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História De Fã para Amante (Camren) - Chapter Ten.


Escrita por: Thamyfanfics

Notas do Autor


Oi babys, eu não vou abandonar a fanfic, só fiquei me sentindo insegura porque vocês sumiram e eu achei que os capítulos estavam uma merda.

Mas fiquei muito feliz ao vê-las aqui, novamente. Thank you bby, vocês são essências para isto funcionar;

Vocês são demais, amores!

Capítulo revisado pela Evy muy guapa.

Boa leitura!

Capítulo 10 - Chapter Ten.


"Uma atitude impulsiva pode mudar o curso de toda uma história".

Os olhos esverdeados estavam com pequenos vasos dilatados nas escleras. Não era por conta de qualquer substância química, ou alguma doença ocular, mas era a dor que tinha se concentrado em seus olhos enquanto ela assistia a garota que tinha admitido para si mesmo que estava loucamente apaixonada.

Camila estava aos beijos com outra. Aos beijos com aquela ruiva que a própria brasileira tinha garantido que era apenas uma colega de classe.

Eram muitos sentimentos para serem administrados e reconhecidos em sua mente. Os únicos que estavam se sobressaindo eram: Angústia, dor, tristeza e ciúme.

Ela nem mesmo estava conseguindo sentir raiva da situação de tão arrasada por dentro que estava. Lauren sabia que em parte tinha culpa por esse acontecimento, ela deveria ter avisado a Camila sobre o furo da noite anterior, mas não teve como, e Deus sabia o quão ela tentou. Aquelas malditas horas ao lado do Cain no jantar romântico em que ele exaltou apenas a si mesmo e lançou conspirações para a Lauren fora terrível. Tanto que o senso de autopreservação da cantora estava em alerta.

Cain não balbuciou com palavras, mas existia algo na atitude dele que estava preocupando a Lauren, era como se ele soubesse dos seus passos. Era como se ele tivesse conhecimento de Camila Cabello. Isso assustou a Lauren, o Cain poderia fazer qualquer coisa com ela, menos com a Camila. O seu coração meio que tentou apaziguá-la de que ele não sabia nada sobre a sua doce brasileira.

Uma certeza errônea: Se Luís Cain tivesse alguma desconfiança sobre a Camila, a brasileira seria deportada em um piscar de olhos, porque ele tinha poder o suficiente para fazer isso.

Essa foi a desculpa que Lauren encontrará para acalmar o seu pobre coração, de certa forma deu certo já que ela conseguiu não se aterrorizar tanto. Pobre, Lauren... Não sabia que as atitudes de seu marido eram mais sádicas do que uma simples deportação.

Então, ela agiu como se aquela noite era tudo que desejava. Lauren não queria alimentar as loucuras do Cain e agiu como uma esposa apaixonada. Permitiu-se ser beijada mesmo diante do fotógrafo profissional que se manteve presente para marcar o momento que era denominado como "especial e romântico". Ela permitiu ser tocada ao chegar na mansão, apesar que sua vontade era gritar que não. O seu marido nem ao menos teve o tato de certificar-se que ela estava lubrificada o suficiente para recebê-lo.

Não, ele apenas a usou para o seu próprio prazer, depois virou-se para o lado com o corpo suado e um sorriso satisfeito antes de apagar em um sono profundo, enquanto, a Lauren corria para vomitar no banheiro e depois demorou horas debaixo do chuveiro esfregando-se violentamente com a ducha, como se aquilo fosse limpá-la dos toques dele.

Ela passou um bocado de horas com nojo dela por ter se deitado com o homem que passara a repugnar. Ela mandou inúmeras mensagens para Camila. Ela ligara loucamente, ao total, 107 chamadas perdidas, sendo 30 direcionada para a caixa postal.

Lauren desesperou-se porque tinha a noção de que a Camila estava lhe odiando profundamente. Ela estava magoada por si, por Camila também, principalmente por saber que a brasileira provavelmente tinha visto a publicação pretensiosa do Cain.

Ela não queria despertar nenhum sentimento doloroso em Camila.

Ela queria despertar apenas o amor e a felicidade.

A mexicana queria oferecer o mundo para a Camila. Um mundo indolor e tão colorido que poderia ser considerado imaginário. Mas ela necessitava ter pequenos grandes momentos que pudesse mostrar o que sentia. Ela só queria viver em um mundo paralelo em que ela e Camila pudesse ser tão felizes à ponto de se tornar uma.

Intenso? Sim. Mas a paixão agregada com o amor é intenso e profundo, não há razão para as coisas do coração.

Ao amanhecer, Lauren tinha apenas uma certeza: Tinha que se desculpar com a Camila e tirar todo aquele peso de cima dos seus ombros. Ela precisava de paz, e sabia que encontraria isso nos olhos castanhos e no sorriso moleco da sua brasileira.

Por isso que ela armou tudo aquilo. Lauren estava ciente de que não podia mais dar escapadas sem anunciar o seu paradeiro para o Cain, até porque ele estava de olho nela, sem contar que a Tara estava novamente em seu encalce. Então, durante o café da manhã, Lauren despretensiosamente comentou para o Cain de como seria interessante e que provavelmente teria um retorno político se ele investisse algum montante de dinheiro para alguma universidade. Isso seria bem visto, e o faria ter alguns votos à mais por ser um governo preocupado com a educação dos guadalajareños.

Interesseiro do jeito que era, Cain aceitou sem nem ao menos pestanejar, apesar de Lauren ter recebido um olhar estranho de Tara, sim, porque a mulher estava os acompanhando no café da manhã.

A cantora alegrou-se por poder ir até a universidade e encontrar com a Camila, já que naquele horário, a brasileira não estaria no apartamento. Arrumou-se com esmero, a equipe do Cain certificou-se em falar diretamente com a reitoria da universidade avisando que a primeira-dama de Jalisco iria faze-lhe uma visita com propósitos promissores. A mulher até queria parar os ensinos da universidade para que todos recebessem a Lauren, algo que foi prontamente descartado, eles precisavam fazer com que a população acreditasse que aquele ato era algo genuíno.

Políticos e marketings.

Lauren só não contava que a Tara fosse com ela, mas também não se surpreendeu ao ver a morena deslizar para o banco traseiro do seu carro. O caminho tinha sido curto. E agora, a Lauren estava ali... Prostrada no banco traseiro com o olhar fixo em Camila e Bella que beijavam-se como se não existisse ninguém em sua volta. Lauren queria muito chorar, queria rasgar a sua roupa que estava lhe sufocando e gritar para que Camila não fizesse isso, para que a brasileira afastar-se daquela mulher que agora a abraçava com a mesma propriedade do dia anterior. Parecia mais um dejá-vu, a diferença era que os lábios estavam colados uns nos outros. O seu coração parecia que iria desmanchar a cada segundo que presenciava aquilo, era como se todos os seus sentimentos fossem drenado do seu coração, escorrido pelo corpo e descartado no ralo de um banheiro sem nenhuma consideração.

Era como estar caindo em um precipício de dor. Lauren sentia-se tão miserável que estava tremendo, não tinha percebido que as suas mãos estavam agarradas no couro do banco até que sentiu as suas unhas grandes e bem cuidadas pintadas de preto serem machucadas. Ela queria muito dominar as suas emoções até porque a Tara estava ali, sentada ao seu lado, falando diversas coisas com sua voz irritante. Mas a Lauren não escutava nada porque todo o seu ser tornou-se uma represa de sentimentos dolorosos e sufocantes que fazia até mesmo o carro torna-se algo pequeno, era como se tivesse a beira de um ataque de pânico.

A mexicana desviou o olhar daquela cena por uns segundos porque sabia que se não fizesse isso, iria gritar descontroladamente, o seu coração iniciara uma batida alucinada quase dolorida em seu peito, mas nenhuma dor iria se comparar a dor psicológica que sentia... Era como se cada pedacinho do seu ser estivesse congelando. Faltava apenas um quê para a Lauren se despedaçar de vez.

Os olhos esverdeados pararam no carpete do carro. Ela estava retendo tantas coisas dentro de si que sentia-se até tonta, piscou algumas vezes, sentindo um mal estar tomar conta do seu corpo e fazer a sua nuca suar irritantemente. Lauren piscou tantas vezes que agradeceu que o seu rímel fosse a prova de água, ou provavelmente as beiradas dos olhos estariam escorrendo envergonhadamente.

Respirou fundo. Uma, duas, três vezes....

Em cada respirada, o orgulho e a raiva ia pedindo espaço e exortando a tristeza para o lado. Lauren Jauregui não era mulher para se lamuriar ou perder tão facilmente. Ela não abria mão do que era seu e o que queria na vida. Ela, mexicana legítima de sangue fervente não iria perder para ninguém, principalmente para aquela mulherzinha. De repente, o seu sangue estava em combustão e ela iria incendiar tudo.

Alguns fãs a chamava de demônio, e acredite que o apelido não era por acaso.

- A reitora Maria já ali na escada no nosso aguardo. - Tara informou com a voz entediada. - Quando a senhora estiver pronta para irmos, só avisar.

Lauren olhou para os porta-copos no banco do carro, inclusive o seu copo térmico e descartável estava ali, naquela altura do campeonato o seu chá de maracujá já deveria estar frio.

- Vá ao Starbucks e compre um cappuccino com toque de laranja para mim. - Lauren mandou friamente, deu uma olhada em Ramirez. - Você vai querer algo, querido?

Ramirez olhou de sua patroa que estava com a expressão sádica para a assessora que aparentava fúria e não fazia nenhuma questão de camuflar isso. Ele gostou daquilo, até porque também não gostava de Tara.

- Um expresso brigadeiro, por favor. - O motorista sorriu.

- O quê? - Tara questionou estupefata.

Lauren a lançou um olhar perigoso.

- O que você ouviu, Tara. Queremos dois cafés, não me faça repetir os pedidos.

- Mas eu não estou aqui para ir buscar nenhum café! - Tara exclamou, irritada. - Porque não manda ele? Já que é o motorista e sem utilidade.

- Oh, meu doce. Acredite que ele tem mais utilidade e funcionalidade que você aqui. E outra coisa: Eu não estou pedindo, eu estou ordenando. Levante essa bunda da porra do meu carro e vá comprar os nossos cafés! - Lauren manteve a voz neutra, mas tinha um perigo ali.

- Mas o Starbucks está à quatros quadras daqui! - Tara resfolegou. - Ele vai me levar?

- Não, porra! - Lauren inclinou-se e abriu a porta do carro na direção de Tara. - Você tem pernas, não? Tenho certeza que essas pernas não serve apenas para seduzir maridos alheios, certo?

Lauren tinha jogado verde, não achou que iria colher maduro, mas quando viu a Tara empalidecer e ficar desconfiada, soube que as suas suspeitas estavam concretizadas. A cantora não era tão alienada quanto algumas pessoas achavam.

Sem nenhum argumento, Tara pulou para fora do carro e fechou a porta com força, deixando apenas Lauren e Ramirez dentro do carro. O motorista solidariamente ofereceu uns lencinhos para a patroa que ao se ver livre da assessora, soltou às lágrimas presas dentro de si... Só que as lágrimas se tornou em um pranto sofrido. Ela não queria chorar, mas precisava soltar tudo que estava sentindo antes de sair do carro e enfrentar a sua realidade sofrida.

Ramirez sentiu muita pena de Lauren, uma mulher tão linda, bondosa e inteligente não deveria sofrer daquele jeito.

- Senhora?

- Já estou melhor, Ramirez, eu só precisava... - Lauren encolheu os ombros.

Depois de liberar parcialmente a sua dor, e olhar de relance para onde estava a Camila e Bella, a mexicana limpou o seu rosto, retocou a maquiagem em sua bolsa reserva, olhou-se no espelho e obrigou-se a ficar calma e serena diante de tudo, então, encenou o seu sorriso esmagador.

Guardou tudo dentro da bolsa e soltou no chão do carro.

- Estou pronta... - Avisou ao pegar o copo frio de chá na mão.

(...)

Assim que os lábios de Camila colidiram com o de Bella, a brasileira arrependeu-se violentamente. Ela não queria aqueles lábios. Ela não queria aquela boca. Ela não queria aquela mulher. Sentiu-se péssima por dois motivos: Por ter sido infantil e projetado a sua sede de vingança em alguém que não tinha nada a ver, ainda por cima alimentando uma possível paixonite, porque Camila já tinha percebido os olhares de cachorro pidão da Bella para ela. E segundo por ter tentado atingir a Lauren.

Não soube o que se passou em sua cabeça, estava tão magoada e revoltada com tudo que não pensou em nada mais além de causar dor em Lauren. Agora, iria causar dor também em Bella, já que não correspondia os sentimentos da ruiva e não tinha a menor pretensão de ter algo ou algum caso com a mesma. A única mulher que queria era a Lauren, e se tivesse um pingo de certeza, provavelmente a cantora estava lhe odiando naquele momento.

O que tinha se transformado? Ela tinha namorado! Mas a questão nem toda era essa, até porque ela não se sentia mais culpada sobre os seus sentimentos pela Lauren, tanto que ao beijar a Bella não sentia que estivesse traindo o Pablo, mas sim a Lauren. Era uma loucura de sentimentos e pensamentos, mas tudo que a brasileira queria era encerrar aquele beijo.

Ainda estava com raiva de Lauren, é claro. Mas, uma parte do seu coração pedia que ela escutasse a cantora e também outro ponto: Quando permitiu-se relacionar com a mexicana, sabia que ela era casada. A sua revolta maior foi por Lauren não ter a decência de lhe informar que não poderia lhe encontrar. A sensação de que foi trocada e feita de palhaça ainda continuava ali, alimentando a sua outra parte que era o seu orgulho e ego.

Camila quis terminar o beijo, mas a Bella estava lhe agarrando com propriedade e os lábios estavam sedentos nos seus, a ruiva nem tinha percebido que a Camila estava beijando no automático e estava mais interessada aos ruídos ao redor delas. Sabia que a Lauren não sairia do carro para ir até ela, certo?

O anjinho em seu ombro direito pedia para que ela parasse com aquela infantilidade, fosse mulher e tivesse uma conversa madura com a Lauren. E o diabinho no seu ombro esquerdo dizia que continuasse para a Lauren sentir, ter certeza que não era a última mulher da face da terra e que Camila poderia ter quantos quisesse.

"Não é porque ela é famosa que pode achar que tem todo o controle do mundo. Já parou pra pensar que você pode ser apenas uma brincadeira para ela?". O diabinho avisava no seu ouvido.

"Ah, pare com isso, Camila! Você viu os sentimentos nos olhos de Lauren. Você sentiu os sentimentos dela. Ela não planejaria algo com você só para promover o ego e depois iria sair com o marido, alguma coisa aconteceu, porque não a escuta ao invés de trocar os pés com as mãos?". O anjinho lastimou-se com voz cansada.

Camila queria gritar para que eles calassem a boca quando um líquido frio a atingiu, bem, as gotas foram mais para a Bella que tombou para trás e soltou um grito agudo, enquanto, todo o rosto ficava vermelho e os cabelos molhados juntamente com a roupa.

Antes que Camila pudesse questionar o que tinha sido aquilo, escutou a voz da reitora Maria que parecia desesperada, não pela Bella, mas sim pela pessoa que derramou o liquido na aluna, algumas pessoas também foram acudir a mulher que aparentemente tinha quase escorregado, nada demais, enquanto, Bella estava à beira da histeria por ter tomado um banho algo que pelo cheiro dizia que era chá.

- Oh meu Deus, eu sinto tanto... - A voz partiu do aglomerado de pessoas que se afastaram par a mulher se aproximar.

A brasileira assistiu uma Lauren com o semblante totalmente dissimulado se aproximar, as sobrancelhas grossas e bem desenhadas estavam franzidas, ela tinha a mão direita na boca, como se os lábios estivessem abertos em formato de "O", e olhava para a Bella com arrependimento falso.

Camila tirou uns segundos para apreciar a Lauren... A cantora estava de matar com um vestido vermelho com o busto fechado que marcava a cintura, a saia era plissada o que dava para ver uma boa quantidade de coxas, enquanto, usava botas de cano curto de saltos agulhas altíssimos. Era até duvidoso como a Lauren se mantinha em pé com aquilo. Os cabelos estavam soltos e ondulados, a maquiagem pesada... Tanto nos olhos esverdeados bem marcados com uma sombra, delineador e rímel pretos, assim como os lábios em um batom vinho. Simplesmente maravilhosa. A menor nunca quis tanto beijar a Lauren como naquele momento...

- Senhorita... - Lauren começou tocando as pontas dos dedos da mão esquerda no braço de Bella, um toque tão impessoal como a sua voz.

- Thorne. É Bella Thorne. - Maria apressou em dizer.

Lauren olhou para a reitora com um meio sorriso falso antes de voltar para a Bella que estava furiosa. A ruiva já odiava a Lauren sem nenhum motivo aparente, agora tinha um motivo para isso.

- Thorne. - Lauren repetiu, mas a sua voz era tão fria que parecia adagas de gelo. - Perdoe-me, não queria derramar chá em você, mas essas escadas me pregaram uma peça, mil perdões.

Camila teria rido se fosse um ato sem querer, mas via que isso não era verdade, principalmente quando os olhos de Lauren voltaram-se para a brasileira. A brasileira sentiu vontade de se encolher com aquela intensidade crua e devorada que a cantora a olhava, o semblante da mexicana tinha se fechado e chamas de fúria foram lançadas para a brasileira que engoliu em seco, mas com um piscar de olhos, Lauren voltou-se para a Bella fingindo a sua falsa amabilidade.

- Espero não ter atrapalhado você e sua namoradinha... - Lauren usou a voz mais especulativa que tinha.

- Mais atrapalhou! - Bella berrou.

- Ela não é minha namorada. - Camila apressou em dizer ao mesmo tempo que Bella.

Bella olhou para a Camila com indignação.

- Senhorita Thorne, tenha modos. A Sra. Cain pediu desculpa e é de bom tom respondê-la. - Maria ralhou.

- Oh, Maria, minha querida, apenas Jauregui e não se preocupe. - Lauren sorriu docemente. - A Srta. Thorne não tem nenhuma obrigação em me desculpar, além do mais... - Voltou o olhar para a Bella, intercalando com Camila. - Eu estou profundamente interessada sobre as duas... - Apontou o dedo com sua unha grande e pintada de preto de uma para a outra. - Não são namoradas? Então?

Camila quis matar a Lauren pela a mesma saber que ela não tinha absolutamente nada com a Bella, mas parecia que a cantora estava a fim de testá-la. Bella olhou para a Lauren com uma carranca, enquanto, a Maria dispersava os alunos, principalmente aqueles que queriam uma foto com a Lauren, aquele não era o momento.

- Creio que não seja da sua conta! - Bella vibrou irritada.

- Oh, certamente não. - Lauren jogou os cabelos para o lado, prendendo atenção de Camila, usou um semblante pensativo. - Como sabe, sou cantora, gosto de conhecer as histórias de amor, elas me inspiram na hora de compor.

- Pensei o que lhe inspirava era saber o quão rico é o patrimônio público para arquitetar roubos junto com o seu marido. - Bella soltou malvada.

Lauren endureceu o corpo, mas sua expressão continuou a mesma, enquanto, Camila estava horrorizada pelo o que a Bella tinha dito, a boca da brasileira até tinha caído para o queixo.

- Acusação séria, Srta. Thorne. - Lauren subiu um degrau, aproveitando que as únicas envolvidas naquele diálogo era apenas ela, a ruiva e Camila. Ficou na altura de Bella, e lançou-se um olhar frio, por um momento percebeu a ruiva perder um pouco a compostura. - Se fosse você teria muito cuidado ao usar essa boquinha, tanto em palavras ou em pessoas... - Deu uma rápida olhada para Camila antes de voltar o olhar para a ruiva. - Nunca se sabe quais as palavras ou ações vai nos fazer cair do cavalo.

- Está me ameaçando, Lauren? - Bella usou um tom como se fosse conhecida da cantora, algo que não era verdade.

- Eu? - Lauren perguntou cinicamente. - Jamais. Eu não perco o meu tempo ameaçando pessoas que são insignificantes aos meus olhos. E diante de mim, você não me apresentou nada, é apenas uma garotinha com o rabinho no meio das pernas farejando um pouquinho de atenção e que pena... - A cantora aproximou mais o rosto do de Bella, ficando com os lábios rente ao ouvido da mesma. - Nós sabemos que você não passa de um fantoche, principalmente para a mocinha que estava a beijar... Oh, baby... A química entre vocês é capaz de congelar o deserto.

Lauren afastou-se rapidamente, assistindo o semblante de Bella ficar mais vermelho que o anterior e o de Camila confuso, virou-se para trás e viu a Maria aproximando-se dela depois de dispersar os alunos eufóricos.

- Lauren, podemos conhecer as instalações? - Maria perguntou esperançosa, alheia ao atrito entre a primeira-dama e sua aluna, ela queria muito a verba do governo.

- Claro que sim. - Lauren sorriu abertamente. - Mas antes de irmos, eu gostaria da companhia de uma estudante para saber da visão dela sobre a universidade, eu acho que a senhorita... - Olhou para a Camila com dúvida. - Perdoe-me, não formos apresentadas...

- Cabello. - Maria apressou-se em dizer. - Camila Cabello é intercambiada graças ao programa de intercâmbio do Sr. Governador Cain que permite essa transição entre os países.

- Ótimo. - Lauren olhou para a Camila com gravidade. - Eu quero ela.

Camila tremeu com o "eu quero ela". Engoliu a seco e ficou pálida. Ela podia declinar o convite de Lauren, mas verdade seja dita, ela estava desesperada para ter um pouco de contato com a mexicana, principalmente porque a Lauren estava incrivelmente linda e cheirosa, e o coração de Camila era um eterno trairá que se desmanchava ao ter sua amada juntinho.

- Srta. Cabello, nos acompanha? - Maria indagou.

- Sim, eu só preciso trocar uma palavrinha com a Bella... Rapidinho.

A brasileira viu uma faísca de ciúmes nos olhos da mexicana, mas Lauren apenas balançou a cabeça em concordância e seguiu para entrada da universidade em que Maria indicava.

- Que porra foi essa? - Bella exclamou irritada e abalada pelas palavras da cantora. - É essa mulher que você tem como ídola? Uma escrota do caralho?

- Não fale assim dela! Ambas já sabemos de sua opinião sobre a Lauren mesmo que ela chegasse aqui distribuindo flores e algodão doce. - Camila ajeitou sua postura. - Eu tenho que ir.

- Não Camila. - Bella segurou no braço da brasileira. - Você não é obrigada a ir, por favor... Fique e vamos conversar o que aconteceu há minutos atrás antes de sermos atrapalhadas.

Camila desvencilhou-se do braço de Bella delicadamente.

- Não aconteceu nada demais, Bella. Do fundo do meu coração, eu peço desculpas, eu não sei onde estava com a cabeça em lhe beijar... Acho que foi carência, não sei, espero que você não interprete isso de um jeito errado.

- Jeito errado? - Bella se aproximou com os olhos suplicantes. - Nós nos beijamos! - Exclamou quase com dor.

Camila se arrependeu mais ainda.

- Sim. Isso é verdade e eu quero muito me desculpar por essa minha atitude, foi equivocada, eu tenho namorado e o amo... - A brasileira mordeu o lábio inferior, não era necessariamente no Pablo que estava pensando. - Eu entendo que você não queira ser minha amiga depois disso que aconteceu, mas eu tenho que ser sincera e dizer que não crie expectativas, eu não posso lhe oferecer nada além de uma amizade.

- Então não me beije se não pode oferecer uma porra de relacionamento amoroso! - Bella gritou, passando as mãos nos cabelos molhados, sentindo-se revoltada.

Camila respirou fundo sentindo as consequências de suas decisões.

- Tudo bem, desculpe-me. Eu não queria que isso destruísse a nossa amizade...

- E não vai destruir, Camila, porque eu gosto verdadeiramente de você à um ponto de querer te manter na minha vida sendo amiga ou não. - Bella soou sincera. - Mas, por favor, não faça isso, não me beije nem me use para curar suas carências, meu coração não é lapidado de pedra. - A ruiva terminou de falar com amargura. - Agora vai lá, a sua ídola está aqui e solicitou a sua presença, vai tirar fotos e pegar autografo e toda essas baboseiras que fãs fazem!

Antes que Camila respondesse, a Bella deu-lhe as costas e desceu as escadas.

Camila sentiu-se culpada, mas sabia que sua amizade com a Bella não seria perdida. Tanto que isso não tornava a sua maior preocupação... Sua preocupação era uma mexicana que provavelmente estava furiosa com ela.

Uma constatação: Camila precisava se acertar com a Lauren.

(...)

Ally estava sentada na cama de Camila com o celular da mesma em mãos. Ela sabia que não podia invadir a privacidade assim da amiga, mas o celular estava carregando e apitou ao informar que a carga estava completa. Ela podia deixar o celular para lá, porque mesmo notificando, ele estava desligado, mas moída por curiosidade, ela o ligou e ficou chocada ao perceber o quão Camila e Lauren eram tão íntimas.

As mensagens trocadas entre as duas - sim, a Ally leu todas. E também as mensagens de voz de Lauren desesperada na madrugada indicava que o que acontecia entre as duas não era apenas uma amizade de fã para ídola. E sim de fã para amante.

Quem diria que a Camila seria suja daquele jeito?

Era difícil para o raciocínio de Ally acreditar que Camila estava desperdiçando o Pablo por uma cantora que era casada com o governador do estado. Quais era a chance de tudo isso acabar mal?

Será que Camila não tinha um pingo de juízo?

Ally passou muito tempo sentindo-se culpada por amar o namorado de sua amiga. Mas foi involuntário, ela conhecera o Pablo depois que o mesmo embarcou num relacionamento com a Camila e se apaixonou por aquele homem, ele entregava a vida para a Camila, era um cavalheiro e movia o mundo para que Camila fosse feliz.

Como Camila podia apunhalá-lo daquele jeito?

Um homem como Pablo não batia na sua porta e muito menos encontrava-se na esquina. Por isso a raiva de Ally! Camila sempre tinha sorte na vida com tudo, com o amor, com os estudos, simplesmente com tudo... Parecia que o mundo girava em torno de Camila Cabello para satisfazê-la, enquanto, outras pessoas batalhavam tanto e não tinha quase nada o que Camila conquistava sem fazer nenhum esforço.

As contas estavam definitivamente erradas.

Ally podia muito bem rasgar o verbo com o Pablo, mas sabia que sairia perdendo e o destruiria completamente. Ela não queria que ele sofresse, mas também não queria que ele ficasse com a Camila. Ela queria que ele enxergasse que o mundo vai muito além de Camila Cabello.

Santo Cristo! Ela queria que Pablo Alvarez a olhasse, que descartasse a Camila e percebesse que Ally era a mulher ideal para ele, mas não podia fazer isso diretamente.

Por isso, quando o celular de Camila tocou indicado que era o Pablo quem atendeu foi a Ally usando o seu timbre mais animado. Ele estranhou por não ser a namorada no telefone, mas a Ally explicou que Camila tinha deixado o celular carregando e fora para a faculdade, mas não tardaria chegar... Ela aproveitou para puxar assunto com ele.

Ally se controlou o bastante, mas não conseguiu, sua cabeça trabalhavam furiosamente até que ela soltou:

- Hey, Pablo, eu tenho uma ideia fantástica, será que você seria capaz de fazê-lo? - Ally perguntou com um sorriso. - Tenho certeza que Camila vai adorar!

- Tudo pela Camila. - Pablo respondeu prontamente.

O sorriso de Ally morreu ali, mas ela não mudou o tom, ela só queria certifica-se de que futuramente a Camila não tivesse tudo...

(...)

Lauren não estava interessada pela instituição, e muito menos a Camila que já conhecia tudo. A tensão era palpável entre as duas à um ponto que Maria passou a se esforçar mais achando que o problema estava em si por não conseguir exaltar a Universidade de Guadalajara o suficiente para a Lauren, pobre reitora, se soubesse que os problemas iria além do acadêmico.

O tour pela universidade fora entre trocas de olhares acusatórios entre Camila e Lauren que nem prestaram atenção no que a Maria falava. Existia muita mágoa nos olhares, como também existia aquela paixão crua e enlouquecedora. Apesar das mentes estarem em colapsos, os corpos se atraiam como imãs, tanto que em alguns momentos, elas se aproximavam inconscientemente e os seus gestos eram envolvidas por sincronias que poderia enlouquecer qualquer cristão.

Era no mínimo estranhamente amável a forma em que elas pareciam uma só em dois corpos. Até mesmo em uma jogada de cabeça, ou a busca de um copo de água, ou um leve coçar no ombro ou virar-se bruscamente para olhar para tal coisa ou pessoa poderia ser muito perturbador. Elas tinham treinado para aquilo? Impossível! Era tão espontâneo que parecia magia.

Se fosse em um mundo virtual, poderia dizer que uma das duas estava sendo controlada por algum comando. Mas era a vida real, e aquilo era tudo muito louco para formular uma explicação.

Pay attention to the signs.

- E eu acho que isso é tudo. - Maria explanou ao entrar em seu escritório. Ela lançou um olhar aquisitivo para a aluna, mas sabia que enquanto a primeira-dama requisitasse a presença da mesma, não poderia exortar a Camila.

- Ótimo. - Lauren encostou-se na mesa da reitora. - Você pode sair agora, Maria. Quero trocar umas palavrinhas com a sua aluna, quando a sua presença for requisitada, eu a chamo de volta.

Camila sentiu os seus ossos esfriarem por saber que aquele seria o momento que teria uma conversa séria com a Lauren. Já a Maria perdeu-se com o pedido.

- Perdão, a senhora está pedindo que eu saia da sala?

- Eu achei que tinha sido bem clara. - Lauren sorriu para não soar tão grossa, mas até o seu sorriso fora intimador. - Saia da sala, e espere na recepção ou onde quer que seja, volto a chamá-la quando tomar uma decisão, e ah, não quero ser interrompida.

Maria engoliu fortemente a sua saliva, olhou de Lauren para a Camila antes de balançar a cabeça e se retirar, acatando as ordens de Lauren.

Assim que se viram sozinhas, as duas se encararam com intensidade. Castanhos x esverdeados gritando tanto que poderia cegar qualquer pessoa que estivesse próxima. Era nítido os sentimentos presentes derramados em suas pupilas. Elas não pareciam que iria ceder aquela troca de olhares. Os olhos eram tão devoradores que as pernas fraquejavam, sorte da Lauren que estava encostada na mesa, e de Camila contra a parede. Se não, elas tinham caindo.

Um sinal de nervosismo, Lauren passou a mão nos cabelos, os jogando para o lado. A cantora não sabia, mas a Camila achava aquele tique dela tão sensual, porque a Lauren sabia transformar o hábito em algo excitante. A brasileira prendeu-se naquele ato.

Muitas coisas precisavam ser ditas. Popularmente dizendo: A roupa precisava ser lavada. E era isso que Camila estava pensando quando em um movimento brusco a Lauren desencostou da mesa e avançou para cima dela, prendendo a brasileira contra a parede, os corpos emolduram-se com perfeição e mesmo que a menor estivesse com raiva, as suas mãos agarraram a Lauren, bem na altura da cintura. Elas respiraram o mesmo ar, os rostos tão próximos que os seus hálitos faziam presente e lhe acariciavam as faces. As mãos de Lauren firmaram-se na parede, enquanto, os quadris da mesma meio que chocava o corpo de Camila contra a parede, os olhos esverdeados devoravam os castanhos.

O silêncio imperou. Os únicos sons que poderiam ser escutadas eram as respirações e os batimentos cardíacos que estavam tão altos que pareciam que iria explodir pelos ouvidos, elas conseguiam ouvir cada batuque em seus tímpanos.

Elas poderiam se manter assim naquela briga de olhares e egos, mas quando estamos apaixonados se manter firme numa briga que causaria apenas destroços para os sentimentos eram em vão. Quem ama quer a solução, quer estar ao lado de quem se ama. Não quer perder tempo porque tempo era longo demais para quem amava. Diante dessa constatação, a Lauren chorou, com os olhos fixos em Camila, a cantora deliberou toda a sua fraqueza, porque a sua fraqueza estava em sua frente, assim como a sua fortaleza.

Camila era o seu veneno e seu antidoto, e a cantora não mascaria os seus sentimentos para se sentir superior ou sair por cima.

- Lauren... - Camila murmurou com a voz embargada, já que os seus olhos enchiam de lágrimas.

As mãos de Lauren que antes estavam na parede, agarraram-se em Camila, em sua pequena cintura e a abraçou fortemente, enquanto, repousava o queixo no ombro da pequena e soltava o seu choro dolorido. Não demorou muito para escutar um soluço de Camila que agarrava em Lauren como se a sua salvação dependesse disso, elas estavam sofrendo, era nítido. Elas não queriam isso...

Elas só queriam ser felizes...

- Por que Lauren? - Camila foi a primeira a falar. - Por que você me fez ter esperança quando não tinha a pretensão de alimentá-la? - Questionou com a voz quebrada.

Lauren sentiu-se mais miserável ainda, ela queria contar a verdade, mas também não queria jorrar os problemas do seu casamento em Camila. Tanto que ela afastou-se um pouco para prender o rosto da brasileira em suas mãos em formato de concha, os olhos esverdeados tinham tanta dor que quebrava a Camila mais ainda.

- Eu não pude... - Lauren soluçou, sentindo suas lágrimas derramarem pelos seus olhos. - Eu quis muito impedir, mas não pude, Camila... Eu nunca, nunca quis lhe trazer sofrimento ou deixá-la esperando por mim, mas não estava diante de minhas mãos, eu tive que ir fazer meu papel... - Encostou a testa no da brasileira. - Perdoe-me por despedaçar as suas esperanças, mas eu só preciso de um momento para resgatá-la no abismo que se perdeu, por favor... - A voz rouca era pura angustia. - Eu preciso que acredite em mim, Camila... Eu quis muito avisá-la, mas não pude... Tudo que eu quero proporcionar à você é plenitude e felicidade... Eu sei que esse não é o momento nem o lugar... Mas, eu te amo tanto... Amo tão loucamente que não existe Cain... Pablo... - A boca de Lauren amargou ao falar o nome do namorado de Camila, mesmo que ele nunca lhe fez nenhum mal. - Não importa que existia Bella Thorne, o meu sentimento não vai mudar porque o que eu sinto aqui dentro do meu peito é muito maior do que um, dois, ou três possam destruir!

Camila sentiu os seus pés levitarem. Ela achava que poderia flutuar, antes suas lágrimas eram de tristeza, agora era de felicidade porque a mulher que amava tinha o mesmo sentimento por ela. Tudo era recíproco, ela só precisava fazer a Lauren entender que ela correspondia o que a cantora sentia. As mãos da brasileira passearam dos braços até o rosto de Lauren quase em desespero.

- Não! - Camila soltou com a voz mais alta alguns oitavos. - Bella Thorne foi uma maneira patética de lhe atingir porque eu não sabia lidar com minha frustração. Ela não estar em nosso caminho, assim como também o Cain ou o Pablo também não estar, sabe por que? - A brasileira acariciou o rosto da mexicana. - Porque eu te amo loucamente, Lauren... Sim... Eu te amo... E eu sinto que o seu amor é a minha existência, é o meu tudo... Você tornou-se o meu tudo em pouco tempo, porque você estava predestinada a ser minha, assim como eu sou sua... Você é o amor que existe em mim... Consegue compreender isso? - As mãos de Camila deslizaram pelas laterais do rosto de Lauren e atingiram os cabelos em que ela segurou com uma pressão carinhosa. - Você consegue acreditar em mim?

Lauren soluçou alto, o seu rosto contraiu no choro, mas era tão maravilhosa que nos olhos de Camila era a junção mais perfeita. Os corpos estavam mais unidos, e as mãos se acariciavam com tanta devoção, assim como os olhos se derramavam um para o outro.

- Sim... Eu queria tanto que nós tivéssemos nos conhecidos em um mundo paralelo que seria apenas eu e você, sem nenhuma interrupção ou pessoas externas... Eu só queria um mundo apenas meu e o seu, Camila. - Lauren acariciou a bochecha da brasileira, então, subiu para a testa em que ela acariciou a franja tão organizadamente bagunçada que ela amava tanto, os olhos esverdeados transmitindo tanto amor. - Eu queria te dar a paz, queria lhe dar consolo, queria seguir junto contigo na mesma estrada, caminhar de mãos dadas contigo até o infinito... Eu só preciso de você, Camila Cabello, você entende isso?

O choro de Camila aumentou porque apesar da declaração de Lauren tinha um quê de verdade naquilo, elas sabiam o que significavam, devia ser por isso que os seus corações estavam felizes pela reciprocidade, mas estavam aquebrantados por terem a certeza que a cada dia que viviam, também morriam.

Se alguma vez você pensar em mim, não se esqueça de lembrar que eu nunca eu te esqueci. Era o que as almas gritavam.

- Perfeitamente bem... - Camila puxou a Lauren para si, porque mesmo que voasse, era como se tudo tivesse determinado a acabar.

- De janeiro à janeiro? - Perguntou com dor no coração, lágrimas derramando não apenas dos seus olhos, mas também de sua alma.

Uma verdade: O amor de Camila e Lauren nunca seria esquecido, e não importasse o quão destruíssem isso, elas se amariam até o mundo acabar, mesmo que se pôr fatalidade do destino, uma das duas não tivessem presentes ou juntas.

- Até o mundo acabar. - Lauren afirmou com a voz afônica, admirando a única coisa que lhe fazia feliz nesse mundo.

Camila balançou a cabeça em positivo aceitando o seu destino, enquanto os lábios de Lauren chocava-se contra os dela... Era um beijo com o sabor de para sempre, conformação e salgados de lágrimas. Lauren agarrou-se no corpo e nos lábios de Camila como se não existisse o amanhã. Elas só queria que aquele momento que os lábios se encontravam e se declaravam fossem eternos, e seria até quando a memória o permitisse...

You taught me the courage of stars before you left

How light carries on endlessly, even after death

With shortness of breath, you explained the infinite

How rare and beautiful it is to even exist.


Notas Finais


Dei dicas de um futuro para vocês, quem pegou, pegou!

Cheiro, cheiro, cheiro.


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