História De baixo das estrelas - Estrelas cadentes

IU ver.

-Acorda... Oppa- bato de leve em seu rosto e nada
Havia um homem prestes a morrer em meu colo, estava com medo, sozinha e desesperada, sem perceber começo a chorar.
-Emergência! Vou ligar para a emergência- Pego meu celular
Não me importava se o estava sujando de sangue de um desconhecido, desbloqueio, ligo para a ambulância, mas antes que ele pudessem me atender... O celular descarrega, lembro que havia deixado o carregador na mercearia
-Não não não- Bato no celular- Não faça isso comigo- Vasculho o bolso do moço, ele não tinha nada com ele, provavelmente havia sido roubado. Olho em volta, não estava assim tão longe de minha casa, me levanto colocando o braço do homem em meu pescoço, andando em passos lentos e torturantes, chego em minha casa
-Vai dar tudo certo, não se preocupe- falo para o homem, mesmo tendo a consciência de que ele não me ouvia

Coloco ele delicadamente no chão da minha sala, antes que eu pudesse sair, sinto algo puxar minha mão, viro rapidamente assustada, o homem estava segurando minha mão 

-Não me deixa morrer...- Ele diz com dificuldades e solta meu pulso
-Não se preocupe- ponho minha mão na sua testa- eu não vou...- Engulo seco e saio correndo para o meu quarto 

Pego o kit de primeiros socorros e volto correndo para a sala, olho para o seu estado. Eu tinha que tirar a roupa dele, me sentia desconfortável, mas era necessário

-Você consegue, força.. JiEun- boto minha mão em sua roupa- 3,2,1- mordo os lábios com força e rasgo

Fico admirada com tamanha beleza, pareciam ond... Bato na minha cara com força, se concentra JiEun! Vou até o machucado, passo um pouco de água pura para limpar o local, toco levemente o local, não era um corte tão profundo, isso me deixa mais aliviada. Depois de uns minutos, termino com curativo improvisado, aquilo seria o o necessário para ele viver.

Cansada, com fome. Me deito em seu lado, havia sido a noite mais perturbadora da minha vida e sabia que amanhã seria o dia mais perturbadora da minha vida, como explicaria o roubo? Me viro para o ver o rosto daquele que havia me dado tanto trabalho em menos de 2 horas, deitado com a barriga para cima, analisava seu perfil, era ela tão lindo, o que será que havia acontecido para ele acabar assim?... Para eu acabar assim?

Involuntariamente acabo dormindo

Dean ver.

Estava sonolento, me viro de lado e abraço algo. Ahhhh, era tão confortável e quentinho, nunca havia abraço algo tão bom em todo minha vida e o melhor, tinha cheiro de shampoo de morango, o meu favorito. Sorrio. Pera... Shampoo de morango? Abro meus olhos lentamente, aquilo era cabelo... Me viro um pouco para ver melhor, de uma garota. Me afasto rapidamente dela, estava assustado... O que havia acontecido? Por que eu estava abraçando uma desconhecida? Olho para os lado. No chão de uma casa estranha? Boto a mão no peito, sinto a minha pele, em vez do tecido. Arregalo os olhos, toco todo meu peitoral, não poderia estar acontecendo isso comigo, olho lentamente para baixo, estava sem camisa

-AAAAHHHHHHHHH- grito
-AAAAHHHHHHHHH- a garota acorda assustada ao gritos
Depois de uns 10 segundos de gritos, há um silêncio e a garota vira seu rosto para mim, gritamos de novo por mais 10 segundos
-Pera pera- grito, fazendo ela se calar... Engulo seco e olho atentamente a garota. Oh, ela é jovem, parece uma colegial... Uma colegial...- Aishhhh, quantos você têm? Huh? Fala!
-Quê?- ela pergunta confusa
-Como assim "quê"? Fala logo! 
-Aigoo, 21!- ela revira os olhos- feliz?
-Ah...- solto o ar aliviado- não é uma menor de idade...
-Menor de idade?- ela se levanta um pouco queria me bater, mas recua- Sinceramente...
-Qual é o seu problema? Garota insolente...- bufo
-Quem é você para me chamar de garota insolente?!!!- Ela grita- Huh? Só o meu chefe me chama assim!!! Você é o meu chefe!!??

Essa garota, olho bem para ela, tinha um compartimento agressivo, mas no fundo eu via que era apenas uma garota perdida no mundo e preocupada com algo, aishhh. Passo minha mão na cabeça e volto a lembrar a situação que estávamos

-Aigoo, o quê aconteceu?! Por que eu estou semi nu?! E você- vejo suas mãos- com as mãos ensanguentadas...- me lembro do acontecimento com os adolescentes, da esfaqueada... Toco na minha ferida
-Eu te encontrei no chão enquanto eu voltava para casa, você estava machucado então decidi te levar para minha casa- ela fala, ajudando a lembrar do acontecimento 
-Por quê não ligou para a ambulância? Você não pensa?- Sem falar nada, ela me mostra o celular
-Estava descarregado e deixei o carregador na tomada do local da onde trabalho, vasculhei você para ver se você tinha algum celular mas não encontrei nada- ela me olhava com inocência, bipolaridade... Eu tinha razão, era uma garota perdida no mundo

Era fofo ao mesmo tempo me dava raiva, por que exatamente estava com raiva? Por ela me contar isso sem perceber a gravidade do problema ou por eu achar fofo?... 

-Aish, pare com isso- bato na minha cabeça repetidas vezes
-Para...- ela chega mais perto de mim, pegando minha mão- Pare de se bater

Seu toque me deixou arrepiado, seu rosto... Nunca havia visto algo tão belo, meus batimentos cardíacos aceleram, estava com um pouco de calor. Acorde, Dean... Olho para os lado e tusso

-Tá- respondo e tiro minha mão da sua- Eu paro... 

~5 minutos depois~

-Okay, você estava voltando do trabalho, me viu bêbado e esfaqueado no meio da rua e decidiu me trazer para sua casa e fazer um curativo improvisado em mim, resumindo tudo- falo
-Uhum...- ela me responde
-Sim sim... Mas por que você teve que fazer isso com a minha roupa? Huh? Você não sabe abrir botões?!?- Pergunto com uma bronca 
-Aigooo, eu estava desesperada! 
-Desesperada em mim salvar ou ver coisas que não devia?- falo baixo 
-Que?! Você me respeita!!- mas ela escuta- Eu não sou esse tipo de mulher- Ela começa a me bater
-Ai, ai... Sai- pego seus pulsos e boto ela no lugar- Qual é o seu nome para eu agradecer melhor?
-Não importa- Realmente atrevida 
-Okay- sorrio- obrigada por tudo, não importa, me chamo Dean- entro no joguinho dela

IU ver.

Quem aquele cara pensa que é? A cada segundo olhando para aquela carinha de anjo era um ano no inferno 
-Tanto faz... -bufo- E quando você vai sair daqui? Huh? Não sou obrigada à ouvir besteiras de um desconhecido dentro da minha casa!
-Hummm...- Ele estava com uma cara pensativa, pressentia que não seria boa coisa- Depois de você me dar algo para vestir, dinheiro para o táxi e...- olho para ela e sorrio- me alimentar
-Te alimentar? Roupa? Táxi?- Que cara ousado, de onde ele vem?- Porque eu faria isso? Eu posso simplesmente te chuta para fora daqui
-Você vai?- ele chega mais perto de mim- Não se preocupa, pagarei tudo ao triplo