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História Dazzling Darkness - Prólogo


Escrita por: yuu-holly

Notas do Autor


Eu sei, eu dei ahlok e postei duas fanfics novas hoje! Enfim, eu tive a ideia desta faz tempo, eu só não tinha o nome. E não é que uma das faixas do BD me deu a ideia? Enfim, sim, eu não fiz a fanfic para a música, somente percebi que o nome combinava.

Enfim, espero que gostem!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Dazzling Darkness - Prólogo

Observava a grande casa ao longe, suspirando de leve ao encarar a pequena subida que teria que enfrentar antes de chegar ao meu destino. Não era muito longe, mas algum pensamento parecia querer me afastar dali.

Mesmo assim, continuei com meus passos lentos, não demorando para atravessar um extenso gramado antes de adentrar o local, através de uma porta de alumínio e vidro. Feita com blocos de concreto, a casa não parecia pintada, e era um pouco sombria. Felizmente, o barulho das pessoas alegrava o local, trazendo vida dentro daquela moradia.

Estava atrás de um antigo amigo meu, deixando de prestar atenção nos retratos da parede, ou até mesmo na grande mesa da sala de jantar à frente. Logo atravessava o hall, ouvindo meu chamado:

- Kouyou! – Ele gritou, se afastando do grupo de pessoas que estava junto consigo, vindo ao meu encontro. – Que bom que chegou!

- Que saudade! – Abracei-o com força.

- Teve problemas para chegar aqui? – Demorou um pouco para me soltar, fitando-me com aquele sorriso lindo com covinhas.

- Até que não. – Torci levemente os lábios, lembrando como havia sido minha viagem. – O trajeto a pé, na estrada de terra, nem foi cansativo...

- Ainda bem, porque, se não aguentasse ele, não aguentaria nosso acampamento!

- É, acho que sobrevivo. – Forcei o sorriso, um pouco desconfortável.

A verdade era que eu não gostava muito da ideia de acampar. Nunca havia acampado na vida, justamente porque não era chegado na natureza. Preferia ficar em casa. Não gostava de mosquitos, do frio, muito menos do silêncio e do escuro que uma floresta poderia oferecer à noite. Não tinha exatamente medo, era somente um desconforto. Por que algumas pessoas gostavam de passar por dificuldades como aquela? Ir atrás de dificuldades era um pouco doentio, na minha opinião.

- Acho melhor começarmos a nos preparar! Logo sairemos! – Kai continuou, assentindo de leve. – Peça ao Yuu que te dê uma pulseirinha com identificação, todos teremos que usar...

- Para o caso de eu me perder ou sofrer algum acidente? – Ri baixo.

- É, são as regras. – Ele piscou um dos olhos para mim. – Mas, não se preocupe, nunca acontece nada de ruim. O máximo que pode acontecer é você pegar um resfriado, caso tome chuva. Mas, eu já vi a previsão do tempo, vai demorar para chover. Ah, o Yuu está para aquele lado. Deve estar na sala, aproveitando os último minutos...

O modo que ele falava parecia que o garoto estava aproveitando seus último minutos de vida. Mas tentei não pensar muito, percebendo o lado que ele apontava. Provavelmente, seria a direção para chegar à sala. Enquanto, do outro lado, parecia haver uma cozinha. Eu estava com um pouco de fome, mas resolveria isso depois que conseguisse minha “pulseirinha”.

Andei em direção à área apontada, encontrando um largo corredor. Ao andar neste, pude perceber algumas portas no caminho, provavelmente, que levavam aos quartos. A casa possuía uma planta estranha, mas eu não deveria me preocupar. Parecia antiga, com persianas no teto, que estavam abertas, fazendo com que o caminho fosse iluminado pelo sol. Diferente, incomum, mas era bonito e sustentável – afinal, não precisavam de energia para iluminar aquele local durante o dia.

A casa ficava em uma fazenda, e pertencia à família de um dos amigos do Kai. Como ficava próximo à uma floresta, os garotos costumavam acampar. No início, era somente um hobbie, mas, depois, começaram a comprar equipamentos profissionais e fazer grupos maiores. No entanto, para ser uma empresa, seria necessário estar de acordo com várias regras e leis. Como era complicado seguir aquilo, nada era cobrado, contanto que a pessoa comprasse seu próprio equipamento.

Eu nunca compraria equipamentos para acampar por vontade própria. Mas, havia anos que não via Kai, que era meu melhor amigo na época do ensino médio. Ele, quando soube da minha volta ao Japão, me convidou para acampar. Como não fiquei muito interessado, ele fez questão de comprar meus equipamentos e agendar uma vaga para que eu fosse com ele.

Cheguei na sala, não me preocupando em descobrir quem seria o tal de “Yuu”, afinal, além do moreno sentado no sofá, não havia mais ninguém. Ele parecia concentrado, mas não na televisão que estava ligada. Mexia em um notebook, escrevendo um texto extenso. Ele parecia mais novo do que eu e Kai, mas não teria certeza sobre sua idade. Sua feição que me fazia acreditar que ele era mais novo.

Ele não pareceu notar minha chegada, concentrado no que escrevia. Ou somente me ignorou, pois continuou escrevendo com os dedos ágeis, sem desgrudar os olhos da tela.

- Yuu? – Chamei-o, somente para ter certeza de que seria ele.

Mas ele não me respondeu. Por um momento, cheguei a me perguntar se ele seria surdo, ou se eu estaria incomodando-o, atrapalhando-o em sua escrita. Ele pareceu vacilar por um segundo, mas logo voltou a digitar.

- Eu preciso de uma pulseira. – Dei a volta no sofá, parando à sua frente, mas continuei sendo ignorado. – Pode me dar uma?

Ele parou de digitar, olhando fixamente a tela à sua frente. Estava pensativo demais. Como percebi a sacola com as pulseiras ao seu lado, abaixei o corpo para que pudesse pegar uma.

Prendi-a em meu braço, um pouco confuso com sua ignorância, mas acabei rindo baixo:

- Obrigado. – Agradeci, não esperando que ele me respondesse e voltando ao alcance de Kai. – Seu amigo é um pouco estranho...

- É? – Ele riu, negando com a cabeça e me oferecendo um prato com biscoitinhos. – O que ele disse?

- Simplesmente, nada. – Dei de ombros, pegando um dos biscoitos e me servindo um pouco de suco.

- Ah, isso? – Ele pareceu perplexo, antes de começar a rir. – Venha comigo!

Segurou o meu braço, não permitindo que eu bebesse o meu suco e me arrastando pelo corredor, fazendo-me voltar à sala. E eu só pude continuar confuso.

O moreno continuava sentado no sofá, na mesma posição ereta, e com a mesma atividade de digitar. Somente parou quando ouviu Kai, que me apresentava:

- Yuu, esse é o Kouyou! O amigo de quem lhe falei!

E, de repente, Yuu direcionou o olhar a mim, boquiaberto. Como se, só naquele momento, me enxergasse. Comecei a me perguntar se ele tinha algum problema mental, e Kai o ajudasse com as pessoas.

- O-oi! – Ele sorriu, sem graça, enquanto colocava o notebook sobre o sofá, ao seu lado, levantando-se e fazendo uma leve reverência. – E-eu não sabia... Achei que... Não era você.

Apesar de parecer coerente, sua frase pareceu confusa. Mas somente assenti, perdoando-o pela ignorância. Ele não parecia ter feito por mal. Realmente, parecia que não havia me visto. E, por conta disto, começava a acreditar que ele tinha mesmo problemas. Só não sabia dizer o que era ainda.


Notas Finais


Caso alguém não saiba, o nome Dazzling Darkness, em português, é Escuridão Deslumbrante.

Já aviso que essa fanfic é menor do que as minhas outras. Pelas minhas contas, tem somente 5 capítulos (se eu não enfiar nada no meio disso até o fim).

Espero que gostem! Se sim, avisem, ok? Se não, também! Aceito sugestões. <3 Deixem suas opiniões, principalmente neste primeiro capítulo! <3 Assim, posso ter noção de quem e quantos estão lendo - mesmo que o número mínimo para eu continuar postando seja um. rs' Um e todos são importantes! -Não obrigo, mas aviso que prefiro. <3

Enfim, como não sei se conseguirei aparecer nos próximos dias, já vou desejando Feliz Natal e Ano Novo pra vocês! Se quiserem, podem ler minhas outras fanfics. Geralmente, são diferentes uma das outras (embora, a maioria seja UxA - se gostarem.........).

Ok, chega de falar! Bom domingo para vocês, linds!
Até mais!
Beijiinhos ~


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