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História De Fã para fã - Aproximação à vista


Escrita por: Idiomatica

Notas do Autor


Ohayou~~!

Cedinho, não é nem hora do almoço e estou aqui postando né? "Ah, mas não era sábado?"
Então... Para a alegria de vocês (ou não) Eu vim mais cedo! (Finjam que estão animados :v)
Amanhã estarei fora e por isso postei mais cedo.
Nesse capítulos algumas (possíveis) vilãs começam a dar as caras. tentem reparar nos detalhes :x kk,

Bem, 'Boa Leitura'!

Capítulo 6 - Aproximação à vista


 

Capítulo 6

 

Reita não costumava sair do hotel durante os períodos de turnê a não ser se fosse para comer ou para beber. Usando uma faixa no rosto para cobrir o nariz e uma franja lateral, ele podia sair perfeitamente como Akira Suzuki sem grandes complicações. Cabelos loiros escuros, naturalmente lisos. Olhos escuros. Era um cara tímido, porém vaidoso. Frequentemente ficava com os braços cruzados, ouvindo, muitas vezes parecia negativo, mas uma ótima pessoa. Certa vez fora abandonado por uma namorada por gastar tempo demais com a banda, resultando em depressão e, desde então, não tendo mais nada estável. Ele valorizava o tipo de mulher que se cuida, que tem classe, mas assume que prefere que elas fiquem de mini saia mesmo que fosse inverno. O inverno japonês tinha uma média de 5ºC.

Akira estava perfeitamente no peso ideal, e se por ventura saísse, seria o peso dos músculos definidos. Nada exagerado, mas braços, peito e abdômen de darem inveja. Retornara do show na noite anterior conversando com Uruha. Ao chegar ao seu quarto ligara a televisão confirmando que dentro de pouco tempo começaria um documentário que lhe interessava. Cansado, e resolvera tomar um banho. O chuveiro até existia, mas a banheira parecia bem mais atraente. Ainda com a televisão ligada, ligou a água quente da banheira e deixou a mesma encher─se. Com certa porção de água, ele despejou metade do conteúdo de um vidrinho situado ao lado da cuba. Quando a água estava alta e com um pouco de espuma, ele despiu─se e entrou. Afundou─se um pouco, pensativo sobre o que conversara com Ruki e Uruha. A televisão falava sozinha enquanto ele não tinha pressa. Deixara a porta trancada.

 Quando saiu pegou uma toalha branca, macia e felpuda e se secou, por fim colocando─a na cintura.  Certa vez dissera numa entrevista que se secava também com secadores de cabelo, depois do banho; resolvera deixar a estranha mania para uma próxima vez. Akira quando usava camisas desabotoadas, não eram mais que um palmo abaixo do pescoço. Sempre escondido por roupas de mangas compridas, dispôs─se folgadamente sobre a cama confortável trajado apenas de uma boxer. Mesmo com o frio, existiam controladores de temperatura em todos os quartos.

 

Pela manhã, o loiro acordara e vestira algum traje, buscara se outros já comiam o desjejum no salão de café─da─manhã. Vira todos lá comendo apressados, com exceção de Giselle e Isabel. A primeira parecia fazer um esforço para conversar, Isabel falava, pois não comia quase nada. Como conversavam em inglês, ele se limitava a pequenas frases.

─ Ontem o show foi maravilhoso, Reita─san. ─ Giselle partia um pão recheado em dois, sua voz era sugestiva. Ela deu uma mordida no pão.

─ Eu nunca fiz questão de ouvir uma banda específica, mas a banda que vocês construíram é apaixonante. ─ Isabel falava sem olhar para os outros. Parecia brincar com as bolinhas de chocolate flutuantes sobre o leite. Usava uma voz mais seca.

─ Eu me arrependo de não ter ido ao show do Brasil quando um amigo me convidou... ─ Uma breve pausa ─ Mas se eu tivesse ido com Peter não estaria aqui. Não conheceria Reita─san pessoalmente.

─ Ideia do Kai e do Ruki. Mas, nós damos tudo de nós nos shows.

Reita deu um sorriso fraco debruçando─se sobre a mesa. Voltou o olhar para os outros que saíam da mesa.

─ Estamos indo buscar a Stella no aeroporto. Virá com a gente, Akira?

Ele acenou com a cabeça, piscando um olho.

─ Eu pensava que vocês como banda fizessem tudo juntos. ─ comentou Isabel.

─ Com o tempo cansa né. Do mesmo jeito que dar tudo de si nos shows cansa, sair sempre assim, fazer tudo junto... Cansa. São caras muito legais,

Giselle arqueou as sobrancelhas, a outra deu de ombros.

─ É por isso que ontem voltou para o quarto direto, e não saiu mais? ─ indagou─o

Ela estava me observando. Reita acenou levemente com a cabeça.

─ Acho que estamos falando demais sobre a banda...

─ O que você...

─ Eu digo, Luna. ─ disfarçou a interrupção ─ Falar mais sobre pessoas. ‘Watashi’ to ‘Anata’ to... Luna... (Eu e você e... Isabel...) ─ Ela usou o tom sugestivo mais uma vez. ─ Jibun ga ii Reita─san? (Está se sentindo bem Sr. Reita?)

Toki ni wa, nihongo de hanasu. (Algumas vezes, você fala em japonês.)

Reita a analisava como se tentasse compreender o tom sugestivo dela.

─ Eu faço um curso de japonês, mas prefiro o inglês. ─ela respondeu.

─ Também prefiro que fale em inglês, desgraça. ─ Isabel respondeu, autoritária, levantou o rosto com uma feição gentil. ─ Eu concordo com ela Reita─san, ontem e no palco parecia mais animado.

─ Não estou menos animado. Eu estou comendo e, ontem eu estava falando japonês.

Isabel riu.

A primeira impressão que Giselle provocou em Akira permanecia, uma garota quieta e que adorava falar, mas sabia seu lugar.

─ Verdade, me desculpe Reita─san.

Giselle ficou calada, com um sorriso fraco.

─ Temos que chamá-lo assim, ‘Reita-san’?

─ Não me importaria se fosse meu nome.                                    

─ Seria... Suzuki-san?

Reita fez a ideia parecer ridícula, deu um riso rápido.

─ Acho que ele prefere Akira-san, talvez? ─ Giselle estava sorrindo e a voz retomou o tom normal.

─ Certo. Akira-san, Giselle-san, Sumimasen. Gochisousama deshita. (Com licença. Foi uma ótima refeição)

Isabel curvou-se a mesa educadamente.  Reita acenou com um leve sorriso. Ela se retirou.

─ Eu já vou indo, Isa. ─ Giselle falou. A outra continuou seu caminho ─ É uma pena que não posso mais te acompanhar, mas se quiser posso ficar aqui.

Sua mão adiantou-se em direção a Reita, sobre a mesa, de forma prestativa. A voz tornou a ser sugestiva.

Arigatou, Giselle-san. Omae wa kireina onna.        
(Obrigado, Giselle. Você é uma linda mulher)

Ele envolveu as mãos dela com as suas.

Demo... Ore mo ga iku hitsuyou ga aru         
(Mas... eu também preciso ir.)

Por um momento, Reita teve a sensação que o sorriso que ela oferecia havia fraquejado.

Wakatteru. Soshite... Kon’ya, anata wa jiyuuna?      
(Entendo. E... Hoje à noite, você está livre?)

Ele teve a sensação que ela se referia á noite, depois de partirem para a próxima província. Isto é... Giselle queria saber se poderia ir ao quarto dele. Reita já tinha algo em mente para àquela noite.

─ Kon’ya wa... Asa ni au kana?   
(Hoje à noite... você pode me encontrar de manhã?)

Giselle pareceu satisfeita. Acenou com a cabeça e levantou─se da mesa com o sorriso mais contente que tinha. Passados alguns momentos e ele pôs─se de pé novamente. Arrumou sua cadeira e tomou o caminho rumo ao seu quarto com as mãos nos bolsos. Perto de seu aposento ele viu Kai de costas rapidamente entrando em seu quarto. Corrida matinal. Se a Valquíria não estava lá embaixo deve ter ido junto. Concluiu ele. Vamos confirmar o compromisso de hoje à noite, daqui a pouquinho...

 

Foram três batidas na porta, até que Kai atendesse. Reita entrou depois de analisar brevemente o moreno.

─ Foi boa a corrida? Você estava acabado quando voltou.

Kai sorriu. Jogou-se sobre a cama de solteiro fora de padrão.

─ É, mas já tomei um banho, sinto como se nunca tivesse estado melhor.

─ Que bom... Você precisa cuidar da sua saúde...

Kai não respondeu. Repentino o outro indagou:

─ Uke. Você está interessado na Mayumi?

Kai deixou de olhar o teto e fitou Akira. Parecia estar em câmera lenta, e, depois de alguns segundos, respondeu:

 ─ Não... Não estou interessado nela.

─ Vocês sempre estão juntos. ─ ele estava escorado no armário.

─ Eu não tenho interesse. ─ ele repetiu com a voz firme, transmitindo convicção.

─ Tem certeza disso? ─ insistia, Reita.

─ Tenho. ─ um breve momento de silêncio. Ele tirou as mãos detrás da cabeça, incomodado ─ Por que está perguntando isso, Akira?

─ Nada especial.

Ou que lhe interesse.

─ Parece que está cansado, vai querer ficar sozinho... Mas, não é nenhum motivo especial.

Depois de enfatizar Akira levou uma mão ao rosto, coçou de leve o nariz por trás da faixa. Mas Kai nem o olhava para perceber, não era a verdade.

E Reita se foi.

 

≾≿

 

May em seu quarto conversava pelo computador com uma amiga, Fátima. Digitava no pequeno netbook batendo nas teclas apressadamente para dizer tudo que queria com a euforia que se segurava no peito por quanto daqueles dias. Eu disse para ela que quando chegasse não falasse para ninguém que somos amigas de longa data há menos que perguntem. Recitava mentalmente o texto que escrevia. E você, que história é essa que o voo deu problema?

A lista de aprovados saiu, fiquei numa ótima classificação. Eles tinham que me deixar vir, porque viram meu esforço. Fora o que leu enviado pela amiga quando escutou algumas batidas na porta. Terei de sair, tem alguém batendo na porta. Ela recitou escrevendo.

 Deve ser o Kai. O que ele quer? Especulou.

─ Reita?

─ Sou eu. ─ ele sorriu levemente.

─ Pode entrar ─ ela escancarou a porta sem nenhum traço de vergonha na voz. O sorriso saiu automaticamente.

Ele entrou e foi para o meio do quarto.

─ Você pensou que era o Kai, né?

─ Estava caminhando com ele mais cedo. ─ Ela tombou a cabeça para o lado exageradamente, sorria ─ Por quê?

─ Estão sempre juntos.

Ele disse simples. Ela olhou para baixo empurrando para o lado um objeto imaginário.

─ Ele é sempre uma companhia disponível. ─ ela retrucou, fingindo não ficar sem graça.

Reita riu. Postou─se de pés juntos.

─ Hoje à noite vamos para a próxima cidade de show.

─ Sim...?

─ Minha casa fica perto dessa cidade. Pensei se gostaria de ver o Mustang.

Um momento de silêncio prolongado, ela não sabia o que dizer, boquiaberta. Ela decidia─se pensando na velocidade que só os pensamentos alcançam. Ninguém vem assim no quarto para convidar alguém a ver um carro. Mas pode ser paranoia minha, e ele só querer ser gentil. Ele pode pensar mal de mim se eu disser sim, mas seria uma desfeita eu dizer não... Alguns segundos se passaram e ela respondeu.

─ Eu adoraria.

 

≾≿

Kouyou adentrara no elevador com Lana ao seu lado, Takanori e Léa estavam junto com eles. Lá uma família também já esperava para subir.  Uma mulher bem cuidada, um homem mais maduro, sorridente e uma criança. Os dois músicos acenaram com a cabeça. Eram ali apenas dois homens acompanhados que usavam óculos escuros, e Ruki uma máscara. Ora, ele não queria transmitir para ninguém um resfriado ─ imaginário.

O elevador parou no nono andar e os quatro desceram. Takanori sugerira de ficar no quarto por um tempo até Yuu resolver aparecer, decidir o que fariam. Ir ao parque, sair para uma cafeteria, esperar quem mais pudesse vir. Kouyou concordara.

─ Vou ligar para o Uke.

─ Mas de dentro do hotel, chibi? Não é mais fácil ir até o quarto dele? ─ dizia Uruha.

Takanori revirou os olhos e riu, tirou um cartão do bolso e abriu a porta de seu quarto. Léa segurou o riso brevemente.

─ Entrem senhoritas. ─ Ruki curvou─se a frente estendendo o braço em direção ao quarto ─ Bem Kouyou. Você por acaso viu o Uke hoje?

─ Não... Mas isso não é motivo para você ligar pra ele se ele está aqui do lado...

─ Acho que ele quis dizer que ele pode estar fazendo algo que... ─ Lana olhou para um lado outro, fechou os olhos confusa ─ Ah, mas esquece, finge que eu não falei nada disso.

Entraram  no quarto e cada um se acomodou em um canto. Koron foi ao colo de Takanori.

─ Eu acho que o que o Taka e o que a Lana quis dizer foi que ninguém  viu o Kai hoje então poderíamos interromper algo se fossemos lá.

─ Obrigado por explicar ao patinho, Léa.

─ Quieto chibi.

Ruki iria reclamar do apelido. Duas batidas na porta e Akira se anunciou. Takanori entregou o cartão na mão de Léa e ela abriu a porta com um tímido sorriso.

─ Escutei vocês chegando, pensei que não desse para escutar as coisas por essa parede. ─ Akira foi até a parede e deu duas batidinhas.

─ Já sabemos que não se pode fazer certas coisas aqui. – Takanori colocou um tom malicioso na voz.

─ Ei! ─ Léa bateu de leve no ombro dele.

─ Se importa com isso...?

Lana cobriu a boca e começou a rir. Léa não ruborizou, mas era nítida sua vergonha. Do lado de fora da porta, se ouviu a voz de Aoi e Kai. Novamente  Léa foi abrir a porta. Ruki sentado em uma poltrona, a observava por trás sobre um cotovelo.

Aoi estava apresentando Stella a Kai. A mulher com cabelos cor de cobre estava com eles presos num rabo de cavalo alto, a ponta se dividia em Pink, Turquesa e Azul escuro. Aoi a apresentara tão contente. Bela mulher. Pensara Kai. Daí ela o chamara de Kaiwaii, pareceu uma brincadeira. Nesse momento abriram a porta e os chamaram para entrar. Os coturnos dela fizeram um barulho, ela parou e Aoi trombou nela. Stella o fitou, pareceu o seduzir por um momento, por tanta malicia que aqueles olhos pareceram dizer.

Lana bateu no lugar vazio ao seu lado para que Stella se sentasse. Ali a ruiva perguntou onde estariam as outras, já que todas estavam no hotel. Reita se ofereceu para ir chamar Isabel. Em tom de aviso, Ruki disse:

─ Estaremos no Restaurante do hotel. Keio tem uma boa fama. ─ Reita acenou com a cabeça em resposta e se foi.

Qualquer protesto que qualquer um fosse fazer sobre ir para o restaurante tão cedo foi extinto quando puderam ver a área do restaurante. Era uma área reservada do hotel, que possuía mesmo nome. No salão de dentro onde se serviam luxuosos jantares e bons almoços, podia-se comer em mesas circulares junto da parede, ou nas no centro cujas cadeiras faziam um estilo vitoriano.

 Ruki pediu informações sobre o número de pessoas e a área aberta fora do salão do restaurante. Guiados até lá fora, separaram-se em duas mesas. Ele sentou-se com Léa, Kai, Valquíria, Reita e Giselle. Na outra mesa sentou-se Uruha com Konatsu, Isabel, e Stella fez companhia ao Aoi.

Estava para completar-se 11 horas e 40 minutos. Naquela área do Keio a multidão que estava ali livre ajeitava-se atrás das mesas nas calçadas. Empresários livravam-se das gravatas, modelos se exibiam, artistas rabiscavam ao som de um músico de rua na esquina do outro lado. O céu nublado parecia decidir-se ainda em deixar o sol escapar ou não. Um clima agradável ao som de vozes em conversas descontraídas.

 Léa usava uma sandália branca, uma saia que subira até as coxas e uma blusa preta justa que realçava o corpo voluptuoso. Ruki a analisava e se segurava para não empurrar a cadeira para trás para 'olhar' melhor. Ela conversava com Val sobre como aquele dia estava belo, até o assunto desviar para música.

Val estava de saltos altos peep toe preto, uma saia de malha preta e longa e uma blusa verde limão de alças largas com um decote um lado da blusa em formato de "v" e o outro não. Uma blusa sobre as costas. Foi as bebidas chegarem e ela começou brincar com os canudos das bebidas dela e de Kai.

─ Não estou bajulando ninguém tá? ─ Ela dizia ─ Mas tem músicos assim que deveriam ganhar mais. Uma vez meus pais ficaram bravos porque dei mais de cinco reais para uma banda marcial que tocava na avenida.

─ Avenida Paulista? ─ Léa perguntou.

─ Uhum. Depois uma bebezinha foi ameaçando cair e colocou quatro. Só depois o restante do pessoal colocou.

Giselle fez uma interrupção no assunto, quando tirou sua blusa. Ela usava um moletom da GAP. Val estava atenta a ela, sabia que ela estava se passando de boazinha para Reita. Ela não sabia qual a marca do restante das roupas, mas sabia que eram caras. Por baixo do moletom, a camiseta de malha cinza apertava-lhe o busto farto, mas não de forma escandalosa, apenas chamava mais atenção para o decote. Ela não devia usar esse decote.

Valquíria discretamente segurou o queixo, se contendo para não dizer para Giselle colocar de volta a blusa. Virou o rosto para Kai ao seu lado e sentiu mais tentada a dizer como aquele perfume era bom. Ele tinha uma postura reta na mesa, sem mostrar como estava relaxado. Mostrava-se desatento para ela que  trocava um olhar indignado com Léa.

Konatsu também ficou um pouco indignada na outra mesa. Estava se divertindo com o que Stella e Isabel diziam  quando de repente sentiu um tom de ameaça no ar. Conversavam em inglês com uma mistura de português, que fez Konatsu rir.

─ Nos atrasamos porque eu tropecei num tapete lá na recepção e o Aoi caiu comigo. ─ Explicava Stella.

─ Tropeçar no tapete ainda é melhor do que bater em paredes ou em ─ Isabel fez voz de sussurro ─ portas de vidro!

─ Ai! Porta de vidro? Como fez isso? ─ Konatsu pareceu tão alegre, rindo, que despertou uma súbita vontade de conversar mais, em Uruha.

─ Quando Rei Rei foi nos buscar no quarto eu quase derrubei um senhor saindo do elevador.

─ Todos resolveram chamar o Akira de Rei Rei agora? ─ Aoi dizia ─ Como é isso?

─ Não fique com ciúme Nego. Todos tem apelidos carinhosos. ─ Stella falou simples, como se ele pudesse entender.

Aoi virou o rosto lentamente e tentou repetir.

─ Nego...? Apelido carinhoso? – Elas riram de forma contida, com exceção de Stella, ela sorria para ele.

─ Nego. Rei Rei. ─ Ela apontou a esmo para a outra mesa ─ Kouxas. Kaiwaii.

─ Não se esqueça do Chibi. ─ lembrou Isabel.

─ Eu não entendi nada, mas… ─ Dizia Uruha ─ Parece que todos tem apelidos carinhosos né?

─ Não se preocupe Uru. Você sempre será meu favorito. ─ Isabel pegou a mão dele e colocou um pouco acima do coração─ Do fundo do meu kokoro. (Coração)

Com um esboço de sorriso no rosto  ela fez Kouyou sentir-se levemente constrangido. De forma instantânea ele tirou a mão do local que ela colocara: sobre o decote da blusa. Ele nem pôde sentir as batidas do coração, rápido demais. Ousado demais. Ele ficou hesitante do que falar, mas manteve a compostura. Tirou a mão e colocou um sorriso cordial no rosto.

─ Se é assim tudo bem.

Konatsu ficou perplexa, hesitante em falar algo. O pequeno acontecimento passou despercebido para os outros dois da mesa, que continuaram a falar dos apelidos. Momentos depois, Kouyou riu, colocando a mão sobre a sua. Ele indagou, mostrando um cigarro entre os dedos:

─ Se importa? Se você for ficar incomodada, eu não fumo.

─ Ah, não. Eu estava olhando ao redor…

Ele acenou com a cabeça ao murmúrio dela; falou logo voltando-se para os outros.

─ Fico feliz que esteja bem.

 

Algum tempo depois um homem jovial veio equilibrando os pratos quentes, tampados, para não esfriarem com a brisa da tarde. Uma brisa agradável não deixava ninguém esquecer a blusa de frio ou que o inverno começava. Talharim ao molho pesto, conchillione aos quatro queijos, nhoque com camarões, tudo fora quente, saboroso e muito cheiroso. Acompanhado de drinques mais frescos ou, no caso de alguns, ácidos.

Ao término da refeição retornaram aos quartos. Teriam de arrumar e  conferir as malas; encontrar os Staffs para partirem.


Notas Finais


Os diálogos sem tradução é porque eles estão falando em inglês. Não queremos nada cansativo né? :)

Hum... Eu não disse que prevejo tretas? Isabel... Konatsu... Ah, sim Reita e Kai ok? Val e Giselle ...
hihihi

Qualquer erro que eu não tenha percebido... Revisei duas vezes :)
Até...


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