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História Dark Swan Queen - Resistência


Escrita por: regiswanmills

Capítulo 4 - Resistência


Regina ficou encantada com a garota que encontrou na floresta e voltou para seu castelo com sua mente nas nuvens. A aberração havia se tornado uma bela mulher que foi capaz de despertar interesse na rainha.

O que os desencantados fariam se soubesse que a linda filha protegida é portadora de magia negra? A Rainha má pagaria para ver a expressão desacreditada do casalzinho repugnante.

Aliás, como deveriam estar depois de dezesseis longos anos separados de sua filha? 

Gargalhava na tentativa de emitar a cara que o casal fez ao ver sua bebê partindo para um lugar que nunca mais conseguiria voltar.

-Gina. - Zelena conseguiu um afeto tão grande pela morena que já se consideravam irmãs. - Demorou por que?

-Parece que encontrei o símbolo de meu passado. - respondeu com os olhos odiosos.

Zel entregou uma taça com cidra de maçã, era a predileta de Regina.

-E o que pretende fazer, minha rainha? 

-Puni-la. - respondeu de costas para a ruiva, olhando a lua.

-Você nunca me revelou todo o motivo de ter parado aqui. 

-É uma longa e injusta história. - virou e caminhou até seu espelho. - Mas garanto que sou inocente.

Regina Mills a partir dessa noite que descobriu que Emma estava viva, passou a vigiar a menina pelo seu espelho mágico.

Observava noite e dia.

Aquilo já havia se tornado uma obcessao.

Emma estava em mais um de seus encontros tediosos com seu noivo. Fiona havia liberado o belo jardim para que os dois pudessem se sentir mais a vontade.

A menina sentia o aroma adocicado das flores. Desde criança amava jardins e os animais que vivem nele. Plantava orquídeas em frente a janela de seu quarto e chegou a plantar cravos também.

-Quem lugar mais desconfortável. - Killian observava as flores com desgosto.

-Se não gosta então se retire! - Emma retrucou.

Ela sempre foi muito travessa. Quando pequena, Fiona recebia bastante reclamação dos vizinhos dizendo que a menina quebrava o vidro de suas janelas ou que agitava seus cavalos. Sem contar que era muito respondona e adorava fazer piadinhas com assuntos sérios.

-Você é minha NOIVA, deve dirigir a mim com respeito. - disse todo orgulhoso dando ênfase a palavra noiva.

Emma pôs-se a rir.

-Você quer uma noiva ou uma boneca que faz tudo o que você quer? - gargalhou. - Não me submeto ou mudo minhas idéias por ninguém. 

-Não mando você se submeter e sim a agir como minha mulher. 

-Eu me comporto da forma que eu sou. - encarou os olhos dele. - E repito... Se não gosta então se retire, senhor Jones.

-Com o tempo você terá modos. - sussurrou em seu ouvido enquanto levantava sua mão pela coxa branca de Emma.

Deu um tapa na mão do homem.

-Exijo que me trate com respeito. - se levantou. - Já que se recusa então se retire e procure por prostitutas.

-Não! - segurou a mão dela.

-Então eu me retiro. - se livrou das mãos daquele homem e foi embora.

Fiona tinha marcado a hora para que Emma chegasse em casa. Sabia que se aparecesse antes iria ouvir mil e uma reclamações.

Lembrou então da mulher que encontrou semanas atrás na floresta. O olhar reprovador e a forma de como falou de uma maneira fria. Se entristecia, pois aquela morena que mais parecia uma rainha havia a conquistado de uma forma que nunca imaginou que alguém conseguiria.

O que fez para receber a reprovação da tal? Precisava saber. Nem que custasse tudo o que tinha, mas necessitava saber motivo.

Resolveu andar pela floresta para quem sabe encontrar a mulher.

Sempre que podia ia na floresta para encontra-la. Passou a achar que o que tinha visto foi uma alucinação por exaustão.

Emma andou até o lugar onde se encontraram e não encontrou ninguém. Continuou a andar e não encontrou ninguém. Respirou fundo e continuou a andar, andar mais e andar mais. 

Pisou num enorme campo de girassóis e se viu perdida entre eles. Sentiu como se aquele campo nunca acabasse. Depois de longos vinte minutos caminhando entre os girassóis, foi parar num jardim com as mais diversas flores. Tanto cheirosas quanto venenosas.

Borboletas sobrevoavam naquele lugar. 

Uma doce voz cantarolando. Uma voz tão leve que poderia ser comparada aos deuses.

-Olá! - Emma interrompeu a canção.

Regina reconheceu a voz da menina. 

-O que faz no meu jardim? - perguntou seca.

-Por que você não gosta de mim? - a rainha rolou os olhos. Lembrou que a mulher odiava muitas perguntas . - Me encantei com os girassóis. - sorriu fraco.

-Fico feliz, agora vá! 

-Por que não me quer ao seu lado? - se aproximou da mulher. - Por que não gosta de mim? 

-Eu apenas imploro para que vá e nunca mais volte ou não me responsabilizarei por meus atos. - ordenou.

-Por favor seja mais direta e me diga o motivo de não me querer. 

-Vá agora! - empurrou a menina.

Emma chorou e foi embora pelo mesmo caminho que chegou.

Se perguntava por que a rainha a odiava tanto. Não fazia sentido ela agir dessa forma.




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