História Dark Souls - Diário de um Artesão - Liberdade

Há um velho ditado em minha terra, que diz: "Tu que és Morto-vivo, és escolhido, em teu êxodo do Asilo dos Mortos-vivos, faças peregrinação para a terra dos Lordes Anciões, quando tu tocares o Sino do Despertar, o destino dos Mortos-vivos tu saberás."

Quando recebi a marca da maldição, meu destino já estava selado , mas e o que eu quero de verdade? Esse mortos-vivos, pobres almas afetadas pela maldição. Minha mãe me contava histórias para dormir quando criança, e uma vez ela me disse: "O gigante desconhecido encontrou a alma negra, e diferente dos outros, escondeu-se e esperou, afinal de contas, uma hora a chama iria se apagar, e quanto menor a luz, maior a escuridão, ele é o progenitor de todos nos, humanos, e ele dividiu sua alma negra com toda a humanidade, e nos amaldiçoou, para que pudéssemos sobreviver até o fim da era do fogo, e reinar na era das trevas"

Talvez no final de contas suas histórias fossem reais. Desde que sai de casa, vi várias coisas que nunca imaginei, e quantas vezes eu morri. Quando paro para pensar em minha mãe, me pergunto onde ela deve estar agora, vagando caçando os vivos quem sabe? Talvez essa teoria seja a mais provável. Logo ficarei como ela. Eu sempre quis me casar, ter filhos, minha própria família, enquanto esqueço o meu passado, também perco o meu futuro, talvez seja melhor eu desistir, não sou como os outros, não herdei o dom da batalha, sou apenas um aprendiz de artesão.

As pessoas deveriam ser livres desde o seu nascimento, e eu gostaria de me despedir desse mundo assim como cheguei... Livre. Cada momento que passa meus pensamentos ficam cada vez mais nebulosos, sinto que estou perdendo minhas memórias, minha humanidade. Não me tornarei um Hollow,  já estou decidido, talvez a queda de um precipício seja o suficiente para da um ponto final ao meu sofrimento.