mesmo. 

— Eu nunca vou desistir de acabar com você, seu filho da puta imbecil.


Notas Finais


Sei que ficou pequeno, mas como já disse lá em cima, to meio sem tempo, ainda mais com o ENEM chegando (scrr).Mas enfim, espero que tenham gostado, a fic ta na reta final, e agora foi o estopim para guerra.


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